Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 10 - Duas Viagens, Dois Destinos

Entretanto Gérmen e Angie acabavam de chegar ao seu destino: Sintra considerado por muitos como a Riviera Portuguesa, foi em séculos passados o local eleito por inúmeros nobres quer portugueses quer estrangeiros como local de eleição para se estabelecerem, o que resultou no aparecimento de mansões e palácios em cada canto desta Vila, é por excelência o local para o romance. Chegaram por fim ao local onde iriam ficar: O Palácio de Seteais, transformado em hotel no séc. XX.

- Vamos amor...- e Gérmen leva Angie que está completamente deslumbrada com o local. Tratam do Check-in e são levados até ao quarto, uma magnífica suite. Angie entra e logo vai ao pequeno terraço admirando a vista deslumbrante, Gérmen fica ainda um tempo a falar ao telefone mas logo vai até ela.

- É lindo amor...eu nem tenho palavras. Amo-te, és o melhor que me aconteceu, deste-me a nossa filha que é o meu maior tesouro, e deste-me a minha sobrinha que eu amo de coração.

- Tu fizeste-me um homem melhor Angie, conseguiste o que eu achava impossível transformar o meu coração de gelo num coração cheio de amor. Obrigada amor por me fazeres feliz todos os dias.- E deixaram-se estar ali durante um tempo, até que Gérmen resolveu levá-la a passear pelos jardins. Estava uma tarde de sol, mas havia uma brisa suave que fazia com que estivesse uma temperatura amena.

Durante o passeio Gérmen contou a Angie a história e a origem do nome do Palácio. Existiam duas versões bem diferentes uma teria a ver com a própria história de Portugal, segundo a lenda um dos cavaleiro de D. Afonso Henriques na altura das conquistas terá lutado com vários mouros nesta zona do país e conquistado este palácio. Encontrou então uma princesa Moura com a sua aia, este se enamorou dela porém esta estava amaldiçoada e se exclamasse sete vezes "ai" no último morreria; e assim aconteceu, e D. Mendo chamou ao palácio "Sete-ais". A outra consta no mito de se gritarmos na estrada junto do palácio um "ai" esse ecoará sete vezes.

- Será que resulta? Se gritarmos...será que o eco se repete sete vezes?

- Não sei...são apenas histórias. E se fossemos andando estou com fome...e temos que nos arranjar.

Assim foram para o quarto, mas o que Angie não sabia é que tudo estava preparado para que eles tivessem uma noite especial. Quando chegaram ao quarto Angie reparou que havia um caminho de rosas desde a entrada do quarto até à porta do terraço, ela olhou para Gérmen que apenas lhe sorriu, ela continuou até ao terraço e...no meio estava uma mesa com velas acesas, e música.

- Foste tu que preparaste isto tudo?

- Não, quem preparou não fui eu mas eu tive a ideia...

- Está tudo tão lindo...obrigado amor, vou-me arranjar...

- Não...- disse Gérmen puxando-a para ele...- estás perfeita assim, para além disso tenho intenções de eu mesmo tirar-te essas roupas.

- Gérmen...- Angie logo fica vermelha que nem um tomate, mas dá-lhe um sorriso como se lhe estivesse a dar autorização. Jantaram, dançaram e por fim se entregaram àquele amor imenso que ambos sentiam.

Quando Vilu, Leon, Ludmila e Fede chegam a casa, vêem uma Luzia estática à espera deles, assim que eles param o carro e saem do mesmo, esta corre até eles, furiosa.

- Onde é que vocês estavam? Está quase na hora de jantar e nada de chegarem...- e quando olha para a filha, logo pensa que algo aconteceu...- Tatiana! Que é que aconteceu?

- Calma, ela está apenas a dormir, estava cansada. E a avó sabia que tínhamos saído com ela.

- A tua avó não é mãe dela, e não tinha nada que a deixar sair contigo...com vocês...

- Calma Sra Luzia, a Tatiana está de volta sã e salva. E adorou o passeio...- diz-lhe Leon que tenta acalmá-la.

