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CAPÍTULO 38 - ALGUÉM É UM MENINO MALVADO (especial parte 4)

Aviso do autor:

Esse capítulo tá imenso, que nem o piupiu de An. 

Sorry, mas foi assim que aconteceu...

Aproveitem

Bjs

Tkey-kun



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- A situação é a seguinte... A mesma – disse Chlöe fazendo graça

- Já conferiu ao menos o que nos deram? – a perguntei – E há grampos e escutas por aqui? As armas estão boas? Ninguém...

- Para de ser paranoico, Ângelo! – exclamou ela batendo sua mão fechada levemente em minha cabeça. - Eu já chequei, está tudo em ordem.

- Os caras falharam miseravelmente, pois eu estava aqui e senti o cheiro de cueca suja há distância! – disse An entornando uma garrafa de vinho rosé na boca de forma sensual.

Essa não era hora de sensualizar...

- Nosso itinerário é então Pelourinho, inicialmente, e depois o Mercado Modelo... – disse Chlöe reajustando nossos movimentos – Basicamente eu fico de suporte e Marocci faz o reconhecimento. An fica no quarto.

- An vai! – disse An.

-An fica! – retrucou Chlöe.

- An vai!

- An fica!

- An vai!

- An fica!

- An vai!

- An fica!

- An vai!

- An fica!

- An vai!

- An fica!

- An vai!

- An fica!

- An vai!

- CALEMA DROGA DA BOCA, AN VAI! – eu gritei com as mãos na cabeça de ódio pela criancice dos dois.

- Mas ele não pode ir! Nosso trunfo, imagina se...

- Não, Chlöe, An vai e acabou, é o que eu decidi! Estude uma formação em que An esteja lá comigo. Sair em dois é melhor – demarquei eu.

- Ownt! – An veio se esgueirando e se agarrou em mim – Meu moranguinho é tão fofo que me quis na missão junto com ele! Eu vou fazer piuí sentado no seu trem! – continuou ele a falar, puxando minha cabeça para beijar em minha boca.

- Aproxime-se mais um centímetro que você ficará com a Chlöe – o ameacei.

O vampiro murchou e se jogou no chão dramaticamente.

Então repassamos o plano. Na verdade só era uma missão de reconhecimento. Teríamos que encontrar o Preto Velho e injetarmos um rastreador silencioso nele o que seria difícil, por conta de seus dotes de vampiro.

Não é uma missão de captura... A ideia seria que após ele estivesse rastreável, iríamos ficar em sua cola para encontrar o melhor momento para agir. Nossa intenção não é confrontá-lo. O plano B seria mais arriscado, encontrá-lo e pedir um tempo para nos dar algumas informações... Mas é um vampiro muito velho, talvez não coopere.

E se caso não o encontrarmos para o plano A e o plano B, a gente segue a agenda de coletar pistas. An presente poderia ajudar nessa coleta com excelência melhor que a de um humano.

- Moranguinho! Não dá tempo de tomar banho! – gritou An se levantando.

- Banho de novo? Você não esta...

- A gente tem que encontrar aquele casalzinho! – disse a sanguessuga albina.

- O rapaz que você saiu marcando encontro sem me consultar? – perguntei

- E o namorado dele, eu encontrei na praia, ele parece um modelo, tem porte para se tornar vampiro, hahah, mas não vou transformá-lo, brinks viado!!! – disse An parecendo empolgado.

- Eu tenho que ir mesmo? – perguntei desmotivado.

- Seria bom, assim vocês me deixariam pensando na missão, vamos dar início a ela às 23 horas local, dia de hoje o Pelourinho começa a esvaziar nesse momento.

- Eu estou pronto! – disse An com um vestido.

- Você vai assim? – perguntei

- Eu saí assim hoje, lembra? – ele me indagou.

- Que horas são esse encontro mesmo? – perguntei sem interesse.

- Às quatro da tarde Moranguinho, estamos atrasados há meia hora.

Nosso raciocínio logo foi interrompido, pois estávamos recebendo uma ligação importante...

- Marina, ligou em boa hora – disse Chlöe.

- Como estão? – perguntou Marina sorrindo estranhamente para nós, ao seu lado estava o Lucas.

- Be... – começou a responder An.

- Não importa – disse Marina grosseiramente – Receberam os equipamentos?

- Sim – respondi – Armas silenciosas, granadas e munições de luz violeta, recipientes de água benta, dentre outros, todos checados.

- Ótimo – sorriu ela.

- Você está muito sorridente – disse a Chlöe.

- Irrelevante – Marina disse em sua vibe estranha – Hoje vocês farão a missão de reconhecimento...

- Exatamente Marina – comecei a completar – Temos informações de dois locais possíveis para começarmos a investigar pistas que nos levem ao Preto Velho.

- Preto Velho? – perguntou ela.

- O principado dessa região do Brasil – redpondi – da Bahia, Alagoas, Pernambuco, sul do Piauí, norte e nordeste de Minas Gerais, e o Rio de Janeiro – disse olhando nossos arquivos.

- Alguém fez o dever de casa – falou Marina – Então, os locais imagino que sejam o Pelourinho e o Mercado Modelo.

- Sim – respondeu Chlöe – An e Marocci vão à noite, às 23:00 do horário local.

