20ºCapitulo
Bato com a porta, sabendo perfeitamente que ele se vai assustar com o barulho. Ele não é nada para me dizer o que fazer. Ele não é nada nem ninguém. Eu vou. Eu quero distrair-me do Harry. Estou aqui á duas semanas e as únicas pessoas que conheço são o Harry, o Dean e o Niall. Niall, vou perguntar-lhe se quer vir. Só falei com ele uma data de vezes na faculdade. Mas nunca falamos fora dela. Acho que podíamos ser amigos.
O barulho que a porta emite ao voltar a ser aberta e fechada com força faz-me estremecer. Ele podia ser mais contido bolas Como tu? O meu subconsciente acusa.
-não batas com as portas.- Ele range com o maxilar apertado.
-bato se me apetecer, vou onde me apetecer e falo com quem me apetecer.- Falo num tom mais contido do que o dele.
-fodasse Sophia não puxes por mim.- Ele berra e eu encolho-me
-para de me gritar.- Falo encolhida
-então para de me provocar.
-não te estou a provocar, quero sair, divertir-me.
-mas eu não.- Ele diz calmamente. Estas oscilações de humor preocupam-me
-estou aqui á duas semanas e as duas pessoas que conheço são o Dean e o Niall e pronto tu.
-quem é o Niall?- a voz dele adquire novamente um tom duro.
-é um amigo.
-importas-te de parar de arranjar amigos? Estou a ficar fodido com isto.- Ele ameaça
-para de dizer asneiras é irritante e dá-me vontade de as dizes também.
-então diz pode ser que isso te torne menos atraente.- ele grita novamente para mim
-para Harry. Não grites comigo.- não quero que ele grite comigo. Vai fazer-me perder a cabeça
-eu grito e berro até tu me dizeres que não vais sair daqui esta tarde
-e porque não? Está bom tempo, o que é um milagre tendo em conta o sitio onde estamos
-porque não posso ficar aqui esta tarde e não te quero a passear lá por fora.
-e porque não? Pedes-me as coisas e nem sequer me as explicas.- estou a começar a ficar irritada e isto não é bom.
-Sophia... Sophia.- ele cantarola e sorri maleficamente
-tu não queres descobrir muito acerca de mim acredita.- ele retorna
-se calhar eu já descobri o suficiente.- estou a meter-me na boca do lobo. Mas talvez se usar bluff ele me conte alguma coisa.
-Sophia...- ele avança até mim e eu tropeço para cima da cama.
Ele deita-se em cima de mim, com a cabeça entre o meu ombro e o meu pescoço. Pequenos beijos são deixados na pele exposta pela diferença de tamanho entra a minha camisola de pijama e o meu corpo. As suas mãos hábeis percorrem-me a coxa até á minha cintura apertando-me firmemente contra o colchão.
-eu falei asserio quando disse para não puxares por mim.- Ele geme
-Harry...- o toque dele é agradável, mas algo na sua voz me faz querer que ele sai de cima de mim.
A parte frontal da minha camisola é puxada para baixo deixando mais pele do meu peito exposta. Beijos molhados são depositados na nova pele descoberta. Sou incapaz de não gemer e de me mexer de baixo dele. Ele percorre toda a extensão acima dos meus seios com a língua, muito lentamente. Involuntariamente as minhas ancas erguem-se contra as dele. Sinto o alto das suas calças contra a minha coxa. Ele sopra por cima de onde deixou o rasto molhado e sinto as pernas frouxas. Tento aperta-las uma contra a outra mas sou impedida pela perna do Harry.
-Harry.- Choramingo
-então Sophia? Onde está a menina corajosa de á cinco minutos atras?- ele sussurra ao meu ouvido.
-para.- Quero que ele pare. Não sei até onde ele pode levar o meu corpo e não sei como acalma-lo. O fogo que ele me está a infligir só vai aumentar.
-porque? Eu também te avisei para parares de te meter nas minhas coisas, mas no entanto continuas-te.- Ele murmura.
A mão que antes se encontrava na minha cintura começa á procura de uma maneira de entrar para de baixo da minha camisola.
-ah.- Gemo quando a mão dele encontra a pele da minha barriga.
A mão dele sobe até encontrar o meu seio. Solto um gemido alto quando ele o aperta com força. O polegar e o indicador dele a prenderem o meu mamilo numa tortura lenta e sensual. Arqueio-me novamente contra ele. Barulhos incoerentes escapam dos meus lábios. O alto nas calças do Harry parece não diminuir. É tudo uma maré de confusões. O meu corpo a levar-me para sítios sombrios a contrair-se em sítios onde nunca antes se tinha contraído.
