Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 38

Violeta:

No dia seguinte, ignorei Charles por toda manhã. Quando ele dizia alguma coisa ou fazia algo para chamar minha atenção, eu simplesmente ignorava. Acho que ele desistiu de tentar, pois o silêncio de sua voz estava reinando a mais de duas horas.

E agora ele estava sentado no sofá mexendo em seu celular e eu deitada no outro, assistindo um documentário sobre o quanto preservar a natureza é importante. Ele deixa seu celular de mão e bufa quando volta sua atenção para o programa.

Sério? Muda isso.

Decido rebater.

Não. É interessante.

Ele dá um suspiro.

— Olha, eu sei que está assim por causa de ontem. Mas... Será que dá pra entender?

Como ele pode me perguntar uma coisa dessas? Seu sobrenome é Cínico agora.

— Tudo bem. Eu entendo. — respondo com sinceridade. — E não quero que chegue mais perto de mim. Não alimente esperanças no meu coração de novo.

— Você já me desculpou?

— Não. Agora fique quieto, preciso assistir.

— Por que precisa? — sua testa se franze.

Reviro os olhos.

— Porque sim! É um assunto de extrema importância. Você também deveria.

Charles se levanta e se espreguiça.

— Posso te levar para conhecer um pouco do Canadá? — meu cérebro processa o que ele acabou de dizer. É uma proposta tentadora. Estou sem fazer nada o dia todo. 

— Não. — falo, por fim. Claro que não aceito logo de início. Só vai demonstrar meu desespero para sair com ele. Quero dizer, sair do tédio.

— Posso te mostrar melhor a cidade. Depois podemos... Hm... Tomar um sorvete. — céus! Quem é que recusa um passeio com sorvete?

— Está tentando me comprar? — retruco e ele se estressa.

— Porra, Violeta! Como você é difícil! É claro que não! Aceite isso como mais um pedido de desculpas.

O deixo na expectativa.

— Eu vou só por que aqui não tem nada para fazer. — ele me dá um sorriso sarcástico e some da minha linha de visão.

Quando volta, está com uma bermuda rasgada caramelo, tênis, óculos escuros em cima da cabeça e uma camiseta branca que realça seus músculos. Céus, seus braços são tão fortes. Queria tanto tocar e...

Balanço a cabeça para afastar os pensamentos nada legais e me repreendo mentalmente.

— Você vai se trocar? — ele pergunta.

— Hm... Não faz tanto tempo que tomei banho. Acha que essa roupa está... — penso em dizer "boa", mas lembro do que ele disse na noite passada e busco outra palavra. — Legal? — provoco ele me virando e depois passando a mão pelo short jeans, depois passo de leve sobre minha barriga que a blusa deixa descoberta. Não consigo resistir, dá uma sensação indescritível provocá-lo dessa maneira.

Sorrio. Ele está com os punhos fechados e, se não me engano, suas pupilas estão dilatadas. Seu corpo inteiro está tenso.

— Então? — pergunto.

Charles pigarreia duas vezes antes de dar uma reposta seca:

— Está ótimo.

— Ótimo. — repito.

No caminho, vamos em silêncio. Charles não coloca nenhuma música e eu também não peço para ouvir. Bocejo e ele me olha de relance, mas não fala nada.

Charles para no sinal e vem um menino até nós, suas roupas estão sujas e ele está suado. Parece ter uns catorze anos

— Oi, moça. Me dá um trocado?

— Charles, dá um trocado pra ele. — falo.

— Você trabalha pra alguém? — questiona.

— Não. É para eu e minha irmã. Olha ela lá. — olhamos para a direção que seu dedo aponta e vemos uma menininha pedindo também.

Charles tira sua carteira do bolso e dá algumas notas pro garoto. Acho que deve ser uma quantia alta, pois ele arregala os olhos e pergunta:

— Sério?!

— É. Cuidado para não ser roubado. — o menino as coloca ligeiramente no bolso.

— Se tentarem, vão ganhar porrada.

Charles ri.

— Você é dos meus.

O sinal abre e vamos embora. Fico pensando no garoto e na sua irmã, me sentindo impotente e tão pequena quanto uma formiga.

Charles me cutuca.

— Aquilo é um museu.

— É lindo. Você já fez uma visita?