- Tenham cuidado, as bruxas estão à solta, e não gostam de terem seu território invadido – comentou Marina – Elas apenas convivem com o Preto Velho, pois ele faz parte de religiões brasileiras de matriz africana, embora uma tulpa tenha tomado seu lugar. Vocês serão hostilizados, o a gente Fábio irá junto.

- Hum... Fabinho da Bahia... – An falou.

- Então, estamos conversados, vou desligar – anunciou Marina – Chlöe, quero relatórios curtos a cada quinze minutos de missão.

- Sim senhora – respondeu Chlöe.

Marina encerrou a chama.

- Ela ignorou An... – disse a Chlöe

- Ela parecia estar chapada com cocaína na vagina – disse An.

- Sim, ela estava estranha... – falei – Mas quem é esse Fábio?

- Um dos viados que vieram entregar os equipamentos – respondeu An.

- Eu recebi agora a pouco uma linha de contato com Fábio, e sua ficha – avisou Chlöe – Vão para esse encontro de vocês, mas lembrem-se, que muito antes das 23:00, horário local, vocês precisam estar prontos para sair, com destino ao Pelourinho.

- Eu acho que essa amapô não está legal, desde a destruição total dos lobinhos gays – pontuou An.

- Eu também acho, mas temos trabalho para fazer, vamos logo para esse encontro, pois quero ter tempo de tomar banho antes de sair para a missão – eu disse a An.

- Vamos tomar banho juntos quando voltarmos – An disse segurando meu braço.

- Não!

- Por que não, Moranguinho?

- Não quero ser estuprado por um viadinho pálido chupador de sangue – disse irritado.

- Ouch que homofóbico... – ele me respondeu sarcástico

- TSK – murmurei – Vamos logo!

- Levem alguma coisa com vocês – avisou Chlöe – Armas, desestabilizadores eletrônicos, tablets... Não vão despreparados.

Eu concordei com minha amiga, não deveríamos sair de forma irresponsável desse jeito sem nenhuma proteção. Após me armar, despedi de Chlöe, que saiu para seu quarto com o resto do equipamento, e desci com An agarrado a meu braço, todo o caminho para a porta principal do Hotel.

Chegando na entrada, nos deparamos com o rapaz de hoje de manhã, acompanhado por uma moça, branca, cabelos achocolatados e curtos, com um corpo... um pouco masculinizado.

- Oi Alex – disse An dando um abraço na moça – Ah, oi fofinho – falou An para o rapaz.

- Você é mesmo uma figura, Aniel – disse a moça com voz masculina – Vim de vestido, assim como você.

Não era uma moça, talvez. A namorada de... Erik, era homem... ou gênero fluido.

- Oi... Aniel – respondeu o rapazinho.

- Esse é seu noivo? – perguntou Alex.

- É, esse gostosinho – disse An me fazendo corar.

- Não parece ser de seu nível – disse o desgraçado.

- Um noivo do nível de Aniel seria um que fosse pervertido e depravado! – respondi.

- Pervertido do mesmo jeito que você pede por rola, meu Moranguinho? – disse An.

- SEU IDIOTA! – falei dando um cascudo naquela lombriga sanguessuga albina.

Eu corei.

- Hum... Ainda é um tsundere, que nem Erik – disse Alex.

- Você prometeu que ia se comportar – falou Erik para Alex bastante irritado.

Senti uma leve igualdade entre nossos relacionamentos...

- Então, para onde iremos? – perguntou o Alex.

- Tem um restaurante aqui perto, a gente poderia ir – disse An colocando seu braço nos ombros de Alex.

- Desculpa, a gente comeu bastante no percurso... – respondeu Alex.

- Você pedindo desculpas? – indagou perplexo Érik.

- A gente discute isso no quarto, fedelho – respondeu o namorado irritado, fazendo o mais novo cruzar os braços e inflar a cara.

- Então eu não sei... – respondeu An – Eu estou cansada de praia por hoje, não é bom pra minha pele pálida, apesar de ter adorado por aquele esperma geladinho.

- Do que você está falando? – perguntei com vontade de enfiar uma bala de luz violeta em sua testa.

- Filtro solar – disse Alex rindo.

- A gente poderia ir para as Jacuzis públicas... Elas são mornas e tem hidromassagem – disse o rapaz – Esse horário é mais vazio.

- Eu não trouxe roupas para banho – respondi.

- Eu trouxe uma sunguinha para você – disse An tirando da bolsa aquela coisa estranha que brasileiros usam – Vai ficar lindo – continuou ele.

Isso é muito gay... Eu preciso mesmo usar?

- Se você não usar, eu serei mais depravado do que sou – disse An, como se tivesse lido meus pensamentos.

Merda.

Eu não estou em posição de reclamar, simplesmente estou cansado... Apenas quero que o dia de hoje passe, e que eu foque na missão.

Fomos então para a área das jacuzis, para meu espanto, não havia ninguém. As pessoas não ficariam em uma água morna debaixo do sol... Bem, os japoneses adoram fontes termais em qualquer época do ano, porque não dar uma chance para esse cenário? E estamos na Bahia... outro país, um estado do Brasil...

Por que não?

