A GUERRA COMECOU!
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Domingo, 29/10 - 12 horas antes do Funeral começar. Local: Casa de Achilla.
-O que você quer de mim? – pergunta o demônio materializado na frente do sacerdote e guardião.
-Apenas uma morte! Preciso que você mate por mim. – Responde Achila.
-Você sabe quem eu sou?- pergunta a entidade.
-Um escravo meu e que está disposto a me obedecer - Responde arrogantemente o bruxo e com olhar de desprezo, segurando um coração. Os dois estão sentados um de frente para o outro. O bruxo está dentro do pentagrama.
Nenhuns dos dois piscam. O Anjo caído esmurra a cara de Achila que jorra sangue.
-Deixe de ser tolo!- Continua o Ser - Não mato você por causa do meu senhor, pelo menos ainda não...mas lembre-se, não sou dado a seguir ordens. Vou perguntar novamente, você sabe quem sou?
"um idiota"- pensa Achilla
-Malachai. Responde Achilla secamente...E o nosso mestre disse que você nunca falhou.
-Isso mesmo mortal. Sou Malachai o maior general da terceira linhagem dos principados desse hemisfério. Acredito que para ele mandar me chamar, a vítima deve ter um grande protetor. Quem é ele?
Achila escreve o nome no chão.
-Você escreve na língua dos anjos. – Malachai Observar ironicamente. Depois de ler o nome do protetor, Malachai fica um tempo parado fitando o bruxo, sua aparência torna-se mais imponente. As asas levantam instantaneamente como se estivessem arrepiadas com a revelação. Ele elevasse do solo e volta a falar:
-Agora entendi o porquê de ser eu. Qual vai ser meu pagamento? - Os caídos não precisam comer ou beber, mas, por algum motivo gosta de cachaça, cigarro e de usarem um corpo, através da possessão, para estuprar, roubar e matar. Achilla vai mais longe com a proposta...
-Te oferecerei um sacrifício humano!- Fala o Sacerdote deixando Malachai com água na boca.
O grandão levanta-se e fala:
-Já tem alguns milênios que confrontei esse general. Não vai ser fácil...Não irei...Chame outro...E agora, Libere-me desse círculo idiota.- Ordena o Arcanjo Caído.
-Somente se você me ajudar! – Pressiona Achilla
-Idiota, se quiser te estraçalho agora. Libere-me. –Ordena Malachai.
-Você não poderia. O mestre não deixaria. – Achilla fala ironicamente.
-Você ver ele por aqui? – cerrando mais os olhos e colocando a mão no sua arma- Embora o obedeça por ele ter sido um dos primeiros, sou um rebelado por natureza.
-Não o liberarei! – reforça o sacerdote. O gigante que parece uma imensa esmeralda preta, revestida de Purílio, que é um metal criado pelos anjos da manipulação de metais frios e quentes que foram fundidos criando assim um metal mortal. Volta-se e responde:
-Você é muito arrogante para um carnal.- segurando seu imponente Machado.
-Sou um bruxo, sacerdote e humano.
-Então escolherei o sacrifício. –Negocia Malachai.
-Sou todos ouvidos. – responde o Bruxo olhando suspeitosamente.
-Quero você! Ascendendo ainda seus imensos olhos em brasa.
-Não acha que é muito?-Responde ironicamente.
-Ser carnal, o que me pedes é difícil e duro. O Arcanjo que protege a humana foi criado nos primeiros tempos, muito antes do primeiro dia da criação e mestre em batalhas, forjado na luta...
-Pareces que tens medo?- Achilla atiça o ego do General, o gigante usa sua velocidade angelical e o segura pelo pescoço. Tira o elmo negro com dois imensos chifres decorado com safira e ônix. Os olhos negros acedem ainda mais numa imensa brasa acesa.
-Poderia te matar agora. Mas vou esperar tua alma sacerdote – Achilla está quase sem fôlego quando pergunta:
-Você vai ou não vai? Quem é o covarde agora?