- Eu não estou a falar contigo. Eu estou cansada disto, eu não tenho culpa se sou parecida com a tua mãe, e não tenho culpa se o teu avô é doido. Estou cansada dessa tua atitude de menina mimada...

- Nós fomos só passear...eu peço desculpa por nos termos atrasado. Devíamos ter avisado mas...

- Chega...se queres continuar com essa atitude infantil de não me falares de nem se quer me olhares tudo bem é contigo. Mas não podes fazer o que te apetece só porque sim e muito menos com os meus filhos. A partir de hoje acabaram-se as birras, percebeste?

Violetta nem sabia o que responder...ela estava disposta a resolver as coisas com a tia, a tentar estar com ela apesar de tudo, apesar de lhe custar olhar para ela e ver a mãe. No entanto, percebeu que Tatiana estava a sofrer com tudo e por ela ia tentar, pela avó que não merecia e até por Lúcia. Mas ela viera com sete pedras na mão, sem se quer dar um hipótese, sem a ouvir. Violetta não sabia nem o que dizer até porque tudo o que pudesse dizer naquele momento não iria adiantar, por isso resolveu sair dali a correr...sem saber sequer para onde ia. Passou por Chica e pela avó que ainda a chamaram mas ela nem parou...estava de novo sem conseguir respirar...precisava de ar desesperadamente...

- Vilu...Vilu.- Leon chama-a, mas esta já nem a ouve...- Não sei se sabia mas a Tati tinha conseguido amolecer o coração dela, elas as duas iam conversar consigo, a Vilu ia-lhe pedir desculpa...agora com licença vou deitar a Tatiana.

- O que é que aconteceu? Leon...Luzia alguém me explica o que aconteceu? - Pergunta Rosário que viu Leon passar com Tati ao colo a dormir e logo a seguir Luzia a chorar...e dirigindo-se a Ludmila e a Frederico- Vocês podem explicar-me o que aconteceu?

Estes explicaram a Rosário e a Mercedes o que se tinha passado, nenhuma das duas estava a reconhecer Luzia, ela não era assim. Alguma coisa se estava a passar, Rosário subiu, tinha que falar com ela, encontrou Leon que apenas lhe disse que deixara Tati no quarto a dormir e que ia procurar Vilu.

Violetta estava junto da piscina, tentava respirar, tentava receber o ar que tanto precisava...mas parecia que alguém ou algo lhe estava a apertar a garganta e o ar teimava em não passar, de repente começou a ver tudo nublado, pareceu-lhe ver alguém, seria Leon? Gritou por ele mas a sua voz apenas suou como um gemido e de repente tudo ficou negro.

Leon saiu para o alpendre e pareceu-lhe ver alguém junto da piscina, mas de repente a pessoa cai para dentro da piscina...Leon não sabia como, porque dali era impossível perceber quem era, mas sentiu que aquela era Vilu, talvez tivesse decidido dar um mergulho para se acalmar, começou a andar até lá e quanto mais se aproximava, mais nervoso estava ela não se mexia...e de repente ele percebeu o que se estava a passar, correu o mais depressa que conseguiu gritou por Vilu, gritou por Fede, e de novo por Vilu e mais uma vez por Fede. Mergulhou e retirou-a da piscina, ela estava desacordada, nessa altura já todos estavam a caminho da piscina.

- Vilu...Vilu...- Leon tentava acordá-la...- Vilu, por favor amor acorda.

- Violetta...o que aconteceu Leon? Leon...- perguntou Fede que acabara de chegar junto de Ludmila, e Chica que logo sai...

- Vilu...por favor...Vilu...- Leon chora sem conseguir controlar-se até que de repente alguém o empurra.

- Chica chama uma ambulância rápido...vocês alguém viu o que se passou?

- O Leon...- diz Ludmila...- Leon...Leon...- mas este estava noutro mundo, ele olhava para Violetta deitada à beira da piscina desacordada e as lágrimas corriam-lhe sem que ele tivesse controle sobre elas. De repente à sua frente vê Frederico...

- Leon...sei que estás mal, mas precisamos de saber o que se passou...

- Eu não sei...eu vi-a junto da piscina, e depois ela caiu...ou mergulhou...não sei. Eu corri quando percebi que ela não vinha ao de cima...e atirei-me...e...

- Ela estava consciente quando caiu na piscina?- pergunta Luís que continuava a tentar reanimar Vilu.

- Não sei...não sei...- e nesta altura chega Rosário com Luzia e Mercedes.

- Violetta...o que é que aconteceu...Luís...diz-me alguma coisa.- pedia Rosário desesperada.

- A ambulância está a chegar...- diz Luís que continuava a fazer as massagens cardíacas, de repente chegam os paramédicos.- Rápido consegui apanhar o pulso mas muito fraco. Penso que desmaiou e caiu na piscina.

Os paramédicos trataram de Violetta, colocaram-na na maca e levaram-na para a ambulância, Luís foi com ela na ambulância, todos os outros deviam ir de carro atrás. Mercedes decidiu ficar alguém tinha que ficar com as crianças para explicar o que se tinha passado. Assim que chegaram ao Hospital, Violetta foi encaminhada para o U.C.I. (Unidade de Cuidados Intensivos), Luís seguiu com ela, e os outros ficaram na sala de espera.

Angie estava no meio de um jardim cheio de flores: rosas e violetas. Era um local lindo onde se respirava paz e tranquilidade, tinha árvores com flores, outras com frutos; um lago ao fundo com água de um azul cristalino, foi caminhando até que vê alguém sentado num banco junto do lago, ela reconhece de imediato quem é aquela pessoa: Maria é ela...a sua irmã...

- Maria, sinto tanto a tua falta...tenho saudades...- e só nessa altura Angie percebe que Maria está a chorar.

- Angie...minha pequena...meu pequeno anjinho...

- Maria estás a chorar? É por causa de mim e de Gérmen...perdoa-me mas eu amo-o...eu não queria mas...

- Angie é a Violetta, ela precisa de ti...olha...- Angie olha para onde Maria lhe aponta e vê Vilu a tentar chegar até onde elas estão...não estava muito longe, para chegar até ela bastava Angie passar por uma ponte, que ela não vira até àquele momento...- ela não pode estar aqui...vai ajuda-a, salva a minha filha.

- Salvar a Vilu...mas...- e olha de novo onde está a sobrinha.

Vilu tentava atravessar a ponte mas sempre que chegava a um determinado local da mesma escorregava e voltava ao ponto de partida. Era desesperante ver o esforço dela para conseguir passar aquela ponte e não o conseguir fazer apesar de todos os seus esforços.

- Angeles...salva a minha filha. Por favor.

Maria apenas a chamava pelo seu nome quando se zangava ou se havia algum problema grave, por isso Angie levanta-se de onde está e tenta chegar a Vilu...mas quanto mais se aproxima mais longe ela está. Por muito que tente acontece-lhe o mesmo que a Vilu, e sempre que tenta agarrar a mão da sobrinha caiem as duas para o início da ponte cada uma do seu lado. Angie grita por Vilu, olha para Maria que chora e lhe pede que salve a filha. Quando está prestes a agarrar a mão da sobrinha, ela simplesmente desaparece da sua frente...e é nessa altura que Angie solta um grito.

- VILU...- e nesse momento acorda, fora um pesadelo ou um aviso, Angie estava de novo com um sentimento ruim dentro dela. Gérmen que acordara com o seu grito abraça-a.

- Angie estás bem...calma foi só um pesadelo...- diz-lhe Gérmen tentando acalmá-la mas Angie está a suar frio e a tremer...

- Não...Gérmen aconteceu alguma coisa...por favor eu sei que se passou alguma coisa. Liga para a tua mãe...

- Angie é tarde...foi só um pesadelo, amanhã falamos...anda vamos dormir...- e apesar de lhe dizer que não fora apenas um pesadelo, que tinham que falar para Rosário, Gérmen tentou acalmá-la pois se de facto acontecesse alguma coisa a mãe ligaria, mesmo não querendo acabou por adormecer aconchegada nele.

No hospital Violetta estava a ser assistida, Luís estava com ela, Luzia quis ficar também mas este não a deixou, ela estava muito nervosa e convenceu-a que naquele momento o melhor seria ela ficar junto de Rosário. Leon estava desesperado, andava de um lado para o outro, com os punhos fechados para se tentar acalmar, Ludmila abraçada a Fede chorava aflita, este por sua vez tentava aclamar os dois.