Troquei de roupas, vestindo aquilo que An me deu... Era uma sunga azul, em degradê. Super desconfortável, não sei como os brasileiros usam uma merda dessa. Meu traseiro está todo desenhado, meu... aquela outra coisa também ficou um pouco marcado.

Entramos todos então em uma Jacuzi. An estava com uma garrafa de vinho rosé nas mãos, e usava óculos e chapéu de palha. Érik estava de shorts, muito feliz por estar conosco. Alex e eu falamos pouco.

O Alex era bonito, tinha um corpo que chamava atenção. Debaixo daquele vestido havia muito mais do que de fato era mostrado. Ele usava uma sunga e parecia não se importar, assim como An.

- Viado, sua peruca vai voar que nem um macho escroto quando faz filho em vaca parideira – disse An apontando para a bolsa de Alex.

- Ela está amarrada – disse Alex sorrindo – Não se preocupe.

- Vocês dois são tão lindos – eu disse sem pensar.

Droga... O que eu estou fazendo?

- Como assim, eu e Érik? – perguntou Alex.

- É, eu acho que foi isso que eu quis dizer – respondi colocando a mão na cabeça, fingindo coçar.

- Obrigado – disse Érik envergonhado.

Eu achei eles dois parecidos conosco... Mas eles estavam mais livres, como se estivessem mais despreocupados que eu e An... ou melhor, que eu. Érik deixava transparecer que ele e o Alex tinham um caso, e não havia receio de estarem mostrando seu amor em público.

- Estamos em lua de mel – disse Alex – então estamos mais... Melosos.

- Nossa, parabéns – exclamei admirado.

Os dois se abraçaram e deram um beijo demorado.

- Obrigado – respondeu Alex após do beijo.

Érik estava envergonhado, e de fato, ele era fofo.

- Viu, Moranguinho – disse An chegando mais perto de mim – Eles são bem fofinhos, por mais que briguem...

Eu olhei para An. Pensei em tudo o que ele fez comigo... Não consegui ter um sentimento único de felicidade, ou satisfação. Estar com An era um misto de emoções, ele me fazia estar alto, baixo, do lado... E de todas as posições possíveis no sexo... embora eu não estivesse falando sobre isso.

Pus meu braço e volta dele, e o apertei contra meu corpo.

- Vocês são fofos também, viu!? – apontou Alex – Você, Moranguinho de Aniel, parece Érik mais velho... E Aniel parece eu mais novo. Mas claro, todos temos diferenças.

- Érik é mais ativo? – perguntou An quebrando o clima e deixando todos desconfortáveis.

- Eu fiz ele ficar mais versátil... Então ele é versátil ativo, eu acho – comentou Alex com vergonha.

- Ah, Moranguinho é passivo, ele não consegue me foder mesmo que eu queira – falou o linguarudo.

- Cale a boca! – disse a An dando outro cascudo – É por isso que a gente não fica meloso um com o outro, você sempre tem que estragar o clima!?

- Não seja tão bravo comigo, Moranguinho – disse ele tirando os óculos e fazendo cara de criança chorosa e pidona.

- Não vem com esse olhar para mim! – disse com raiva.

An então enfiou a mão dentro de minha sunga, e apertou meu instrumento. Eu fiquei com mais vergonha ainda, devo ter corado. Não tive reação alguma naquele momento, apenas olhava nos olhos de Alex e Érik... Que nos olhavam com um estranhamento, com perplexidade.

- Não seja um menino malcriado e malvado, Moranguinho – disse ele no meu ouvido – Eu vou te punir aqui na frente de todos se você ficar com esse tipo de comportamento – falou ele soltando.

O volume de minha sunga ficou marcado. Eu o cobri com as duas mãos. Alex gargalhou, enquanto Érik desviou o olhar.

- Mas vocês dois são ótimos mesmo! – riu Alex.

Em poucos segundos, um funcionário do hotel veio falar conosco. Ele pediu para a gente se retirar do local, pois estávamos tendo um comportamento vulgar, segundo ele. Eu não estava entendendo direito, será que ele viu An enfiando sua mão em minha sunga?

Alex questionou por que não retiraram os casais heterossexuais da piscina, disse também que Érik estava achando que aquele local era de pegação, e não uma piscina para os hóspedes. O homem começou a levantar a voz, então An, que estava calado, enfim se levantou, abriu a boca e falou.

- Você vai voltar para seu trabalho – disse ele – se você ouvir algum comentário ou receber uma ordem homofóbica, desobedeça.

Ele hipnotizou o funcionário, que saiu sem dar uma palavra. Antes que o casal falasse algo, An sentou na jacuzi, olhou para os olhos dos dois e disse:

- Esqueçam tudo o que viram agora, relacionado ao funcionário.

Três segundos passaram, eles ficaram parados olhando para o vazio.

- Mas vocês são ótimos mesmo! – exclamou de repente o Alex gargalhando.

Érik voltou à sua posição inicial ao momento do constrangimento. An não deveria usar tanto o seu poder...

- Você está bem? – perguntou An beijando minha bochecha

- Eu estou.

- Rapazes, o que vocês acham de subirmos para o quarto? – perguntou An – todos nós. Sei que passamos pouco tempo aqui, mas no quarto poderemos conversar melhor, a gente evitaria chamar atenção nesse lugar homofóbico.

