Sabado 28/10 às 04h50 Local: Casa do Governador.
-Governador precisamos reconhecer o corpo. - Fala Larsson.
-O que já descobrimos?
-Nada de novo, mas, todos estão empenhados em achar os culpados, porém, há o pessoal do Homicídios que deseja lhe fazer umas perguntas...
-Não quero falar com eles! - O Governador responde rispidamente.
-Senhores- Larsson se vira aos seguranças- preciso falar em particular com o Governador.
Depois que eles saem, o Governador diz:
-É a segunda vez, em menos de uma hora que novamente estamos sozinhos...virou meu confidente?- Ironiza
-Não lhe devo satisfações! Somos amigos há anos e isso me dar autoridade para falar quando quiser, principalmente quando sua segurança e de sua família está em jogo, sem falar na minha reputação.
-A minha esposa já está sabendo?
-Sim! Já estão a trazendo.
- E minha filha?
- Que horas marco a reunião com a Homicídios?
-Onde está Caroline?
-Ainda não sabemos! Também está sumida desde ontem. soube há poucos minutos, enquanto pedia para nosso pessoal sair...
O Governador vira para Larsson...Seus olhos estão petrificados de terror e impotência. O silêncio domina a sala e novamente o homenzarrão cai em prantos. - Dois filhos na mesma noite? Não pode ser.
-Alguma novidade no caso? Pergunta Larsson, que sai da sala para atender uma ligação.
-Talvez tenhamos pego um...pode ser que não tenha participado dos Assassinatos, mas acreditamos que estava no local. Porém Chefe, ainda é cedo para dizer algo...mas estamos verificando! Alguma nova orientação senhor? - Pergunta Tarcísio.
-A mesma! Nada mudou! Sangue por sangue! Essa é a ordem!- A voz de Larsson é tão fria e desprovida de emoção, que perturba até mesmo um homem experiente como Tarcísio que é acostumado a matar. Larsson desliga o telefone e faz uma ligação.
- Aloísio, chegam a que horas?
-Chegaremos aí dentro de duas horas.
- Por que a demora?
- Meu melhor agente ainda está "in loco" , depois os corpos seguiram para a pedra.
-Delegado, espero que na presença do Governador, o senhor não seja tão técnico, poderá parecer um desrespeito.
-Entendo totalmente Larsson, mas, não se preocupe, é que a morte se tornou uma companhia diária, e perdi as contas das mães, pais, esposas e maridos que consolei por causa de um Estado ausente...
-Foi só uma observação Delegado. Sei que você saberá comunicar o que deseja, embora havia esquecido seu posicionamento político. Não se esqueça de quem o colocou onde está.
-Agradeço amigo, mas não há nada político em todos os dias consolar brancos e negros; Direita ou Esquerda; pobre ou rico...mas mensagem recebida.
-Chega! É sério! Estou aguardando vocês, não se atrasem mais do que já estão! - Aloísio olha a hora no seu IPhone 7 e pensa
"Cretino metido ."
-Quem era chefe?- Pergunta Bosco.
-Um babaca Bosco, um tremendo babaca filho de uma puta. Onde está Medeiros?
- Ela pediu para avisar que vai passar na casa dela e depois no IML.
- Bosco, ela falou mais alguma coisa? - Pergunta Aloísio olhando novamente para o celular.
"Avisa para o bonitão que essa merda toda vai feder!" E saiu - Responde Bosco.
Aloísio, acende novo cigarro, tosse, limpa a boca com um lenço marrom que estava na lapela interna do blaser. Ri silenciosamente com o jeito Medeiros de ser.
Depois, chama Cardoso, responsável pela logística de Informação e TI.
-Cardoso, preciso que você baixe agora direto para meu celular um Mapa atualizado de toda a vizinhança da Igreja, com todos os empreendimentos, prédios abandonados e quem são os donos. - Traga o cigarro como se estivesse num êxtase ou se fosse o último dia de sua vida.
-Sim senhor! Vou fazer agora!- Responde Cardoso.
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