- Rodrigo...tens alguma novidade da minha sobrinha? - Luís e Rodrigo eram amigos desde pequenos ambos tinham feito faculdade de medicina juntos, para além de Rodrigo ser irmão da primeira mulher de Luís e ambos serem padrinhos do filho mais velho de cada um.

- Luís...já conseguimos estabiliza-la, está a respirar sem recursos o que é um bom sinal, mas continua desacordada. Sabes o que se passou?

- Não exactamente, sei que discutiu com Luzia e que ao que parece desmaiou antes de cair na piscina.

- Doutor Rodrigo...precisamos de si de novo...- e o médico volta a entrar, o que deixou Luís nervoso não era um bom presságio ele ter sido chamado de novo, passado um tempo Rodrigo volta a sair.

- As notícias não são boas, ela teve uma paragem cardio-respiratória, conseguimos estabilizar de novo o quadro mas tivemos que a ligar ao ventilador por precaução.

- Rodrigo...não me escondas nada, como é que ela está?

-Ela entrou em coma Luís, vamos fazer alguns exames e vou chamar o Professor Castro. Queres que seja eu a falar com a tua sogra? Para além de ser melhor avisares os pais.

- Obrigado, eu falo...podes pedir apenas que os levem para o meu gabinete...eu acho melhor não falar no meio das Urgências. A Violetta só tem o pai e ele está a viajar.

- Tudo bem, é importante ele estar cá, eu vou pedir que levem a Luzia e a tua sogra até ao teu gabinete, se tiver novidades digo-te.- E saiu para falar com uma enfermeira. Luís foi andando para o gabinete...ele não sabia como iria contar, mas tinham que avisar o pai de Vilu. Luzia entrou sem bater a porta...olhou para Luís, ela conhecia-o suficientemente bem para perceber pelo seu olhar que era algo grave.

- Luís...eu conheço-te...é grave não é? Fala por favor...

- Preciso que se acalmem todos.- E sem querer prolongar aquela situação continuou...- Sim é grave a Violetta entrou em coma.

- Não...Luís diz-me que não. A minha neta...Luís diz-me que ela vai ficar bem por favor.

- Rosário eu sei que é difícil, mas temos que ter esperança...ela é jovem. Os meus colegas estão a fazer mais alguns exames eles acham que pode haver mais alguma coisa...

- A culpa é sua...- diz Leon apontando para Luzia...- Não tinha nada que discutir com ela...a culpa é sua...

- Leon agora não é hora de arranjarmos culpados e sim de nos concentrarmos em Vilu.- Diz-lhe Fede abraçando-o, Leon não suporta mais as lágrimas que teimam em cair...

- A Vilu queria falar com ela...ela estava a sofrer porque não conseguia olhar para si sem se lembrar da mãe, mas estava disposta a fazê-lo...mas não, você nem lhe deu uma hipótese de explicar nada.

- Leon, chega por favor nada disto vai fazer Vilu melhorar.- diz-lhe Fede.

- Leon...- Luís tenta também aclamar os ânimos de todos...- ouve o colega que está a tratar de Violetta acha que a discussão apenas apressou o desmaio, ele acha que ela tem mais alguma coisa...por isso estão a fazer exames.

- Luís, o que é o Rodrigo acha que ela tem? E não me digas que não sabes, vocês não escondem nada um do outro.

- A verdade Luzia é que ele também não sabe, está a fazer exames e pediu para chamar o Professor.- Luzia percebeu naquele momento que o quadro da sobrinha era realmente grave e que não sabiam mesmo o que ela tinha, só chamavam o Professor Jorge Castro quando era alguém da família de algum membro do hospital ou então se o quadro era mesmo muito grave.

- Eu não quero acrescentar mais drama a isto tudo...mas alguém tem que falar a Gérmen e à Angie.- Diz Ludmila também ela com lágrimas nos olhos. E assim que ela diz estas palavras o telefone de Rosário toca...todos se olham.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro