
Metamorfose
Eu estaquei, olhando de um para o outro com olhos injetados e mal podendo respirar. Queria pedir ao Jason que desse meia-volta. Queria rebobinar o momento, como se fosse uma fita VHS, e revivê-lo infinitas vezes. Foi por pouco, por muito pouco eu não ganhei o meu primeiro beijo.
Ainda trêmula fitei o rosto de Jason, embora meus olhos implorassem pela imagem do Oli.
─ Oi. ─ disse, fazendo um esforço para não deixar minha frustração transparecer.
Mais alguns segundos e o Oli teria me beijado, tenho quase certeza disso. Levei a mão ao rosto, ainda podia sentir a pele formigar onde seus lábios deslizaram. E enquanto Jason avançava a passos largos com a pior cara possível e um canudo de papel sob o braço, eu tentei segurar a mão do Oli, mas minha palma ficou no ar. Ele estava suando, ofegante, e o medo de que tivesse um novo ataque de pânico me invadiu.
─ Você está bem? ─ perguntei. ─ Oli, olha para mim.
Seus olhos continuaram fixos no assoalho, as mãos presas nos bolsos da calça, o peito contraia e expandia numa velocidade assustadora.
─ Estou. ─ disse após alguns segundos. ─ É só que...
Ele não completou a frase, porque Jason parou à nossa frente e com força jogou o canudo sobre a pequena pilha de livros que eu havia separado.
─ E ai, Stantford. ─ A cabeça do Oli se ergueu, os olhos pareciam ainda mais frios que o normal, e suas narinas se dilataram, mas ele não respondeu, continuou recostado na mesa, respirando precariamente, seu rosto era uma mistura de expressões impossível de ser descrita. Raiva. Frustração. Medo. Não posso dizer ao certo. ─ Então, trouxe os desenhos que você pediu. ─ Jason falou com os braços cruzados sobre o peito.
Eu fiz um esforço e sorri para ele. Estava imensamente agradecida por sua ajuda, mas aquela não era uma boa hora, naquele exato momento eu poderia estar fazendo algo emocionante de verdade caso ele não tivesse resolvido aparecer.
─ Obrigada. ─ agradeci. ─ Mal posso esperar para ver como ficaram.
─ Vai em frente, Sardenta. ─ falou ao cair em uma cadeira. ─ Deu um pouco de trabalho, mas acho que ficaram muito bons.
─ Claro.
Dei mais uma olhada no Oli, só para me certificar de que estava bem, seus olhos encontram os meus e ele desviou o olhar. Agarrei os canudos, e pela visão periférica, vi quando Oli agarrou o notebook e o enfiou na bolsa junto com o calhamaço que eu havia lhe dado. Meu coração parecia uma máquina, trabalhando a todo vapor.
─ Você já vai? ─ perguntei num tom chiado, fraco demais até para os meus próprios ouvidos. ─ Ainda nem começamos a fazer o...
─ É. Acabei de lembrar que... Que o dir. Prescott pediu que eu desse uma passada na... É... Na sua sala.
Deixei os desenhos de lado e me aproximei dele, assustada. Oli não parava de suar, suas mãos estavam trêmulas, a voz fraca demais.
─ Você tem certeza que está bem? ─ perguntei, ao tempo que Jason pigarrou, deixando o braço pousar sobre a mesa.
─ Panaca. ─ eu tive a impressão de ouvir Oli chiar antes se virar para mim. ─ Fica fria, está tudo bem. A gente se vê por ai.
Depois disso, ele passou a alça da bolsa pelo pescoço e deixou a biblioteca, quase correndo. Eu pensei em ir atrás dele, mas acho que todo mundo precisa de um pouco de espaço vez ou outra. E enquanto observava, com o coração aos pulos, o Oli se distanciar, senti a mão de Jason enlaçar meus dedos e me puxar para a mesa.
─ Você não quer ver os esboços?
Respirei fundo e sorri. Eu queria ver os esboços, é claro que queria, mas mais do que isso , mais do que qualquer outra coisa no mundo, queria ficar perto do Oli. Queria sentir seus lábios dançando pela minha bochecha, sua respiração de menta açoitando minha boca e seu coração batendo contra o meu.