- Você quer dizer, todos para um quarto? – perguntei.

- Sim, para o nosso ou para o deles – completou a sanguessuga albina.

Mas que droga!? Eu não quero ninguém no nosso quarto, e nem entrar em quarto dos outros.

- Hum... uma boa ideia – comentou Alex com um tom ambíguo.

- A gente poderia ir para lá para o nosso quarto – disse Érik – estamos em um quarto premium.

- Sério?! – disse An – Estamos em um standard, que inveja!

- Não creio que seja uma boa ideia... – comecei a falar.

- Será uma ótima ideia, afinal de contas podemos ficar doentes aqui nesse lugar – disse Alex – Nessa Jacuzi...

- Então... o que faremos? – perguntou Érik

- Vamos agora fofinho – disse An se levantando.

Eu estava contrariado. Mas que merda é essa que An propôs? O que ele pensa que está fazendo? Será que...

A possibilidade de An fazer alguma coisa sexual comigo para os outros dois verem me fez ficar excitado. Eu corri para o banheiro primeiro, para me trocar rapidamente, longe dos olhares deles.

Nada faria aquilo murchar. Merda, cada vez mais que o tempo passa, esse Vampiro idiota me faz criar esses gostos estranhos. Eu... odeio...

Saí da cabine com meu pênis escondido, virado para baixo, entre minhas pernas.

Subimos o elevador até o quarto de Alex e Érik. An estava entrosado com os dois, fazendo suas brincadeiras ambíguas e gargalhando. Ele leva aquilo de forma tão simples... Essa tensão sexual no ar... ou será que é de minha cabeça?

Temos uma missão hoje, mas eu estou mais tenso com o quarto desse casal que conhecemos aqui.

- Nossa que quarto grande – disse An entrando no quarto.

- Eu gostei dele – disse Érik sentando na cama.

- E essa banheira? – apontou Alex – pena que só dá espaço para dois.

- E por que nós quatro iríamos querer entrar juntos aí? – perguntei sorrindo amarelo.

- Não sei, talvez para tomarmos banho, depois de estarmos em uma Jacuzi – respondeu Alex.

- Mas não suamos muito – disse Érik

- Você é mesmo... Um fedelho fedido como você não tem direito de falar nada – disse Alex sendo grosso com seu namorado.

- Calma viado, olha o coice que você deu em Érik! – disse An se aproximando de Érik e alisando sua cabeça – Ele é um bebê que merece ser protegido!

- Às vezes esse bebê me irrita demais – respondeu o mais velho.

- Aniel também me irrita... Sempre – comentei sentando no sofá.

- Mas Alex, você me disse que fez seu fofinho virar versátil como assim? Tem pau de mel? – perguntou An.

- Não puxe esse assunto, seu idiota! – gritei com An.

Érik estava envergonhado, Alex se sentou na cama e sorria com a cena.

- Eu amarrei ele e andei enfiando alguns brinquedos, e esses dias penetrei com o meu próprio brinquedo, e foi assim – contou Alex.

Eu fiquei perplexo, não passava pela minha cabeça usar alguma coisa dentro de mim além de... An.

- Não conta isso – disse Érik cobrindo o rosto.

- Deixa eles saberem o pervertido submisso que você é – disse Alex abraçando Érik.

- Ai, que delícia viado, você tem instrumentos – disse An – Me mostra um.

An não tinha noção da situação. Eu e Érik parecíamos ser os mais preocupados. Alex e An estavam simplesmente querendo altear fogo no parquinho. Eu não sei... Eu... Isso tudo está me excitando...

Eu suei de nervosismo.

Alex retirou um vibrador médio de sua mala, e jogou na mão de An.

- Hum... deve ser gostoso enfiar um desse... – disse An olhado o vibrador rosa.

- Eu gosto, e Érik também usa – respondeu Alex.

An veio para o sofá e me puxou para a cama. Meu corpo não obedecia. Eu estava salivando, e imaginando o que iria acontecer.

Ele me virou para frente dos rapazes, e sentou atrás de mim. Eu estava com os joelhos flexionados e com as pernas abertas.

- Ele está... – disse Érik olhando para o meio de minhas pernas.

- Não! Não olhe! – eu falei

- Olha só meu Moranguinho, será que iremos conseguir usar isso? – perguntou An em meu ouvido, fazendo meu corpo estremecer.

- Pare... com isso... não na frente de outras pessoas – disse em protesto.

- Não viemos aqui para ficarmos papeando demais – continuou An – Eu vou mostrar para eles que tipo de puta você é – disse ele alto em bom tom.

- An... Não – retruquei.

An abriu minha boca e colocou o vibrador dentro. Ele fazia os movimentos de vai e vem, de entrada e saída, enquanto segurava minha cabeça para que os rapazes vissem.

Alex estava com um olhar de desprezo e satisfação misturados. Ele estava sorrindo.

An parou de falar, e apenas enfiava o vibrador cada vez mais fundo.

Eu sabia o que ia acontecer em seguida.

- Alex, me ajuda com as roupinhas de meu Moranguinho? – pediu An me surpreendendo.

- Claro!

- Como assim? – perguntou Érik estarrecido.

