40ºCapitulo
Musicas do capitulo:
-One Direction – you & I (empty arena)
-Little Mix- little me
-Taylor swift- the last time
Caminho de mão dada com o Harry. Sei que devia estar contente com isso mas não consigo. A minha cabeça está uma autêntica bagunça. O choque que tivemos no carro foi como um abre olhos. Porque faz ele todas estas coisas para mim se não quer nada comigo para além de divertimento?
Faz-me sentir suja e reles. Parece que me estou a aproveitar do seu dinheiro e posição social. Eu nunca quis isto, eu nunca quis ter um lindo homem para dividir o apartamento, eu nunca quis um homem rico. Eu só queria distanciar-me do problema e acabei ainda mais perto.
A questão essencial é o facto de eu saber de tudo. Eu sei da mãe dele e dele. Do seu passado traumático. Mas serei eu capaz de aguentar um futuro traumático? Eu gosto dele, já não há porque negar. Eu adoro-o e não saberia viver sem ele e sem a sua obsessão por mim, parece-me uma vida vazia e negra. Tal como antes. Mas olhando para trás tudo era mais calmo.
-passa-se alguma coisa?- viro a cabeça para a direção do Harry, sendo obrigada a levantar a cabeça para lhe olhar para os olhos.
-não, nada de mais.- Murmuro e olho novamente em frente.
Consigo ver várias raparigas de queixo no chão por me verem a mim e ao Harry de mãos dadas. Uma delas diz-me adeus. É a minha colega de lado em geometria descritiva. Ela não foi lá muito simpática no primeiro dia. Aceno-lhe de volta e ela sorri. Talvez ela não seja assim tão má. Sim talvez não.
Quando chegamos ao nosso patamar de escadas o Harry abre a porta com a sua natural elegância. Adoro, literalmente adoro quando ele abre a porta e sê um cavalheiro para me deixar passar. Poderia uma rapariga querer mais alguma coisa?
Ele poisa os sacos no sofá e encaminha-se para a casa de banho.
Ando até aos sofás e sento-me a olhar para o nada. Pergunto-me como terá a minha vida, dado uma volta tão grande? Parece tudo tão confuso. Vou a minha mala e pesco da minha carteira. Talvez eu precise de falar com alguém.
Digito o número que está no cartão e espero até ouvir a voz do outro lado da linha.
-estou?- uma voz grave atende
-bom tarde.- Murmuro
-quem fala?- a voz grave pergunta
-Sophia Black.- Não confio na minha voz, pelo que a mesma não passa de um sussurro.
-oh Miss.Black, é um prazer falar contigo, pensava que nunca mais me ia ligar.
-tive alguns contra tempos, o senhor sabe, com a faculdade.- Estou um pouco relutante.
-então decidi-o seguir o concelho do seu sábio pai?
-bom... sim, na realidade sim.
-Então e quer falar comigo sobre alguma coisa.
-sim, na realidade sim.
-talvez Miss.Black quisesse passar pelo meu consultório quinta-feira?- hoje é apenas segunda por isso...
-sim claro parece-me perfeito.
-então até quinta-feira Miss.Black.
-até quinta-feira.
Desligo o telefone e um grande suspiro escapa dos meus lábios. Recosto-me para trás no sofá e respiro fundo novamente.
Um grande estrondo tira-me da minha calma e tranquilidade. Levanto-me de um salto e deparo-me com um Harry furioso e chateado. O que se terá passado? Olho em todas as direções mas os olhos dele estão apenas concentrados em mim.
-o que se passa?- pergunto alarmada.
-o que se passa?!- ele ruge baixinho
-sim... fizeste um grande barulho com a porta.
-que merda é que vais fazer quinta-feira?
-oh jesus!- será que não consigo guardar nada para mim
-nada de especial.- Encolho os ombros apologeticamente e caminho para a cozinha.
-como nada de especial?! Estavas toda derretida ao telemóvel.- Cospe. Acabei de descobrir que o Harry é péssimo a avaliar emoções e expressões faciais. Com péssimo quer dizer horrível.
-Harry posso ter a minha vida de volta agora que já brincas-te um bocadinho com ela?
-és tao dissimulada.- Ele murmura e o meu queixo cai
-desculpa?!- estou em choque
-tu ouviste-me Sophia
-olha Harry para com isso ok? Eu sou crescida e posso fazer o que quiser, quando quiser.
-não tu não podes.
-cala-te.- Eu grito
Estou farta, completamente farta que ele tente mandar em mim. Estou a perder a minha essência, a minha personalidade, estou a ficar confinada a quatro paredes.
-desculpa?!- ele murmura a rir. Uma gargalhada seca e desprovida de humor
-para com isso Harry, estas a esgotar-me.
-então diz-me onde vais.
-não te diz respeito Harry.
-diz, ou vou encontrar maneira de não ires a lado nenhum.- Ele ruge e eu deixo-me cair no sofá
-porque?- pergunto sem ter uma pergunta
-tu estas a esconder-me qualquer coisa? Tu só não me queres contar, no entanto forças todas as barreiras apenas para eu falar.- Ele aproxima-se de mim. Tão perto que sinto a respiração dele no topo da minha cabeça.
-porque é que não podemos passar um dia sem discutir?- murmuro.
-bem talvez não discutíssemos senão fosses tão irracional.- ele range
-eu irracional?! Já viste bem a tempestade que estas a fazer por eu estar a marcar uma consulta no médico?- isto deve cala-lo.
-para alem de me teres chamado dissimulada, tens mais alguma coisa para me chamares? Asserio o ego já está pequeno o suficiente acredita.
A expressão dele está pesada, parece quase culpado. É isto que detesto nele e em mim, o facto de fazer algo mal e depois ficar com esta cara de quem não fez por mal e tu não podes apenas dizer que não cais na carinha dele. é literalmente a cara de uma criança quando faz algo mal, e tu não podes dizer "não" a uma criança. Simplesmente não podes.
-eu... Soph...
-deixa Harry está tudo bem, foi um dia longo.- Digo e viro costas para andar até ao quarto, são apenas 20:00 mas quero desesperadamente apagar.
-não vais comer?- a sua voz ansiosa
-não tenho fome.- Murmuro
-por favor, faz-me companhia, não gosto de jantar sozinho.
-tu próprio admitiste que gostas de estar sozinho.- Digo alcançando a maçaneta da porta do quarto.
-não contigo por perto.- Ele murmura e eu volto-me para ele.
Ele anda apressadamente até mim e quando dou por mim a minha cintura foi envolvida com o seu braço esquerdo. A sua mão puxa o meu queixo até á sua altura e ele deixa os seus lábios a pairar sobre os meus, como que a pedir permissão.
-não te beijo á demasiado tempo. Isso definitivamente deixa-me zangado e irritado.- Ele murmura
E finalmente beija-me. Um beijo sofrido, de quem não me via á anos. Talvez seja esta a maneira dele demostrar que gosta de mim. eu sei definitivamente que toda a minha cabeça parou e toda a confusão desmoronou quando ele colocou os seus lábios nos meus. Agarrei o seu cabelo com força fazendo soltar um gemino oriundo do fundo da sua garganta.
Foi disto que precisei todo o dia. De um beijo. De um beijo dele. De sentir a maneira como a sua boca possui a minha. De sentir os seus lábios fortemente encostados aos meus.
Quando finalmente nos separamos, temos ambos as respirações entre cortadas e dois sorrisos estúpidos na cara. É como se tudo o que se passou hoje passasse para o passado. O meu pulso, os vestidos, o dinheiro e toda a sua possessão.
-agora minha linda menina, vamos encomendar pizza.
Estou sentada entre as pernas do Harry á espera da nossa pizza. Estamos uma serie antiga dos "cinco" parece que vão encontrar uma passagem secreta ou coisa assim quando a porta estremece.
-eu vou.- Digo e tento sair dos braços dele.
-há dinheiro na minha carteira se quiseres ir tu abrir a porta.
-eu posso...
-não eu pago e tu vais abrir, agora, mexe-te que estou cheio de fome.- Ele ri e eu caminho para fora do nosso enredo de membros.
Ando apressadamente até á porta e tiro o dinheiro da carteira. Quando abro a porta quase tenho um ataque de coração.
-boa noite Sophia, vinha a passar e trouxe-lhe a pizza.
O sorriso continua tão igualmente familiar, bonito e atraente da sua maneira. Vê-lo novamente depois de tudo o que sei sobre ele faz-me quer fugir. O sorriso é fingido e vejo raiva nos seus olhos. E de alguma maneira sinistra sei que não se destina a mim, mas que me vai atingir pelo meu ponto fraco.
--------------------------------
Huhuhuhu quem será? Palpites?
Então o que acharam? Asserio adoro mesmo ler as vossas opiniões, faz-me querer escrever mais e mais depressa.
Oh sim, acham que os capítulos são muito pequenos? :o
LY ❤ Visioners
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro