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Capítulo 17 - Novos Aliados

Em Rosário, a preocupação no momento era saber como fazer Angie perceber que todos a queriam ajudar, sem a prejudicar a ela nem aos bebés. Roberto sabia que seria difícil o primeiro impacto, ao descobrir que ele e Cristina sabiam da sua estadia ali. Assim, decidiram que as únicas pessoas a estarem com ela no quarto, até que esta acordasse seriam Paula e Martina. Com certeza Angie não se lembraria da prima uma vez que quando foi para Buenos Aires era bem pequena.

Ludmila, ficara com Roberto e Cristina no escritório, contando um pouco do que sabia de toda a história estranha do casal: a fuga de German com Violetta depois da morte de Maria, a morte de Miguel, a forma talvez pouco correcta que Angie arranjou de se aproximar de Vilu, o amor que foi crescendo entre os dois, os casamentos falhados de German.

- Quer dizer que o German só voltou para Buenos Aires, porque a Angélica os viu em Madrid?

- Sim. E quando Angie soube, não contou nada à Angélica. Ela queria aproximar-se da Vilu e de German sem que eles soubessem quem era. Porque de certa forma ela sabia que se o German soubesse ele fugiria de novo. Então aproveitou uma confusão dele, que a confundiu com uma preceptora.

- Mas, e a Violeta ela não andava na escola? Não...- perguntou Roberto.

- A Vilu vivia fechada em casa, só saía se fosse com o Gérmen ou com a Olga. Era tipo a Rapunzel fechada na sua torre, só que pelo próprio pai. Ela só começou a viver, no dia em que Angie entrou na sua vida, ela nem sabia nada sobre a própria mãe. O Gérmen guardava tudo num sótão, e foi também através de Angie que Vilu conseguiu finalmente saber que tinha família, que tinha uma Tia...

- O Gérmen escondeu a própria família à filha? Quer dizer que ela não sabe que tem tios, avós, primos?- Diz Cristina indignada...

Ludmila explica aos poucos como Vilu foi descobrindo tudo o que se relacionava com a mãe e com a família desta. Primeiro como descobriu o seu dom para a musica, assim como Maria. Como aos poucos se foi integrando no Studio, a mesma escola de música onde Maria andou, como todos no One Beat Sudio a amavam e respeitavam, bem todos menos ela, que não suportava que Vilu fosse melhor que ela. Mas Vilu a fez mudar de atitude, ajudando-a a ser melhor.

- A Vilu mudou a minha vida, ela mudou-me para melhor. Ela tem algo, algo mágico na sua forma de ser. Eu caí no chão literalmente, no dia em que percebi no que me estava a tornar, mas a Vilu estava lá para me segurar na mão e me ajudar a levantar, mesmo depois de tudo o que lhe fiz, ela estava ali para me ajudar.

- Mas agora, o que eu não percebo ainda. A Paula disse que tu tinhas sido adoptada pelo German, como, por quê?

- Bem vamos dizer que o Gérmen conseguiu cometer talvez o pior erro da sua vida...

- Como assim? Que erro?

- O Gérmen casou com a minha mãe, esse foi o pior erro de Gérmen. A minha mãe era, vamos dizer boazinha. O sonho dela sempre foi ser uma grande cantora, mas infelizmente nunca o conseguiu. Acabou por casar com o meu pai, que sempre lhe deu tudo o que ela quis. Quando eu nasci o meu pai contou-me que ficaram felizes, até a minha mãe que no início não lhe agradou a gravidez.

- Porque podia estragar a sua silhueta? Ou os seus planos no futuro? Acertei...- pergunta Roberto.

- Sim. Mas eu fui crescendo e adorava cantar, passava a vida a cantar. E ela viu em mim a oportunidade que nunca teve de brilhar. Inscreveu-me em lições de canto, de dança, de música, de instrumentos vários, acho que a partir dos meus 8/9 anos eu nunca mais consegui ser criança. O meu pai nunca concordou com o que ela fazia, ele dizia que eu tinha que ser criança: brincar, pular, correr. Mas a minha mãe nunca lhe deu caso, e ele acabou por sair de casa. No início eu deixei-me iludir com todo o glamour e fama que uma carreira na música me poderiam dar. Quando conheci a Vilu, eu vi nela alguém que me poderia ofuscar, e por conseguinte tirar o amor da minha mãe. Para a Dona Priscila tudo se resumia a eu ter sucesso e ser a melhor em tudo, ela não admitia menos de mim.- Ludmila conta tudo o que fez, não só a Vilu mas a todos os colegas do Studio...- Chegou a um ponto que percebi, que não valia a pena. Por muito que eu sabotasse a Vilu, ela sempre saía por cima e sempre me perdoava.

