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Ritual


O cheiro de ovos mexidos me acorda.

-Que horas são? -eu pergunto sentada no colchonete

-4:30, eu ia te acordar quando eu estivesse acabado.

-O cheiro está bom.

-O que?!

-Não me faça repetir.

Ele ri. Eu olho para a Chloe.

-Eu acho melhor deixar ela dormir mais um pouco. Vem comer -James diz.

Eu me levanto, e sento na mesa.

-Você sabe o que aconteceu com ela? -James aponta para a Chloe com o garfo.

-Quando nos encontramos no bar, ela me disse que queria vingança assim como eu. Foi através dela que eu descobri que o Rodrigo era um dos capangas do Sergio.

-Ela também não me contou muita coisa, só disse que poderia me ajudar. Eu estava precisando de ajuda, ela não parecia uma ameaça, então aceitei.

Nós terminamos de comer.

-Vem comigo, preciso te dar uma coisa. -James fala, levantando da mesa.

Ele me leva para a academia. Empurra a estante de equipamentos. Atrás dela tem uma porta de ferro com senha.

- A senha e 1844. -James diz enquanto destrava a porta.

-1844, é a data que foi criada a primeira pistola?

-Exatamente, delegada.

Ele empurra a porta. Atrás dela tem 2 pistolas calibre 38, em um suporte na parede.

-Você guarda 2 pistolas, atrás de uma porta com senha?

-Não se deve deixar uma arma à vista, e nem ao alcance de qualquer um.

Ele pega uma das armas e me entrega.

-Talvez seja necessário usa-la hoje. -ele me diz.

Eu coloco a arma na cintura, o James faz o mesmo. Saímos da academia, e encontramos a Chloe na cozinha.

-Chloe, você instalou o rastreador no carro? -James pergunta.

-Sim -ela e curta é grossa.

James olha para mim, e eu olho para ele.

-Mariah, o que você acha de dar uma olhada no mapa? temos que saber todas as saídas e entradas da floresta.

-É uma boa ideia.

James pega o mapa que está pendurado na parede, e nos caminhamos para fora do galpão. Ele coloca o mapa em cima de um tronco de arvore. Passamos boa parte da tarde estudando o mapa.

-Certo, eu acho que já vimos todas as saídas. Melhor irmos, eu não sei muito bem, em que parte da noite começa o ritual. -James diz.

Voltamos para o galpão. Chloe está no lugar de sempre.

-Chloe, nós estamos indo. -eu falo

-Tem duas escutas ali- ela aponta sem olhar para nós -As coloquem, se precisarem falar comigo é só apertar o botão.

Saímos novamente do galpão, e caminhamos pela floresta ao encontro do carro.

-Estão me ouvindo? -Chloe fala pelas escutas.

-Sim -eu respondo

-James?

-Sim, estou escutando Chloe.

Nós apertamos o botão novamente para desativar o microfone.

-Por que você me ajudou com o Bryan? -pergunto inesperadamente.

-Não fui eu que te ajudei, foi a Chloe -o tom dele é sério.

-Mas, foi você que estava lá.

-A Chloe parecia desesperada, e não sabia o que fazer.

-E você como uma pessoa de bom coração, decidiu ajudar uma desconhecida -falo com ironia.

-Mariah, eu não sou a melhor pessoa do mundo, mas também não sou a pior.

Depois de caminhar uns 15 minutos, chegamos até o carro.

-Chloe, estamos no carro -eu falo após apertar o botão.

-Ok.

Entramos no carro.

-O caminho vai ser longo -James diz.

Eu coloco os pés no painel do carro.

-Então, delegada, agora você não pode mais fugir das minhas perguntas. -ele sorri.

-Eu não fujo das suas perguntas.

-Não? Quando te perguntei da cicatriz e da prisão, você fez de tudo para evitar o assunto.

-Mas eu respondi.

-Mais o menos. Eu sei que não foi tão simples como você falou.

-Por que você quer tanto saber?

-Temos que passar o tempo de alguma forma -ele diz apontando para a estrada.

-O que você quer saber?

Ele me olha surpreendido com a minha decisão.

-Por que você quis ser delegada?

-Por que meu pai era.

-Mas, você me disse que ele era a pior pessoa do mundo.

-Sim, mas era ótimo no trabalho.

-E a sua mãe?

O carro fica em silencio por alguns segundos torturantes.

-30 minutos para chegar, estão ouvindo? -Chloe diz.

-Sim -apertando o botão respondo.

-Ela me deixou com a Lurdes quando meu pai morreu. Ela ficou muito mal com a situação, e não conseguiu cuidar de mim.

-Então essa Lurdes que cuidou de você?

-Tipo isso -engulo seco -Eu ficava na minha casa, por mais que ela insistisse para eu morar com ela, mas teve um dia que a assistência social chegou na minha casa, e viu o estado da minha mãe, eles queriam me levar, mas a dona Lurdes mentiu dizendo que era a minha vó. A partir daquele dia, ela sempre levava um pedaço de bolo de chocolate, para saber o que estava acontecendo lá em casa. Minha mãe morreu alguns dias depois. Eu continuei morando ''sozinha''. Consegui um emprego na INT, e depois fui para a CIT.

-Vocês chegaram, tomem cuidado. -Chloe fala.

-Depois quero saber o resto da história.

-Você é muito curioso para um criminoso.

-E você e muito criminosa para uma delegada -ele ri

Nós tiramos a arma da cintura.

-Vou pela direita, e você pela esquerda. -eu falo

-Certo.

Descemos, do carro. A floresta está escura, andamos aleatoriamentente. Até eu consegui ver um clarão.

-James você está vendo? -eu falo baixo pela escuta.

-Sim, são as tochas, chegamos bem na hora.

Eu me aproximo mais, e consigo ter uma visão do que está acontecendo. Cerca de 10 homens espalhados em posição de luta.

-Você consegue vê-lo? -eu pergunto

-Consigo, ele está de costas para mim.

-Ok.

-Mariah, quando faltar 5 homens, me encontre no carro.

-Mas se ele não ganhar?

-Acredite em mim, ele vai.

-Tem alguma regra?

-Apenas uma, não vale armas.

A luta começa. Todos começam a se atacar, sem piedade. Sangue é jorrado por toda parte, consigo escutar o barulho dos socos. Em questões de minutos, 5 dos 10 homens já estão caídos.

-Vamos Mariah.

Eu ando devagar até o carro, James está me esperando. 4 tiros ecoam pela floresta.

-O que foi isso? -eu pergunto.

-Ele ganhou, temos que ir atrás dele.

Voltamos para o carro.

-Não podemos ligar o carro agora, o barulho do motor e os faróis, vão chamar atenção -eu falo.

-Não podemos ficar parados aqui, Mariah.

Eu olho para ele.

-Quanto tempo, para ele chegar até o carro dele? -eu falo

-Não sei, ele ainda vai ter que enterrar os caras, mas as covas já estão cavadas. Talvez uns 20 minutos. Em que você está pensando?

-Certo. Chloe está me escutando?

-Sim, não estou conseguindo localizar o carro de vocês, o que aconteceu? -ela diz preocupada.

-Não temos muito tempo Chloe, eu só preciso que você me responda uma coisa, você pode abrir outro carro?

-Eu poderia, se o carro de vocês estivesse ligado. Assim eu usaria o raio de alcance e a rede, para destravar.

-Não podemos ligar o carro, vai chamar muita atenção.

-Mariah, o que está acontecendo?

-Fica tranquila, nós vamos resolver isso -eu desligo o microfone.

-Mariah, o que você quer fazer?

-Quero deixar claro que é uma loucura, e eu sei disso. Nós vamos entrar no porta malas do carro dele.

-Isso é loucura.

-James, nós não podemos ligar o carro. Se ele for embora não sabemos se iremos ter outra oportunidade. Você vai me ajudar ou não?

-Certo, estou com você.

-Temos 10 minutos agora, vamos dar um jeito de abrir o porta malas.

Nos caminhamos até o carro do capanga.

-Droga -James fala quando olha para o carro -O porta malas só abre por contato.

Eu começo a ficar nervosa, mas tento manter a calma.

-Chloe, eu preciso da sua ajuda. Tem algum jeito de abrir um porta malas por contado sem a chave?

-Eu não sei...

-Chloe nós temos 7 minutos -James fala.

-Eu não sei! Me deixa pensar.

-Então pensa antes de levarmos um tiro -James fala.

Ela fica em silencio por um tempo.

-Certo, tem um jeito, mas pode demorar, uns 15 minutos.

-Temos 5, o que precisamos fazer? -eu falo

-Vá até o GPS do carro e o quebre, você vai encontrar uma pecinha parecida com uma moeda de prata. Depois disso vocês vão precisar pegar as escutas de vocês, sim, nós ficaremos sem contato, então preste atenção, por quê não vai poder tirar as dúvidas. Peguem as suas escutas e as dividam no meio, vai ter um fio vermelho e o outro azul. Encostem a pecinha no carro até que ela encontre o imã depois aproximem os dois fios. Quando terminarem torçam para funcionar.

-Ok Chloe.

-Cuidado.

Enquanto eu abria a escuta do James, ele já havia quebrado o GPS.

-Certo, só falta você quebrar a sua -ele diz

Eu pego a escuta jogo no chão e piso. As arvores fazem barulho.

-Ele está vindo, rápido. -James fala baixo.

Pego a pecinha rapidamente, a grudo no carro, e uso os fios.

-Funcionou

-Entre -James fala

Eu guardo os fios e o imã no bolso. James entra no porta malas também.

-Mandamos bem, delegada.

-Shhh, cala boca.

O capanga destrava o carro e entra no banco do motorista.


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