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35ºCapitulo

Musica do capitulo:

-Ed sheeran-i see fire

Humm alguma coisa faz demasiado barulho. Não quero abrir os olhos. Estou com calor. Preciso de água.

Vou até á cozinha ainda com os olhos fechados. É estranho que mesmo estando aqui á tao pouco tempo me consigo guiar de olhos fechados pela casa.

Depois de beber o meu como de água, acho que estou pronta para voltar para os braços do Harry. Memorias do que aconteceu ontem á noite invadem-me a cabeça. Midnight Memories o meu subconsciente ri. Coro sem saber bem porquê.

Caminho até á cama e enfio-me novamente no pequeno espaço entre o Harry e a parede. É engraçado como ele nunca me deixa na ponta da cama. Estou sempre tao quente

Autch. Alguém me deu um pontapé. Oh porra. Levanto-me e demoro a abrir os olhos. Quando me levanto uma dor aguda atinge-me a zona torácica.

Vejo o Harry contorcer-se e a suar. Vejo o seu punho vir em direção a mim e tenho tempo de me desviar. Salto da cama e aterro no chão. Ele contorce-se violentamente no chão e o meu corpo é impulsionado para a frente.

Ele está a ter um pesadelo, mas não sei o que fazer. Sinto a zona lateral latejar e ele está realmente a assustar-me.

Muito devagarinho volto para a cama, mas isso apenas parece fazer a sua raiva aumentar. Estou assustada e a única coisa que consigo fazer é levar a minha mão ao seu peito. O gesto parece acalma-lo.

Ele respira mais vagarosamente no entanto a sua testa está mais franzida que o normal.

-eu matei-a, eu matei-a, fui eu.- Ele grita a murmura e as palavras fazem-me estacar.

Debruço-me sobre ele e apoio as minhas mãos sobre os ombros dele. Abano-o levemente mas o gesto parece não surtir grande efeito. Preciso de o acordar para ele parar de sonhar. As palavras dele assustaram realmente.

-Sophia.- ele murmura quando abre os olhos num gesto repentino.

-estou aqui Harry.- ele puxa-me para si e aperta-me com demasiada força. Como a testar se sou real.

-onde foste?- ele pergunta bruscamente. Fico confusa.

-como assim?

-tu saíste da cama. Eu senti. Tu foste embora.- ele murmura em choque

-fui só beber água.

-não voltes a faze-lo, trás uma garrafa.- oh ele espera que nos durmamos mais vezes juntos?

-Harry eu...

-dorme Soph.

-és tao mandão.- murmuro e é a ultima coisa que digo antes de cair na inconsciência.

-acorda dorminhoca.- Oiço a voz sussurrada do Harry.

-hum.- Viro-me para o outro lado e oiço a sua gargalhada preencher o espaço á nossa volta.

-vais chegar atrasada.- Ele murmura e morde a minha orelha com força.

-hum.

Tento empurra-lo da cama. Mas sinto a camurça no lugar da pele. Como assim camurça? Abro os olhos e vejo-o perfeitamente vestido e cheiroso. Cheira a Harry. Ele tem um casaco creme vestido e uns jeans justos com umas botas rasteiras pretas. É o prefeito modelo de masculinidade. O cabelo puxado para trás a dar-lhe um toque mais jovem. Adoro o seu cabelo, com pequenas ondulações. Não me cansaria de passar a vida a mexer-lhe no cabelo.

-bom dia.- Murmuro sentindo-me repentinamente envergonhada. Mais uma vez imagens da noite passada vem-me á mente.

-tenho o teu pequeno-almoço feito. Tentei deixar-te dormir o mais que consegui, mas precisas mesmo de ir para as aulas.- Ele passa a mão pela minha bochecha.

-tu não vais às aulas?

-vou ao segundo bloco.- Ele levanta-se e caminha até á porta deixando-me sozinha no quarto.

Levanto-me preguiçosamente da cama e saltito até á minha gaveta dos jeans. Preciso de saltitar mais um pouco mais para me enfiar dentro deles.

Caminho até ao meu roupeiro e enfio uma camisola de malha bege e um cascol rosa bebé- Parece me bem. Caminho até às minhas botas de couro pretas e aperto-as.

Quando saio do quarto lembro-me de que ainda não fui á casa de banho e corro para lá.

Quando saio um cheiro a waffles invade-me as narinas. Não acredito que ele fez waffles. Humm. Empoleiro-me num dos bancos e despejo chocolate às toneladas para os meus waffles.

Como as tao depressa que o Harry se ri de mim, enquanto consulta o seu e-mail, através do seu iphone.

-calma ai coelhinha.- Ele ri. Coelhinha?

-que apelido mais estranho.- Murmuro

-parece uma coelha com a boca cheia.- Ele ri e sacode os pés de uma maneira muito própria do Harry.

-então vais faltar ás aulas por causa do teu "negócio"?- murmuro e ele sorri.

-da última vez que me perguntas-te por isso lembro-me vagamente de me ter vindo.- ele ri

-Harry.- repreendo

-sim Soph vou.- ele diz mais sério.

Quando acabo de comer, levo o prato até ao lavatório. Detesto que apareça sempre tudo feito cá em casa. Faz-me sentir inútil.

-podemos ir?-ele pergunta enquanto tira as chaves do carro do chaveiro.

-Sim.- Corro até a minha mochila. Hoje está particularmente pesada por causa dos lápis, réguas e apontamentos para geometria descritiva.

-dá-me isso.- o Harry murmura

-o quê?-olho em redor e ele ri, tirando-me a mochila da mão.

-és tão desastrada.- ele murmura enquanto saímos de casa e ele tranca a porta.

Descemos em silêncio com ele absorto no iphone. Só espero que não passe o dia agarrado aquilo.

Começo a ficar mesmo curiosa acerca do que ele disse ontem. " eu matei-a". Eu sei que poderia ser apenas fruto de um pesadelo. Mas algo fica constantemente a bater na minha cabeça a dizer-me para não acreditar no óbvio. Os pesadelos do Harry não são algo normal.

Ele fica estranhamente suado, como se estivesse a lutar com o fogo. Isso assusta-me, isso e a maneira como ele pontapeou ontem o ar. Como se estivesse a lutar com alguém. A pergunta é, com quem? Com a sua mãe? Com o seu pai? Com o homem morto ao lado da sua mãe, na minha visão?

E depois a sua tendência a oprimir-me. Porque não me conta ele, qual é o seu negócio? Ele disse-me que é filho de um multimilionário, o que poderia eu fazer se descobrisse mais alguma coisa?

Por favor como se eu andasse por ai a dizer a toda a gente o que se passa na vida das outras pessoas. Nem sequer conheço metade das pessoas do campus.

-para com isso.- Ele murmura

-com o quê?- pergunto na defensiva

-de pensar demasiado nas coisas.- Ele murmura e eu riu.

-se eu fosse burra gostavas mais?- pergunto na brincadeira

-claro que não, é apenas estranho ver a tua doce cara com uma carranca tão profunda. – Ele murmura e o meu coração derrete.

-oh Harry, sou humana, preciso de pensar.

-só devias pensar em mim.- Ele diz fingindo-se amuado

-eu estava a pensar em ti na verdade

-ai sim?- ele diz secamente

-sim

-e estavas a pensar em quê?

-no que disseste quando estavas a ter o teu pesadelo.- Murmuro baixinho

Ele estaca e olha para mim. A minha mochila cai no chão e apresso-me a apanha-la, mas uma mão enorme impede-me disso. Ele agarra o meu pulso e ergue-o. Ele aperta-o com demasiada força que tremo.

-Harry.- Choramigo baixinho

-o que disse eu?- ele pergunta com uma voz tao fria que me gela os ossos.

-para!!!- tento sair do seu aperto, mas apenas parece ficar pior.

Coloco a mão no seu peito e tento afasta-lo em vão. A dor espalha-se pelo meu braço e não consigo evitar o tremelicar do meu lábio inferior. Uma lágrima de dor escorrer pelo meu olhos e mal trato o meu lábio inferior entre os meus dentes.

Apenas a lágrima que eu derramo parece acorda-lo. Ele fica assustado e perdido ao ver o que me está a fazer. Ele olha para a minha cara e para o meu pulso e só depois larga o meu braço.

Olho para as marcas vermelhas no meu pulso e medo atinge-me. Medo dele. Agarro na minha mochila e um soluço escapa quando começo a correr para longe dele. Sinto-o a correr atras de mim, mais depressa e quase a alcançar-me. Felizmente chegamos a uma zona cheia de estudante o que o torna muito mais lento.

Avisto o Dean ao longe e corro mais depressa para ele. O medo está a aumentar. É por isso que não lhe posso contar das visões. Ele vai magoar-me, todos vão magoar-me. Sou mais fraca do que cada um deles. Do que cada um que me passa pela frente. Tenho vivido escondida por uma capa de sorrisos.

Alcanço o Dean e passo para trás dele. O corpo dele é tao mais alto do que o meu que apenas consigo ouvir a respiração áspera do Harry. Sei que não me devia aproveitar do Dean, e que o Harry o pode magoar, mas não quero saber, o medo que sinto e as lágrimas e escorrem, fazem-me temer por mim.

-o que se passa Soph?- o Dean ignora o Harry, parado á sua frente. Ele tem o olhar triste, mas firme.

Um soluço escapa dos meus lábios em forma de resposta e vejo a expressão do Dean tornar-se mais dura.

Sei que se vir o Harry a bater em alguém agora, não vou ser capaz de olhar mais para ele.

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Sei que não postei ontem, mas este capítulo compensa.

Só queria dizer que a partir de agora vai ser tudo muito mais duro para a Soph e para o Harry. Ele vão aprender a sobreviver um com o outro. A Soph vai passar por um monte de perigos por causa do Harry. (Estou a revelar muito :3)

Digam-me o que acham, e o que acham que vai acontecer a pequena Soph? *--*

LY

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