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22ºCapitulo

-Oh Mr.Styles que surpresa.- o meu pai diz rudemente

-Então Mr.Black esperava já ver-me fora daqui? Ainda é cedo só passaram duas semanas.- Ele sorri, um sorriso glaciar que não lha atinge os olhos.

-oh Mr.Styles queira juntar-se a nós.- o meu pai insta. Oh pai por favor deixa-o estar.

-Claro se a Sophia não se importar.- ele sorri da mesma maneira fria.

-claro.

Levanto-me para ir fazer mais chá e o Harry caminha até ao quarto, provavelmente deixar o casaco ou coisa do género. Continuo pasmada com as provocações que ambos deixam um para outro. Não seria mais fácil admitir que não se suportam um ao outro? Quer dizer, por favor eles não se entendem desde que o Harry entrou pela porta do apartamento. O memento em que a tua vida deu uma volta de 90º grau. O meu subconsciente relembra-me amargamente.

Verto mais agua para chaleira e sinto o meu pai atras de mim. Ele vai provavelmente descontar em mim a raiva que esta a sentir do Harry. Assim como o Harry vai fazer comigo assim que o meu pai se puser a andar.

-como é que consegues viver com aquele estupor arrogante.- Ele remata duramente

-da mesma maneira que consigo lidar contigo.- Digo antes de medir as palavras.

-Sophia.- Ele parece magoado

-sabes, a única razão para vocês se darem tao mal deve ser por serem tão semelhantes.- Digo-lhe brandamente

-achas-me arrogante?- ele pergunta divertido. Os homens e as suas mudanças drásticas de humor

- "Oh Mr.Styles que surpresa".- Imito a voz dele e ele gargalha

-vá- lá pai enquanto lhe dizias isto querias enfiar-lhe uma bomba relógio pela boca e fugir enquanto o vias explodir.

-tens razão queria.- Ele reconhece

-ele queria fazer-te o mesmo de qualquer maneira.- Murmuro

-é bom que não to faça a ti

-acredita, ele deve detestar-me tanto como a ti.- digo por ser verdade

-ele tratou te mal. Um tom de raiva passa-lhe pela voz

-não pai, nada disso.- não é uma verdade, mas também não é uma mentira

-entao?

-bem ele deve achar que eu sou uma miúda mimada, trata-me como se eu fosse isso. Acho que ele acha isso por eu estar a viver no melhor complexo de apartamentos do campus.- acabo por confessar.

-mas isso na é verdade. Passas-te o teu verão a trabalha, e bem, estudas-te que te fartas-te só para teres metade uma bolsa de estudo.

-sim pai, mas ele não precisa de saber disso.

-e porque não?- ele parece zangado

-eu quero que ele pense exatamente isso. Que eu sou uma miúda rica e mimada.

-para que Sophia? Não somos ricos nem nada que se pareça. Eu e tu mãe trabalhamos imenso para te ter a ti e ao Teddy a estudar.

-eu sei, mas eu quero que ele esteja errado acerca de mim. Quero ter razão, de cada vez que lhe disser que não sou como ele pensa.

-o quê vocês discutem por causa de coisas desse tipo? Eu sabia que deixar-te aqui seria má ideia, mas a tua mãe consegue sempre dar-me a volta.- ele murmura zangado com ele próprio e com a minha mãe.

-não, não pai... é só que discutimos uma vez por causa de um amigo meu e ele disse-me isso. Então eu achei que se não lhe disse todas as coisas que fiz para ficar aqui, teria razão sobre ele.- Eu digo e ele sorri.

- A minha menina esperta.- Ele sorri orgulhoso. Mal ele sabia o que eu tinha feito com o Harry. Quer dizer foram só uma espécie de amassos, mas eu nunca tinha deixado ninguém tocar-me assim.

-yap sou eu.- A chaleira apita e retiro a agua e colocando lá uma saqueta.

Dois minutos depois estamos os três num silêncio desconfortável a bebericar o nosso chá. Poderia beber chá para toda a minha vida. Estou espera que algum dos dois mande uma bomba sobre o outro, mas isso não acontece. O Harry está estranhamente calado e nem sequer tem olhado para mim, o que me faz pensar que continua com muita raiva do que aconteceu de manhã. Parece que foi á tanto tempo no entanto foram apenas á umas duas horas. Quero pedir-lhe desculpas, mas de cada vez que penso nisso vejo a imagem dele a bater no liam a passar na minha cabeça como uma sequencia de dolorosas recordações. Quero pensar apenas que o Harry estava demasiado abalado para ouvir falar da sua mãe morta. Penso em como se calhar o pai dele e ele se tornaram pessoas tao frias e rudes pela morte da mulher que não conheço. Poderia ter sido a morte dela a provocar toda esta agitação interior ao Harry. Ou apenas o Harry tivesse piorado com a morte da mãe.

