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15ºCapitulo

-o que te disse ele?- o Harry questiona

Não sei se quero falar sobre isso. O pai dele falou no facto de ele ter sido mau no seu passado. Será verdade? E se não passar tudo de um esquema qualquer? O pai dele provou ser muito mau mesmo.

-nada de especial, ele foi só... arrogante.- Confesso

-ele disse-te alguma coisa.

-ele disse que tu foste terrível no passado e que o ias ser para mim, não entendi bem na verdade.- Disse falando para o peito dele. Senti-o ficar hirto

-Não quero acreditar no que ele disse.

-oh Soph.- Ele parecia angustiado.

-o que foi Harry?- perguntei.

-desculpa por esta ultima semana.- Ele parecia sofrer a prenunciar a palavra "desculpa".

Não o posso culpabilizar, se calhar eu própria também sou responsável em parte. Tem sido tudo ultra difícil. A escola, eu, o Harry. Tudo. Eu só quero saber mais sobre ele. Mas parece haver alguma coisa que não me deixa aproximar. Mas ao mesmo tempo tudo me puxa para ele. Como dois lados de um íman tanto podem atrair-se como repelir-se. Passa-se alguma coisa, eu tento reunir pistas em todas as nossas conversas mas não encontro nenhum ponto de fraqueza. Cada vez que toco no assunto família ele fica tao chateado que mal me fala. E hoje pode-se perceber o porque. Mas há mais há algo mais no meio de tudo.

-queres ir dar uma volta?- ele pergunta. Olho para ele, ainda está algo de abalado, mas um sorriso fraco desenha-se na sua linda cara quando aceno com a cabeça.

-vai buscar o casaco.- Ele manda

-ok volto já.- Corro até ao quarto e pego num casaco e vou a saltitar até ele. Ele agarra a minha mão, e guia-me para fora de casa. Descemos as escadas em completo silêncio. Ninguém precisa de dizer nada agora. Estamos bem. Estamos a salvo de todos os nossos fantasmas. Estou a salvo, por agora.

Vamos na direção da saída do campus. Andamos durante largos minutos até chegarmos á saída.

-E se fossemos beber alguma coisa? Ou melhor e se fossemos jantar fora?- ele questiona-me

-fixe posso beber mais daquela cena azul da festa?-pergunto com uma falsa esperança. A cara dele fecha-se.

-claro que não, achas que eu te ia deixar beber? E se fossemos a um daqueles restaurantes que servem hambúrgueres?

-o macdonalds?

-não, á uma casa de hambúrgueres a uns quarteirões á frente.- Ele aponta

E avançamos os dois calados de mãos dadas pela tarde fora. Alguns cadeeiros já se começaram a ligar, e muitos estudantes vão na mesma direção de nós. Não suponho que seja para irem todos ao mesmo sitio que nós na realidade não quero que vão todos para mesmo sitio que nós. Sou um bocado claustrofóbica. Passamos por uma pequena rua e vejo uma rapariga pequenina saltar os degraus de casa para correr em direção ao pai que acabou de chegar.

Eu fazia aquilo, ficava a olhar cá para baixo do nosso sexto andar á espera que o meu pai aparecesse como carro lá em baixo.

-está tudo bem?- ele olha para a mesma direção que eu. Estou a apertar a mao dele.

-Sim.- Sussurro

-mentes tao mal.- Ele ri

-tenho saudades dos meus pais.- Acabo por confessar.

-eu também teria.- Ele admiti baixinho. Paro de andar e olho para ele

-asserio?- ele assente com a cabeça

-pensava que detestavas o meu pai.- Digo-lhe a rir

-não é com certeza o meu melhor amigo.- Ele ri comigo

-ele não tem muitos amigos.- Penso em voz alta

-eu também seria como ele se fosses minha.- Ele acaba por admitir.

-eu não sou dele, tenho 18 anos.- Acabo a rir

-mesmo assim.- Ele olha para mim com um olhar zombeteiro

-ele dizia a mesma coisa, e olha para mim. Estou do outro lado do mundo a viver com um rapaz. Ele nem sequer me deixava ter namorados imaginários... mas cheguei a ter alguns.- Riu e ele ri comigo

-e como eram eles?- ele ri

-bom eles eram...- Eram parecidos contigo grita o meu subconsciente, e na agora que penso nisso eram realmente parecidos. Como se o Harry tivesse sido desenhado por mim. Uma criação que consegui realizar. Trazer para fora da minha cabeça. Tao perfeito por fora e tao estragado por dentro.

-eram?- ele incentiva-me

-eram verdadeiros príncipes da Disney.- acabo por responder

-gostas da Disney?- ele parece triste em perguntar

-sim. A minha princesa preferida é a branca de neve.- digo a sorrir e saltitar

-não imagino porque!- ele diz com ironia

-então.- Finjo-me amuada e dou um encontrão contra o seu ombro.