Pela primeira vez, Achilla sente o cheiro da morte saindo pela boca de Malachai, suspenso a quase três metros de altura.
-Sim!Acordo feito!- Fala Malachai olhando seriamente para o Bruxo- Agora libere-me!
-Podes ir! – Responde Achilla.
Um portal abre-se no piso e uma luz vermelha sai do chão e gritos são ouvidos de lá.
-Te vejo em breve! – Malachai desaparece pelo portal e Achilla despenca no piso. Passa a mão no pescoço. Está levemente queimado.
"Nunca serei teu!"
Depois que o caído sai do quarto suas tatuagens ficam acesas...Iguais a brilhantes no escuro.
Apaga as velas e segue em direção a o quarto. Passa pela moça sedada e começa a esmurrá-la com raiva. Depois pára, ajeita-se ofegante, joga os cabelos para trás e dirigi-se á cozinha.
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Thell está ansioso. Sente que tem alguma coisa pairando no ar, mas, não consegue saber o que é. Ele está parado no parapeito da janela de Medeiros. Observa-a dormir. Cruza os braços e acocora-se. Faltam 3 horas humanas para o funeral. Coloca sua espada, a Sopro Sagrado ao seu lado e apoiasse nela. A Espada de tantas jornadas e batalhas estava desembainhada. Olha para baixo e ver um homem embriagado sendo chicoteado na cabeça por dois dominadores. Sente pena do homem. Foi escolha dele. Sendo escolha, não pode interferir. Só o Altíssimo pode interferir contra as escolhas dos seres humanos.
Do outro lado uma mulher com uma criança no braço e outra na mão direita, estão se preparando para atravessar a rua. A mulher não ver uma moto cortando o carro pela esquerda e começa a atravessar. Há um ônibus parado esperando uns funcionários subirem, sem demora, o ônibus começa a locomover-se, a moça com as crianças ficam em perigo, ela fecha os olhos e aguarda sua hora, quando um homem magro, de bermuda marrom e camiseta regata passa e pega ela e as crianças, colocando-as na calçada. A mulher e as crianças estão assustadas. O motoqueiro xinga a mulher.
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pessoal no ônibus grita contra a mulher: "irresponsá-vel!". Ela procura o homem para agradecer, mas, ele havia sumido. Da ruela próxima dali uma imensa luz azul esverdeada passa por cima de Thell, em direção oposta.
"Qjihel"- Pensa Thell.
-Paz seja contigo Thell- Saúda o guardião.
-A paz também esteja com você – Responde Thell a Qjihel.
Thell observa Qjihel voando embora. No sentido do centro da cidade. Volta os olhos para Medeiros, abre suas imensas asas e voa. Precisa pensar. Algo de ruim ronda seus sentidos.
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Qjihel pousa no teto do Hospital da Restaura-ção. Atravessa o concreto e caminha sem ser notado. Um gigante de três metros andando pelos humanos. Caminha até a UTI e pára na porta. Há seis homens e duas mulheres ali. São médicos e enfermeiras. O celestial passa através da porta e caminha até o último homem que está no leito. Sem forças o homem fala:
- Amigo... Você veio como o prometido. Estava te esperando.
O anjo toca-lhe a mão com carinho.
-Você viu minhas meninas? Sandra e as meninas estão bem?- pergunta o moribundo.
Qjihel balança a cabeça afirmativamente. Está agora ao lado da cama.
-Minha boca está seca! Ontem... -Respira com dificuldade. -Minha filha mais nova esteve aqui e me deu isso! – Camilo abre o papel com dificuldade e mostra um desenho de uma família brincando numa grama bem verdejante e a frase: "Te amo muito!" – Ela só tem três anos e já está escrevendo. Completa Ele tossindo. Respira mais um pouco e conclui a frase.
