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21ºCapitulo

Começo a pensar que ter vindo como Liam e para piorar ter trancado o Harry não foi uma coisa bem pensada. Não sei o que me deu para vir ao centro comercial sozinha com ele. Provavelmente estou apenas a ser paranoica. Não é uma coisa que a Soph fizesse, mas talvez a Sophia do Harry fizesse. O meu pai teria provavelmente razão ao dizer que ele não era bom para mim. As não lhe vou dar a razão. Não agora que me sinto fantástica por ter feito ao Harry o que ele quer fazer comigo.

-então aonde é que queres ir?- o liam fala

-maquiagem?- aposto

-oh fixe vim meter-me no centro comercial para ir á Douglas.- ele ri e eu junto-me a ele

-ok e onde fica a Douglas?

-piso de cima vamos anda.- ele tenta agarrar-me na mão mas desvio-a levemente fingindo mexer no telemóvel. Oh meu deus o telemóvel está cheio de chamadas não atendidas. São todas do Harry, mas não me lembro de lhe ter dado o meu número. Perseguidor

-o Harry deve estar a ferver.- o liam diz espreitando para o meu telemóvel .

-sim pois deve, mas sinceramente ou era ele ou eu.- encolhe os ombros apologeticamente

-para quem parece uma miúda certinha estas muito má.

-regra geral não costumo trancar companheiros de casa, mas também nunca tive um como o Harry, na verdade o a Harry é a primeira pessoa com quem divido o quarto quanto mais a casa.

-o Harry pode tornar-se irritante.- Não gosto que ele fale mal dele, mas tenho que concordar

-sim pode. Ele não gosta muito de ti.

-o Harry não gosta muito de ninguém.

-o Harry tem o Louis.- saio na defesa do Harry

-o Louis é um santo para ter paciência para ele e para as suas birras

-bom ou talvez tu, não sejas um bom amigo

-hey, eu e o Harry damo-nos, temos apenas umas merdas por resolver, mas acredito que se vão resolver muito em breve.- Ele olha para mim com uma cara estranha e apetece-me manda-lo para um sítio nada bonito.

-vamos resolver as coisas não achas Soph?- ele pergunta a sorrir para mim. Aceno com a cabeça.

Avisto a loja, e caminho mais apressadamente. O liam está a tornar-se demasiado expedito comigo. Não estou a gostar. Há alguma coisa entre ele e o Harry mal resolvida. Pelo menos foi o que ele deu a entender. Será que faz parte de mais umas das muitas coisas que o Harry não me quer contar? Eu podia tentar ver alguma coisa. O futuro. Vai doer para caraças forçar uma visão de propósito, mas sempre posso fazer frente ao Harry. Hoje de manhã fizeste-lhe frente e acabaste de baixo dele com um grande hematoma no pescoço. O meu subconsciente relembra-me. Ele te razão. Mas a verdade é que quem não arrisca não petisca.

-hey Soph mais devagar, no te vou comer- ele diz e sinto um segundo significado por de trás da frase. Ou então o Harry está tornar a minha cabeça suja demais

-não liam esquece isso. É só que... se eu te fizesse umas perguntas sobre o Harry... tu respondias?- ruborizo

-claro linda.- O que? Ele também? O Louis pegou isto a toda a gente?

-então á alguma coisa que o Harry não me quer contar... na realidade são um monte de coisas, mas a principal é o facto de ele não se dar muito bem com o Dean.

-o rapaz dos sumos?

-sim ele mesmo.- Rapaz dos sumos? Pobre Dean

-bom acho que o problema é que eles eram amigos. Á muito tempo, antes da mae do harry ter ...

-Sophia.- oiço o meu nome a ser gritado. Olhos para tras e ele está andar para aqui

-ter o que liam? Responde-me

-a mãe dele morreu quando o Harry era...

-cala o caralho da tua boca liam.- Ele chaga ao liam e agarra-o pelo casaco.

-Para Harry.- Grito mas ele parece nem sequer notar

-se vais andar para ai a contar a minha vida a toda a gente, se calhar devi rebentar-te a boca

Um soluço escapa-me dos lábios quando o Harry desfere um gancho perfeitamente calculado no queixo do liam, deixando-o no chão. Ele vira-se para mim. O medo perpassa-me os olhos e ele parece não ter reparado no que acabou de fazer. Ele dá um passo na minha direção e eu recuo.

-Sophia... eu avisei-te.- mal estas palavra se lhes escapam dos lábios as minhas pernas ganham vida própria.

Corro tanto quanto consigo para fora do centro comercial. Começo a misturar-me com as pessoas á minha volta. O centro está a encher e espero que ele não me consiga ver. As lágrimas caem-me pelo rosto. Não acredito que ele lhe bateu. Bateu-lhe e deixou o no chão. O olhar dele. Ele olhou para mim com tanta raiva que tive medo. Como é que alguém pode passar de adorável a um completo cão raivoso. O liam disse que a mãe dele estava morta, será dai que vem o cubo de gelo que ele tem no coração? Serei eu suficientemente forte para derreter todo aquele iceberg. Ainda gostarei tanto dele como gostava hoje de manhã?

Quando dou por mim estou novamente cá fora na rua a levar com o vento gélido que me congela as lágrimas. Ele parecia um demónio ao bater no amigo... ou o que quer que o liam seja.

Não sei quanto tempo tenho até ele me encontrar. Por isso a única solução é ir para um sítio onde ele não vá mesmo que esteja muito desesperado ótimo, as 15h é no complexo de apartamentos D porta 13C a voz do Dean ecoa na minha cabeça, e começo a correr de volta para o campus.

Quando chego ao campus, começo a andar. As lagrima pararam, mas a dor aguda no meu peito continua lá. A imagem do Harry a bater no próprio amigo não para de me vir á cabeça. Porque tinha eu de o trancar. Que brincadeira mais estupida, se eu não o tivesse feito, nunca teria encontrado liam nem descoberto que a mãe dele tinha morrido. Eu e a minha curiosidade.

Sento-me na relva e agacho a cabeça nas mãos. Vejo um clarão branco a ecoar-me na mente, mas desta vez não tenho medo. Sei o que vai acontecer, mas é como se estivesse pronta, como se eu quisesse voltar a ter uma visão. Não era esse realmente o meu plano forçar uma visão? Então agora ela que venha.

O Harry Soph olha para ele. Uma visão da mão do Harry aparece-me na cabeça. Ele tinha a mãos em sangue, mas não percebia porque. Respirei fortemente combatendo o terror que aquela cena me inspirava. O Harry a magoar-se não era uma coisa muito apelativa.

Vá lá Sophia levanta-te do chão e começa a andar para de tentar ver coisas forçadamente. E pela primeira vez na vida senti que o meu subconsciente estava a preocupar-se comigo, e não a gozar sarcasticamente comigo.

Levantei-me já mais calma e caminhei até ao apartamento do Dean- o Harry iria pensar que eu teria ido para outro qualquer sítio, menos para onde ele não me queria, ele devia estar a pensar que me tinha intimidado, logo para ele eu não iria para casa do Dean.

O meu telemóvel vibra no meu bolso e nome do Harry brilha na tela. Eu devia pensar melhor no que quero fazer. Estou a um mero centímetro de atender o telefonema dele. Só para ouvir o que ele tema dizer. Só para o ouvir dizer que sou fraca, e que ele me avisou... porque ele avisou-me. Mas a ingénua da Sophia nunca ouve ninguém, acha que pode ser mais do que aquilo que é na realidade.

Mais uma lá grima escorre pelo meu resto. Perder-me-ia se contasse quantas já caíram desde que vi o Harry a magoar a sua espécie de amigo. Pergunto a mim mesma, porque é que ver o Harry a magoar alguém me deixa tao destruída ao ponto de querer infligir dor a mim mesma tendo uma visão. Apenas às vezes eu queria que tudo fosse normal. Que o Harry não tivesse uma montanha de segredos, que eu não conseguisse ver o futuro e muito dolorosamente o passado. Queria poder viver o presente, sem ter que me deixar guiar por tudo o que posso vir a ver.

Mas no fundo eu sei que o problema está no tamanho que as minhas emoções e sentimentos pelo Harry estão tomar. Não é propriamente acreditável que em duas semanas eu gosto tanto dele. Não há um ponto certo na nossa relação. Um momento somos só um monte de pele contra pele, boca com boca e no outro somos nada. Somos como duas pessoas que se repelem. Porque eu sei que agora estou mal mas se eu ouvir a voz dele eu vou ficar calma, vou ficar bem. Porque a voz dele é totalmente diferente das suas ações. A voz é rouca suave e ainda assim encantadora e melódica, enquanto todo ele é um ser agressivo, violento e com um perturbado passado. E hoje eu tenho mais algumas pistas sobre isso. Ele não tem a sua mãe. Eu não consigo imaginar o que eu faria sem a minha mãe. Provavelmente eu morreria de desgosto. Agora posso imaginar um rapazinho a ver a sua mãe escapar-lhe por entre os dedos em ter a menor capacidade de controlar o que vai acontecer. Assistir impotente a uma serie de hipóteses de morte.

Não quero de todo pensar nisso. Não quero pensar em como ele se sentiu ao ver o liam a expor a sua vida. E de repente sinto-me o pior ser do mundo. Eu queria tanto uma resposta que agora que a tenho só quero poder voltar atrás. Eu remexi na ferida dele. Eu fi-lo ver tudo o que ele mais deve odiar a ser-me contado.

Levanto-me novamente com o intuito de ir para o complexo do Dean mas alguma coisa me faz virar a cabeça para trás. Assim que o faço vejo-o. O meu pai. Ele veio ver-me.

E mais uma vez naquele dia tao triste, volto a chorar. Um choro silencioso acompanhado de soluços graves.

Ele abre os braços para mim e eu corro para ele. Ele está no eu fato cinza com uma gravata preta e a única coisa em que penso é em molhar a sua camisa com lágrimas. Quando o agarro já não o solto. É como se toda a apreensão das últimas horas se tivesse dissipado. Ele passa a mão pelo meu cabelo vezes e vezes sem conta até os meus soluços abrandarem.

-então Soph, era suposto isto porte a rir, não a chorar.- ele sussurra no meu cabelo

-eu estou apenas muito feliz.- Murmuro. Ele levanta a minha cara para ver os meus olhos raiados de sangue por causa do choro

-não me parece que seja só isso.- o tom dele a tornar-se mais duro. Tal como o do Harry. Penso com amargura.

-é só isso papá.- ele solta-se de mim e olha para mim com um sorriso triste no rosto

-queres mostrar-me a tua casa?- ele brinca

-claro, por aqui senhor acompanhe.- Ofereço-lhe o meu braço e sorrio, ainda a limpar as lagrimas com as mangas.

Depois de uma eternidade em silêncio, pergunto-me como não descobri que ele vinha. Ele não me ligou ontem. Isso deveria dizer muito. Mas alguém estava demasiado ocupado a cuidar do Harry.

-então, estavas sentada na relva a fazer o que?- o meu pai interrompe o silêncio.

-com se não é bastante claro, hoje está bom tempo, o que aqui é extremamente raro.- Ele ri de mim.

-está um frio de rachar. Tens quantas camisolas mesmo?- ele arqueia a sobrancelha

-algumas poucas.- Gozo

-não sentes frio?- ele questiona

-não, ultimamente ando quente a toda a hora.- Não acredito que disse isto ao meu pai

-bom creio que é uma questão de hábito.- Ele diz secamente

Chegamos ao apartamento e ele olha atentamente para todo o lado. Ele devia estar á espera de um buraco cheio de lixo ou coisa do género, mas a verdade é que está tudo muito limpo... demasiado limpo. O que me faz supor que antes do Harry decidir saltar pela janela que agora vejo que está aberta, ainda pensou no que fazer... enquanto arrumava a casa. Vou começar a tranca-lo mais vezes se isso o fizer ser mais arrumado.

-queres um chá?- pergunto

-Claro querida.- ele responde com um grande sorriso. Olho para o relógio e vejo que ainda tinha tempo de ir ter com o Dean se o meu pai não tivesse vindo.

-então a faculdade?- o meu pai pergunta, enquanto verto o cha desta manha, agora aquecido nas nossas chávenas.

-vai bem, tirando a data de apontamentos que tenho de ler.- reviro os olhos.

- humm isto está bom.- o me cantarola quando bebe um golo do seu chá.

-como está ma...- a minha frase fica a meio quando oiço a fechadura a ser rodada

-era muito bom para ser verdade.- o meu pai resmunga e revira os olhos

-Sophi.- o Harry grita, mas o grito extingue-se quando vê o meu pai. Ele fica a olhar para nós com cara de parvo. Como quem não acredita. E a nossa pequena grande discussão vai ter que ser adiada para quando eu estiver só com ele, á merce dos seus encantos e birras.

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NOTA:

O numero de leitores aumentou tanto este fim-de-semana. OMG obrigada a todas, espero que estejam a gostar LY ❤

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