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53ºCapitulo

Musicas do capitulo:

-The Fray - Syndicate

-The Fray – Heartbeat

-The Fray - Heartless

-James Arthur - Impossible  

Quando nos afastamos não posso evitar o sorriso na minha cara. Tudo o que li quando era pequena sobre pequenos romances está a tornar-se pateticamente similar ao que me aconteceu agora. Por muito que a sensação de que algo vai correr mal continuo a percorrer todo o meu ser, ainda com mais força.

O Harry sorri-me e esqueço-me das congeminações. Ele agarra a minha mão e puxa-me para nos afastarmos do centro do salão. Vários olhares estão em nós e muitas raparigas babam-se para cima do Harry. Sinto-me ficar tensa. Sei o quanto uma rapariga pode ser possessiva. Vi isto mesmo com a Trayce, mesmo que o Harry me garanta que nada se passa, nem se passou enquanto "estava" comigo. Sei que não lhe devo pedir muito, mas ainda assim era como sentir que tinha sido apunhalada pelas costas

Sinto-me confortável quando ele mete um braço á minha volta e me pergunta se estou bem. Ele olha para os meus sapatos e franze o sobrolho.

-o que foi?- questiono baixinho

-Nada, apenas devia ter comprado uns sapatos mais baixos, andas sempre de ténis, certamente é desconfortável.- ele olha para os meus pés e a seguir para a mim.

-não, está tudo bem.- minto. Sinto o mindinho do pé latejar, mas rezo para que a dor não se alastre aos outros dedos.

-se quiseres tira-los...- porque estará tao empenhado em tirar-me os sapatos?

-estas como medo de mim?- gozo. Estou quase do seu tamanho.

-claro que não... mas não me sinto confortável por estares tao alta.- ele murmura.

-tudo bem, mas quer dizer passas-te dois meses a ser maior que eu, também tenho algum direito.- gozo e ele gargalhada.

-sim suponho que tenhas razão. Bom queres dançar mais?- ele questiona e eu nego com a cabeça.

-onde aprendeste a dançar?- pergunto entusiasmada.

-a minha mãe era uma artista, a dança também fazia parte da sua vida.- ele murmura com os olhos brilhantes de amor e afeto.

Reparo que falar da sua mãe começa mesmo a ser mais fácil. Sei mais dessa mulher do que devia, mas ainda assim é me impossível conter o entusiasmo na minha por ele estar a falar comigo. Adoro, adoro mesmo quando ele fala e partilha as suas coisas comigo.

-Estas linda.- ele murmura para mim e eu sinto-me ficar vermelha.

-mesmo desobediente?- levanto os olhos para ele.

-sim mesmo desobediente.- ele diz com afeição.

Um senhor com uma travessa de champanhe passa e o Harry retira dois copos ao que me passa um. Cheiro o liquida algo receosa. Lembro-me da primeira noite em que o conheci e em como acabei com uma droga qualquer no copo. Ele levou-me para o apartamento e tratou de mim, apesar de já ai me contrariar.

Levo o líquido dourado aos lábios e bebo-o atentamente. O sabor não é tao mau como quis querer, na realidade é bastante apelativo. O liquido é doce e faz a minha garganta apertar com sede de mais. O liquido realmente delicioso contra os meus lábios.

-gostas?- o Harry pergunta e vejo que as suas pupilas dilataram imenso enquanto eu levava o copo aos lábios.

-é bastante bom, comparado á ultima vez que bebi álcool.- murmuro a sorrir-lhe.

-já nessa altura não fazias o que dizias...mas eras bastante pior.- ele puxa-me mais para si.

-o champanhe é uma coisa deliciosa, mas apenas se for de boa qualidade.

-não é todo igual?- os homens e o seu feitio esquisito.

-claro que não isto é Cristal.- ele parece horrorizado e eu riu.

-então não gostas de cerveja?- pergunto curiosa. Os homens de champanhe não podem beber cerveja certo?