A minha cabeça está literalmente a andar á roda. O polegar dele, os beijos e pequenos chupões no meu ombro e tudo o que consigo fazer é mexer-me involuntariamente contra ele. O que lha parece agradar.
-vê o poder que começo a ter sobre ti. Sente o que sou capaz de te fazer.- Ele murmura
-eu não sei nada Harry.- Choramingo sobre a sua tortura deliciosamente sensual.
Os movimentos param e a sua mão cobre-me apenas o seio parando os movimentos lentos e intoxicantes. A boca dele, aberta sobre o meu pescoço chupando com demasiada força. Está a concentrar toda a sua força a puxar a minha pele. As minhas vão involuntariamente para o seu cabelo e a seguir para os seus ombros tentando afasta-lo.
Ele agarra as minha violentamente perdendo-as contra o colchão. Todo o seu peso sobre posto ao meu, apenas para me imobilizar. Começo a contorcer-me quando a dor começa a ficar demasiado insuportável
-para Harry.- Não vou chorar, mas ele está a começar a magoar-me. Ele levanta finalmente a cabeça para olhar para mim com os olhos mais brandos no entanto ainda zangados.
-queres tanto e divertir-te com os teus amiguinhos? Muito bem podes ir.- ele levanta-se e sai do quarto.
Levanto-me e sento-me desajeitadamente na cama tentando controlar a minha respiração ofegante. Mas que raio foi isto? Ele deixou-me dormente em sensações. O toque dele, a boca dele, o peso dele. Mas que? Nunca deixei ninguém fazer-me uma coisa destas, no entanto conheço o Harry á duas semanas e ele já me está tocar em partes do corpo que nunca pensei que um rapaz fosse tocar tao depressa. Não admira que ele me controle tao bem, eu deixo-o fazer tudo.
Levanto-me e visto umas calças de ganga velhas e uma sweat com capuz. Calços um par de all star velhos e saio do quarto. O meu corpo, contínua dormente e quente por causa da investida sensual do Harry.
Meto água a ferver para fazer chá e vou até á despensa olhar para as bolachas. Não tenho mas não quero que o Harry fique em cima de mim por causa de comida. O Harry fica irritadiço quando não como. Não sei porque e acho que agora não devia querer descobrir. Ele deve ter pensado que me assustou ao ponto de me querer fazer parar de fazer perguntas sobre ele. Mas a verdade é que estou ainda mais curiosa.
Tiro a lata das bolachas e quando dou meia volta choco com o grande corpo do Harry. Ele está em troco nu, apenas com a toalha á volta do seu lindo tronco, ainda com gotas de água a escorrer-lhe pela pele. A minha respiração fica presa na minha garganta com esta visão. Ele sorri de lado. Aposto que se esta a rir de mim.
Quando ele bate a pota do quarto volto a respirar. Entro pela casa de banho. Preciso de me pentear e o espelho do quarto é demasiado pequeno. Começo a escovar o meu cabelo. Acho que vou apanha-lo. Não o quero sujar com tinta. Quando levanto o cabelo para o prender, uma mancha num tom vermelho escuro deixa-me chocada. Aproximo mais o rosto de espelho e toco-lhe. A pele é sensível contra os meus dedos frios. Não acredito que ele me fez isto. O que é suposto pensarem disto? O que é que ele tinha na cabeça? Estou a ferver em raiva. Alcanço novamente a escova de cabelo e caminho efusivamente até ao quarto.
Quando abro a porta deparo-me com o Harry sentado na cama a ler a porcaria de uns apontamentos. Ele da pela minha presença e ainda tem o descaramento de me dar um meio sorriso.
-Precisas de algu...- antes de ele terminar a minha escova de cabelo voa em direção a ele. Infelizmente ele desvia-se a tempo.
Fecho a porta com força e caminho até ao meu telemóvel e as minhas chaves. Na verdade não me vou embora. Vou só buscar o correio lá abaixo. Só quero que ele apanhe um susto. Ou pelo menos que se sinta mal.
Ele não é nada para me poder marcar. Ele foi tao violento, mas ao mesmo tempo tao carinhoso. Que perdi a noção da força que ele me beijava e apertava. Não acredito. Agora tenho de arranjar outra qualquer maneira de apanhar o cabelo. Podia sempre por base, mas não uso maquiagem. Vejo no porta-chaves se tenho alguma nota, mas não tenho nenhuma.
