Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

11ºCapitulo

Está quente, muito quente sinto-me a queimar. Mas algo na maneira quente como me sinto me faz querer ficar ainda mais quente.

É o Harry está por todo lado. Abro os olhos e vejo-me entrelaçada nele. Estou de costas para ele. Ele tem uma perna por cima das minhas e uma das suas mãos descansa na minha barriga agora nua, pois a camisola subiu, enquanto o outro braço está debaixo do meu pescoço.

Sinto-me tao confortável que podia ficar aqui todo o dia quieta. Mas o facto de ter o Harry a dormir ao meu lado aquece a minha curiosidade. Viro-me cuidadosamente para não o acordar.

A minha respiração fica quebradiça ao ver o belo espécime masculino que se encontra a minha frente. As faces antes pesadas estão agora angelicais e joviais parece ter 19 anos agora e não 23. Os lábios estão inchados e entreabertos do sono profundo e tranquilo, e as suas longas pestanas descansam no topo das suas bochechas. E a única coisa que posso concluir desta bela visão é o facto do rapaz deitado ao meu lado ser um anjo, um anjo entorpecido com alguma espécie de segredo que o torna zangado e frio.

Não me quero mexer nem tocar-lhe, mas a cicatriz no seu pescoço volta a atormentar-me. É como se eu a conhecesse de algum lado. Vou tocar-lhe, acabo por decidir.

Os meus dedos tocam na pele sensível e áspera ao mesmo tempo, é irregular e vai até á parte de trás do seu pescoço.

Ele mexe-se e eu retiro a mão. Segundos depois sou comtemplada com um lindo par de olhos verdes. A sua expressão continua calma, mas ele leva a mão á parte de trás do seu pescoço. Antes o que eu achava ser um tique nervoso é afinal ele a mexer na enorme cicatriz que lhe cobre a metade esquerda do pescoço.

-bom dia.- Ele sorri

-bom dia Harry.

-dormiste bem?

-sim... sim dormi muito bem.- Murmuro insegura.

-eu também, nem precisei de... nada.- ele rebola e cai no chão de gatas.

-a que horas é a tua primeira aula?- ele pergunta. MERDA esqueci-me que hoje tinha aulas.

-Oh meu deus.- Grito

-o que foi?- e lá está aquele sorriso á gato de cheshire

-tenho geometria descritiva às 8:50, são 8:40, oh meu deus eu nunca me atraso.

-hoje atrasas- ele rir

-vou demorar pelo menos 15 minutos para chegar ao edifício de artes. Argh.

Deixo o Harry a rir-se no quarto enquanto corro para a casa de banho. Entro no comodo de duche e ligo a água. A água quente é fantástica contra a minha pele e relaxa ainda mais os meus músculos.

Merda não me posso demorar. Lavo-me e enrolo-me numa toalha e saio do comodo.

Cheira a torradas na cozinha e espero que o Harry não me obrigue a comer porque estou realmente nervosa com o meu primeiro dia na universidade.

Visto umas calças de ganga e uma camisola simples com um casaco desportivo por cima e os all star . Sim deve servir se vou andar no meio de réguas e pó de carvão.

Enfio o meu bloco e o meu estojo numa mala juntamente com a carteira e o telemóvel. Paro ao ver o telemóvel. Sete chamadas não atendidas do meu pai. Quero ligar-lhe mas não tenho tempo.

Saio disparada do quarto e quando vou a pegar nas chaves que estão no chaveiro atras da porta sou impedida um braço que chega primeiro as chaves.

-não estas mesmo a pensar ir embora sem comer. Estas?- ele arquei uma sobrancelha

-vá-la Harry estou atrasada.- Choramingo

-não.- E sei que preciso de o convencer

-eu como qualquer coisa quando sair do primeiro bloco.

-vou certificar-me disso.- Ele assegura

-fixe até logo.- Tiro-lhe as chaves da mão.

Corro o mais depressa que consigo até ao caminho que me leva para o meu edifício. Correr dá-me tempo para pensar que... eu odeio correr. Paro e começo a andar calmamente, afinal a aula começa em cinco minutos e mesmo se eu for a correr não vou chegar a tempo e ainda vou transpirar.

O meu estomago ronca e isso faz-me pensar no Harry. Eu dormi com ele. Eu passei a noite nos braços dele. Ele tinha mão na minha pele exposta hoje de manha. Estávamos tao quentes, estávamos isolados numa bolha de calor, adoração e carinho. Mesmo que nenhum de nos estivesse consciente de que estávamos a ser carinhosos, nós estávamos, e foi adorável.

A fome dá lugar a borboletas. Nunca nenhum rapaz me atraio de forma tao forte com o Harry. A maneira como num minuto ele é carinhoso e preocupado e no minuto seguinte é rude e malcriado. Isso eu posso dizer que metade disso deve-se dever á educação que lhe deram. Se bem que não é justo julgar os pais dele sem ao menos os conhecer certo?

Os meus pensamentos param quando vejo a fachada do prédio. Corro lá para dentro e quando dou por mim estou numa sala com mais de 200 estudantes. Vai ser difícil, mas vou conseguir chegar á primeira fila.

Desço até ao fim da sala e vejo um lugar vago ao lado de uma rapariga loira. Levanto a cabeça por dois minutos e esta outra miúda a olhar para o lugar. Sem pensar corro para ele e sento-me respirando por alívio. Atrevo-me a levantar o olhar e a rapariga ao meu lado parece estar a chamar-me criança interiormente enquanto a outra rapariga está a fumegar pelas orelhas, toma embrulha grita-lhe o meu subconsciente .

Felizmente o professor só agora começou a mexer em papeis e agradeço-lhe mentalmente por isso. Tiro o meu bloco de notas e uma caneta do meu pequeno estojo. Estou certa de que vamos precisar de alguns materiais, o que me leva a pensar numa ida às compras. Uma ida ás compras SOZINHA a voz irritante na minha cabeça volta a gritar, e quero manda-lo aquela parte nada bonita.

Uma mão toca no meu ombro e sou obrigada a olhar para trás. É aquele rapaz. O Dean da loja dos sumos.

-olá.- ele sorri

-olá.- soou alegre e gosto disso pois por dentro toda eu sou um ponto de interrogação.

-então artes han? Ninguém diria.

-então e porque han?

-bom tens ar de certinha, ar de letras digo.- oh bom pensei que tinha ar de qualquer outra coisa.

-então uma rapariga de artes não pode ser certinha. Há e fica sabendo que uma rapariga certinha não tem o quarto desarrumado. Eu tenho.- Digo a rir

-és bonita de uma forma engraçada e certinha. Pensei que fosses de letras. Sabes maioria das raparigas aqui tem um piercing ou uma tatuagem algures.- Ele sussurra num de voz confidente. Olho á minha volta e vejo que ele tem razão. A rapariga ao meus lado tem um piercing debaixo lo lábio.

-bom eu não tenho nenhuma tatuagem e dispenso ter o meu corpo furado. É uma forma de dor completamente ridícula.- Acabo por dizer baixinho. Respeito quem o faz e não quero que a rapariga ao meu lado se sinta mal.

-Muito bom dia a todos.- O professor diz e acabo por me voltar para a frente.

Á sua maneira a aula corre calma e sem muita agitação. Apercebi-me que tive sorte por conseguir entrar. Consigo ouvir um burburinho de lamentação dos alunos que não conseguiram entrar.

Não toca e fico atenta ao telemóvel para ver as horas. Quando o professor nos dispensa saímos todos se forma calma. Isto não é nada como o secundário. Aqui todos são praticamente adultos.

O Dean vem ao meu lado e sinto-me agradecida por não ficar sozinha, sei que tenho 20 minutos de intervalo o que é relativamente mais do que no secundário.