- Fique quietinho, daqui a pouco será você! – respondeu Alex.

Minhas roupas foram tiradas rapidamente. Não senti arma alguma presa em roupa alguma. Ou An colocou em sua bolsa, ou eu deixei no banheiro da piscina... Acho que a primeira opção seria a mais provável.

- Oh, ele é bem peludinho – disse Alex – E já vi por que você o chama de Morranguinho.

- Sim, é bem vermelhinho, não é? – disse An – Ambos os lugares, na frente e atrás.

- Moço, espero que você tenha lubrificado o suficiente – me disse Alex bem de perto – Pois você já deve saber onde isso vai.

Merda.

An arrancou de minha boca e começou a enfiar aquilo em meu ânus. Eu apenas gemia... Era a única coisa que eu poderia fazer. Uma vez ou outra fechava os olhos, abria os olhos, via Alex caminhando pelo quarto, trazendo uma mala... De outra vez, Alex simplesmente despiu o Érik.

O rapaz estava com pelos sua barriga, fazendo um caminho para baixo, púbis, ao redor dos mamilos... eu não havia observado isso tudo na jacuzi. Algo sobressaia naquela pintura renascentista de um jovem nu, ele estava com o pênis dentro de uma espécie de gaiola de castidade... Rosa.

- Que lindo – exclamou An.

- Adorável, não acha? – respondeu Alex.

- Para com isso Alex! – exclamava Érik tentando se soltar das mãos de seu namorado.

- Eu tiro a gaiolinha se você obedecer – falou Alex para todos ouvirem.

Érik parou de lutar.

An ligou o vibrador, me fazendo gemer ainda mais.

- Ele é um pouco escandaloso – disse Alex olhando para mim.

- Eu adoro isso nele – respondeu An – Não é, meu Moranguinho?

- Te... Ah... Odeio! – retruquei com raiva misturada com prazer.

Eles riram de mim.

Alex amarrou os braços de Érik com cordas, e pôs mordaça em sua boca.

- Tome – ofereceu Alex jogando para An umas algemas felpudas.

- Oh, isso é simplesmente ótimo! – ele exclamou.

Sem perder tempo, An puxou minhas mãos para trás e me prendeu nas algemas. Enquanto eu não conseguia me mexer, por conta daquele vibrador dentro de mim.

Érik foi posicionado com as pernas sobre as minhas, nossos escrotos estavam roçando... Pele com pele, pelo com pelo.

Aquilo tudo era humilhante. O rapaz também tinha um vibrador dentro de si.

Alex então empurrou Érik, fazendo que sua cabeça ficasse em meu ombro. An nos deitou.

- Estavam bonitos, por que você fez isso? – perguntou Alex.

- Assim você pode fazê-lo de passivo, olha – disse An.

O desgraçado sanguessuga reposicionou as pernas de Érik para trás, me deixou de frango assado, e com o corpo do rapazinho sobre o meu, e sua cabeça em meu ombro, gemendo perto de meu ouvido.

Eu não acredito que isso está acontecendo.

- Hum... Está bem – disse Alex se despindo.

- Eu vou fazer Moranguinho trabalhar com a boca, antes que ele comece a reclamar – disse An subindo na cama.

Ele não teve cuidado, nem carinho ou pena. An colocou de vez seu pênis, deslizando-o até minha garganta, me fazendo engasgar. Por mais que minha cabeça estivesse de lado, eu não conseguia simplesmente ficar com aquilo sendo empurrado para dentro de mim.

Alex ria enquanto enfiava cada vez mais forte no seu namorado. Érik gemia, ainda em meu ombro. An fodia minha boca, e o que eu consegui pensar foi um desejo...

Um desejo que tomou minhas entranhas, roubando minha boca e minhas cordas vocais... Um desejo que escapuliu entre uma retirada do pênis de An de dentro de minha boca...

- Eu quero você – eu falei a An sem pensar.

Droga!

Nenhum dos dois falaram nada, apenas se olharam.

An me levantou, virou meu corpo e me pôs de quatro, de frente para Alex e Érik. Alex ajudou a An apoiar os passivos, cada um com a cabeça apoiada no ombro do outro, pois não podíamos usar nossas mãos, elas estavam presas.

Então, por conta dessa posição, eu estava olhando para Ale, enquanto ele sorria maliciosamente, como um grande vilão.

Seu olhar me dava medo, entretanto eu tinha que me preocupar com outra coisa... An enfiou seu instrumento dentro de mim, com força, e de vez... Senti meu pênis pingar...

Eu gritei.

Alex gargalhou.

Eu e Érik éramos os objetos daquele momento. Eu imaginava que ficaria sendo fodido até perto da missão de reconhecimento...

Quer saber...

Foda-se.

Comecei a mexer meu quadril, e me desprendi de Érik para poder olhar para An e seus olhos penetrantes. Apenas recebi um tapa no rosto.

- Nossa, esse é o nível de vocês? – perguntou Alex diminuindo a velocidade em que socava em Érik.

- É mais pesado que isso – disse An continuando.

Eu olhei para trás novamente, e recebi outro tapa. Estremeci por dentro. Apesar de ter sentido prazer, eu queria apanhar em outro lugar.