Quando surgo em frente ao homem do nosso complexo de apartamentos ele olha-me de forma estranha. E por momentos penso se ele sabe o que o Harry me fez. Mas é impossível ele saber, estou apenas a ser paranoica.
-tem um bom dia Soph.- Ele diz quando estou a voltar para cima.
Quando rodo as chaves na fechadura a porta abre-se ao mesmo tempo. Uma expressão de alívio passa pela cara do Harry e sinto que cumpri a minha missão.
-não gosto que saias, sem me dizeres.- Acho que vou adotar uma nova tática e não vou falar com ele.
Passo por ele e deixo a nossa correspondência em cima do balcão. Não vi se tinha alguma coisa para mim. Mas tenciono ser eu a pagar a conta da televisão e da luz este mês. Vou até á minha agua a ferver e coloco-lhe uma saqueta de chá. Sento-me num dos bancos e mexo monotonamente no meu chá. Ele vem até mim e senta-se ao meu lado. Vou continuar a ignora-lo de qualquer forma. Ele não é ninguém para me fazer um chupão, isso é coisa de adolescentes.
-então... não vais falar comigo?- ele questiona.
-estas muito chateada?- ele pergunta quando não obtém resposta.
Ficamos calados por uma eternidade. Bebo o meu chá enquanto ele olha para cada movimento meu. Não estou a olhar para ele, mas vejo a cabeça dele subir e descer quando levo a chávena á boca. Quando tento levantar-me para por a minha chávena no lava-loiças ele aprisiona-me no meio das suas pernas.
-fala comigo Sophia não vou voltar a pedir.- ele parece zangado, e isso faz-me ficar ainda mais zangada. Ele não é ninguém para me dizer o que fazer ou para me fazer o quer. Tento libertar-me dele mas ele aperta-me mais.
-estas a pedir-me para te fazer outro do outro lado do pescoço. Só pode!- ele exclama e é a gota de água.
-não voltes a marcar-me ou eu nunca mias te falo.- ele parece surpreendo por momentos e afrouxa a força a minha volta, dando me preciosos momentos para me escapulir. Vou até á minha carteira e tiro uma nota. Pego novamente nas chaves o no telemóvel e ele levanta-se com o olhar raivoso.
-importas-te de parar de sair e entrar?
-importo Harry.- digo dando de ombros. Ele vem até mim.
-aonde vais?
-comprar base.- Digo-lhe calmante e ele gargalha
-achas que te fiz isso para cobrires? Fiz-te isso para que enquanto estiveres com o caralho do Dean e do outro, nenhum deles se atreva a tentar tocar-te.
-não tens esse poder sobre mim. Vou sair, vou comprar base e tu não me podes dizer o que fazer. Lamento.- Ele ri quando digo isto
- achas mesmo?- enquanto ele diz isto, tiro as chaves dele também do chaveiro
-tenta impedir-me.- Escapulo-me para fora do apartamento e tranco a porta á chave. É só uma brincadeira, quero mesmo que ele fique com tanta raiva como eu fiquei quando ele me fez o maldito chupão.
-Sophia Ella abre a merda da porta já.
-achas mesmo?- imito o seu tom de voz com uma descrença visível na voz.
Quando chego ao á rua caio na gargalhada. Quero velo a tentar apanhar-me agora.
Caminho calmante pelo campus. Quando chego á saída do campus o rapaz de qual denomino de Liam vem até mim.
-olá Soph
-Liam.- digo educada
-vais a algum lado?- ele perece interessado
-sim na realidade vou ao centro comercial
-sabes pelo menos onde é?- ele questiona a rir
-não.- Ruborizo
-eu levo-te o Harry também deve lá ir daqui a um bocado.- Ele diz e eu rio
-não me parece que o Harry vá algum lado tao depressa
-então porque?- ele arqueia a sobrancelha
-tranqueio no apartamento. Ele estava insuportável.- Digo a rir e o Lliam olha-me de boca aberta
-tu trancaste-o?- ele esta horrorizado e divertido
-yap.- Digo orgulhosa
-olhando para ti ninguém diria que eras capas
-na verdade roubei-lhe as caves e depois tranquei-o.
Caminhamos os dois a rir do que eu fiz ao Harry. Mas depois penso no que vai acontecer quando tiver de voltar. E tudo me bate de uma só vez como uma bola de demolição. O Harry vai passar-se quando sair ou quando eu entrar
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