– Deveria ter me dedicado mais a minha família. Deveria ter feito e realizado mais coisas. O tempo passa... Passa muito rápido. Só as boas lembranças é que ficam... Estou te entediando nesta reta final? –Camilo brinca com o anjo. Coloca a mão sobre a cabeça de Camilo. A dor passa. O câncer de próstata devastou o homem de quarenta e cinco anos. Se ele não tivesse sido tão preconceituoso, viveria um pouco mais. Mas os humanos sempre acham que as coisas só acontecem com os outros.
-Está na hora. – Fala o Anjo com sua voz forte.
-Estou em paz! – Responde Camilo.
-Eu sei! – O Nosso Senhor te aguarda! – Qjihel fala calmamente. O gigante resplandecente e olha amorosamente para Camilo com seus olhos amarelos de pupilas vivas.
- "É lindo".- Camilo admira os olhos de Qjihel que brilham ainda mais, Camilo sente uma imensa onda subindo pelo corpo... Uma paz sem medida... Quando ele abre os olhos está ao lado do seu corpo morto. Ele olha para as suas mãos. Alvas como a neve. Seu novo corpo é forte e robusto. Ele olha-se todo e suas roupas estão também mais alvos que a mais branca neve que possa existir. De repente o médico e duas enfermeiras entram correndo, o coração parou disparando a sirene na recepção. O Doutor Felipe procurava reanimar o morto.
-Sua família vai ficar bem. – Qjihel toca Camilo com a palma das mãos.
-Eu sei tenho que ir. – Camilo vira-se e estende a mão tocando no ombro do gigante dourado. Uma luz bem fina e resplandecente corta o teto da UTI. Vai ficando mais largo até parecer que um imenso elevador dourado apareceu na UTI e a luz fica tão ofuscante, que poderia cegar os olhos humanos. Camilo não está mais com os olhos humanos. Consegue olhá-lo. Caminha até a porta, abraça o gigante dourado e acena para Qjihel quando a porta vai fechando. O elevador some rápido como apareceu. Qjihel, abre suas imensas asas, glorifica ao Pai das Luzes e voa passando velozmente pelos andares até sair novamente pelo teto como uma imensa erupção esmeralda. A mulher que acabara de ser salva pelo Anjo, recebe uma ligação. Ela pega o celular, atende, passa uns minutos escutando, abaixa-se e aperta fortemente as meninas. Qjihel está parado ao lado delas. Estão no choro só. As meninas choram sem entender ainda por que o choro. Acompanham a mãe desconsolada. Qjihel abre seu alforje e derrama as "gotas da consolação". O bálsamo não é para impedir o choro, mas, ao se derramado na cabeça, penetra no ser humano e vai produzindo cura a dor à perda.
Sandra mesmo sem entender o sentimento de paz no meio da amargura sente-se abraçada. Se os humanos pudessem ver espirituais, viria uma família sendo envolta pelas imensas asas de um Anjo.
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Thell retorna do rápido vôo para vigiar o sono de Medeiros e ao observar a cena entende o porquê da mulher ter atravessado a rua daquela forma.
"Julgamos rápidos e demoramos em perdoar"
Reflete o Arcanjo glorificando ao Altíssimo e ao seu Filho. Medeiros levanta-se e vai para o banho. O dia está amanhecendo. O General se eleva e rodopia recebendo os raios solares. Fecha os olhos sentindo o calor aquecendo seu imenso corpo. Abre suas imensas asas e voa mais alto. O Arcanjo não percebe os seis gigantes do outro lado. Eles estão ocultos pelas orações satânicas. Preparam-se para uma
emboscada. Os Caídos são: Malachai, Azuri, Melfasto, Cahithalus, Balai e Macau.
-Não vacilem. – Ordena Malachai.
-Nós conhecemos a fama dele. – Fala Macau.
-Se atacarmos de uma vez teremos mais chances. Lembre-se de ficarem longe das asas. - Malachai desembainha a espada.
-Esquecestes que já fomos iguais a ele? – Cahithalus segura à espada.