-bom Soph tenho de ir, tenho trabalho a fazer.- a palavra trabalho faz a cabeça do Harry levantar-se para olhar diretamente para os olhos do meu pai. Ele parece arrependido ou até magoado com alguma coisa.

-vejo-te amanha pai?- pergunto com esperança.

-claro querida, o meu avião parte amanha á noite, por isso suponho que podíamos almoçar.- Ele sorri e eu também encantada por passar algum tempo a sós com o meu pai.

-sim pode ser, queres vir buscar-me- faço beicinho e ele ri.

-claro que sim. Depois telefono-te.

-sim pai.- Acompanho-o até á porta dou-lhe um beijo na bochecha.

-até amanha querida.- Ele diz e eu aceno com a mão.

Quando fecho a porta e volto para o apartamento vejo o Harry sentado no sofá com as pernas aberta e os cotovelos em cima do respetivo joelho. Parece pensativo e cansado. Certamente que o dia de hoje já cansou ambos. Mas mesmo assim, sei que se me tentar escapulir da nossa conversa apenas vou fazer com que seja pior.

Ando até á mesa que está perto dos sofás e apanho todas as nossas canecas, para as lavar. Penso em pedir a do Harry, ele ainda tem a sua na mão. O chá está intacto e pergunto-me se terei feito alguma coisa mal.

-não gostas do chá?- pergunto num fio de voz

-gosto.- Ele apenas responde

-queres que eu o aqueça para ti?- volto a perguntar

-importas-te de parar de ser tao amável. Quero gritar contigo mas não arranjo coragem e esse teu estado de amabilidade não ajuda em nada.- Ele murmura.

Deixo tudo na bancada da cozinha e sento-me em cima da mesa, de pernas cruzadas a olhar para ele que está de cabeça baixa. Sei que teríamos de conversar mesmo com ele a ser tao sincero em relação ao que lhe apetece fazer.

-peço desculpa.- Acabo por dizer

-isso também não está a ajudar ao meu estado de raiva.- Ele murmura

-não quero que fiques com raiva.- Digo-lhe baixinho

-não me devias ter trancado aqui, sabendo que iria acabar por sair, então.- Ele diz um pouco mais alto.

-eu só te queria mostrar como tu me fazias sentir.- Murmuro. Ele levanta a cabeça e olha para mim, com os olhos muito aberto de medo

-eu não te quero fazer sentir assim. Eu apenas não sei o que se passa comigo. Nunca reagi assim com uma rapariga. No entanto tu fazes-me ser tao chato, protetor, perseguidor. Eu não faço ideia do que me está acontecer, mas sei que és tu que me estás a causar isto.- Ele olha diretamente para os meus olhos. Verde com verde.

-e depois quando saio daqui e vou até ao shopping lá estás tu com o caralho do liam a cuscar a minha vida quando te disse para não o fazeres.- O tom dele torna-se duro, já desprovido do medo que anteriormente bailava nos seus olhos.

-lamento ter pedido ao liam para me contar. É só que tantos segredos fazem-me ficar ávida por mais, e mais. Eu quero conhecer-te melhor mas tu não me deixas e isso é imensamente insuportável

-eu não te deixo, porque não quero que me conheças como eu sou.- ele diz num murmúrio

-porque?

-porque vais querer fugir para as colinas aos gritos, e por muito que me seja insuportável dize-lo. Eu gosto de ti. És irritante, mas amável, és doce e sedutoramente inocente e isso dá comigo em doido. Todas as coisas que te levo a fazer, todas as coisas que dizes que nunca fizeste e fazes agora por causa de mim, me deixam imensamente maniento e feliz. E acredita nunca nenhuma rapariga me deixou propriamente feliz... tu até me fazes rir. As mulheres não me dão vontade de rir dão me vontade as... esquece.

Eu sei o que ele ia dizer, mas não me apetece pensar nisso agora. Não agora que ele acabou de dizer todas estas coisas amáveis para mim. Eu faço o rir. No entanto também o irrito. Ainda não decidi se isso é bom. Mas tudo o que ele disse faz o meu pequeno coração inchar de alegria. Uma alegria pura. Que poucas vezes desde que aqui estou sou capaz de sentir. Este rapaz, este bruto e mal-amado rapaz faz com que eu sinta coisas que só sei relacionar através dos imensos romances que li.

