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68ºCapitulo

O corpo do Harry permanece imóvel mas apenas pelas suas costas consigo ver o quão tenso ele ficou com quem quer que esteja na porta, apenas não quero ver se for o pai dele. Isso daria cabo de mim, efetivamente ele iria dirigir-se a mim com um dos seus sedutores sorrisos e perguntar-me algo de obvio para ele, mas ainda assim, bastante desconcertante para mim.

-ok, vamos lá resolver isto.- O Harry ruge e fecha a porta do apartamento com força.

As chaves são rodadas pelo lado de fora e não há nada que eu consiga fazer. Ainda que eu esteja no sofá a recuperar de uma quebra tenção precipito-me para as minhas chaves. Mas uma vez que o Harry mantem as dele na fechadura não há nada que eu possa fazer.

Espreito pelo oculo da porta e um Dean amistoso tenta convencer um Harry furioso que não está aqui por mal.

-muito bem Medina, quantas vezes vou ter que te avisar para te manteres afasto dela?- o Harry ruge.

-nenhuma, porque não tenciono colaborar contigo nisso de a queres proteger de tudo. Ela tem de viver a vida dela.

-sim, ela tem, mas longe de ti, seu merdas.

-Harry...- o Dean avisa

-olha Dean, eu e tu temos ambos uma coisa em comum, ainda que tu sejas um bastardo, eu não vou permitir que reclames alguma coisa, é tudo meu. Entendes? Ela quis-te por pena, apenas isso, ela apaixonou-se pelo tipo errado e olha no que deu?! Por isso Dean, em vez de andares por ai a conversar com o meu pai sobre quanto ele te vai pagar para me destruíres a mim á a Sophia, porque é que não escrever uma carta para outra universidade e tiras o caralho da tua pessoa daqui?- o Harry grita e eu sinto o meu lábio inferior tremer.

Afasto-me da porta, não quero ouvir mais nada. Como é que o rapaz carinhoso que diz que me ama, pode simplesmente chamar ao meio irmã de merdas? Onde é que há tanta insensibilidade nele? Como é que ele pode ser tão egoísta ao ponto de não querer dar nada ao Dean, que trabalha num café, e que vive num apartamento mais pequeno que o meu quarto?

Ás vezes eu tento acreditar que o Harry é bom, apenas teve um passado demasiado traumático, ele teve um na realidade, ele perdeu a mãe e não tinha ninguém que o segurasse, o seu pai estava demasiado interessado no dinheiro e nas mulheres, para poder ver o pequeno rapazinho agarrado ao livro da Tess.

Mas e Gemma? A Gemma parece amigável e até muito bondosa, não hesitou em rir-se dele quando ele disse que gostava de mim, e em chamar a falecida mãe para a conversa, algo que não agradou ao Harry. Ela aprendeu a conviver com a morte da mãe, embora fosse mais velha na altura, conseguiu recompor-se e segundo o Harry, até se "dá" com o seu pai.

Porque é que o Harry tem tanta dificuldade em perdoar os outros, porque é que não dá uma chance ao Dean? Ele é amigável e bastante afável, não poderia o Harry tentar pôr-se no lugar dele? Crescer como o filho renegado de uma mãe morta? Sem dinheiro suficiente para um bom apartamento? Porque é que ele não é simplesmente capaz de dizer "eu perdoou". Ele só vai ser efetivamente livre e feliz, quando perdoar todo o seu passado.

Deixar a sua agressividade e revolta no seu comando não vai ser bom. Muito possivelmente vai destrui-lo.

O Harry abre a porta e entra pelo apartamento. Estou em pé, mesmo ao lado da porta e ele olha para mim, com um ar culpado. Ele mete-se á minha frente e algo me diz que está á espera que eu lhe diga alguma coisa. Mas não tenho nada para lhe dizer. O que vou eu dizer? Dar-lhe um sermão? Ele não me ouve...ele não ouve ninguém a não ser ele. Ainda esta tarde teve um ataque de fúria, como é suposto eu lidar com os ataques de fúria dele, se não consigo lidar com os meus fantasmas?

-diz alguma coisa.- ele mura de cabeça baixa, parecendo  subitamente como uma criança que fez alguma espécie de travessura.

-o que queres que diga?- cruzo os meus braços protegendo o meu peito.

-ouviste?- ele levanta os olhos para mim.

-o quão cruel foste? Sim ouvi.

-não fales assim.- ele implora de olhos nas minhas meia.

-assim como?

-como se não tivesses sentimentos.

Uma gargalhada escapa-me dos lábios e não consigo evitar não rir.

-eu é que não tenho sentimentos? Ouviste alguma das palavras que dirigiste ao Dean? Ouviste alguma coisa?- o meu tom a subir algumas oitavas.

-sim ouvi, queria que lhe dissesse o quê?- ele ruge.

É disto que falo, quando não está a adotar uma postura culpada, está a tentar a tentar fazer-me admitir que estou errada. Não consigo passar mais de duas horas sem discutir com ele e estou a começar a ficar cansada.

-que não é apenas um erro. Imagina como te sentirias se te dissessem isso? Harry passas-te toda a vida, ou pelo menos parte dela a esconder-te, a esconder-te do que as pessoas te iriam dizer, e imagina que agora eu chegava ao pé de ti e te dizia que a tua mãe te achou um erro. Imagina!

-Sophia, ela foi um erro, o pai dele aproveitou-se da minha mãe, seduziu-a, ela não o planeou. Não o queria.

-conheces a tua mãe melhor que eu, mas pensa bem, achas que ela o chamaria de bastardo?

-tu também não a conheces.- ele grita, mas eu não me encolho. Ele parece espantado.

Ele pensa que eu não a conheço mas a mulher a viver no canto escuro da minha mente assombra-me pra estar perto do seu filho, isso prova o quanto ela ama cada um dos seus filhos inclusive o Dean.

-isto não nos leva a lado nenhum. Foste insensível ao ponto de lhe dizeres que ele era nada. E que não tinha direito a nada.

-e não tem caralho.- O Harry grita

O seu punho dispara na direção á parede. Bocados de gesso a cair no chão branco, gotas de sangue e cair-lhe pelo punho. Fico estática no meu lugar á espera do próximo ataque, mas ele não vem. Apenas a respiração áspera do Harry a bater na minha testa, a minha pele a arrepiar-se. O medo a dar lugar ao pânico.

Ele retira-se de mim e avança até á porta da entrada. O meu medo a dar lugar á raiva.

-sai por essa porta e eu garanto-te que quando voltares e estiveres a cair de bêbado, não me vais ter aqui para te ouvir a falar de como me queres magoar.- a minha voz a fazer-se ouvir no meio do apartamento mudo.

-o que te dá a certeza de que vou embebedar-me?- ele ruge encostado á porta de madeira.

-o mesmo que me deu certezas de todas as outras vezes. Discutimos, não nos resolvemos e acabas num bar qualquer a embebedares-te. Ou pior que isso, falo em tua casa e depois arrombas uma porta para me dizeres como me planeias magoar.

-porra.- ele murmura

-então Harry? Como é que isto vai funcionar? Disseste que me amavas á cerca de um dia e algumas horas. Vê o tempo que te aguentas-te sem bebida e sem discutires comigo.

-eu não vou beber fodasse.- Ele berra.

-é o que acabas sempre por fazer.- Berro-lhe de volta.

-pensas que tenho sair para me embebedar?- ele ri.

-então era o que ias fazer?- o meu coração cai aos meus pés.

-era, porque é a única altura em que tenho paz.

-agora magoaste-me.- Digo e viro costas.

-é a única coisa que me trás paz, quando estas chateada comigo, não consigo evitar, se estas chateada comigo, não consigo lidar com isso e...

-e o quê Harry?- murmuro.

-e dói, fodasse se não dói.- ele senta-se no sofá, os seus cotovelos apoiados nos seus joelhos afastados.

A imagem dele, assim, desprotegido de tudo, ainda assim, um idiota chapado, faz-me perceber o quão frágil ele é. Em pequeno não existiam meios para aliviar a dor, agora é adulto e bebe para esquecer, mas saber que bebe para se sentir melhor depois das nossas discussões parte-me o coração.

-é como se ela voltasse a morrer. Tu a dizeres-me que te vais embora é como ficar outra vez no meio da merda, parado e impotente enquanto te afastas. E é como se também tu tivesses morrido.

Não sei o que dizer á sua confissão, estou tao zangada com ele, ainda assim tão entristecida. A maneira de ele demonstrar o que sente é tão diferente da minha que sou incapaz de fazer alguma coisa para acentuar tudo isto. Parece que estou perdida numa tempestade de areia e não consigo de maneira nenhuma fazer as areias acalmarem-se.

 -harry... o problema aqui, é o facto de tu não aceitares que o Dean também seja parte da tua mãe, do teu passado.

-julgas que esse é o meu único problema? Olha Soph, eu não vou dizer-lhe nada do que ele quer ouvir, eu não sou assim, eu sou frio insensível e controlador, e por vezes manipulador, eu não ajo de boa vontade.

-isso é tudo mentira. És amoroso comigo, és paciente, és carinhoso, e nunca me apressas a fazer nada. És controlador sim, e compulsivo, e sabes como ser frio. Mas tu próprio já me disseste que é apenas uma mascara. Olha para mim e em como ontem me disseste que amavas. Uma pessoa como a que descreveste é horrível, tu não és nada disso. Tudo o que eu queria era que perdoasses o Dean.

-isso não vai acontecer.- ele ruge e levanta a cabeça.

-porque não?

-porque ele está a trabalhar com o meu pai.

-não, ele trabalha na loja dos sumos, tu sabes, aquela ao fundo da rua, logo a seguir á saída do campus.

-ele despediu-se. Ele tem um contrato na empresa do meu pai Soph. E no que depender de mim, tu nunca mais falas com ele.

-Harry, ele conseguiu um emprego e isso é ótimo, é pena ter sido na empresa do teu pai, mas se calhar...

-para de ser tão ingénua. É esse o teu problema, abres a porta a toda a gente, és sempre boa demais. – ele grita e passa as mãos pelo cabelo, levantando-se.

-isso é um defeito?- murmuro

-não amor, mas é uma péssima qualidade.

-não faças isso.- sussurro.

-isso o quê?

-gritar comigo, para logo a seguir me chamares de amor.

-eu...

-harry, tenho 18 anos, tens de parar de agir como meu pai, e passar a ser meu namorado.

-eu sou teu namorado?- a sua expressão carregada a ficar mais relaxada.

-achei que eramos.- murmuro sentindo-me subitamente nervosa e triste.

-eu...- ele tenta.

-não Harry tudo bem, eu só pensei que...

-eu acho que pensaste bem, eu só não te tinha chamado assim, nem na minha cabeça. Para mim parece que nada mudou.

-nada mudou?- agora estou novamente zangada.

Ele deixa-me um pilha de nervos com a sua montanha russa de personalidades.

-claro...bem, eu disse-te que te amava. Foste a primeira pessoa a quem disse isso, mas na minha cabeça...

-o Teddy tinha razão.- Murmuro para mim mesma.

-como assim?

-bom o Teddy achou estranho não teres pedido nada, e bom...

-Sophia, não precisamos dessas coisas, eu amo-te e disse-o. Não ache que precisemos de todos esses caprichos.

-tens razão.

Ele nada diz. Fica só calado a olhar para mim. Subitamente olho para a sua mão, e para o rasto de sangue que esta deixou para trás.

-devias ir tratar disso.- digo descruzando os braços.

-podias ser tu a tratar.- ele avança até mim com passos hesitantes.

-pensava que ser amável era uma péssima qualidade.- Murmuro ofendida.

-não quando o és para comigo.- ele aproxima os seus lábios dos meus.

-não me deixes a pensar que estamos mal.- ele implora.

-mas estamos mal Harry.- ralho

-por favor.- ele aproxima os lábios dos meus.

E beija-me. E eu nunca me canso do beijo dele. Mesmo zangada e triste com todas as coisas más que ele disse. Sei que amanha vamos voltar a discutir sobre isto, mas por ora isto basta-me. Não tenho forças para discutir com o Sr. Inconstante agora.

O Harry abraça-me contra o seu peito. A sua ligadura a roçar na minha barriga. Estamos deitado na cama dele e eu sinto-me cansada. Ao olhar para a parede e sendo alvo de encurralo pelo meu lindo namorado, mas ainda assim incompreensível e a parede, sinto-me exausta e sem força para nada.

-harry?-testo, a ver se está acordado.

-sim?

-podes pelo menos prometer-me que vais pensar em tudo o que disseste ao Dean. Podes pelo menos tentar pôr-te no seu lugar.

Ele não se move e o seu peito não sobe. Quando volta a respirar o seu tom é pesado.

-eu vou tentar, mas eu não sou tu, eu não perdoou tao facilmente.- a rua voz rude a soar pior do que zangada.

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OLÁ OLÁ OLÁ meninas lindas espero que tenham gostado, porque eu sem dúvida adorei escrever este capitulo.

Por muito má que eu posso soar, gostei.

Ok agora eu gostava de esclarecer uma coisa. Novas leitoras interrogam-me a respeito dos dias em que atualizo, e eu não me importo nada de responder, vocês são sempre encantadoras quando falam comigo por mensagem e eu adoro isso. Mas eu realmente gostaria de dizer que eu posto, dia sim, dia não. Estou no 10ºano, e é um bocadito mais complicado, sei que ao início postava todos os dias, mas era demasiado até para mim.

Amo-vos muito, não sei se já agradeci, mas vocês merecem o meu obrigado em todos os capítulos, por me terem feito chegar tão longe. Votem e comentem, mas principalmente divirtam-se a ler e sejam a Soph durante alguns minutos.

Love you girls

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