Capítulo 13 - Regresso Comprometido (continuação 3)
Ludmila olha uma última vez para a mãe, ela sabe que será a ultima vez que a irá ver, e depois de virar as costas a Priscila e sair pela porta do quarto, não aguenta a abraça Naty e chora, chora tudo o que nunca chorou desde que tudo aconteceu. Quando chegam perto de Angie, Ludmila larga Naty e vai abraçar-se a ela, que não lhe pergunta nada e apenas tenta acalmá-la. Ao fim de um tempo Ludmila acalma-se olha para Angie e fala finalmente.
- Nunca devia ter vindo Angie. Ela não muda, ela nunca vai mudar...
- Lu...eu só quero saber uma coisa, ela magoou-te?
- Não...ela tentou mas o guarda segurou-a. Mas o que mais me magoa não são as marcas físicas que ela me pudesse deixar...o que mais me doeu foi perceber que ela nunca vai mudar, ela nunca vai ser a mãe que eu sonhei que ela fosse.
- Lu sabes que me tens a mim, a Vilu, o Gérmen, a Clara e tens...
Angie olha de relance para a sua barriga, e Ludmila percebe que ela fala daquele bebe que ela espera e que seria seu irmão assim como Vilu e Clara o eram. Mas também essa família que ela ganhara estava desfeita, estava separada por causa de uma pessoa que apenas via a sua felicidade, a sua razão...alguém tão egoísta como a sua mãe. E não era justo, Gérmen e Angie já tinham passado tanto para ficarem juntos, Violetta sofrera demais durante anos, e Clara estaria ela destinada a uma vida com a de Violetta? E o bebé que estava para vir, será que iria crescer sem o pai? Tudo era extremamente injusto e cruel, e Ludmila tinha que fazer alguma coisa, mas o quê?
- Angie, achas que posso ir ao Estúdio durante um tempo, quero me distrair...
- Claro que sim, eu levo-te...vocês ficam com ela meninos?- Angie nessa altura vira-se para Naty e para Maxi que estavam um pouco mais afastados delas.
- Sim claro que ficamos. Mas não vamos para o Estúdio...vamos para o Art Rebeld. O pessoal está lá à nossa espera.- diz Naty.
- Bom, então para o Art Rebeld...vamos?- Pergunta Angie virando-se para Ludmila que continua abraçada a ela.
Quando chegam ao Art Rebeld, Angie despede-se dos três e segue caminho para casa onde Brenda a espera para ir á consulta que ela marcara para essa tarde. Quando chega, vê Pablo em casa o que não é muito normal àquela hora, o que a faz pensar que talvez tenha acontecido alguma coisa com Brenda...
- Pablo. Aconteceu alguma coisa com a Brenda? Foi o bebé?- Mas Pablo continua calado até que se ouvem vozes vindas da cozinha e...- Mamã!
- Angie. Eu precisava de falar contigo, e apesar de o Pablo me ter tido que tu não querias falar comigo...
- E não quero, já me disseste tudo o que tinhas que dizer...e mais. Por favor podes ir-te embora.
- Angeles, eu não vou sair daqui sem me ouvires. Eu ainda sou tua mãe...
- Tu deixaste de ser minha mãe no momento em que decidiste tirar-me a minha filha de mim. Tu deixaste de ser minha mãe no dia em que te juntaste com aquele "homem"...
- Eu não te admito que me fales assim...eu sou tua mãe, e sou avó e estou a tentar fazer o melhor para todos: para ti e para as minhas netas. Eu não vou ficar sem elas novamente...e se o Gérmen pensa...
- Mamã, não foi o Gérmen que as afastou de ti...foi o homem com quem tu estás, foi ele que obrigou o Gérmen a fugir. E ao contrário do que pensas ele não raptou ninguém, porque eu sabia para onde ele ia, e aliás eu fui com ele...
- Tu...foste com ele, fugiste com ele, tu fizeste parte de todo este rapto...
- Sim eu fui com o Gérmen, e estávamos felizes...até que aconteceu o que aconteceu á Vilu. E eu...pensei que tu devias estar com a tua neta.
- Tu sabes onde ela está? Tu sabes onde está a Clara? Angeles tu tens que me dizer, tens que dizer á polícia...
- Nem que me torturem mamã...eu não vos vou dizer onde elas estão...não vou, e agora podes ir-te embora por favor.
- Angie, eu não saio daqui sem que me digas onde estão as minhas netas e se te recusares eu...eu vou...
- Faz o que quiseres...eu não te vou dizer, e agora vou-me embora eu tenho uma coisa marcada com a Brenda, por com licença.
- Angeles, não me obrigues a fazer o que eu não quero...
- Faz o que quiseres...eu amo-te mamã, apesar de tudo o que me estás a fazer. És minha mãe e eu não consigo deixar de te amar...mas o que estás a fazer eu não te perdoou...nunca te vou perdoar.
Depois destas palavras, Angie dá um breve beijo em Angélica e sai com Brenda. A viagem de carro até ao médico é taciturna...extremamente taciturna, até que Brenda decide cortar todo aquele silêncio.
- Angie, estás bem? Ainda não disseste uma palavra desde que entrámos neste carro.
- Estou...- Angie disse calmamente, mas com uma voz trémula...- não, não estou. Depois da consulta eu e a Lu temos que nos ir embora...
- Embora? Como assim embora?- Brenda está perplexa com a atitude de Angie; ela percebe que a amiga está nervosa, ansiosa...mas ao mesmo tempo com uma calma que aflige.
- A minha mãe não vai ficar quieta, ela vai dizer ao José que eu sei onde eles estão. E senão ainda hoje, amanhã vão aparecer policias á vossa porta á minha procura.
- Angie, a tua mãe não te vai entregar á policia, eu tenho a certeza...ela é tua mãe.
- A minha mãe talvez não, mas o José eu não tenho dúvidas. Eu não posso arriscar, temos que nos ir embora ainda hoje.
- Angie e vão para onde? Vocês não podem andar de avião ele encontra-vos num instante...
- Brenda eu não vos vou dizer para onde vamos...é mais seguro para vocês se não souberem nada. Mas eu sei para onde vou...não te preocupes, bom já chegámos.
Enquanto esperavam pela consulta Angie aproveitou para falar com Ludmila, contou-lhe tudo o que se tinha passado e que teriam que se ir embora assim que ela terminasse a consulta. Ludmila ficou algo triste por se ter que afastar dos amigos de novo...mas ela não iria deixar Angie sozinha, ela e aquele bebe eram a sua família. Assim combinaram que ela ia andando para casa para fazer as malas, Naty iria com ela...já que queria estar com a amiga até ao ultimo minuto.
Quando Angie acabou o telefonema, chamaram-na para a consulta, ela conhecia bem a médica, já que Angie sempre fora acompanhada por ela desde nova, tinha sido também a médica de Maria. A Doutora Miriam Rodriguez, tinha sido amiga de escola de Maria, conhecia Angie desde pequena. Era uma visita assídua em casa de Angélica e de Miguel, pois apesar de Maria ter seguido uma carreira como cantora e Miriam uma carreira de medicina, nunca deixaram de ser amigas. Fora ela que acompanhara a gravidez de Maria, e estivera presente no nascimento de Violetta; acompanhara também a primeira gravidez de Angie e o nascimento de Clara. E apesar de desta vez não poder acompanhar esta gravidez até ao fim, Angie sabia que podia confiar nela, ela sempre fora como uma irmã para Angie.
- Angie, como estás? E a Clara, deve estar enorme, e a Vilu? Eu vi-a num site a cantar, e canta tão bem como Maria.
- Está tudo bem. A Clara está enorme e cada dia mais esperta...e a Vilu é uma cópia de Maria.