-não dizes nada?- ele olha-me preocupado

-não sei o que dizer. Tudo o que esperei desta conversa foram gritos e facas a voar. No entanto estamos a ter uma conversa mais ou menos civilizada.- Digo-lhe com um meio sorriso.

-sim acredita que o teu pai cá estar foi um ótimo tempo de reflexão. Eu teria literalmente explodido com o campus de tanto que me apetecia gritar contigo.

-não gosto que grites comigo.- sussurro

-não gosto como ficas quando grito contigo, mas não consigo controlar-me.- ele caba por confessar

-talvez nós precisemos de uma palavra de segurança para quando estiveres a gritar demais comigo.

-uma palavra han? E qual seria?

-golfinho.- Digo a primeira coisa que me vem á cabeça

-golfinho?- ele ri

-sim, são amorosos

-ok. Golfinho. Agora eu e tu.- Ele aponta para mim

-sim?

-já que te andas-te a intrometer na minha vida tenho duas coisas para te dizer. 1º Não refiras o assunto. Eu não vou referir e tu também não. Estamos entendidos.- A voz dele num tom duro

-sim.- Engulo em seco

-ótimo. 2º Já que te intrometes-te na minha eu intromete-me na tua.- Ele diz serio

-como assim?- do que está ele a falar?

-ouvi a tua conversa com o teu pai.- Queria dizer-lhe que não tinha o direito, mas eu também não tinha e fi-lo.

- o que é que ouviste?- pergunto a medo

-que não és nada do que eu julguei que fosses.

-eu sei. Tentei dizer-te mas achei que ficaria melhor calada.

-bom, já que acabei de descobrir que os teus pais tem algumas despesas a mais... vou passar a responsabilizar-me pelas despesas cá de casa .- ele diz e eu caio na gargalhada

Ele acha mesmo que eu vou deixar que isso aconteça? Não me matei o verão a trabalhar para deixa que um desconhecido me sustente. Já tinha pensado em ir trabalhar, mas isto foi o meu incentivo final. Provavelmente trabalhar num café, ou quem sabe numa loja de livros. Isso seria agradável. Passar horas rodeada de uma coisa que adoro e ainda ganhar algum dinheiro.

-não vejo onde está a piada!- ele pergunta confuso

-não vou deixar que me sustentes.- Digo-lhe friamente

-e porque não?

-porque mal te conheço não quero que ganhes mais poder sobre mim. Eu vou trabalhar e por agora ainda tenho o dinheiro do meu trabalho de verão.- Digo-lhe calmamente

-tu tens só metade de uma bolsa. O que significa que alguém tem de pagar essa parte, ou seja os teus pais. E também não vais viver do dinheiro de um trabalho de verão para sempre.- Será que ele na ouviu o que eu disse?

-eu não sei se ouviste a última parte do que eu disse, mas eu repito. Estou a pensar em ir trabalhar.

-não.- Ele diz e eu reviro os olhos.

-mais uma vez Harry. Não tens esse poder sobre mim. Mesmo que queiras.

-mas não precisas de fazer isso.

-eu não vou viver para sempre de ti.- Digo-lhe e confusão passa-lhe pelos olhos.

-tu vais embora um ano mais cedo que eu. Vou ter que arranjar alguém para dividir isto comigo. E nessa altura é melhor já ter um emprego... e mesmo que isso nem fosse o problema, não te vou deixar sustentar-me. É absurdo.

-não é nada absurdo.- Ele diz ao fim de algum tempo

-claro que é Harry. Vamos acabar com esta conversa. Tenho um amigo para ir ajudar.

Espero sinceramente que ele não arme outra fita por causa do Dean. Agarro nas minha chaves e caminho para a porta.

-Soph?- ele pergunta e giro sobre os meus calcanhares

-sim Harry?- ele parece constrangido em falar

-posso... tu sabes, ir contigo?- ele pergunta e não posso evitar sorrir. Primeiro faz-me um chupão para garantir que ninguém me toca, e depois pergunta-me se pode ir. Não teríamos evitado todas estas discussões se ele me tivesse perguntado logo se podia ir?

Aceno com a cabeça e ele caminha até mim, agarrando na minha mão e fechando a porta atras de nós.



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