-não me queiras ver perto de uma, aliás há uma cerveja portuguesa que é de certeza a melhor do mundo. Costumo conduzir alguns quilómetros só para beber uma aqui em Oxford.

-não gosto de cerveja.- faço uma careta.

-bom vou levar-te a beber uma SuperBock... mas só uma.- a expressão dele muda á media que fala comigo.

-hum... se for tão boa como isto...- agito o copo e bebo mais do liquido.

-sim, bom não exageres na bebida.- ele admoesta-me.

-sim Harry.- digo e rolo os meus olhos.

-se os teus olhos não fossem tão bonitos iria arranca-los, estas sempre a revira-los, sabias que isso faz mal?- ele questiona com graça.

-desculpa papá.- paro abruptamente lembrando-me do que ele disse da ultima vez que eu disse isto.

-bom talvez um de nós precise de gemer.- ele sussurra ao meu ouvido fazendo toda a minha pele arrepiar.

Depois de mais dois cálices de champanhe o álcool começa a fazer efeito e a misturar-se com a corrente sanguínea. A minha cabeça lateja um pouco e não sinto os pés, mas o lado positivo é ter dançado mais duas vezes com o Harry.  

Deixei de ver os seguranças há vinte minutos e o Harry tem-se mantido mais rígido. Sei que estou um pouco "tocada" pela bebida e que se lhe perguntar vai apenas dizer-me que estou a fazer uma tempestade num copo de água por isso apenas fico encostada com a cabeça ao seu ombro.

-senhor.- uma voz vinda de trás de mim assusta-me e tanto eu como Harry olhamos para tras.

-Mike.- o Harry murmura e levanta-se

-importa-se de esperar um segundo?-o Harry diz e dá-me a mão ao que me leva para a entrada do salão.

Disca um numero na tela do ecrã e telefona a alguem que identifico como chefe de segurança. Deve estar a passar-se alguma coisa. Tento ver que horas e olho para o pequeno relógio no pulso de um homem ao nosso lado e vejo, acho que vejo, que são apenas onze e meia. Não é muito tarde.

-muito bem Sophia, estas a portar-te bem e estas a ficar maleável.- ele murmura, mas antes de continuar eu interrompo-o.

-desculpa?- digo indignada

-nada meu amor, fica quietinha.- o Harry murmura e todo o meu ser se torna submisso á palavra amor.

Um dos nosso seguranças aparece e fala com o Harry por alguns segundo.

-portanto não deve deixa-la fora de vista. Ela está tocada pela bebida, fará o que mandar sem questionar, mas não a trate mal, ela virá á minha procura e eu não quero isso. Compreendido.- o homem acente-

Sei que pareço uma estupida a assistir a tudo isto mas não consigo falar nada, é como se todo o meu corpo estivesse mol, e eu não quisesse discutir nada. Sei que devia estar a fazer uma serie de perguntas, mas não consigo, sei que consigo falar, mas não quero, só me apetece dormir.

-não adormeças.- ele diz-me e dá-me uma cotovelada.

-estou acordada.- resmungo.

-não a deixe longe de si, e principalmente não deixe ninguém tocar-lhe, nem um daqueles filhos da mãe com bandejas, entendeu? Vou demorar pouco tempo.- dito isto o homem apenas assente.

O Harry vira-se para mim e pega no meu queixo e olha-me com carinho. Dá-me um beijo na ponta do nariz e eu quase me derreto.

-onde vais?- questiono sonolenta. Mas que se passa comigo, ainda é cedo.

-falar com umas pessoas.- ele diz.

-vais demorar?- pergunto a fazer beicinho e ele abana a cabeça.

-tens te portado muito bem, mas agora que não vou estar aqui continua a fazer o que te mandão, só até eu voltar por favor.- ele murmura e parece uma suplica.

-ok.- murmuro baixinho.

-passa para cá o mindinho.- ele grunhe. Eu riu e passo-lhe ao que ele o beija e entrelaça com o seu. Mas de repente o contacto quebra-se como um espelho a cair ao chão, alguém puxa o Harry para trás e eu fico a vê-lo ir-se embora, sem ao menos olhar para trás.

-posso ir sentar-me?- pergunto ao senhor alto que está comigo.

-claro menina.

Ele faz um gesto para que eu avance á sua frente mas sou parada por uma pontada na minha bexiga. Oh bolas preciso de fazer xixi. A necessidade furtiva na minha bexiga faz-me voltar para trás e olhar para o gorila atras de mim.

Enquanto remexo desconfortável nas minhas mãos olhos para ele com os maiores olhos que consigo fazer. Quero mesmo ir á casa de banho mas não quero ter que lhe dizer.

-não se ia sentar?- ele pergunta duro.

-sim...bom, é que eu preciso de ir á casa de banho.- murmuro torcendo os pés e apertando as pernas como uma pequena menina do jardim de infância.

-oh claro.- ele cora e deixa-me passar. No entanto vem atras de mim.

Quando entro na casa de banho iluminada demais para os meus claros olhos, sinto algo estranho. Deve ser apenas a minha bexiga. Enquanto satisfaço as minhas necessidades tenho a mente em branco. Sei que a minha cabeça está num ritmo muito lento e pode ser por causa do álcool, mas não sei...

A agua fria nas minha mãos faz-me saltar. Raios está muito fria, demasiado fria. De repente o ambiente na casa de banho torna-se insuportavelmente denso. A minha cabeça roda e as minhas mãos começam a tremer. Olho para os meus pés e apenas vejo uma nuvem.

Dou alguns passos na tentativa de secar as mãos mas a única coisa que consigo é uma entorse no tornozelo. Tiro os sapatos e parece aliviar-me um pouco. A minha cabeça lateja, mas não um latejante bêbado, algo mais forte e profundo.

Um buraco negro abrisse na minha cabeça e uma mancha de sangue parece flutuar á volta dos meus pés. É apenas o álcool. Murmuro para mim, para não ficar assustada. Mas a mancha apenas se torna maior e mais insuportável de se ver.

Olho para as minha mãos e elas não param de tremer. Levo as mãos á cara e sinto um liquido estranho correr-me pelos olhos, não é agua, mas também não tem cor, é espesso e transparente, como... não sei que merda é esta que me está a sair pelos olhos.

Olho para o espelho, mas não vejo nada a sair dos meus olhos, mas as minhas mãos sentem o liquido. Que merda.

Levo as mãos á minha cabeça. Curvo-me sobre os calcanhares e aperto a cabeça com força, na esperança que a dor física seja melhor que a dor psicilogica.

Sai dai estupida, sai dai por favor Sophia.- uma voz chorosa pede.

Porque?-pergunto desesperada.

Ele vai apanhar-te tal como me apanhou a mim.- ela grita.

Quem?

Salvaste o Harry, pelo menos vais salva-lo sei que sim e tu também, agora sai dai para poderes cumprir o teu destino. SAI AGORA. AGORA SOPHIA.

E as palavras gritadas são a minha desgraça, escorrego para trás e a minha cabeça embate no mármore, enquanto grito de dor, sangue escorre e molha o meu vestido de vermelho, levanto-me e vajo um enorme hematoma na minha testa, vermelho, vermelho, não há mais nada. Levanto-me o mais depressa que consigo e tropeço novamente para trás com o barulho de um tiro. A bala perpassa a porta de madeira e o corpo do segurança cai assim como a porta.

Um grito de horror escapa-me dos lábios e vejo um homem de negro entrar na casa de banho. Sei que ele não me viu, mas sabe que estou aqui. Escondo-me num dos compartimentos e tento reprimir os soluços que saem dos meus lábios.

Olho para cima apavorada e vejo um janela. Meto um pé em cima da sanita e com força pulo para fora. O meu corpo esguio passa pela pequena janela, mas esqueço-me do chão e a queda provoca-me um grito horrível. A anca e o meu braço doem-me tanto que esqueço-me por momentos da dor da minha cabeça.

O homem de preto ouve o meu grito e empoleira-se na mesma janela que eu. Tem uma arma e coloca-lhe o silenciador. A imagem do que aconteceu ao outro homem passa-me pela cabeça e grito mentalmente.

Estou deitada na relva da rua e com um homem a apontar-me uma arma, tenho sangue por todo lado e mal me consigo mexer.

Quando o vejo carregar no gatilho é como se tudo estivesse em camara lenta. Rebolo ligeiramente para a esquerda e a bala acerta num pequeno retalho de meu vestido.

Agarro no vestido e a custo levanto-me. Olho pra trás e o homem salta pela janela, aterrando perfeitamente na relva.

Levanto o vestido, e mesmo com dores horríveis, e sangue por todo o lado corro com quanta força tenho. Gritos histéricos saltam pela boca enquanto corro com os pés descalços pela relva. Oiço o barulhos dos carros e apresso-me por um beco escuro, corro, corro e corro mas isso não é o suficiente para mim. Ele está perto consigo contar os passos dele atras de mim.

O meu vestido fica preso debaixo de uma caixa e rasgo-o com os dentes para me libertar. Quando sinto os meus pés na calçada abrando, mas não muito. Sei porque ainda não me apanhou, está muito escuro e a rua está mal iluminada.

A imagem do homem cheio de sangue volta a invadir-me a mente e corro novamente depressa.

-porra para de correr.- a primeira vez que oiço a voz do estranho monstro parece ficar gravada na minha memoria como a primeira vez que vemos o nemo.

-ainda te fodo antes de te matar.- ele diz furioso e sinto uma bala silenciosa a cair a centímetros dos meus pés.

Choro mais algo, choro, soluços, e dores, tenho muitas dores, e a razão pela qual dou conta das dores é por definitivamente a minha descarga de adrenalina ter sessado.

 O meu corpo está a reconhecer as dores e a minha cabeça está a ficar vazia, como um buraco negro, estou a afundar-me na minha própria psique e a única coisa que me acorre é o Harry, quero-o como nunca quis tanto uma coisa. Ele é como um repelente contra a parte mais sombria de mim, a parte sobre a qual não tenho qualquer controlo, mas que no entanto ele parece controlar na perfeição.

Quando saio do beco estou a correr e a coxear. Sinto que ele tropeçou em alguma coisa e a seguir ao seu grito é a minha vez, pisei a merda de um vidro e um grito estridente escapa-me dos lábios, tido para piorar a minha dor.

-anda cá bebé, vamos apressar isto.- ele diz, mesmo que eu já esteja á luz das lâmpadas da rua, ele continua de arma em punho e escondido pelas sombras.

O medo arruína-me e expludo em lágrimas, ele tem a arma em punho e sinto que a qualquer momento vou estar estatelada no passeio. Como uma figura desprovida de cor, apenas mais um fantasma, tal como a mãe dele na minha cabeça.

Oiço o estalido da arma e fecho os olhos, mas uma pergunta flutua-me na cabeça. O que fiz eu?

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Então? O que acharam? Eu avisei que ia ser diferente!

Bom só queria dizer uma coisinha ou duas, a verdade é que tenho recebido mensagens de escritoras a criticar-me por causa deste Harry, mas tenho a dizer que provavelmente era o que o Harry seria se não fosse para o x-factor, era a área que ele queria seguir e isso diz-me imenso acerca dele. É claro que ele não é o Harry de Vision, o nosso Harry é um doce, e não o Harry da Sophia, com tudo isto só queria dizer que no fim, as escritoras que me criticam tem a tendência a "copiar" algumas das minhas cenas.

Nada disto se destina a leitoras, mas sim escritoras que não reagem bem ao facto de eu estar a ter sucesso sem ter uma pagina por de trás.

 Mas também é verdade que me dou bem com muitas escritoras que tem paginas, como o caso da CatB que faz um trabalho muito bom. etc... mas pronto obrigada por tudo.

 Comentem e votem e não se esqueçam que eu vos AMO muito, sem vocês não era NADA e a Soph e o Harry não eram nada para alem da minha imaginação.

LOVE YOU 

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