- Bom, mas se me vieste ver é porque tens novidades, certo?- Angie apenas sorriu...e não preciso mais nada para a Dra. Miriam...- Ok, e estamos a falar de quanto tempo?
- Bem pelas minhas contas umas 4/5 semanas. Mas antes preciso que me prometas uma coisa?
- O que é que se passa Angie? Tu separaste-te do Gérmen?
- Não...quer dizer oficialmente não, se bem que tecnicamente, estamos a viver longe um do outro...mas isso é uma história bem comprida. Eu preciso que me prometas que a minha mãe não vai saber desta gravidez?
- Espera...a tua mãe não sabe que estás grávida. Quer dizer que não é ela que está lá fora á tua espera...
- Não, é uma amiga. Miriam eu preciso que me prometas...por favor.
- Angie, sabes que eu como médica não posso falar, mas também sabes que eu te conheço a ti e á tua mãe há muito tempo, que vocês já são mais que pacientes...
- Eu sei, e por isso te estou a pedir. Eu e a minha mãe neste momento estamos...afastadas. Para te resumir a história, ela uniu-se ao pai do Gérmen, e conseguiu tirar-nos a guarda da Violetta e da Clara. Eu não quero que ela me tire...- Angie não aguenta mais e as lágrimas caiem-lhe.
- Não me parece nada da Angélica. Mas eu prometo-te que não vou dizer nada. Agora podemos ir ver esse bebé lindo?
- Sim podemos...- Angie segue a Dra. Rodriguez e deita-se na marquesa, a enfermeira que entretanto entrara com Brenda coloca-lhe o gel na sua barriga e a médica começa a fazer o exame. Este parece que demora mais do que Angie se lembrava, e começa a ficar ansiosa...- Miriam, está tudo bem? Estás com uma cara...
- Calma, está tudo bem sim, só queria confirmar algo...e podes ficar descansada está tudo bem...estás com 6 semanas.- Angie suspira aliviada, e virando-se para Brenda sorri.
- Vês, para quê tantos nervos...os nossos filhos vão ser os melhores amigos...assim como os pais.
- Sim podes ficar descansada...eles vão ser todos amigos uns dos outos...os três.- Angie olha para a medica, não percebendo logo do que ela estava a falar, os três? Mas Brenda estava grávida de um rapaz, um! E ela estava...e naquele momento entendeu o que a médica estava a dizer, ela estava...
- Queres...estás a dizer-me que eu estou...eu estou á espera...eu estou...
- Sim, estás á espera de dois bebés, e aqui está a primeira foto...
- Obrigado, obrigado. Ainda não acredito...vou ter dois bebes. Parece um sonho e seria maravilhoso se...- e de repente as lágrimas começam de novo a cair-lhe pela face. Angie estava grávida de gémeos, era maravilhoso, magnifico; porém havia uma sombra nesta felicidade toda: o facto de ela e Gérmen estarem longe um do outro, o facto de não poderem comemorar esta notícia juntos em família.
- Angie, como é uma gravidez de gémeos, e com toda esta ansiedade em que estás a viver neste momento, eu vou querer vigiar-te mais de perto. Por isso vamos marcar uma consulta para daqui a duas semanas.
- Miriam eu vou-me embora de Buenos Aires...ainda hoje.
- Angie...tu tens que acalmar o teu ritmo de vida, tens que pensar nesses bebés. Tens que pensar em ti...
- E é o que eu estou a fazer. Eu não posso continuar aqui, a minha mãe vai descobrir que estou grávida...eu vou-me embora hoje, mas prometo-te que assim que me instalar eu vou a um médico e dou-lhe o teu numero e tu falas com ele.
- Tudo bem eu sei que não vale a pena dizer-te nada. És tão teimosa como o teu pai. Por favor não te esqueças de dar o meu número ao médico que te assistir.
- Eu prometo...e por favor não comentes nada com a minha mãe...
- Está descansada, eu não vou comentar. Cuida de ti e desses bebés. E quando tudo assentar entre ti e a tua mãe, eu vou querer voltar a ver-te e a esses bebés lindos.- e abraça-se a Angie, a relação delas sempre fora mais do que médica e paciente, sempre fora de amigas e de irmãs.
Quando saíram do consultório, Angie estava numa espécie de transe: por um lado estava feliz porque estava á espera de dois bebés, e se esperar um é algo mágico, esperar dois era muito mais que mágico era um milagre. Mas por outro lado, lembrava-se de toda esta situação em que se encontravam: ela e Gérmen a viver longe um do outro, sem saberem bem quando iriam poder ficar juntos de novo; depois havia a questão da guarda da Clara e da Vilu, que eles tinham perdido para José e por isso Gérmen vira-se obrigado a fugir com elas, correndo o risco de ir preso caso fossem encontrados...as suas vidas estavam viradas do avesso, porém e apesar de tudo Angie sentia uma alegria imensa ao pensar naqueles dois pequenos bebés que cresciam dentro dela. Era neles que ela tinha que pensar...Clara e Vilu estavam com Gérmen, e ela sabia que ele as iria defender sempre, e para sempre...mesmo que isso lhe custasse a sua liberdade.
O caminho até casa de carro fora ainda mais silencioso, Angie estava com os seus pensamentos, e Brenda que olhava de vez em quando para a amiga vira-lhe de vez em quando um leve sorriso para logo depois lhe cair uma lágrima. Ela sabia que naquele momento Angie estava a passar por tantas e tão antagónicas emoções que não quis perguntar-lhe nada, pois bastava olhar para ela para perceber tudo o que ela sentia.
Quando chegaram a casa, Ludmila estava na sala com Pablo e já com as malas prontas. Pablo olha para ela com um olhar que Angie não conseguia decifrar, por um lado via nele um olhar de alguém que estava prestes a explodir numa discussão, mas por outro via nos olhos dele uma vontade enorme de deixar correr todas as lágrimas que ele tão forçosamente segurava. Ela não consegue dizer-lhe nada, apenas se chega perto dele e abraça-o, forte e com todo o amor que sente por ele. Ela sabe que naquele abraço também ele lhe transmite esse amor...e que entre eles não é preciso palavras, basta um olhar, um gesto para que transmitam tudo o que têm que dizer. Quando finalmente se separam, Angie tem já um rio de lágrimas a correrem-lhe pela face, assim como Pablo que assim que se abraçou á sua amiga, á sua irmã não aguentou mais segurar as lágrimas.
- Tens a certeza do que estás a fazer? Sabes que fugir não é a solução...
- Eu tenho a certeza, se ele sabe que eu estou grávida, ele não vai hesitar em me tirar os meus filhos...- e ao dizer a ultima frase olha directamente para os olhos de Pablo...
- Filhos? Tu queres dizer que...tu vais ter...
- Gémeos...eu sei é difícil de acreditar, mas é verdade. Pablo eu não posso perde-los também.
- E vais para onde? Tu própria me disseste que não podes ir ter com o Gérmen...
- Pablo, eu não te vou dizer para onde vou, é mais seguro. Mas fica descansado eu sei que para onde vou tenho quem me ajude.
- Angie, sabes que vou estar aqui...e vai dando notícias, por favor.
- Eu dou, está descansado...e vocês digam alguma coisa quando este garotão nascer. Eu quero saber...- e de novo as lágrimas teimam em cair, mas nesta altura ela já nem as segura mais e deixa-as simplesmente cair. E deixando o abraço de Pablo, vai-se abraçar a Brenda.
- Está tranquila que nós avisamos...e toma conta de ti e destes bebés lindos. E dá notícias...
- Angie...eu não sei para onde vamos também, mas talvez esteja na hora.
- Sim vamos...Obrigado por tudo aos dois, Pablo eu sei que estás zangada com ela, mas toma conta da minha mãe...
- Angie...eu...tudo bem por ti, e não por ela.