Mais uma vez olhei para An gemendo, e pus meu olhar para baixo. Creio que ele entendeu o que eu estava pedindo.

- Faço se você pedir... use a voz Moranguinho, mostra a Alex e a Érik que tipo de puta você é – disse An, antes de bater em meu rosto mais uma vez.

Eu não... Eu... Maldito An, olha a situação que você me colocou, ainda preciso me humilhar na frente dos outros para...

-Aaah... – eu gemia enquanto era balançado pelos movimentos de An – Eu quero... Eu quero... Apanhar... Por favor...

- Onde meu Moranguinho? – ele perguntou perversamente.

- Aah... me bate... – pedi a ele.

- Me diz onde – ele falou.

Eu me desprendi daquela encruzinhada. Fiz Alex e Érik caírem pra frente, ficando de cara com o pênis de An.

- Nossa, que tamanho – Alex disse enquanto Érik gemia.

Me posicionei com as pernas e bunda para fora da cama, e com meus ombros colados no colchão. Levantei o rosto para An, e disse olhando nos seus olhos ofegando.

- Me bate aqui, An... aqui atr...

- Não precisa mais falar – disse An saindo da cama, se posicionando atrás de mim.

Ele voltou a enfiar forte e dessa vez, eu amanhava na bunda... Cada tapa era um grito a mais... Alex e Érik apenas me encaravam, estarrecidos com nossa performance. Isso me deixou ainda mais louco...

Antes que eu fizesse mais alguma coisa, minha cabeça foi pisada por An.

- Viu Alex, é assim que se trata uma puta – An disse.

Alex segurou meu queixo por um momento, colocou Érik de barriga para cima, virou o rosto do garoto para mim, e voltou a fodê-lo com tudo, dessa vez, sufocando-o com sua mão.

Eu simplesmente gemi mais alto enquanto tremia: meu corpo estava com estimulações demais.

Eu gozei na cama deles.

- Tsk, Tsk, Tsk... – murmurou An lentamente – Que menino malvadinho... você sujou a cama dos outros...

Alex começou a gemer e gozou dentro de Érik...

- Ele arf... arf... Gozou... Arf... onde??? – perguntou Alex caindo sobre o corpo de Érik.

- Na sua cama... – respondeu An – mas não se preocupe, ele vai limpar.

- Você se importa se eles se beijassem acidentalmente? – indagou o Alex.

- Só um pouquinho... se for demais, eu vou fazer barraco – respondeu An.

- Então... Érik vai limpar junto com seu Moranguinho, certo?

Não acredito!

- Sim!

An apenas disse... sim!?

Ele puxou meu cabelo para trás, me fazendo levantar da cama e cair no chão. Me levantou à pulso, e esfregou minha cara em meu próprio gozo.

- Menino mal – dizia An enquanto me batia na bunda.

- Aah – eu apenas podia gemer abafado.

- Limpe com a língua! – disse ele dando tapas em minha cabeça.

Érik então estava de meu lado com rosto de choro, e eu comecei a lamber olhando em seus olhos. O rapaz me acompanhou.

Lambi com tanta vontade, que chupei alguns pedaços de lençóis... Não sei como estavam minhas expressões, mas as de Érik eram de vergonha e choro.

Quando acabei então de fazer a tarefa que An me impôs, Alex empurrou a cabeça de Érik em direção ao meu rosto.

- Limpa! – disse Alex para Érik.

O Rapazinho começou a lamber meu rosto, meus lábios, minhas bochechas... Ele estava tirando todo o esperma que havia grudado na minha cara. Em um momento ele precisou novamente lamber meus lábios... Eu abri a boca e investi um beijo.

- Parecem duas lésbicas se beijando – disse An ironizando.

A boca de Érik cheirava a esperma, e obviamente tinha gosto de esperma também.

Alex se virou, foi buscar algo e voltou. Ele apenas mostrou a An, que sorriu e fez sinal de legal.

An me colocou de volta na cama de barriga para cima e com minhas pernas abertas e joelhos flexionados. Alex colocou Érik com muito trabalho na mesma posição e próximo a mim. Num instante eu percebi o que estava para vir.

Érik dizia não...

Eu olhava para An de boca aberta, enquanto ele enfiava seus dedos para que eu lambesse.

Sem piscar os olhos, apenas com a respiração ficando mais ofegante, Alex enfiou um dildo com largura confortável dentro de mim, mas era grande... Batia em meu fundo e parecia que iria romper meu reto.

Eu imaginei que deveria ser um dildo de duas cabeças... E foi isso mesmo. Érik recebeu o outro lado, pedindo para Alex não fazer aquilo. Então, An enfiou seu pênis em minha boca, o que fazia com que meu corpo se mexesse, e assim, o dildo se movimentasse dentro de mim e Érik.

Alex estava sentado em Érik, imagino que ele havia tirado a gaiola. O rapazinho agora gemia mais que antes.

- Para, eu vou... Eu vou... – dizia ele.

- Pode gozar, está com camisinha – disse Alex.

Érik começou a se contorcer e a gemer cada vez mais alto, até que parou. Imagino que ele tinha ejaculado.

- O que a gente vai fazer com esse leitinho? – perguntou An.