─ Claro. ─ garanti, me apressando em abrir os canudos. Ele deu uma risada preguiçosa e grudou as costas na cadeira. ─ Uau! ─ foi tudo que consegui dizer diante do enorme lêmure que ele desenhara para mim.
─ Você gostou?
─ Não. ─ disse com um sorriso. ─ Eu adorei. Ficou tão lindo.
Seu sorriso se alargou enquanto seu olho esquerdo abriu e fechou numa rápida piscadela.
─ Fico feliz que tenha gostado. Isso me deu um bocado de trabalho.
Voltei a encarar o desenho do lêmure pendurado no galho de uma árvore, as letras acima de sua cabeça pequena: ADOTE UM LÊMURE RATO PIGMEU! , e quis abraçar Jason por fazer aquilo por mim, por ser tão gentil e tão bom.
─ Obrigada, milhões de vezes, obrigada. Nem sei como agradecer.
─ Eu sei. ─ sua voz saiu mais baixa que o normal quando seu braço se esticou e os dedos longos e morenos se enrolaram nos meus. ─ Posso pensar em mil maneiras.
Paralisada, o vi ficar de pé e passar o braço pela minha cintura num abraço desajeitado. E foi muito estranho. Abraçar o Jason não era como abraçar o Oli, eu não me sentia em casa no seu abraço, não sentia que nos pertencíamos. Meio sem jeito, retribui o abraço e depois o afastei.
Ele ficou parado, me encarando com a sobrancelha arqueada, então riu e voltou a sentar.
Arrumei os óculos, ainda acabrunhada, e ocupei a outa cadeira. Por um momento, enquanto enrolava o canudo para enfiar na mochila, tudo o que eu consegui ouvir foram meus pensamentos, a voz que dizia que aquilo estava estranho, que Jason estava estranho, me olhando daquele jeito, como se perscrutasse a minha alma.
Num movimento preguiçoso sua mão deslizou rumo ao dossiê, os olhos se arregalando diante das palavras na capa, antes que ele pudesse de fato alcançá-lo, arrastei o caderno para longe.
─ É confidencial. ─ disse.
Uma careta franziu suas feições, mas ele apenas assentiu.
─ É uma peça?
─ Não, apenas uma coisa na qual venho trabalhando.
─ Entendo. ─ concordou. A cabeça balançando afirmativamente. ─ Você e o Stantford estavam...
─ Conversando.
─ Não foi o que me pareceu.
Eu fiquei quieta, observando sua boca esticar para a direita enquanto seus cotovelos pousavam sobre a madeira, afastando os papéis. Uma coisa eu sabia sobre o Jason, ele era experiente, desde que consigo recordar, ele beija toda e qualquer garota que lhe interesse então eu pensei, por que não?
Por que não perguntar a ele? Eu achava que o Oli queria me beijar, mas podia estar equivocada, existia uma chance mínima de que estivesse, na verdade. E quando eu digo mínima, quero dizer um tiquinho de nada, um átomo.
─ Você acha que ─ fiz uma pausa, me inclinando um pouquinho sobre a mesa à medida que a minha voz ia se tornando mais baixa. ─... ele ia me beijar? ─ Suas espessas sobrancelhas se uniram e uma risada alta cortou o ar com acidez. ─ P-por que está rindo?
Demorou quase um minuto até que ele finalmente parasse de rir e olhasse para mim.
─ É claro que não. O mais provável é que estivesse tirando uma com a sua cara.
─ Mas... Mas...
─ Viola, o Mini Max não está a fim de você. ─ disse de forma compenetrada, e eu senti meus olhos arderem. ─ A única pessoa no mundo que aquele panaca é capaz de amar é ele mesmo. E é realmente uma pena que não veja isso. Que não veja o que todo mundo vê.
Ver como todo mundo vê. Eu não queria ver as coisas como o mundo vê, preferia olhar para elas com o coração. E o que o meu coração me mostrava era que o Oli queria sim me beijar, que o teria feito caso Jason não tivesse aparecido. E quem disse que ele não é capaz de amar? É claro que é, afinal ele é feito da mesma matéria que o restante de nós, com algo mais, algo que não pode ser encontrado em nenhum outro mortal. Naqueles olhos com certeza existem micropartículas estelares. E o cabelo dele, então? Deixa a seda no chinelo. Tocar aquele cabelo é como tocar as nuvens, Não que eu já tenha tocado uma nuvem alguma vez, mas é como eu imagino que seja.
E enquanto eu pensava nisso, vendo os lábios de Jason abrirem e fecharam, mas sem realmente ouvir suas palavras, senti minha boca se curvar, as bochechas subindo. O Jason podia ser um especialista em beijos, mas não em amor.
Nas semanas seguintes, o Oli fugiu de mim como um gato foge da água fria. Eu sentia sua falta, mas decidi ficar distante. Ele agradeceu a minha ajuda com as matérias e disse que temporariamente as aulas estavam suspensas, mas não falou nada sobre o nosso quase beijo. É claro que eu fiquei triste por isso, mas fiz o possível para não deixar transparecer.
O amor é paciente, disse a mim mesma.
Com o feriado de natal se aproximando e a perspectiva de rever as pessoas que eu amava as semanas sem o Oli se tornaram um pouquinho menos dolorosas. Eu adoro o Natal mais do que qualquer outra época do ano, porque é o momento que nos reuníamos para celebrar o que há de mais importante na vida, e parece haver amor por toda parte, e comida também: pernil, assados, tortas...
Eu pensava sobre isso enquanto observa o pequeno casulo grudado no tronco viscoso de um pessegueiro. Nisso e em como a vida é mágica, na beleza oculta nas pequenas coisas, coisas para as quais a maioria das pessoas não olha duas vezes, coisas como aquele casulo. Na metamorfose que acontece oculta aos nossos olhos, no pequeno corpo da lagarta sendo atacado, destruindo de dentro para fora. O sofrimento é necessário, sem isso ela nunca se tornaria uma borboleta.
─ Algumas vezes precisamos ser destruídos, para só então descobrirmos todo nosso potencial. ─ a voz do Oli soou às minhas costas e, surpresa, me virei para ele.
─ É, eu acho que sim.
Com um sorriso afável e doce ele parou ao meu lado e aproximou o rosto do casulo, estudando-o calmamente.
Eu tinha sentido falta daquilo, da sua voz, das nossas conversas e do cheirinho de sabonete mesclado às notas de pachoulli do seu perfume.
─ Está rachado, em pouco tempo ela ficará livre para bater asas por ai. ─ afirmou, e estreitei os olhos, quase colando o nariz no montinho escurecido.
─ Não vejo nenhuma rachadura.
─ São seus óculos. Eu disse que precisa trocá-los, nãos disse?
─ Para sua informação, eu os troquei nas férias passadas.
─ Então deveria trocar de oftalmologista.
─ Seu senso de humor é deprimente.
─ Por que está rindo então, Banana?
─ Eu disse que é deprimente, não que não é engraçado.
Ele se sentou ao meu lado no banco de madeira e cruzou os braços atrás da cabeça antes de olhar para mim.
─ Deprimente não é engraçado. ─ falou, os olhos cinzentos cravados no meu rosto. Será que ele continuaria de onde paramos? Será que me beijaria? Esperava que sim.
Meu coração era uma britadeira, e a população de centopeias em meu estômago acordara. Pulando. Dançando. Sapateando.
─ Azar o seu então.
Ele riu. Nós rimos. Por um longo momento isso foi tudo o que fizemos, encarar um ao outro e rir. Do que? Eu não sabia. Mas o som daquela risada era entorpecedor, como o som de anjos cantando em perfeita harmonia.
─ Você vai ficar aqui no Natal? ─ perguntou depois de um tempo.
─ Não. Por que eu passaria o Natal na escola?
─ Não na escola, Beene, na cidade. Quero saber se vai ficar na cidade durante o feriado ou se vai viajar.
─ Ah. Vou ficar por aqui. Meus pais estão cortando gastos desde que... ─ Seus olhos se estreitaram e eu engoli em seco. Não podia dizer aquilo, que seu pai afundara minha família em dividas. ─ Desde que a mamãe resolveu que precisamos de um carro novo. Por quê?
─ Nada. Só queria saber para onde devo enviar seu cartão..
Eu ri.
─ Você podia ir me ver na Igreja, quando não tiver nada melhor para fazer. Eu vou estar lá ajudando o padre Cadence com as crianças e ensaiando, vou solar o cântico de Natal.
─ Não vai dar.
─ Entendo.
Ele dobrou o corpo para frente, afastando o cabelo quando as mechas esconderam seu rosto.
─ É que eu vou passar o Natal com os meus avós.
─ Que pena. Eu queria que me ouvisse cantar ─ disse, soando como uma criança esquecida pelo Papai Noel.
─ Eu já te ouvi cantar. Cinco Macaquinhos Pulavam na Cama, lembra? Aquilo nunca mais sairá da minha mente.
Eu ri.
─ Não é a mesma coisa, eu não estava preparada.
─ Faz o seguinte, você pede para alguém, sua mãe, o Pe. Cadence fazer um vídeo e me envia. O padre Cadence é o rei dos vídeos natalinos.
─ É, talvez eu faça isso ─ disse após pensar um pouco. ─ Vou precisar do seu e-mail.
─ Mas você tem o meu e-mail.
─ Não tenho não. A última vez que te pedi, você disse que não tinha um.
─ E não tinha mesmo.
─ Você mente com a mesma facilidade que respira, parece um mitômano. Se o Pinóquio fosse igual a você não teria sobrado espaço na Terra para comportar aquele nariz.
─ Ok, não quer acreditar não acredita. E pensando bem, é melhor não enviar vídeo nenhum. ─ Ele ficou de pé e enfiou as mãos nos bolsos, sempre fazia aquilo quando ficava nervoso. ─ No mais, você nem é uma cantora tão boa assim, desafinou até cantando Cinco Macaquinhos, que dirá cantando Noite Feliz. E eu não quero ver a sua cara quando as pessoas começarem a levantar dos bancos e correr para fora da igreja com as mãos nos ouvidos ensanguentados.
Essa é uma das coisas que me chateavam, o fato do Oli não aceitar ser confrontado, mas isso foi antes de entender o porquê de ele agir dessa maneira. Diferente da Emily Dawson e do Marshall, ele não anda por ai afrontando as pessoas, atacando toda e qualquer coisa que se move, Oli usa o ataque como defesa. Na maior parte do tempo ele é quieto, não fala muito, raramente ri e não responde a menos que seja perguntado.
Olá, gafanhotas
Primeiro de tudo, obrigada por me fazer ri tanto no último capítulo. Vocês são piradas, e eu adoro pessoas piradas. Ainda não respondi por falta de Nempo, isso mesmo, uma mistura de net e tempo. Acho que já disse, mas na minha cidade quando chove a única coisa que funciona é vela, e eu não pensei que fosse conseguir postar hoje, acontece que consegui revisar a tempo e como acho estão ansiosas por mais dessas fofuras estou postando. Agradeço demais e vou responder assim que puder. Peço que entendam e não me joguem na fornalha.
Ultimamente, estou correndo para adiantar alguns capítulos, quero postar no mínimo 2 por semana daqui para frente.
Mas vamos ao que interessa:
Perguntas. Spoilers.
Começando...
Após o quase beijo a atitude do Oli foi fugir para longe. O que acharam?
A Viola resolveu dará espaço e não falar no assunto. O que me dizem da atitude dela? Como vocês teriam agido?
O Oli realmente quer mandar para a Vi um cartão de Natal, ou estava mentindo? Por falar nisso, vocês acham que ele mente muito? E se ele não voltar da viagem que fará com os avós?
Ainda não tive tempo de contabilizar as respostas do capitulo passado, mas vou fazer e postar no próximo. Vou dizendo que teve umas perguntas que ninguém acertou.
Apaixonadas pelo Arran, ele volta logo.
Axilentas.
Com o Natal se aproximando mudanças acontecerão, segredos serão revelados.
A i vai solar no coro de Natal. O que esperam disso? Ela se sairá divinamente? Ou as pessoas é que vão sair correndo da Igreja?
No lugar dela, vocês mandariam o vídeo para o Oli, amoras?
A Viola vai fazer uma coisa que eu acho que ninguém aqui jamais imaginou que ela fosse capaz, que a maioria de você não faria. Palpites? Mando a cena antecipadamente para quem acertar, ok.
Oli quer a Vi ou é uma pessoa incapaz de amar?
A Vi está pensando em um presente para o Oli, sugestões, amoras?
O Natal está chegando, o que as seguintes pessoas merecem de presente:
Oli.
Viola.
Fred.
Eliza.
Max.
Lilian.
Melisa.
Arran.
Adie Dolittle.
Missie.
Cadence.
A Vi não é uma pagadora de mico, pessoas. Ela é uma pessoa verdadeira, a essência dela é essa..
A vocês que participaram da escrita criativa, prometo postar na próximo capítulo o aguardado resultado. DESCULPEM, AINDA NÃO CONSEGUI ESCOLHER O MELHOR.
Acho que foi ontem, que pus uma nota de esclarecimento no primeiro capitulo, então para quem já está adiantada e não a leu, aqui está:
Por que eu comecei com personagens crianças quando poderia facilmente ter começado com personagens adolescentes? Desculpem se a resposta for decepcionante, mas o mais fácil não é a minha praia. Eu adoro escrever sobre crianças, mostrar a infância dos personagens, é o que eu chamo de "Síndrome de Charles Dickens". Então se você não quer ler sobre pré-adolescentes pode pular alguns capítulos, mas vai acabar perdendo partes importantes da história, referências que farão sentindo ao decorrer dos capítulos, ok. Mas fique à vontade.
Por que Rigel é uma criatura rude com a Viola, Naah? Por que ele é chato? Por que esse ser não pode ser fofo?
Quando eu crio um personagem dou uma essência – não, na verdade ele se revela para mim, me diz: "Eu sou assim, não ouse me mudar." Eu adoro personagens humanos, cheios de falhas e que comentem erros como qualquer pessoa. Não me vejo criando personagens "protagonistas da Malhação" – por favor, não se ofendam, nada contra a Malhação. O que eu quero dizer é que meus personagens não são doces-pessoas-bondosas-e-adoráveis-sem-falhas. Minhas personagens não são musas-bipolares-rebeldes-sem-causa, não, elas são uma mistura de todas as meninas normais que vi e conheci nessa vida. Meus personagens não são bad-boys-pegadores-que-passam-o-rodo-e-enfiam-o-piu-piu-no-primeiro-buraco-que-aparece - espera Caleb até passa o rodo, mas ele não está aqui. O que eu quero dizer é que, a principio, Viola e Rigel pode parecer mais uma A Nerd e o Popular – novamente, nada contra. Adoro clichês, desde que bem feitos. Diferente do que a maioria prega, clichês nem sempre são ruins, assim como histórias pseudo-originais, nem sempre são boas. – pseudo-originais porque em todos esses meus aninhos de leitora vi pouca coisa realmente original no mundo das palavras, de clássicos a novas obras passei por muitos clichês e adorei muito deles, a maioria. A Culpa é das Estrelas, por exemplo, é clichê, enquanto Cidades de Papel, nem tanto. Ainda assim nunca conheci ninguém que prefira o segundo ao primeiro. No fim, o que importa não é o que você escreve, mas como escreve.
Qualquer outro esclarecimento, pergunte. Perguntar é melhor que ficar na dúvida.
Kiss
Avisos:
Vocês olharam demais para a barriga do Rigel no último capítulo e se esqueceram das pistas que eu deixei na imagem. Achei que perceberiam. Cada imagem ali tem um significado, desde aquele pequeno sutiã, até a ambulância.
Postei Princesa de Vidro, a minha outra série. Passem para olhar antes que o Portal se feche.
Agradeço por serem essas preciosidades.
Amando vocês mais do que amo batata frita.
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