Capítulo 5
Elon se assusta com a confissão de Giovana, dizendo que transou com seu namorado pensando em seu amigo.
— Fico lisonjeado em saber que meus versos provocou tudo isso. Mulher de atitude você.
— Você não viu nada ainda. — Parece que ele está caindo. — Pena que ele não é de muita loucura.
— Como assim? — Perguntou curioso.
— De fazer de tudo que é jeito, lugar, posição... Essas coisas. — Ela o encara. — Você tem cara de quem faz loucuras.
— Para mim na hora do sexo o céu é o limite.
— Ele está se abrindo. — Gosto de homem assim. Você tem cara de safado, de quem quer algo a mais. — Encosta mais perto dele. — É agora que pego ele.
— Eu tenho cara de safado? Como assim? — Surpreso com a afirmação de sua amiga.
— Você tem um olhar de "pidão", aquele olhar sedutor. — Daqueles que faz loucuras na cama.
— É? Se eu tenho tudo isso que você está dizendo, veio do DNA do meu pai porque eu não sei fazer nada, paquerar, dar encima... Essas coisas. Eu queria saber como faz.
— Você não sabe paquerar? E como você faz para ficar com uma mulher? — Perguntou totalmente surpresa e curiosa.
— Não sei mesmo. Eu já falo o que eu quero na cara. Por exemplo: Caso eu estiver a fim de ficar contigo, eu vou até você e digo: Estou querendo ficar contigo e aí?
— Eu aceitaria. — Elon rir timidamente — Porque você fica assim tímido quando conversamos sobre esse assunto?
— Porque eu sou tímido mesmo. — Sou tímido, porém, não sou besta.
— Mas quando conversamos pelo Whatsapp você fica assim também?
— Não. Quando é pelo celular fico mais tranquilo. É que eu não estou acostumado ser paquerado, elogiado, tudo isso é novo para mim. Por isso não sei como me comportar com elogios e cantadas.
— Só relaxe. E se você tiver afim da pessoa, já é o pretexto para se pegarem. — É hoje que eu pego esse garoto.
— Às vezes acho que você vai dizer que sou medroso, porque de longe eu falo algumas coisas e perto não.
— É mais ou menos isso que eu penso. — Não, não é isso. Mas você sabe que não precisa ter vergonha de mim, muito menos medo, sabe também que tem coisas que só converso contigo. — Confessou.
— Está bem, então. — Um breve silêncio paira naquela sala, quebrado por Elon. —— Vamos assistir a um filme?
— Vamos? Qual?
— Qual tipo você gosta?
— Eu gosto dos românticos. — Ele balança a cabeça em positivo, pega o controle e tira do Youtube e coloca na Netflix. Coloca "O leitor" e aos poucos eles vão se ajeitando no pequeno sofá de dois lugares e em um curto espaço de tempo estão deitados, abraçados. Ela se ajeitou, fazendo o braço direito dele de travesseiro, ficando sobre seu peito. O filme contém algumas cenas mais quentes, o que fez Giovana se aproximar ainda mais de seu amigo, se alguém chegasse acharia que eram namorados. Elon a abraçou e ficaram ainda mais colados. Com o calor dos corpos, o jovem sentiu algo mudar, involuntariamente seus pensamentos o conduziu para a maldade.
— Estamos muito próximo, e não estou conseguindo me concentrar no filme.
Giovana que tem a vontade de ficar com seu amigo e ama provocá-lo foi provocando-o ainda mais, como se estivesse lendo seus pensamentos, se mexia, fazendo com que sua mão tocasse "involuntariamente" na parte de dentro de sua coxa, e ao perceber que o toque surtiu efeito, perguntou-lhe ao pé de ouvido.
— Está gelado assim por quê? Por conta do filme? — Elon olhou para ela que estava com um sorriso malicioso.
— Por por por nada.
— Tem certeza? — Elon balança a cabeça confirmando. — Não é pelo filme? — Um pequeno sorriso se insinua em seus lábios.
— É — Abaixando a cabeça.
— Ou foi pelo meu toque involuntário? — Pondo a mão esquerda sobre a coxa direita do rapaz e lhe olhando nos olhos. Um clima quente surge no ambiente, acabando assim que ouve uma batida na porta. Se ajeitaram no sofá, ela do lado direito, de frente para a televisão, e ele tentando esconder sua animação entre as pernas. Sua irmã entra, cumprimenta Giovana e foi para seu quarto. A mulher de meia idade fica toda sem jeito com a presença da jovem menina e procura ir logo embora.
— Eu já vou embora.
— Porque tão cedo?
— Vou resolver umas coisas em casa ainda.
— Está bem, então. — Ela se levanta e ele acompanha até a porta.
— Tchau! — Ela dar um beijo no rosto dele ao abraçá-lo.
— Tchau! — Giovanasai e Pablo fecha a porta e se joga no sofá. — Será que ela foiembora devido à chegada da minha irmã? Qual mal minha irmã pode causar, se aquiem casa é liberal? Ela pensa que eu não sei o quão me quer, me deseja e eutambém a desejo, porém, é uma situação complicada já que ela é namorada do meuamigo.
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