- A Violetta perece-se muito com Maria, ela sempre tentava fazer com que não nos zangássemos com os primos. Tinha uma essência pura.

- Vilu é igual, ela nunca pensa mal de ninguém. Mas com a minha mãe foi diferente. Quando Gérmen se casou, a Vilu deixou mesmo de falar com o Gérmen, ela não aceitava o casamento. Até porque nessa altura o Gérmen e a Angie já estavam mais do que apaixonados, mas ambos tolos se afastaram.

- Porque eram cunhados?- pergunta Paula.

- Sim. A Vilu acabou por aceitar, pois amava o pai. Mas disse-lhe com todas as letras que não aceitava a minha mãe, que apenas o iria apoiar por o amar. Acho que foi nessa altura que se apercebeu do porquê eu ser como era. E aos pouco eu também me fui apercebendo de muita coisa. Foi a primeira vez que eu senti amor de pai, ou de mãe. E em vez desse sentimento vir dos meus pais, vieram de pessoas que não me eram nada: Gérmen e Angie. E a Vilu se transformou aos poucos na irmã que nunca tive.

- Vilu viu em ti alguma coisa porque lutar. Se fosses mesmo tão má como dizes ter sido, ela nunca se tinha dado ao trabalho de te mudar. Não te menosprezes tanto Ludmila, se eles te amam, como já percebi pelo pouco que ouvi é porque sempre existiu algo bom em ti.

- Talvez. Bom, mas tudo mudou, no dia em que a minha mãe tentou matar a Vilu e a Angie cortando os freios do carro. O que ela não contava é que eu estivesse com elas, e ali percebi que aquela pessoa não era a minha mãe, ela estava desequilibrada.

- Mas vocês sofreram algumas coisa? com o acidente...

- Não, conseguimos não sei como parar o carro. A minha mãe ainda fugiu, mas conseguiramna apanhar. O Gérmen e Angie não quiseram apresentar queixa, porém a condição foi que ela se internasse numa clinica.

- Depois de tudo ainda a perdoaram, eu tinha...- diz Cristina. Roberto olha para ela com ar de reprovação.

- Tudo bem, é normal esse sentimento, eu percebo. Bem o meu pai veio a Buenos Aires, para me levar com ele, mas eu não quis ir, tinha a minha vida toda na Argentina, então o Gérmen conseguiu convence-lo a deixar-me com ele, Gérmen é o meu Tutor. Mas eu amo-o como um pai.

- E conhecendo o meu sobrinho, tenho a certeza que ele te ama como filha. E a tua mãe? Como é que ela está?

- Eu não...não quero falar disso, eu não gosto...de...

- Tudo bem, não precisas de falar se não quiseres. Então, quando ficaram a saber que o meu irmão queria a custódia da Violetta e da Clara, vocês fugiram?

- Bem, na verdade não foi bem assim. Eu nessa altura estava em Itália com o meu noivo, por isso não sei bem o que aconteceu. Soube apenas que eles tinham ido para Espanha e eu e o Fred fomos ter com eles. Só lá soubemos de tudo: do José querer a guarda da Vilu e da Clara, do facto de haver uma irmã perdida, que é irmã da Angie e do German...

- Uma irmã? Como assim? E como é que ela pode ser irmã dos dois? Não estás a fazer sentido, que história é essa?

- Luzia, filha da mãe do Gérmen e do pai de Angie.

- Filha do meu irmão? E da Rosário? Como? Não faz sentido, não é verdade. O meu irmão podia ser muita coisa, mas ele amava Angélica, ele nunca a iria trair.

- Eu não sei pormenores sobre a história, o que sei é que Luzia é filha de Rosário e de Miguel. E dizem que é muito parecida com Maria. A própria Vilu ficou chocada quando a viu, o que levou à discussão entre as duas e consequentemente ao acidente...

- Acidente? Que acidente?- pergunta Roberto agora com uma postura de médico.

