27ºCapitulo
-eu não acho boa ideia.- por que na realidade é verdade. Sinto o Harry ficar hirto. Olho para mim e a veia na testa dele está saliente.
-tu queres que eu fique aqui parado quando ele marcou o teu braço?- o Harry parece estar a sofrer um ataque enquanto me larga e agarra no meu braço.
-não parece muito diferente do que o que tu fizeste ao meu pescoço.- riposto e ele fica surpreendido
-mas eu... eu não te magoei. Tu sentiste prazer no que eu fiz, não dor.- Coro com as suas palavras
-e para além disso eu posso.- Ele esclarece arrogantemente.
-não. Na realidade tu não podes, e tu marcares-me faz-me sentir como uma espécie de território.- Eu esclareço-o.
-bom nalgumas perspetivas é isso que és.- Eu não consigo acreditar no que ele acabou de dizer
-estas a sentir-te bem Harry?- não ele não me vê como um objeto. Isso seria destruir toda a nossa manha. Como eu disse, felicidade e depois uma grande bola de demolição.
-sim, perfeitamente Soph.- Ele franze o sobre olho
-eu não sou uma espécie de território Harry.- A minha voz sai mais alta do que o pretendido.
-não, não és. Mas se eu apenas deixar que andes por ai sozinha, alguém vai acabar alguém a roubar-te a virgindade em menos de duas horas.- Ele diz arrogantemente
-Harry!- estou chocada com ele
Não quero acreditar que ele acha mesmo isto. Por amor de deus. Tenho 18 anos sei defender-me enão preciso de um papá. Eu não sou uma espécie de território, não sou nada dele, para ele me poder marcar.
Caminho num passo decidido até á casa de banho. O dia mal começou e o Harry já me esta a dar cabo do sistema nervoso. Não posso ter um dia normal? Será assim tao difícil?
Enquanto a água quente relaxa os meus músculos tensos tento por a minha cabeça em ordem. Sei que ando a fazer progressos com o Harry. É apenas mau, saber que ele me vê como uma espécie de objeto que tem de proteger. Acho querido, mas ao mesmo tempo demasiado controlador. Adoro e odeio o facto de ele me fazer explodir por coisas mínimas. Adoro aquele rapaz e por alguma razão imaginável não sou apenas capaz de seguir a minha vida e deixa-lo para trás, ou ignora-lo. Não sei se é da sua beleza exótica ou apenas o facto de ele ser o que é com todas as suas qualidades e defeitos. Ele tem grandes problemas, mas não posso dizer que isso seja só ele. Vejamos não é todos os dias que se conseguem ver coisas que mais ninguém vê.
A verdade no escuro é apenas que mete medo mas se te habituares é apenas escuro, não há nada que eu possa fazer quanto ao fantasma que permite que eu veja todas aquelas coisas. Desde que acordei á um vazio na minha mente como se eu me tivesse esquecido de alguma coisa. Sei que tem alguma coisa a ver com o Harry, mas não encontro resposta para o vazio. O que terá o grande rapaz da divisão ao lado feito?
Um barulho tira-me dos meus desvaneios. Oiço a porta abrir-se e fico quieta. Merda. Não tranquei a porta. Que raiva. Olho para a toalha pendurada no suporte e esta começa a deslizar para o lado exterior da cortina que me separa dele. O estupor entrou. Sinto as minhas bochechas vermelhas.
-Harry.- Choramingo
-oh amor, apenas fica ai.- Ele manda.
-Harry não tem piada estou nua.- Sussurro
-ai é que está a piada.- Ele ri
-quando sair daqui vou bater-te com tanta força que vais ficar roxo.- Resmungo.
-Oh linda vou adorar ver-te sair daí
-Harry dá-me a toalha.- Grito
-nup
Ele diz e sem ter mão no que faço meto a água fria e por uma freta da cortina atiro-lhe agua. Um grito grave é deixado dos seus lábios e num segundo preciso em que ele fecha os olhos tiro-lhe a toalha enlaçando-a no corpo. Quando chego ao quarto tranco a porta.
-muito adulta.- o Harry resmunga do outro lado da porta
-fala o rei das crianças.- Riposto e ele cala-se
Sei que só vou almoçar com o meu pai. Mas ainda assim quero estar bonita. Opto por um vestido. Ele é justo na cintura mas pregado no resto. Ele é vermelho escuro. Calço umas pretas e dou-me por satisfeita. O vestido é manda comprida e um pouco curto, mas é realmente lindo.
Vou até ao meu tocador e coloco apenas lápis e rímel. Aliso o meu cabelo e acho que estou pronta. Acho que estou bonita dentro do normal. Quando abro a porta o Harry está encostado á bancada da cozinha com o cabelo molhado e a t-shirt branca pregada ao peito, quando me vê o queixo dele quase bate no chão. Estarei assim tao mal?
Não resisto em meter-me com ele por ter a t-shirt molhada.
-miss t-shirt molhada.- Gargalho e ele anda até mim como um lobo.
-eu preferia deixar outra coisa molhada.- Ele sussurra no meu ouvido
-estas linda, esse vestido fica-te lindo, mas não devias tapar as pernas.- Ele engole em seco quando olha para as minhas pernas. O que têm elas?
-obrigada.- Murmuro
-ah fodace Sophia essa tua inocência dá me cabo dos nervos.