- Dessa vez meu fedelho vai tomar tudinho, desculpe Aniel – respondeu Alex – Eu imaginava que iríamos usar esse dildo neles por mais tempo, mas parece que esse fedelho não aguenta duplo prazer.

Tendo dito isso, Érik foi retirado de perto de mim, e An puxou o dildo para fora, ainda fodendo minha boca.

Logo senti algo cremoso pingando em minha púbis e pênis... Era o gozo do garoto.

- Boa ideia – disse An, ainda metendo em mim.

Senti uma língua limpando aquele líquido, lambendo meus pêlos, lambendo meu pênis. Eu voltei a ficar ereto, o que atraiu uma boca... Acho que Alex está empurrando a cabeça de Érik para engolir meu membro.

Isso estava tão bom... Até que... An tirou o pau de minha boca.

- Volta... – gemi impulsivamente.

- Calma, gulosinho – respondeu ele puxando Alex.

An cochichou algo no ouvido de Alex, que gargalhou pondo a mão no rosto. Então o namorado de Érik veio para cima de mim. Ele se enfiou algo, e me penetrou.

Antes que eu pudesse reagir contra isso, An colocou seu pau de volta na minha boca, dentro de minha garganta.

- Fedelho fedido, venha cá e traga uma camisinha – bradou Alex com Érik, que com muita dificuldade, trouxe uma camisinha com a boca.

Alex colocou a camisinha em mim, e obrigou Érik a sentar...

Eu estava com dois pênis só pra mim, e alguém estava sentando no meu... Simplesmente não pude resistir... Eu gozei...

Enquanto ejaculava dentro da camisinha, An teve finalmente um orgasmo e empurrou seu pênis até minha garganta. Eu senti aquele líquido quente e viscoso descendo meu esôfago.

Simplesmente eu estava completamente cheio de tesão, mesmo já tendo gozado.

- Põe seu Moranguinho para beber o próprio leite, Aniel – sugeriu Alex.

- Uma boa ideia bixa – respondeu An batendo seu pênis em minha cara.

Érik se levantou e deitou de meu lado chorando. Eu não senti pena, ele estava com um olhar de quem queria mais.

An retirou a camisinha de meu pênis, com cuidado para não derrubar nenhuma gota. Abriu minha boca e despejou meu esperma de meu segundo orgasmo...

Estava menos grosso.

Eu sorri.

Alex me fodia ainda...

An pegou Érik pelo braço e saiu de meu campo de visão.

Alex e An bateram as mãos... E eu fiquei sendo fodido por Alex até ele ejacular... Érik estava gritando e apanhando bastante, de algum lugar do quarto.

Eu fui largado na cama, tremendo, suando demais, com o rosto e a bunda ardendo, ofegante e com as pernas doendo.

- Vamos, engole! – gritava Alex. Imagino que estava obrigando o rapazinho a engolir seu esperma dentro da camisinha que usou em mim... provavelmente.

Eu fechei meus olhos e queria xingar An, mas nunca antes tive tanto prazer... é quase como se An sugasse meu sangue – o que ele ainda não fez.

Érik gritou. Eu não tinha forças de olhar para trás. Logo após, eu fechei os olhos, e apaguei.

Sonhei com An, me agarrando pelo pescoço, lambendo meu rosto. A sensação era uma mistura entre horror, medo e fascínio... Ele era um vampiro, afinal de contas... Ele é um vampiro de verdade, apesar de linguarudo e histriônico.

- Levanta, seu fedelho – ouvi a voz de Alex seguida de um estalar de tapa.

- Me deixa dormir! – reclamou ele.

Abri os olhos e eu estava agarrado a Érik. Nossas pernas estavam intercruzadas e nossos braços também. Dormimos juntos na cama... me pergunto que horas são.

Érik vou levado até a varanda. Agora então tive forças para me virar, e lá estava meu vampiro lascivo, sentado na cadeira, com a mesma garrafa de vinho que tomava na jacuzi, de óculos e sem roupas, olhando a paisagem em plena noite.

QUE HORAS SÃO!?

Enquanto Alex puxava Érik, que vestia uma calcinha e uma corrente no pescoço, eu tentei alcançar algum relógio com os olhos, mas não consegui achar. Me levantei cambaleando em direção à varanda.

- Moranguinho, você acordou! – disse ele se levantando e vindo em minha direção.

- Que horas são, seu desgraçado, quero sair daqui – respondi baixo.

- Você vai sair quando eu quiser – ele respondeu puxando meu braço e me fazendo ficar de joelhos de frente para ele.

- Você quer algum brinquedo? – perguntou Alex a An.

- O que você sugere? – An retornou a pergunta.

- Uma coleira, como essa que meu fedelho fedidinho está usando – respondeu ele – Além de um dildo para ele brincar.

- Pega pra mim então... – pediu An.

Alex fez muchocho e sorriu. Érik foi entregue a An através da coleira. Logo após, Alex levantou-se e entrou no quarto.

- Vamos putinhas, vocês sabem o que precisam saber – disse An puxando Érik pela corrente, e a mim pelo cabelo.

Eu já estava tremendo e salivando. Engoli o pênis de An, sem deixar espaço para Érik. An puxou a cabeça do rapaz para suas bolas.