Ele bufa e faz uma careta. Acho que já sei a resposta.

Conforme ele vai me mostrando onde ficam os teatros, faculdades, casas de shows e restaurantes, chegamos no que suponho ser um shopping.

— Por que parou aqui? — pergunto desconfiada.

— Vamos lá. — Charles bate a porta do carro e fica me esperando. — Vem!

— Já vou.

O lugar é mais magnífico do lado de dentro. Pessoas que vão e vem por todos os lados nos olham. Melhor dizendo: Olham para ele. Sinto um tremor percorrer meu estômago quando Charles segura minha mão.

— Não quer? — pergunta ele. Deve ter percebido meu desconforto.

— Q-quero. — droga. Por que eu tinha que gaguejar?

— Boa tarde. — cumprimenta uma mulher morena de cabelos divinos cacheados quando se aproxima de nós. — Posso ajudar o casal? — ela dá um sorriso simpático.

Eu e Charles nos apressamos em reponder:

— Não somos um casal. — nossas falas saem emboladas.

— Claro. — posso ouvir um pouco de ironia em sua voz. — Me desculpem.

Charles pigarreia.

— Só um minuto. — diz para ela, que se afasta para nos dar privacidade. — Você quer... er... Alguma coisa?

Franzo a testa e cruzo os braços.

— Por que eu iria querer? — ele solta um gemido de frustração.

— Não fode, meu anjo. — fico embasbacada pelo jeito que ele acabou de falar. — Pode escolher qualquer coisa. Eu pago.

A funcionária dá uma tossida e me olha sugestivamente, como se frizasse: "Qualquer coisa, querida! Qualquer coisa!"

Engulo em seco. Quero e não ao mesmo tempo.

— Estou falando sério. Já que estamos aqui... — dá de ombros e sorri com malícia.

Caramba. Não posso simplesmente aceitar.

— Tá! — tento esconder minha empolgação.

Antes que Charles chame a mulher, ela já está segurando meu braço e dizendo no quanto eu ficaria linda em um vestido. Olho para trás e ele está com as mãos enfiadas nos bolsos sorrindo.

— Mas... — olho para o nome em sua roupa. — Sophie, eu já tenho vestidos. — falo para ela.

— Querida, roupas nunca são demais. Não concorda?

— Ér... Concordo.

Ela ri. Algumas pessoas que passam por nós a cumprimentam.

— Por aqui. Como é seu nome mesmo?

— Violeta.

— Aqui tem tudo o que você precisa! Lingeries, roupas, calçados, bolsas, maquiagens, produtos de cabelo, óculos de sol como o que o bonitão ali está usando — ela aponta para Charles. Sei que ele finge não escutar.

Uma garota surge e pergunta para ela se o vestido de festa que escolheu ficou bom. Sophie revira os olhos.

— Este esconde suas curvas! Vamos escolher outro. — Sophie se vira para mim. — Se precisar, é só chamar, querida.

Olho para tudo boquiaberta, então decido entrar no jogo. Se era isso que Charles queria, ele iria ter.

Faço ele segurar tudo o que escolho (Um pouco de cada do que a mulher me mostrou.) O preço de algumas coisas é coisas é absurdo, mas pego mesmo assim.

Charles baixa seus óculos e olha para abaixo das costas de um grupo de amigas que passam bem perto dele. Céus, que... Cretino.

— O que significa essa baba escorrendo do canto da sua boca? — falo e ele passa a mão apressadamente, achando que tinha mesmo.

— Dá um tempo. Sou homem.

Reprimo o desejo de ir até ele e socar sua cara.

— Qual dessas blusas você escolhe? — coloco uma em cada mão e mostro.

— A verde.

Coloco a que ele escolheu de volta no lugar e fico com a laranja.

— Por que me pediu para escolher se ia ficar com a laranja?

— Porque gostei dela. Só queria saber a sua opinião.

Depois de um tempo ainda resolvendo o que levar, me viro para Charles.

— Vou te falir.

— Seu senso de humor me encanta, meu anjo.

Não era pra eu me sentir toda boba e feliz por ele simplesmente ter dito: "Meu anjo."

_______________________________

Gostou? Deixa seu comentário e seu votinho! U.u.

💀❤

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro