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56ºCapitulo

Musicas do capitulo:

Ed Sheeran- Give me love

Passei toda a semana seguinte a dizer que sim ao Harry, na esperança de poder voltar á Universidade. Não cheguei realmente a receber a nota da minha frequência, mas uma tarde o Harry saiu e voltou com um 17 na mão. Fiquei tao feliz que comecei a saltar e magoei o pé. Embora não muito.

É domingo hoje e faltam duas semanas para o natal. Tenho estado a estudar, porque faltei á semanas de exames e tenho de os fazer nesta. Isto é se o Harry me deixar sair de casa. O que espero sinceramente que aconteça.

Quarta feira ele teve de sair para ir á universidade fazer dois exames e quase que me amarrou á cama. Estava excessivamente preocupado, mas garanti-lhe que me ia portar bem. Mas na realidade senti-me desconfiada. Ele cedeu mais facilmente do que eu pensava. Cheguei a pensar que haviam camaras no apartamento e fui á procura. Estranhamente não encontrei nada de suspeito.

Suspeito que o seu estado de nervos não o deixou concentrar-se como devia no exame. E sinto-me realmente culpada por isso.

Depois do nosso ataque de hormonas decidi manter-me longe. Ele não gosta de mim e não quero mesmo ir para a cama com um homem que não me ama. Especialmente se essa for a minha primeira vez. Amo o Harry e admitiu a mim mesma. Mas eu ter admitido, e ele chegar a gostar é diferente. Muito diferente. Sei que mais tarde ou mais cedo, vou ter de dar o braço a torcer e desistir. Mas não consigo sequer pensar nisso. É doloroso, sei que me rejeitará quando lhe disser, por isso estou á procura de um emprego, para poder pagar um pequeno estúdio quando ele me puser de fora. Ele vai pôr. Ele é frio e rancoroso. Mas mesmo assim não consigo evitar estes sentimentos. Mas depois ele é amoroso e carinhoso. Passou estas semanas a cuidar de mim e massacrar-se por me ter deixado fora de vista durante aquela noite.

Tenho acordado todas as noites a gritar pelo nome do segurança. Peter. O Harry perguntou-me como sabia eu o primeiro nome dele, mas não fui capaz de responder. A minha mente deu-me um nome, mesmo antes de procurar por ele. Eu poderia fazer qualquer coisa. Só teria de procurar, de pensar...de me massacrar.

Ter pesadelos é sem duvida a pior parte. O meu corpo começa a curar-se e já mal tenho dores. Mas quando a noite começa a chegar começo a ficar nervosa. Não como e mal me mexo. O Harry esta a ficar preocupado e está a pensar se talvez fosse boa ideia levar-me ao psicólogo. Disse-lhe que estava a ficar melhor e ele acreditou. Mas estou decidida a falar com o amigo do meu pai. Á uma semana e meia atras tinha uma consulta, talvez ele me possa receber quando o Harry já me deixar mais á solta.

Agora estou no "sótão" ou biblioteca. Estou a pintar um quadro á dias. É suposto ser um trabalho abstrato, uma coisa da minha cabeça. É suposto eu fechar os olhos e desenhar o que vejo. Mas a única coisa que vejo é o Harry. Apenas ele, ele ocupa todo o espaço na minha cabeça, e isso deixa-me nervosa. Tenho escondido o quadro, ele não vai gostar e para ser sincera estou mesmo com medo do que ele vá pensar.

O quadro está como quando o vi pela primeira vez. Ele estava quase todo de preto. O cabelo a ser puxado para trás, e os seus grandes olhos verdes a brilharem de uma forma amorosa tal como eu os vi. Mas algo está diferente no quadro. A cara dele era carregada, rude até, no entanto no meu quadro ele sorri livremente. Sem peso, sem uma mãe com uma morte precoce apenas ele, o rapaz que ele poderia ser se não fosse toda a sua bagagem.

-Soph?- oiço do andar de baixo.

Arranco o quadro do cavalete e puxo a estante ao lado da parede para esconder o quadro. Estou sem dúvida aterrorizada com ele e com a ideia dele ver o meu precioso quadro. Atiro-me para cima do sofá pego no bloco e finjo continuar a desenhar umas montanhas algures em nenhures. Não sei porque desenhei isto...acho que estava entediada.

-olá.- ele sorri e vem até mim dando um beijo na minha bochecha.

-olá meu sábio rapaz dono de uma grande empresa que não deixa tempo para mim e para ver filmes comigo e que provavelmente não sabia que vi o Shrek doze vezes.- Riu tensa e ele franze o sobro olho antes de começar a rir freneticamente. Uma gargalhada que faz o meu coração inchar de amor.

-oh sim. Tu sabes como animar um homem depois de uma reunião enfadonha.- ele ri e encosta a cabeça ao meu ombro. Inspirando vagarosamente.

-cheira a tinta.- ele murmura desatento.

-hum.- Balbucio.

- e cheira ti. Passaste aqui o dia?- ele pergunta e endireita-se em todo o seu charme.

-sim, não tinha nada para fazer, e queria preparar-me para falar contigo.- hu estou com medo.

-ai sim? E falar comigo sobre o quê?- ele endireita-se mais e por momentos quero que volte a encostar a cabeça em mim.

-bom... tu sabes, isto não é a minha casa, tenho o apartamento no campus e claro a universidade. Preciso de voltar. Mas compreendo se quiseres ficar aqui. É confortável.- digo e olho-o insegura do que verei nos seus olhos tempestivos.

-podes ficar aqui.- ele murmura com os olhos muito arregalado.

É o meu filho, o meu bebé. Vê como está a mudar, e como consigo falar contigo, sem que doa.

Uma dor de cabeça latejante atinge-me. Sim não dói tanto, no entanto ainda é doloroso.

-hum.- murmuro com desconforto levando as mãos á cabeça.

-estas bem? Tomas-te algum comprimido?- ele está preocupado, mas também está a querer desviar a conversa.

-sim tomei. E não Harry, não posso ficar aqui, tu sabes.- murmuro pesadamente.

-sim podes, eu quero que fiques aqui.- ele diz e puxa-me para o seu colo.

-Harry, não posso e tu sabes porquê. Isto.- aponto para nós.- está a ficar escorregadio demais para ti... bom para mim também, mas tu percebes.

-estas a rejeitar-me?- ele parece magoado, mas o seu olhar esconde bem mais que mágoa. Raiva. Muita. Parece tê-la guardado e soltou na altura errada.

-não Harry não é nada disso...

- a mim parece-me tudo disso. Diz-me alguma vez te passou pela cabeça...- ele calou-se. Passava as mãos pelo cabelo como um psicopata. Vezes e vezes sem conta.

-Harry, tu não queres uma relação, ambos sabemos isso, eu sabia isso. Não devíamos ter deixado as coisas ir tao longe. Tu próprio desses-te. Viver aqui seria além de tudo... - tento parecer serena.

-mas que porra estás para ai a dizer?! Não vais sair daqui. Há um louco assassino á tua procura. Se antes ainda pensava na possibilidade de ires á universidade esquece.- ele levanta-se.

Vejo todo o seu fato contrair-se contra os seus músculos. Ele parece mais alto e mais frio, e um arrepio percorre-me. Um louco assassino? Passaram duas semanas...mais ou menos. Estou em segurança no campus.

-não há nada Harry. Para com isso e deixa-me viver.

-não há nada para viver Sophia, o mundo lá fora é só merda caralho. És uma princesa, trato-te como uma.- ele diz ganhando raiva, ainda mais raiva.

-não é nada disso Harry. Sabes que o problema aqui és tu, não eu.- digo apontando-lhe o dedo.

-eu?- ele ri alto

-sim, tu, beijas-me, trazes-me para aqui e depois, é apenas isso. Não sou nada teu e tu não és nada meu. Quero uma garantia.

-não te vou dar garantias de nada merda. Não vais ter nada que as outras não tiveram.- as suas palavras são como um murro no estomago.

-desculpa?- guincho com lágrimas nos olhos.

-Ouviste. Quecas foram o que elas foram. Estou a dar-te tudo o que não lhes dei, e mesmo assim queres mais? És ridícula.- ele ri

-ridícula? Por querer uma relação? Sim, sou realmente ridícula.- riu incrédula.

-não passas de uma virgem com uma fantasia qualquer da cinderella.

As palavras deles destroem-me, sabia que isto ia acabar por acontecer. Ele ia dizer-me isto, mais cedo ou mais tarde. Na realidade estou surpreendida por ter demorado tanto.

-Harry...- tento argumentar com um tom choroso, mas ele vira-se demasiado depressa.

-discussão acaba.- ele diz e vira costas.

Mas que merda? Não está nada acabado. Quando olho para ele está a descer as escadas em todo o seu grande porte e bate com a porta.

Estou emocionalmente destruída. Ele roubou cada pedaço de esperança do meu coração. Ele era a minha esperança e ele voltou-me costas. Ele disse que era uma virgem com uma fantasia, chamou-me ridícula. Vou até á janela e olho para baixo. Pessoas felizes, sem os seus complicados colegas de apartamento/namorados/fodas (fodas que nem sequer dei). Ele arrancou-me o coração e guardou-o no bolso das calças como um rebuçado esquecido.

Estou deitada de costas no sofá e pequenas lágrimas forçam-se nos meus olhos. Harry está bêbado. Mesmo bêbado. Tranquei a porta da biblioteca, mas ainda assim ouvi garrafas a partirem-se e ele a gritar. Gritou muito com alguém ao telefone e depois ouvi-o chorar. A seguir voltou a beber e a partir a garrafa. Foi nessa altura que tranquei a porta. Ouvi vidro a partir-se por isso suponho que a jarra da mesa de centro já não exista. Parece estranho que por muito que este apartamento seja moderno, as paredes sejam finas.

Oiço dois baques na porta e sobre salto-me. Oh não espero que não tenha nenhuma chave. Tive de lidar com um Harry bêbado uma vez, não quero lidar mais uma. Vou deixa-lo ir ao fundo na sua bolha de escuridão. Ele que se engula a ele mesmo, mas que não me arraste. E depois penso na ironia das palavras. Estou agarrada a ele. Onde quer que ele vá eu vou atras.

-podes abrir esta merda. Devias ir para a cama.- ele grita do outro lado.

-não, estou bem aqui.- murmuro para mim.

-anda lá Sophia. Enfrenta a merda que me fizeste. Agora estou podre de bêbado e quero ver-te aqui fora a discutir comigo.- ele grita. A voz do Harry torna-se assustadora quando ele grita. Ainda mais bêbado.

-vai dormir Harry. Amanha falamos.- grito sentada nas escadas em caracol, mesmo em frente á porta.

-quero falar agora contigo. Dizes-me que não queres nada comigo que não queres ficar aqui comigo. Que tipo de virgem maria és tu fodace?- ele grita e bate na porta ao que ela estremece.

Ele manda mais algumas porradas na porta e eu tento subir as escadas antes do eminente. A porta vai cair sobre mim se eu ficar aqui.

O meu tornozelo é agarrado e torcido o que me faz gritar. Um grito de dor. Sou obrigada a sentar-me nas escadas com ele mesmo a centímetros de mim. Tem o cabelo em desalinho e os olhos estão tão vermelhos que acho que bebeu tudo o que tinha no armário.

Um sorriso arrogante desenha-se-lhe na cara.

-e se eu rasgasse a tua merda de virgindade agora? Seria satisfatório para mim e iria causar-te dor. A mesma que me causas-te, por não me queres. É isso não é. Não me queres. Sou demasiado negro para ti.

-não Harry.- choro.- a questão aqui é que tu não me queres. Queres que eu fique contigo, mas apenas como "amiga de benificios" não quero isso e não vou permitir isso.- as palavras "rasgasse a tua merda de virgindade" são ainda mais fortes do que pensei e fazem-me tremer de medo. Não tenho controlo sobre o Harry bêbado.

-eu quero-te. Quero foder-te. Quero fazer amor contigo, quero deixar-te tao negra como eu, quero ser egoísta e deixar-te como eu. Um pedaço preto, um pedaço preto no branco.- ele diz e prende os meus braços. As lágrimas a tornarem-se num riacho, a minha barriga a apertar-se de medo. Começo a debater-me em vão.

-não queres nada disso, e não és nada disso. Não queres magoar-me eu sei disso. Não es negro, estas só escondido na escuridão...- as mãos dele passeia-me pelo corpo e ele abre os olhos que antes estavam fechados.

Estão arregalados de medo, e parece finalmente entender tudo o que me disse. Mesmo assim o medo toma conta de mim. Mas ainda assim tenho pena dele e tento desesperadamente puxa-lo para a luz comigo. Ele não quer ficar ali sozinho na escuridão, e não me quer lá. Sei que tudo o que ele disse foi mau, mas ele estava só irritado, zangado e triste... e eu estava só perto de mais.

-eu não quero magoar-te Soph.- ele murmura e lágrimas rolam pelos seus olhos.

Ele senta-se e larga-me. Poisa as mãos na cara e chora. Chora muito, como uma pequena criança, sem ninguém que a console.

Embora eu também esteja a chorar e com medo, sei que ele está pior que eu. Sei que tive alguém que me amasse alguma vez, e ele não. Sento-me cuidadosamente ao seu lado, mas não lhe toco. As palavras dele sobre rasgar, ainda na minha mente.

Choramos ambos, como se chorássemos as lagrimas um do outro. De repente ele deita a sua cabeça no meu colo e enrolasse sobre si próprio. As suas lágrimas a molharem-me as pernas. Com cuidado e a medo, não sabendo que reação vou obter dele, passo as mãos pelo seu cabelo, vezes e vezes sem conta. Murmurando-lhe alguma coisa doce, alguma coisa que ele nunca ouviu. Os seus soluços abrandando. Ele pega na minha mão e beija-a.

-eu Amo-te Harry.- Sussurro-lhe ao ouvido.

Ele vira a cabeça no meu colo e olha para mim com os olhos muito abertos. Como uma criança a pedir perdão, mas ainda assim admirada e acarinhada. Verde a perder-se em verde. A imagem um do outro refletida nos olhos de cada um. A imagem de como reagimos ás minhas palavras. Não importa que ele não se vá lembrar amanha. Importa apenas que eu lho disse, antes de tomar uma decisão demasiado difícil de se tomar.

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1º temporada quase a terminar. Querem 2º temporada certo? Digam-me o que acham.

LOVE YOU GIRLS. *---*

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