-Lembrastes bem. Obrigado. – Ironiza Azuri.
-Silêncio! – Grita Malachai – Qualquer erro hoje e seremos desonrados e ridicularizados no inferno. Somos seis contra um. Não errem, nem subestimem o General e a mulher.
Eles voam entrem os prédios. Estão protegidos pelas orações satânicas. Parecem imensas sombras voando pelos prédios. O carro está adiante. A vítima está à vista. Thell voa acima da cidade sem perceber o ataque que está prestes a sofrer.
-AAARGGHHHH! – geme Thell – Uma lança inflamada é arremessada contra ele e acerta sua asa direita.
O General despenca prédio abaixo. Não consegue tirar a lança. Caindo como uma imensa pedra, o Gigante dourado choca-se propositalmente contra a parede fazendo o dardo inflamado ser jogado ombro a fora. O sangue brota das asas. Antes que possa reagir duas garras iguais a de um falcão segura-o pelos braços e arremessa-o pelo ar. As garras ferem os braços. Thell observa um vulto vindo pela sua esquerda e desvia-se rapidamente do golpe que seria no rosto, rodopiando para cima subindo. Depois olha para baixo e conta dois pelo flanco direito, um mais acima, dois em baixo e um mais afastado. Ele reconhece o pior deles:
"Malachai!" - Fala Thell bem baixinho.
Numa virada de trezentos e sessenta graus sai do semicírculo que estava sendo formado para emboscá-lo. Seus olhos acedem.
-Ataquem seus idiotas! Mais rápido! – Todos os cinco obedecem à ordem de Malachai e usam suas hiper velocidades para cima do General. Cada um ataca com suas espadas. Habilmente Thell vai se defendendo com o Bracelete.
-Não o deixe ascender! – Malachai vocifera a ordem.
Os golpes tornam-se mais rápido, certeiros e violentos. Thell consegue pegar a Sopro Sagrado, Mais algum ferimento pode ser o fim do confronto. Os cinco estão atacando-o pela frente e cercando-o pelos lados. Malachai desce pelo flanco esquerdo e pega sua lança negra, aumenta a velocidade e arremessa a lança nas costas de Thell.
-Maaalaaachhhaiii! – Grita Macau com a imensa Lança negra cravada no ombro. O grito de Macau deixa os quatro parados. Thell, fração antes de ser atingido usa a velocidade angelical e muda a posição do corpo. Esse milésimo de fração antes de ser atingido faz com que a lança passe entre o ombro e a asa direita atingindo o oponente de frente. Malachai percebe o momento de desunião e observa nervosamente o Arcanjo descer para o canto da rua e fica ereto olhando para cima. Olhando para os seis. Ele puxa a Sopro Sagrado e começa a ascender.
-Droga. Seus miseráveis agora vai ser dureza seus idiotas! – reclama Malachai – Eles observam o General encolher-se e depois ascender.
Imagine uma combustão. Ao pegar a Sopro Sagrado, a espada que estava na sua forma metálica torna-se num fogo dourado. Suas asas abrem-se e tornam-se duras como o Purílio. Ele assume um aspecto corporal
metálico e brilhante. A parte ferida não é sarada com a ascensão física, mas todo o corpo do guerreiro muda. Na armadura do peitoral aparecem doze pedras quadra formando um quadrado eqüilátero. Seu elmo fecha-se em volta do rosto protegendo o nariz e o queixo quadrado. O Arcanjo que já era imenso, fica gigantesco...uma rocha.
Thell agora sorri. Seus olhos acendem como fogo. As labaredas sobem pelo seu elmo que protege sua santidade. A aureola. Toda santidade dos anjos reside na auréola.
-Então... Aonde paramos? – Pergunta Thell manuseando a espada.
-Você não pode com todos nós! – Fala Malachai.
Thell caminha lentamente para sua direita. Observa os seis que estão pairando nos ares. Cada um analisa a situação. Mesmo para um General experiente, a situação será dificílima. Os caídos são forjados na luta e numa ausência de estratégia, a superação numérica, conta muito. Todos sabem que quando a guerra começar, Thell só irá parar quando caírem pela espada ou vencerem por ela.
Balai lança rapidamente quatro adagas vermelhas. As adagas são feitas de sarubis. Thell estende a mão direita rapidamente e gira em círculos criando uma muralha de fogo. As adagas são vivas e não conseguem desviar do fogo, ao passarem são consumidas instantaneamente. Um dos poderes de Thell é poder fazer com que a arma do inimigo se volte contra ele, pelo lado que ele quiser e quando quiser.
Thell espera Balai e Melfasto avançarem. Os dois arremessam num vôo pelos lados. Cada um por um lado. Parecem duas flechas voando. Os dois começam a golpear Thell com a espada. Ele defende-se com a Sopro Sagrado e se abaixa rodopiando usando as asas como defesa e como armas cortantes. Depois da ascensão...as asas são armas de guerra! Os dois guerreiros esgrimam Thell que se defende e ataca. Quando Balai se aproxima pelas costas e Melfasto pela frente, Thell usa sua velocidade angelical no exato momento que faz voltar as adagas e aparecem cada uma na direção do oponente. Balai e Melfasto são atingidos no peito e transpassados pelas adagas que depois desaparecem nos corpos deles. Eles caem convalescendo.
Ainda restam quatro. Thell voa por entre os prédios, preocupado com Medeiros. Ele usa sua velocidade e chega ao funeral. Atravessa a parede de concreto para procurá-la. Enquanto ela não souber da existência de Thell, o elo de presença não será realizado. Depois de atravessar os blocos de concreto, percebe o carro de Medeiros saindo do local. Ao pular pela janela, só tem tempo de cruzar as asas para evitar a totalidade do golpe. Malachai atinge-o com toda força com o escudo que foi arremessado de cima para baixo. Thell se recupera e traça a espada no ar, manejando para cima e para baixo a Sopro Sagrado. Seus músculos estão doloridos. Malachai coloca sua espada atrás do escudo e seus olhos acedem com uma labareda de brasa.
Os outros Caídos não ficam para trás. Acedem seus olhos.
"Tenho que acabar logo. Medeiros está em apuros."
-General, sua preocupação com a humana está deixando-o desatento. - Fala Malachai.
Azuri, Cahithalus e Macau se juntam numa formação triangular.
Estão com suas espadas desembainhadas. Parecem três tochas negras. No campo aberto a desvantagem está para Thell. Como se o chão se abrisse, o General desce até o estacionamento e voa até o final do estacionamento. Acha uma vaga vazia e com uma única entrada e saída. Enfia Sopro Sagrado na parede e diz
"Sólido!"
Depois repete no chão. Thell, através da Espada, tem o poder de deixar qualquer parede intransponível para qualquer espírito criado. O trio não sabia disso. Foi um erro para eles. Thell percebe o trio voando para a armadilha, o que ele não contava, era que os três se jogassem para cima dele esperando passarem todos pela parede.
Os quatro chocam-se violentamente contra a parede. O impacto deixa-os atordoados. Cada uma cai para o lado. Thell levantasse zonzo e com o nariz sagrando acerta Macau com a espada no pescoço. O protetor do pescoço não agüenta o impacto. O Sangue jorra para todos os lados. Azuri rosna de raiva e começa a atacar e defender. Quando Thell ataca com as asas, ele abaixa-se e roda, depois defende com a espada, roda e ataca com as asas. Espirra fogo desse atrito. Cahithalus não se mexe, esperando Thell das às costas. Quando isso acontece, Cahithalus se joga para cima de Thell com as duas mãos segurando a espada para cravar nas costas. Thell se abaixa e levanta as asas e espada para trás criando uma parede de lanças onde o Caído se choque fatalmente. O Capitão do exercito das trevas cai de joelho. Cahithalus olha para suas mãos ensangüentadas e só tem tempo de ver a Sopro Sagrado vindo se encontrar contra sua cabeça.