E em menos de dois segundos a sua boca está na minha. Adoro sentir a sua boca sobre a minha. Faz-me sentir desejada. Já não tenho medo de ser beijada. Pelo menos não por ele. O beijo tem um quê que urgência e de necessidade. Consigo sentir o quão duro ele está através da ganga das suas calças que bate na minha barriga. Quando enlaço o seu cabelo nas minhas mãos ele geme guturalmente.
Ele baixa-me e apanha as minhas pernas. Entrelaço-me nele e ele conduz-nos para o sofá, deitando-se por cima de mim. O peso dele sobre o menu é absolutamente delicioso. Os lábios dele deixam a minha boca para seguir um rato de pequenos e doces beijos desde a linha da minha bochecha ao eu maxilar. Gemo baixinho devido á investida sensual do Harry. A minha coxa é agarrada e levantada. Ele suga levemente o meu pescoço. Sorriu porque ontem ele fez-me um chupão, não tendo o menor cuidado e hoje todo ele é carinho.
-cheiras tao bem.
Ele puxa a manga do meu vestido para baixo a fim de revelar a pele do meu ombro. Pequenos beijos são deixados na pele exposta e suspiros escapam dos meus lábios. Ele mordisca a pele do meu ombro e eu inspiro bruscamente. Ele tem uma perna entre as minhas como ele sempre tem.
É apenas relaxante tudo o que ele me faz sentir. Todos estes momentos em que me deixo domar. Em que deixo que ele tome conta do meu corpo.
A mão dele move-se da minha cintura para o meu seio apertando-o firmemente. Gemo alto e ergo a perna contra a intimidade dele o que o faz gemer.
Ele move a mão dele com cuidado sobre o volume no meu peito fazendo-me imitar o movimento com as ancas sinto-me bem- sinto-me no céu. A sensação crescente no meu ventre fazendo-me voar alto e gemer. O nariz dele raspa na parte de baixo da minha orelha provocando-me um profundo prazer.
-Harry.- Sussurro. O meu pai vai estar a tocar a esta caminha em meia hora e eu estou literalmente em maus lençóis com o Harry
A mão dele move-se para o interior da minha coxa e eu assusto-me. Ele não vai realmente fazer o que eu estou a pensar. Vai? Ele percebe as minhas reticências
-apenas deixa-te ir bebé.- Ele pede baixinho num tom de voz sedutor.
Os dedos dele tocam-me por cima das cuecas e eu gemo. O toque dele está a incendiar-me, mal me contendo. As minhas costas fletidas para a frente á procura de mais contato. Os dedos dele tocam-me num ponto sensível entra as minha pernas e eu gemo alto. Alto demais.
-isso bebé, consigo sentir o quão húmida estás para mim.- as suas palavras sujas fazem-me gemer novamente e quase entro em convulsão.
Eu sei que ele está apenas a esfregar, mas faz-me sentir tao necessária. É apenas tao bom. As minhas pernas estão a tremer e tento desesperadamente junta-las, mas a perna do Harry impede-me.
-oh não amor. Tu vais sentir isto.- ele diz enquanto beija o meu queixo.
-o que se passa?-
Sinto como se o meu corpo todo estivesse a entrar em ebulição. As minhas costas arqueiam-se contra ao Harry e um grito escapa-me dos lábios. Tudo abaixo da minha barrigada se contrai e de repente expande-se a sensação é dolorosamente prazerosa.
-os sim amor vem-te para mim.
-Harry.- gemo alto.
Sim amor eu estou aqui.- ele sussurra enquanto eu em agarro a ele com força.
Quando me sinto estabilizar ele dá uma volta no sofá deixando-me ficar por cima. Aparada no seu peito. A minha respiração ainda não abrandou e sinto-me super envergonhada com o que aconteceu aqui. Sinto-me molhada e é desconfortável. Escondo a minha cara no peito do harry mas ele levanta-a espero eu com a mão que não me tocou.
-então?- ele sussurra.
-preciso de... não sei.- Levanto-me e ajeito o vestido e corro em direção ao quarto. Troco de cuecas e espero sinceramente que a minha escova resolva o meu cabelo. Está horrivelmente desgrenhado. Pego na minha mala e mando uma mensagem ao meu pai a perguntar-lhe o nome do restaurante e a dizer que vou sozinha. Uns segundos depois recebo a mensagem e saio do quarto.
O Harry está sentado no sofá a olhar para mim. Caminho rapidamente até á porta mas antes de a abrir volto atras e beijo-lhe a bochecha rapidamente. Ele olha para mim e sorri quando saio porta fora.
Quando chego á rua agradeço por ter trazido um casaco.
A imagem do Harry a olha para mim de cima faz-me corar. Eu deixei realmente que ele me fizesse aquilo. Não foi apenas espantoso oque ele fez ao meu corpo. Mas foi também o facto de o meu corpo aceitar tao bem o toque dele.
Sinto-me sempre tao bem com ele, mas hoje foi como se tivéssemos derrubado uma parede. Os beijos os toques e o meu corpo a tremer de necessidade debaixo dele.
Tudo nele me atrai e só agora começo a perceber o quanto ele faz falta quando está longe. Quando voltei para trás e lhe dei o beijo foi única maneira de lhe dizer "obrigada" o rapaz egoísta foi capaz de partilhar comigo coisas quele nunca pensei que existissem.
Sei que tenho muito que descobrir acerca dele, mas não me importa já não vejo a minha vida sem ele por perto. Sem a brincadeira estupida chuveiro, sem a sua comida, sem os seus beijos. Mesmo sem as nossas discussões.
Apenas sei que por agora estou feliz, estranhamente feliz e não quero que isto nunca. Quero ser eu, para ser para ele.
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