-és igual a ela, tirando a cor dos olhos. Os teus olhos são lindos.- Ele olha para mim de uma maneira que me gela a espinha

-tu também tens uns olhos lindos, são como um prado a perder de vista.- Olho-o da mesma maneira

-agora sou um prado bonito.

Rimos os dois e ele pega em mim passando-me para o seu ombro. Como um saco de batatas.

-Harry.- Guincho

Ele ignora-me e continuamos a andar. Bom ele continua. Quanto a mim pareço um saco a abanar nas suas costas. Eu não sei se devia ficar preocupada com a facilidade com que ele me transposta porque sinceramente. Isto é inadmissível para qualquer pessoa com mais de seis anos certo?

Andamos um bocado e ele mete-me no chão e volta dar-me a mão. Mas não me parece que me tenha poisado por estar cansado á mais qualquer coisa

-foi a conversa mais normal que tive em meses.- Ele acaba por dizer

-asserio? Nunca falaste sobre a Disney com as tuas namoradas?-questiono

-não tenho namoradas, não funciono assim.- Ele informa-me frio. E uma dor aguda perpassa-me o peito.

-porque não? – Sussurro

-não quero, não preciso, tenho o que quero quando quero, não preciso de uma espécie de relacionamento.- A dor torna-se maior-

-ohh

É tudo o que eu consigo dizer. Olhos de relance para ele e as precianas fecharam-se novamente. Agora tudo em nós são passos coordenados e monótonos. E o som das nossas respirações. Olhos novamente sem nada para fazer na corrente de jovens que continua a seguir o nosso caminho. Haverá alguma espécie de noite de karaoke ou coisa do género?

-Harry? –oiço chamar e mão do Harry aperta-se mais na minha

-harry?- outra voz volta a chamar

-Zayn, Trace .- o ar comprimente distante

-Harry amor.- a rapariga lança-se para ele e dá-lhe um, grande beijo na face. Tento largar a minha mão da dele, mas ele impede-me.

-trace para.- ele pede irritado

-que foi agora andas a fazer baby-sitter? –ele diz referindo-se obviamente a mim

-não.- ele e ela continuam a conversas enquanto olhos para o rapaz calado que olha para mim. Podia realmente confundi-lo com um modelo se não fossem todas aquelas tatuagens. O Harry também as tem mas não me incomodam tanto.

-bom então queres vir aquela festa na casa da Tiffany? Vai haver um monte de gajas para te meterem ocupado.- Ela diz enquanto olha para mim. Desta vez tento retirar a mão com mais força, mas sou impedida

-querida não te acanhes. Pergunta a alguém o caminho para a universidade.- ela dirige-se a mim como se eu fosse uma rosa com espinhos

-ela não vai lugar nenhum. Nem ela nem eu, e para com isso.- ele é frio

-se a rapariga quiser vir também. Não te acanhes querida. Mas sinceramente o que vais tu lá fazer?

-para Trayce.- O rapaz que o Harry chamou de Zayn chama. Eles são estranhamente parecidos.

- o que foi, toda a gente sabe como é o Harry, provavelmente se ele está de mão dada com ela é porque encontrou uma nova forma de a levar para cama com todas estas coisas pirosas.

Isto basta para mim dou a volta e começo a andar. Oiço o Harry a praguejar e dizer-lhe para ir para... não vou dizer isto. O Zayn desculpa-se e acho que a está arrastar para irem, não sei já estou longe para perceber.

-Sophia.- ele chama. Paro e espero por ele

-desculpa.- ele sussurra

-não faz mal, de qualquer das formas ela só me explicou o que querias dizer com Não tenho namorada, não funciono assim" não que eu tivesse percebido, mas ele foi mais.... Como dizer explícita?

-ela diz tudo o que lhe vem á cabeça. Ela gosta de mim ou uma merda assim.- Ele diz e tenta agarrar a minha mão

-gosta de ti ou uma merda assim? É assim que tratas uma pessoa que gosta de ti?- estou incrédula

-não gosto dela Sophia.

-para de me chamar Sophia.

-é o teu nome

-só me chamas assim quando só estas a falar comigo por falar

-para de dramatizar, vamos jantar.

Ele volta a agarrar a minha mão e não sei o que pensar de tudo isto. Ele está a ser mau para ela, mas bem ela foi má para mim certo? Certo. Então talvez seja mesquinho da minha parte dizer bem feito. Porque é atras de mim de quem ele vem e é a mim quem ele dá a mão. É por mim que ele não foi a uma festa. Mas existe também aquilo de ele não ter namorada. De ele apenas as usar. Será isto uma efémera ilusão? Não passaram todos estes momentos com ele, em que ele está bem comigo de uma visão?

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