O meu estômago ronca e isso faz lembrar-me do aviso do Harry para comer depois do primeiro bloco.

Tento lembrar-me onde é o café e qual o caminho a tomar quando uma grande cabeleira encaracolada desperta a minha atenção. O Harry vem a caminhar pela relva com a pasta cheia de fotocópias. Suponho que por andar no 2º ano já tenha começado a estudar.

O meu coração palpita a medida que ele se aproxima. A nossa noite vem me á cabeça. Sei que ele só dormiu comigo porque estava com pena de mim e da minha maldita visão.

-Soph, bom hoje tenho o turno da tarde no café se quiseres aparecer era fantástico.- O Dean fala. Tinha me esquecido que estava com ele. Será que o Harry vai armar outra fita? De onde será que eles se conhecem? Não me posso esquecer de perguntar ao Harry.

-ela não pode vai ajudar-me com a pintura da casa de banho.- a voz rouca soou do alto da minha cabeça. Bolas o Harry é mesmo alto.

-por favor Harry tu e ela vivem no bloco de apartamentos mais caro do campus.- o Dean revira os olhos.

-comes-te?- o Harry fala e ignora o Dean.

No entanto continuo a pensar. Os outros alunos de outros blocos mais baratos tem de pintar? Sei que parte do meu apartamento é pago por uma bolsa. Mas não sabia que era o melhor. Talvez um dos, mas não o melhor. Isso quer dizer que o meu pai paga bastante pela outra parte suponho.

-hey Sophia?- o Harry volta a chamar

-não Harry ainda não comi nada.- a minha voz sai melindrada e os olhos dele arregalam-se

-bom Dean vou levar a Sophia a lanchar. Porque eu posso.- o Harry diz e arrasta-me atras dele.

Como assim pode? O Dean não pode porque? O que ele disse sooa como um consumidor supremo. Quem raio acha ele que é? O Harry mantem o seu passo tao acelerado que me é impossível acompanha-lo.

-para Harry.- Guincho.

Ele para e olha para mim lá do alto das suas lindas e esverdeadas janelas. Fico hipnotizada com o quão mais verdes os olhos dele são do que os meus. Os meus são escuros perto dos dele. Os dele são com águas calmas a chamar-me. Eu sei que já não posso evitar ir até ele. Vou entrar na tempestade que é Harry Styles o meu lindo companheiro de casa.

-que foi?- ele pergunta rude

-porque não pode o Dean levar-me a lanchar?- sei que parece uma pergunta estupida mas quero saber.

-porque não tem dinheiro para isso.- Ele não ri e isso faz-me ter menos raiva do que ele disse ao pobre rapaz. Pobre não no sentido económico.

-e achas bonito espetar isso na cara do rapaz?

-bonito ou não é a verdade.- ele encolhe os ombros e continua a arrastar-me. Com um solavanco liberto-me do seu aperto.

-e achas que todos nós temos pais que nos comprem um iphone porque atiramos o nosso contra a parede?- pergunto bruscamente. Ele está a começar a irritar-me. Eu não quero ser mal-educada de todo.

-tu tens.- Ele atira e tenta chegar de novo ao meu abraço.

-achas mesmo isso?- estou chocada

-é o que sei.- ele é arrogante a falar

-bom Harry e o que te leva a pensar isso?- agora eu quero saber

-vives no melhor de apartamentos do campus, tens um monte de roupa, livros, materiais de desenho, telemóveis, computadores, os teus pais mandaram decorar o apartamento e o teu pai ainda tentou subornar-me para abandonar o apartamento. Que conclusões queres tu que eu tire?

Recuso-me a acreditar nisto. Recuso-me a acreditar que o Harry acha que eu sou uma miúda rica quando não o sou. Recuso-me. Viro costas e vou-me embora. Ele não é ninguém para dizer o que sou eu ou os outros.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro