O Bom filho a casa torna
-Entre e se sente ali
Ele aponta para uma cadeira.
-Então, o que você vai fazer? -pergunto olhando por cima do seu ombro.
-Essa belezinha, e um brinco rastreador com uma escuta.
-Isso é realmente muito legal. -digo entusiasmada
Ele passa um bom tempo, mexendo meticulosamente nos brincos.
-Prontinho.
-São lindos -digo os admirando
-Imaginei que você iria gostar, vamos testar. Va até a recepção.
Eu caminho até a recepção:
-Cheguei.
-Ótimo, você consegue me ouvir bem?
-Sim, muito bem.
-A Layla está aí?
-Sim, por que?
-Converse um pouco com ela, preciso testar uma coisa.
-Ok
Vou até o balcão onde ela fica:
-Hey
-Hey Mariah
-Como você está? -pergunto apontando para os brincos, para que ela não fale demais.
-Eu estou bem, e você?
-Está tudo bem.
-Certo, Mariah pode voltar -Yuri diz
-Beijos Layla, tenho que ir.
-Até mais, e boa sorte na missão
-Obrigada.
Voltando para o laboratório:
-Está tudo funcionando, pegue isso.
Ele me entrega uma aliança prateada com um símbolo de dragão.
-O que é isso?
-Esse é seu ingresso, é com ele que vai conseguir entrar na boate.
-Então todos possuem uma dessa?
-Não exatamente, todos possuem uma aliança, mas existem 4 tipos a de prata para clientes novos ou que não vão a boate com frequência, de ouro para clientes novos mas que vão a boate com frequência, de diamante para sócios da boate, e o ultimo e mais importante a de rubi, eles podem fazer de tudo na boate e quando eu falo tudo é tudo mesmo, por esse motivo fique longe deles, Mariah.
-Não estou querendo exigir, mas bem que você poderia fazer uma aliança de diamante ou rubi -dou um sorrisinho
-Claro que eu poderia, mas as pessoas que frequentam essa boate iriam desconfiar de você com uma aliança de rubi, e eles nunca terem te visto.
-Faz sentido, melhor eu ir me arrumar. Mas Yuri como faz para subir de ''patente''?
-Você precisa ter muito status, ou conhecer alguém que tenha, para que essa pessoa possa te ''apadrinhar''.
-Entendi.
-Mariah, se algo der errado você precisa de uma palavra-chave.
-Tequila
-Tequila? Você sabe que está indo em uma boate?
-Odeio Tequila.
-Ah... bom saber, certo então a palavra-chave é ''tequila''
-Isso aí Yuri, até mais tarde.
-Boa sorte, Mariah.
Vou para o vestiário pegar as minhas roupas. Ao chegar:
-Dona Celine, o que vou vestir hoje?
-Querida, quanto tempo, você voltou a trabalhar em campo? -Ela diz entusiasmada.
-Um bom filho a casa torna, Dona Celine.
-Então, esse vestido é seu, fiquei um tempão tentando saber de quem era, mas agora observando melhor é a sua cara. Vista quero vê-la nele.
Entro no vestiário. É um vestido vermelho cintilante acima dos joelhos. Ele é lindo e elegante.
-Vamos quero ver -diz Dona Celine, ansiosa.
Então eu saio:
-O que acha? -dou uma voltinha para ela poder ver melhor.
-Incrível, você está deslumbrante Mariah, deslumbrante- os olhos dela brilham, mais que o meu vestido. -Agora precisamos fazer sua maquiagem e o cabelo.
-Vamos temos pouco tempo.
Tinha esquecido de como ela era rápida, em menos de 1 hora já havia terminado.
-Prontinha, você está linda, querida.
-Obrigada, Dona Celine. Adoraria ficar, mas tenho que ir.
-Sem problemas querida, se cuide.
Ela me da um abraço e eu saio do vestiário. Ando no corredor e meu salto alto faz um barulho que ecoa em todo o corredor. Chego na recepção Yuri, Layla, Carla e o coronel, estão conversando.
-Perdi alguma coisa importante? -pergunto
Todos se viram para mim, surpreendidos.
-Meu deus, você esta linda. -Layla é a primeira a falar
Logo em seguida os outros vão no embalo.
-Tenho que concordar, Mariah você está linda, ainda mais com os brincos.
-Você está ótima, Mariah -O coronel e seu jeito profissional.
-Muito obrigada, pessoal. -eu falo sem graça.
Eu olho para o lado e Carla está tão arrumada quanto eu:
-Oh! Carla você não está nada mal. -dou um sorriso
-Você também está apresentável - ela ri -Fico feliz que você voltou para o time, Mariah você fez falta.
-Agora estou de volta -olho para o relógio da parede da recepção -Sinto muito pessoal, mas tenho que ir.
-Eu também -Carla diz
-Meninas -o coronel chama nossa atenção
-Sim?
-Sim?
Ele joga a chave de um carro para mim, e outra para a Carla.
-Tomem muito cuidado.
-Pode deixar, coronel.
Nos duas pegamos nossas chaves, e caminhamos em direção dos carros.
-Boa sorte, Mariah
-Boa sorte, Carla
Então, lá vamos nós, o caminho é tranquilo e logo chego ao destino. É uma boate bem iluminada, com seguranças na porta. Não tem nada em volta da boate, vou dirigindo até o estacionamento e desço do carro. Mas antes de caminhar até a grande porta de entrada:
-Yuri está me escutando?
-Sim, perfeitamente.
-Estou no estacionamento.
-Certo, vá ate a entrada da boate. A Hostess vai pedir para ver a sua aliança.
-Ok.
Caminho até a hostess.
-Olá seja bem vinda, posso ver sua aliança?
-Claro.
Ela passa uma máquina encima da aliança.
- Senhorita Elizabeth Ukill, fique à vontade.
Entro na boate:
-Sério, Elizabeth Ukill?
-Foi mal, achei que eu tivesse avisado. Antes tarde do que nunca, né?
-Meu Deus, Yuri.
-Bem agora é com você Senhorita Ukill, use seu charme.
Caminho pela boate que parece mais um palácio ou um evento de arrecadação para a caridade, todos os homens estão de smoking e as mulheres de vestidos, mas uma coisa me chamou muita atenção, ninguém está acompanhado, pelo menos não parece. Bem, meu objetivo aqui é descobrir porque Sergio Marques vem tantas vezes aqui. Caminho até o bar e sento na cadeira do balcão:
-O que a senhorita deseja? – o bartender me atende
-Um uísque, por favor.
-Ótima escolha, Senhorita.
Espero o bartender fazer a bebida até que:
-Markos, coloque a bebida da linda moça na minha conta.
-Não precisa, posso pagar por ela.
Ele me solta um olhar surpreendido pela minha atitude.
-Claro que pode, eu sei disso, senhorita?
-Ukill
-Belo nome.
-Vamos fazer um acordo eu pago a sua e você paga a minha.
Ele olha intensamente para mim e eu não desvio o olhar.
-Feito - ele dá um sorriso para mim, e estende a mão para me cumprimentar.
Observo na mão dele a aliança de rubi tão cintilante quanto meu vestido. Mas eu não fui a única a reparar isso:
-Você é nova aqui?
-Não, só não venho com frequência, não costumo frequentar esses lugares entende?
Achei melhor não dizer que nunca vim aqui, ele me olharia como uma ovelha perdida na alcateia.
-Oh! Então quais lugares você gosta de frequentar, Senhorita Ukill? -ele se aproxima
-Quanta curiosidade, não? Você já sabe muito sobre mim.
-Eu só sei seu nome -Ele dá uma gargalhada
-E eu não sei o seu.
-Você venceu, James, James Holik.
-Ótimo, estamos quites. Até mais Holik. -me levanto para sair do bar.
-Senhorita Ukill -ele segura meu braço.
-Sim?
-Quando podemos nos ver, novamente?
-Em breve, Holik- Eu dou um sorrisinho -Markos?
-Sim, senhorita?
-A bebida do Senhor Holik, pode ficar com o troco- Coloco o dinheiro no balcão. Saio do bar sem olhar para trás. -Yuri?
-Mariah, parece que o Sr.Holik gostou de você, até demais eu diria.
-Ciúmes, Yuri?
-Não, claro que não- ele tosse.
-Ele pode me dar informações, e eu preciso delas.
-Mas, você não deu seu número para ele.
-Confia em mim Yuri, ele vai me encontrar.
-Então, Mariah, ele era prata, ouro ou diamante?
-É melhor eu voltar para o carro, estou parada no meio do salão e já consegui o que precisava.
-Mariah! Você não fez o que acho que fez né?
-Eu não procurei, ele que apareceu Yuri.
-Que droga, Mariah você poderia falar com qualquer um menos com um cliente rubi, e o que você faz? fala com um cliente rubi.
-Desculpa, Yuri.
-Só volta para sua casa. Amanhã temos que resolver isso. Boa noite Mariah. -ele desliga
Saio da boate e dirijo até minha casa. Preciso dormir foi um longo dia.
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