- Já depois de eu estar em Sevilha, decidimos os quatro: eu a Vilu, o Leon e o Fred ir à escola de música onde o Gérmen andou quando novo. A Tati, filha da Luzia, quis ir connosco e apesar de eu não gostar muito da ideia, a Vilu concordou e a Rosário deu autorização já que Luzia estava a trabalhar. Acabámos por nos atrasar um pouco, mas estávamos a divertir-nos tanto os cinco, que acabámos por nem ver as horas a passar. Quando chegámos a Luzi parecia uma leoa protegendo a cria, caiu em cima da Vilu. Elas estavam meio que sem se falar, a Vilu não conseguia olhar a para a tia que a fazia lembrar a mãe. Doía-lhe demasiado.

- Elas são assim tão parecidas? Essa Luzia e a Maria?

- Sim. Eu vi depois as fotos das duas, até parecem gémeas. A Vilu para acabar com a discussão saiu para o jardim perto da piscina. Ela não é de responder com a cabeça quente, não gosta de confrontos então decidiu sair de perto de Luzia. Eu e o Frederico entrámos, mas o Leon foi atrás dela. Uns minutos depois ouvimos os gritos de Leon, Vilu tinha caído na piscina e estava desacordada. O Luís, marido da Luzia, estava em casa e como é médico começou a fazer as manobras necessárias para a reanimar, o que conseguiu ao fim do que me pareceram séculos.

- E o Gérmen e a Angie? Onde estavam?

- Em lua de mel. Rosário e Vilu conseguiram convencê-los a fazerem uma viagem só eles, enquanto elas, Clara e Leon foram para Sevilha. Pelo que soubemos ela teve um AVC.

- Um AVC numa jovem, não é muito comum, mas pode acontecer. E como está a Vilu?

- Ela esteve algum tempo em coma, pensámos que nunca mais fosse acordar. Mas houve um anjo que nunca a deixou fugir de nós.

- Um anjo? Como assim?

- A Tati. A filha do Luís e enteada de Luzia, se bem que quer para uma quer para outra não haja isso, porque tratam-se como mãe e filha. Ela sempre acreditou que Vilu iria acordar, ia todos os dias ao hospital visitar a Vilu, falava com ela, foi o nosso anjo. Mas o importante é que depois de tanto tempo tivemos a notícia que ela tinha acordado.

- E como é que tu e a Angie vieram parar a Rosário? Se vocês estavam todos em Espanha porque é que vieram para cá?

- Foi talvez o "nosso" maior erro, mas a Angie e o Gérmen acharam que a Angélica tinha o direito de ver a Vilu. Nessa altura ninguém sabia se ela iria acordar, e apesar de tudo ela era a avó. Eu vim com Angie, porque queria vir ver a minha mãe, apesar tudo é minha mãe.

- E conseguiram falar com a Angélica? Porque não voltaram para Sevilha?- pergunta Cristina.

- Porque foi aí que tudo se desmoronou, ficamos a saber que a Angélica estava com o José nessa coisa da guarda, e eles os dois ameaçaram a Angie. Também foi nessa altura que ela descobriu a gravidez, e ambas sabíamos que se voltássemos para Espanha nos podiam seguir, então a Angie decidiu vir para cá.

-Para casa que um dia foi dela.- diz Cristina com lágrimas nos olhos...

- Na verdade ela pensou primeiro em ir falar consigo...- diz Ludmila apontando Roberto...- Mas algo a fez mudar a sua decisão.

- Isso são pormenores, e já não me interessa. Ela agora está ao lado de quem a ama, e a vai proteger. E se tentássemos ligar para o Gérmen, quero falar com ele e ver o ponto da situação. O que te dissemos Ludmila é a verdade, nós queremos ajudar-vos, queremos acabar com toda esta doidice do meu irmão.

- A Paula disse-me que eu podia confiar em vocês, e quero muito poder confiar, mas a Angie pediu tanto a Paula para que vocês não soubessem que ela estava aqui, por alguma razão ela...

- Talvez com medo que a minha "Querida" cunhada desse com a língua nos dentes...- diz Cristina, a olhar para Roberto.

- Nem me venhas com esse olhar. Eu sei o que pensas da minha irmã, mas se eu a proibir ela não vai contar nada ao José.

- Tens mesmo tanta certeza disso? Roberto, sabes tão bem como eu que aquela lá faz sempre o que o José quer. Sabes bem o que aconteceu no passado, e que foi "Ela" que envenenou o teu irmão contra o meu.

- Cristina. Já tivemos essa discussão milhares de vezes, por favor, até quando vais culpa-la pela guerra entre os nossos irmãos.

- Pois é, porém sempre que a temos tu ficas do lado dela. Achas sempre que a culpa foi do José, do Miguel e até da Angélica. Quando a verdadeira culpada foi ela. Mas tudo bem, já não está cá quem falou, liga lá para o Gérmen...

Roberto, olha para Cristina amuada dá-lhe um beijo na testa como que a pedir-lhe desculpa pela discussão, pega no telefone e marca o número que Ludmila lhe deu, porém, o telefone está desligado. Ele tenta de novo, e de novo e nada. Lu decide dar-lhe o de Vilu, mas também está desligado, o de Leon a mesma coisa e de Frederico também.

- Agora até eu estou a ficar preocupada. O German e a Vilu estarem sem o telemóvel ligado eu até consigo perceber, mas o Leon e o Fred, nunca iriam desligar. Passa-se alguma coisa e estou a ficar assustada também.

- Calma, não podemos perder a calma. Lá é de noite, então vamos tentar ligar mais logo. Agora vamos ver se a Angie já acordou.

E assim saem do consultório, rumo ao quarto onde se encontra Angie. Cá fora está Milagros com Niko, que diz à filha que não irá sair dali sem ver a neta, Milagros insiste que ele devia ir descansar para casa. Mas Niko faz finca pé e senta-se de novo. Milagros acaba por desistir, ela sabe quando perder uma batalha com o Sr Nicolas.

- Sr. Nicolas. Há quanto tempo.- diz Roberto cumprimentando o Senhor, que o olha desconfiado...- Como vai essa saúde?

- Avô Niko.- Cristina aproxima-se, e ao contrário de Roberto, este abraça-a...- Que saudades, como está?

- Um dia gostava de perceber porque é que é tão carinhoso com a minha esposa e comigo é tão frio?!- diz Roberto dando um sorriso torto para o velho senhor.

- Caro Dr. Roberto, primeiro não gosto do seu apelido, por isso no dia em que o mudar, vai ser o dia em que o abraço.- e enquanto Milagros se zanga com o pai, Roberto e Cristina riem-se.- E segundo a sua esposa é linda, e faz-me lembrar a minha Angélica. Agora, quando é que eu posso ir ver a minha neta?

- Quando a Dra. Martina o deixar. A Angie não pode se pode enervar ou stressar, a pressão dela não está equilibrada, e qualquer oscilação pode ser prejudicial para ela e para os bebés.

- Hummm. E desde quando eu vou stressar a minha neta.- ele olha para Cristina e Roberto, depois para Milagros...- Vocês estão a esconder-me alguma coisa, eu sou velho mas ainda não estou senil, sei ver quando as pessoas tentam esconder alguma coisa.

- Claro que não papá, que ideia. Que tal irmos à cantina comer alguma coisa, enquanto não nos deixam entrar e ver a Angie, pode ser?- E mesmo com alguma relutância, Niko vai com Milagros. Assim que saem os dois, Ludmila olha para Sebastian, que olha para ela e os dois suspiram aliviados.

- Ainda bem que não falaram nada sobre o Gérmen. O avô Niko não sabe que Angie se casou com o viúvo da irmã. Angie achou muita informação para ele, assim tão de repente.- diz Sebastian.

- Agora percebi porque ele estava ainda tão calmo. Bom, tentámos falar com o Gérmen mas não conseguimos.- diz Roberto.

- Tentaram ligar para mais alguém...- pergunta Sebastian...- Talvez a Violetta, ou...

- Ligámos para todos: para a Vilu, para o Leon, para o Fred. Ninguém atende, e isso está a assustar-me, será que a Angie tinha mesmo razão? Será que lhes aconteceu mesmo alguma coisa?

- Se o José tivesse conseguido, tenho a certeza que o Gérmen já a tinha avisado, ou pedido a Rosário para o fazer.- diz Roberto.

- Ou não. Segundo o que a Ludmila nos contou, o teu irmão quer a guarda das netas e colocar o próprio filho na prisão. Ele pode ter conseguido as duas coisas.

- Não vamos pensar já no pior, por favor...- e neste momento o telemóvel de Ludmila toca, todos olham para ela...

- É o Fred.

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