Depois de colocarem toda a bagagem no carro e se despedirem mais uma vez, Angie parte. Pablo e Brenda sabem que aquela é talvez uma decisão muito apressada por parte de Angie, mas ao mesmo tempo percebem que no fundo ela tem medo de ficar sem estes bebés...e se o faz é apenas pensando neles. Ludmila depois de algum tempo de viagem toma coragem e faz-lhe a pergunta que ainda não fizera, mas que estava a querer fazer desde que Angie lhe dissera que se iriam embora.
- Angie...posso saber para onde estamos a ir? Eu sei que não querias falar enquanto estávamos com o Pablo e com a Brenda mas...
- Tens razão...nós vamos para a cidade de onde eu sou, onde nasci: Rosário. Eu fui feliz lá, e vamos voltar a ser nós os quatro...
- Angie, vais mesmo ter gémeos?
- Sim. E vou precisar da tua ajuda, porque se um é difícil...dois vai ser...
- Um caos...- diz Ludmila meio que falando sério, mas dando um sorriso de felicidade.
Angie também está feliz, ela sabe que vai poder contar com a Tia, ela sempre foi o seu porto seguro, a sua boia de salvação. Ela sabia que se alguém os podia ajudar nesta situação toda era a Tia Milagros. Esta era irmã da sua mãe, e Angie não a via há muitos anos, aliás a última vez que a vira tinha sido no dia mais triste da sua vida.
Em Rosário tinha ainda o Tio Roberto, que era casado com a Tia Cristina que era irmã do seu pai Miguel. José nunca concordara com o casamento do seu irmão mais novo com a irmã do seu pior inimigo, mas Roberto amava Cristina e os seus pais também gostavam muito dela e abençoaram o casamento, e José não teve outro remédio senão aceitar. Constanza a irmã mais velha também não gostava muito daquela família, mas se os pais não eram contra não seria ela a contradizer, ao contrário de José que sempre contestava e tinha brigas enormes com os pais, ela ia deixando acontecer esperando a ocasião para partir para acção. Roberto sempre conseguira acalmar os ataques de ira de José, sempre que se encontravam todos juntos como nas festas de aniversários dos seus primos Juan, Martina e Marisol. Angie não se recorda de Gérmen nessa altura, mas pensando nisso ele devia ter lá estado, em alguma ocasião ele devia ter lá estado.
Ela sabia que Maria se tinha apaixonado por ele na sua festa dos 17 anos, mas ela era pequena na altura e nem a mãe nem o pai a deixaram ir a essa festa. A única coisa que ela se lembra depois disso eram as tarde que ela passava de vela para Maria e Gérmen...e os doces que Maria lhe dava para que ela fosse brincar. Depois tudo aconteceu rapidamente: o casamento de Maria, o nascimento de Violetta, a morte de Maria, a fuga de Gérmen...
Ela sabia que Maria se tinha apaixonado por ele na sua festa dos 17 anos, mas ela era pequena na altura e nem a mãe nem o pai a deixaram ir a essa festa. A única coisa que ela se lembra depois disso eram as tarde que ela passava de vela para Maria e Gérmen...e os doces que Maria lhe dava para que ela fosse brincar. Depois tudo aconteceu rapidamente: o casamento de Maria, o nascimento de Violetta, a morte de Maria, a fuga de Gérmen...
Até que um dia quando ele decide voltar a sua vida toma um rumo que nem ela pensara, ela apaixona-se por Gérmen, pelo seu ex-cunhado, pela pessoa que um dia a fez sofrer afastando-a da sua sobrinha...mas amor tem destas coisas, e ninguém pode fazer nada contra este sentimento tão forte. Ela apaixonou-se e juntos formaram uma família...que era feliz, unida e que de repente foi separada por um outro sentimento: o ódio. Naquele momento restava a Angie esperar que o Amor fosse mais forte que este ódio que os tinha separado...era a única coisa que ela podia fazer...esperar.
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