Azuri aproveita a distração do General e transpassa o braço esquerdo de Thell. Ele urra de dor. Com um movimento rápido aproveitando a proximidade, Thell chuta a cara de Azuri que bate contra a parede e com um movimento rápido com a Sopro Sagrado o general celeste reabre o portal de fogo fazendo as adegas perdidas saírem e cravarem no peito de Azuri. O braço esquerdo de Thell está bastante comprometido e sangra fartamente, então o alado coloca a Sopro Sagrado, que está em chama, no corte cauterizando de imediato a ferida aberta. Sem demora voa em direção a Medeiros. Com sua velocidade angelical alcança o carro de Medeiros em frações de segundo. Ele ver a moto passando na frente do carro e o carona sacando a arma e atirando.
-Nãããããããõoooooo!!! – Grita Thell.
Quando ele vai em direção, um carro atinge-o fortemente, fazendo ser arremessado a vários metros depois.
-Não é só você que tem poderes. – Esbraveja com raiva Malachai que tem o poder de usar qualquer objeto do mundo dos homens no espiritual. O General levanta-se. Balança as asas. Agita-as. Movimenta o pescoço para esquerda e direita. Seus olhos acedem
mais.
Mais.
MAIS!
Aponta a Sopro Sagrado para Malachai.
-Estou farto de você! – Afirma Thell.
-A sua protegida já deve está morta essa hora – ri Malachai.
-Como você quer partir? – Olha Thell firmemente.
Os olhos de Malachai se tornam rubros e acesos. Ele sorri ao ver o estado do general. Balança seu Machado no ar. Abaixa-se para pular e cortar a cabeça fora do general. A armadura de Malachai fecha-se em torno do corpo o deixando praticamente impenetrável. Ela fica toda negra, do pescoço ao peito é uma peça única de Purílio. O Elmo parece com um formato de uma imensa cabeça de bode. Os dois chifres do elmo de Malachai das duas voltas para cima, deixando sua aparência mais horrenda.
-Você acredita...- Thell não deixa Malachai terminar a frase. Com um movimento único, a espada Sopro Sagrado dispara como uma flecha entrando no único lugar sem proteção. A testa de Malachai. Fazendo jus ao nome da espada que é chamada de Sopro Sagrado. A espada alcança seu objetivo a mais de quarenta metros de distancia e crava na testa de Malachai. O sangue começa a brotar da testa lentamente.
-Como?- Pergunta Malachai caindo de joelhos depois do golpe.
-Sou antes do primeiro dia e da primeira geração. Sou General do Altíssimo!- Ao falar isso, ergue suas imensas asas e desloca-se velozmente na direção de Malachai decapitando-o com a asa esquerda. Com sua visão sem limites vê a moto voltando para atacar Medeiros e J.J e o carro preto indo pela esquerda.
"Só há uma chance!" –Pensa Thell.
Ele tira o elmo e arremessa a aureola na direção do carro e moto, ao chegar perto deles expande feito um imenso elástico amarrando-os e juntando-os violentamente. Motoqueiro e carona são sugados para dentro do carro e esmagados pela força do impacto. Thell passa por dentro do carro destruído e serra o motorista ao meio com a Sopro Sagrado,
ao sair e observa J.J fora do lado do motorista e Medeiros saindo de dentro da loja de conveniência.
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Medeiros corre em direção ao pai e escuta ele falando que os caras se deram mal. Depois, ele acena com a cabeça agradecendo. A investigadora sem entender continua correndo na direção do pai, que cai no chão.
-Dói muito. – Medeiros abraça o pai e torce para que a bala tenha entrado e saído na altura da asa esquerda. Não era fatal, mas, o sangue era abundante.
-Fique quieto. -Barulho da ambulância bem fraco. -Eles estão chegando. –Fala Medeiros. - Os paramédicos estão chegando.
-Vejo anjos e a luz no fim do túnel. –J.J abre os olhos brincando para alívio de Medeiros.
Risos.
Não muito distante dali Thell voa bastante ferido. Os ferimentos na asa e do braço não param de sangrar. Ele tem que caminhar. Está doendo bastante. Ele olha e observa mais adiante uma igreja.
"Que benção."
Ao passar pela parede vê os filhos de Deus de mãos dadas e orando. O Pastor está na ponta contrária e somente ele fala e os outros estão concordando. Ao olhar para cima, ver na tela
"24 horas de vigília! Participe!".
O General é inundado pelo imenso calor espiritual. Ele voa e fica no meio do círculo. As orações dos santos criam um imenso furacão ligando a terra ao céu no meio da oração. Thell entra no meio desse furacão e as preces dos santos começam a passar pelo seu corpo sarando-o. A oração tem um poder imaginável. A sensação é de está dentro de uma cachoeira subindo de baixo para cima, lavando todas as suas impurezas, e a água contem um bálsamo de refrigério. Thell voa para fora da oração, e observa Rafael sentado ao lado de uma senhora ministrando a cura para a artrose. Thell caminha até ele e acena respeitosamente. Rafael foi o terceiro arcanjo a ser criado. Depois de Miguel e Gabriel.
-Paz seja contigo.
-Paz seja contigo também irmão! – Thell sentasse ao lado de Rafael com o corpo restaurado e começam a conversar sobre os últimos acontecimentos.
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A polícia chega ao local quando a ambulância está saindo. Medeiros se apresenta e conta o que aconteceu. Eles observam as câmaras da rua e fazem uma ligação pedindo para o serviço de transito mandar a imagem para a delegacia. Depois de umas duas horas Medeiros segue para o Hospital da Cidade e os corpos dos assassinos vão para o IML. Medeiros pega o telefone.
-Pr. Lucas.
-Olá Medeiros. Estamos na igreja. A polícia liberou o local hoje pela manhã. Há uma vigília de agradecimento pela liberação do local.
-A igreja foi liberada?-Pergunta Medeiros.
-Foi! Não é uma benção? – Comemora Lucas.
Medeiros acha estranho, mas não faz nenhum comentário.
-Poderíamos nos encontrar no hospital? –Pergunta Medeiros.
-Hospital? O que aconteceu?- Pergunta Pr. Lucas preocupado.
-Meu pai acabou de ser baleado. Eu era o alvo. Podemos nos encontrar no hospital amanhã pela manhã?
-Amanhã não, agora. Mais uns trinta minutos estarei no Hospital. –Responde Lucas solidário. – Para qual hospital ele foi?
- O Hospital da Cidade. Sim...obrigado e cuidado Pastor.-Depois que Medeiros termina a ligação o telefone toca.
-Medeiros. – atende com a voz cansada.
-Menina! Já estou chegando para ver vocês!
-Aloísio o tiro era pra ser em mim, mas, quem estava dirigindo foi meu pai.
-E como ele está?
-A caminho do hospital. Estou indo para lá.
-Vou me encontrar com vocês lá! Por que não me ligou?
-Foi tudo muito rápido e bizarro. Estava sem cabeça. Desculpe-me. – Fala Medeiros.
-Tudo bem. Tudo bem.
-Obrigado. - Agradece Medeiros que ainda está com muita raiva. A vontade dela era seguir para o local do endereço do dono do carro. Mas, seu pai estava no hospital. Ele estava precisando dela. Uma viatura sai com ela para o Hospital da Cidade. Ao chegar ao hospital se dirige à recepção e depois segue para a cirurgia. Ele está sendo operado. A raiva não passava. Estava esperando o pai sair da cirurgia para ligar para mãe.
"Putz! Mamãe vai chegar muito macho!" – pensa Medeiros.
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