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60ºCapitulo

Musicas do capitulo:

-olly murs- dear darlin

-All of me

-Ed sheeran- give me love

-Little things- One Direction

Passam-se minutos e ele não abre a boca. Começo a pensar se ele se lembrará de alguma coisa. Sei que possivelmente não, mas eu apenas não aguentava mais. Tudo isto está a começar a mexer comigo a um nível muito mais profundo do que alguma vez imaginei. Não consigo pensar como deve ser ao pé dele. Não consigo ser eu mesmo, não consigo controlar-me, apenas faço o que ele quer, isso está a começar a sufocar-me. Amo este rapaz mas ele está a dar cabo da minha essência. Estou a começar a funcionar como ele quer, e não como eu quero.

Não quero ser uma boneca nas mãos dele. Quero ser eu, ter vida própria e ganhar a minha independência, porque no fundo foi para isso que vim, para garantir a minha independência, para apreender a sobreviver sem os meus pais.

Pior que ser dependente dos meus pais, é ser dependente do meu colega de casa, que começo a amar loucamente. Tudo isto está a sair do meu controlo e eu não tenho a certeza se vou conseguir aguentar muito mais.

Preciso de espaço para mim, apenas para mim. Sem Harry, sem universidade, sem as memorias de um sitio sombrio.

-eu...eu não compreendo.- ele murmura.

-era obvio. -tento sair do seu aperto mas ele não me permite.

-porque? Fala comigo.- ele implora.

-para quê? Tu não me ouves! Só fazes o que queres e arrastas-me. Estou farta. Farta de ser arrastada.

-eu não...

-um bêbado não mente. Tu disseste aquilo, era o que tu querias dizer.- acuso

-eu nunca disse isso.- ele altera-se. Eu empurro-lhe o peito e corro para o quarto. Trancando a porta.

Ele soca a porta e isso assusta-me. Espero que por ele estar sóbrio não parta esta também. Sento-me na minha cama e sinto os malditos desenhos por debaixo de mim. Quero queima-los, quero desfazer-me dele, quero que tudo não passe se um pesadelo. Quero acordar e não ser obrigada a sentir o alto de baixo do meu colchão. Quaro acordar e pensar no Harry como um personagem de um livro que li. Quero acordar e estar em casa.

-Sophia abre a merda da porta.

-Não.- grito-lhe. Em vez de chorar, estou apenas a gritar e isso parece aliviar alguma parte da minha dor.

-Abre a merda da porta, esse também é o meu quarto.

-vem abri-la, já o fizeste uma vez, o que custa uma segunda?

-para com essa merda e abre a porta. Agora.- ele grita, a sua voz rouca a subir de tom, a perpassar a medeira da porta e atingir-me.

-vai acalmar-te e depois falamos.- grito-lhe através da porta.

-tu é que precisas de te acalmar. Não eu.

-chega Harry.- grito.

Sinto os seus passos a afastarem-se. Espero e espero, mas nada. Nada acontece, penso que talvez ele tenha saído, ou que simplesmente se tenha fartado. O meu coração bate com força. De repente tudo se torna claro, quero a minha mãe, quero o meu pai, quero voltar para território conhecido. Quero voltar a ser a rapariga pequenina e sem problemas que era no inicio do ano.

Caminho devagar até ao armário e tiro de lá uma mala. Poiso-a no chão e sento-me na cama. Tenho cada pé na extremidade da mala, apoio os cotovelos nos joelhos. Tento levantar-me e ir buscar a roupa, mas não consigo. Estou presa ao colchão, é como se não me conseguisse mover.

Não me consigo levantar, estou presa, encurralada por ele, desde que o vi, mesmo que queira ir embora, já não consigo mais, é apenas eu e ele, é tudo o que ele me diz e tudo o que eu penso e não lhe digo. É tudo o que a minha cabeça me faz ver e o meu coração sentir, é tudo o que os meus olhos veem e não me fazem acreditar. A Abbie, eu vi, mas ainda assim não sou capaz de o deixar. Sou uma cobarde, fugo dele, dele e da sua mãe, do seu pai, quanto mais fugo mais me aproximo. Estou a chegar ao meu limite. Amo-o sem precedentes, a profundidade do meu amor por ele assusta-me e deixa fraca.

A porta destranca-se e revela um Harry zangado. Vejo o seu olhar transformar-se quando vê a mala no chão. Fica paralisado e olha para mim com os olhos muito arregalados. Mas logo o seu medo eminente dá lugar a raiva. Ele caminha até mim e baixa-se, pega na minha mal e atira-a contra a parede, fazendo um dique eu nem sequer sabia que tinha rebentar. Ele assusta-me.

-vais fugir de mim feita cobarde é isso?- ele grita.

-se calhar é esse o meu problema, não consigo ir-me embora, estou presa aqui e detesto a sensação.- grito-lhe de volta.

Ele avança até mim e pega-me pelos cotovelos fazendo-me levantar.

-queres ir-te embora.- ele murmura junto á minha cara enquanto aperta os meus braços.

-quero, nunca quis tanto uma coisa.- murmuro-lhe na mesma medida.

-estiveste a usar-me este tempo todo?- ele murmura perplexo e eu riu da sua audácia.

-eu é que te estive a usar? Eu? Quantas é fodes-te? Oh céus a Abbie é um amigo teu com um nome meio gay?- caio na gargalhada, não consigo evitar, é divertido asserio.

-eu não fodi ninguém, eu disse-te.- ele range os dentes.

- e como é que sabes sobre a Abbie?  

- oh bom vi a mensagem dela no teu telemóvel hoje de manha.- encolho os ombros.

-eu não quero que mexas nas minhas coisas. Podes respeitar-me? Pelo menos a minha privacidade?- ele aperta o maxilar ainda mais.

-já chaga Harry, estou a ficar farta disto, de tudo isto. A partir de hoje podes sair e foder com metade do campus, se ainda não o fizeste. Estou farta de ti, estou farta de mim, estou farta de tudo isto.

As lágrimas caiem-me pelos olhos e eu deixo-me cair novamente na cama. Sentada a tapar os olhos com as mãos e a soluçar com toda a minha força.

-eu nunca fodi ninguém enquanto estive aqui contigo, tu sabes isso.

-não, não sei Harry. Como posso confiar em ti? Porque sequer o devo fazer? Dá-me uma boa razão para não pedir transferência?- grito-lhe.

-porque te amo.- ele grita agarrando os meus braços com mais força e empurra-me sem me largar contra a parede.

Tem a cabeça enterrada no meu pescoço e eu resfolgo. Pensei em sentir dor, mas não, ele só se magoou a ele. Enquanto embatíamos na parede as mãos dele foram para a minha nuca e para as minhas costas, fazendo o impacto ser menor. Sinto a sua respiração ofegante embater no meu pescoço e a minha pele a arrepiar-se. O meu coração parou, e o meu cérebro nao pensa, encravou. A minha respiração contida. Ele disse-o. Ele disse que me amava.

As lágrimas secaram e eu não sinto nada, estou dormente de alegria. Depois de tudo o que ele me disse, todas as coisas sujas e duras que me disse, é como se nada mais importasse, ele disse-o.

-eu amo-te, porra se te amo.- ele levanta a cabeça e olha nos meus olhos com uma intensidade que nunca lhes vi antes.

-estava tão confuso, toda a minha vida evitei gostar de alguém, a única coisa que não evitava era o odio e a tristeza, sabia que o odio era mau, e que não me magoava, nem morria. Era o único sentimento que conhecia. O meu odio pelas coisas nasceu da tristeza, por isso comecei a ser assim, frio, duro, arrogante, isso magoava as pessoas e fazia com que ela não gostassem de mim. Isso era bom. Mas depois apareceste tu e eu tentei fazer a mesma coisa, ser rude. Não deu muito resultado, eras pequena, pálida e tinhas os olhos mais bonitos que alguma vez vi- tinhas os olhos dela. Eras amorosa e não te importas-te em como era mau. Vieste atras de mim e encantas-te. Agarras-te numa mão cheia de pedras e quebras-te o gelo.

-Harry...- tento dizer alguma coisa, mas ele impede-me.

-danças-te com os meus demónios. Enquanto eu tentava fugir deles, tu aproximavas-te cada vez mais deles e expulsaste-os. Não te podes ir embora agora. Ia ser o meu fim.

-oh Harry eu amo-te. Tanto.- eu digo e ele sorri. Aliviado.

-estavas com medo de que eu não te amasse?- pergunto a sorrir.

-depois da forma barbara como me tenho portado esperava levar um belo pontapé no rabo.- ele sorri relaxado.

-eu sempre te amei. Bom, eu tinha alguma dificuldade em admiti-lo para mim.- gargalho

-nunca me disseste nada.- as palavras dele, levam-me para o seu dia muito bêbado.

-eu disse.- o meu sorriso desfaz-se.

-quando?- ele pergunta. Não respondo

-diz-me.- insta-me autoritário.

-quando estavas bêbado, quando disseste todas aquelas coisas horríveis. Estavas com medo de alguma coisa e eu disse-to. Tu não te lembras-te no dia seguinte.- Murmuro com os olhos postos no chão.

-eu peço tantas desculpas se te causei medo amor.- o meu coração a palpitar pela forma que ele me chama de amor. Sorrio, á velha moda do gato de Chesire.

-o que foi?- ele ri.

-gosto que me chames isso.

-o que? amor? – ele sorri, um sorriso com direito a covinhas.

-sim.- sinto-me corar.

-chamo-te isso tempo inteiro.- ele ri.

-não, só me chamas isso quando estas a usar a tua sexexperience em mim.- ok é oficial, estou da cor de um tomate.

-oh sim, eu gosto disso.- ele murmura a deslizar os lábios pela minha bochecha.

Ele raspa os seus lábios delicadamente pelos meus, como a pedir-me permissão, e invade-me a boca, a sua língua possessiva a reclamar mais de mim. Mas desta vez o beijo é diferente. O facto de ele ter dito que me amava é sem duvida a melhor coisa de sempre e torna o beijo um milhão de vezes mais sedutor, erótico e romântico. Amor este homem, este rapaz. E agora sei que ele também me ama. Isso faz qualquer coisa na minha cabeça ganhar assas e voar, voar para longe. A sensação é boa e não quero que acabe.

Eu amo-o e agora ele também me ama.

 

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Tantarannnnn. Oh sim, ao fim de um seculo de capítulos ele diz-lhe tudo o que lhe quer dizer. Palminhas para ele.

Mas espera, se por um momento pensaste que isto acabou aqui enganas-te. Tenho um monte de ideias, para esta temporada e ainda para a próxima. A segunda temporada já tem nome e quero que sejam as primeiras a saber

Vision II- After Shadows

Não deu muito trabalho para encontrar o titulo, apenas surgiu naturalmente.

Espero que tenham gostado. Obrigada por votarem e comentarem capitulo após capitulo.

LOVE YOU SO MUCHHH!! <3

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