Isso Érik, esse pau é meu, não mais dividirei com ninguém.

- Achei – disse Alex atrás de mim.

Alex colocou a coleira apertada em mim, e deu a corrente para An, que já estava puxando sem delicadeza alguma. Meu pescoço estava apertado, me sentia como se An estivesse enfiando seu pênis em minha garganta e como se ele estivesse ainda me enforcando de leve.

Senti algo sendo enfiado em meu ânus... Deveria ser Alex com o dildo. Eu estava inchado, havia pouca lubrificação, então doeu quando entrou.

- Tente sentar de cócoras – disse Alex.

Eu fiz, e me arrependi, pois aquilo estava todo enfiado dentro de mim, empurrando o meu cólon.

- Ele adorou – disse An.

Alex riu, e logo tirou Érik de An. Enquanto o rapazinho estava lambendo o períneo e ânus de Alex, eu estava com o pau de An na boca, olhando para seus olhos. Ele parecia adorar isso.

Eu estava adorando isso.

Ficamos um tempo assim, e ouvimos alguém na porta gritar "serviço de quarto".

- Me empresta seu brinquedo? – An perguntou a Alex.

-Leva! – respondeu ele.

Os dois trocaram de corrente, isso é: Alex puxou minha corrente e me fez ficar trabalhando com minha língua no lugar de Érik; e An levantou o rapaz e enfiou meu brinquedo, o seu pênis no caso, dentro do rapaz.

- Não se preocupe, está tudo bem – disse Alex com olhar perverso, puxando pela coleira cada vez mais forte.

An estava demorando... Alex estava dizendo o quão melhor eu era com essa língua que seu noivo, e que teria que treiná-lo ainda mais para fazer como eu faço. Eu apenas rodava a área, enfiava a língua dentro, fazia movimentos de L, S, Z, O... eu... acho que aprendi com An.

- Moranguinho – ouvi a voz de An sobre mim.

Meu cabelo foi puxado para trás, logo Érik se ajoelhou ao meu lado. Quando virei meu rosto para o rapaz, ele me beijou, com esperma de cheiro forte e bem concentrado.

- Você fez Érik arrancar leite do cara do serviço de quarto? – perguntou Alex.

- Enquanto metia nele – respondeu An rindo.

Mas que perverso.

- Bebam tudinho – disse Alex.

Eu estava cansado demais com aquilo tudo. Meu corpo já doía, minhas entradas estavam inchadas e cheias de dor... Eu estava tremendo...

Interrompi o beijo e disse em protesto.

- An... vamos embora... – minha voz saiu embriagada de dengo. Não planejei que saísse assim, mas foi assim que soou.

- Só mais uma coisa, meu Moranguino – ele disse alisando meu rosto.

- Érik, vem cá – chamou An.

- Eu ainda não terminei – reclamou Alex.

- Temos que ir, você vai conseguir brincar mais uma vez com Érik, mas a gente não vai mais estar por aqui hoje.

- Então vocês vão mesmo? – perguntou Alex desapontado.

- Sim, mas não antes sem fazer algo para recordar – disse An.

Meu vampiro odioso sentou, me mandou sentar, me empalando em seguida.

- Alex, ponha o dildo em Érik – disse An

- Ele não aguenta...

- Depois d'eu ter enfiado nesse fofinho, ele vai aguentar mais que um dildo – respondeu An.

Eu não me virei, mas ouvi Érik chorando. Eu apenas queria fazer os movimentos, isso foi involuntário.

- Meu Moranguinho, você vai se sentir estranho, mas não se preocupa, se algo der errado, eu conserto – disse An.

O vampiro então puxou a corrente de Érik, que posicionou seu pênis na minha entrada.

- Não... não... – eu comecei a entrar em pânico quando percebi o que estava pra acontecer.

- Alex, querido, por favor, cale ele para mim? – disse An sem tirar os olhos de mim.

- Mas é claro.

Alex tapou minha boca, e me frustrava cada vez que eu queria sair. Logo, o que estava para acontecer... Aconteceu...

Érik empurrou seu pênis, entrando assim em mim junto com An.

Aquilo doía demais... Eu estava sendo dilacerado por dentro, eu sentia cada centímetro de meu reto se alargando, sendo pressionado... E quando achei que iria acabar, Érik deu a segunda estocada...

Eu não aguentei... Senti meu pênis pulsar cada vez mais forte, e gozei, ejaculando ali mesmo, na barriga de An.

Não vi mais o que aconteceu. Apenas estávamos todos vestidos, Érik com muita vergonha, ainda com volume na bermuda. Alex falando que teríamos que passar lá novamente. An dizendo que não sabe se será possível, mas que aquilo era então um caso especial, e que amou fazer amizades novas.

An se despediu, me levantou, me apoiando no ombro, e andamos até o elevador em direção ao nosso quarto.

- E aí, o que achou meu Moranguinho – ele perguntou.

Desgraçado!

- Eu vou te matar! – disse lentamente.

- Hahahaha – ele gargalhou – Não seja assim meu gostosinho, você teve uma despedida de solteiro.

- O que está acontecendo? – perguntei a ele – Por que você está tão diferente?

- Eu saí de meu personagem um pouquinho, não foi? – ele disse rindo – É que, eu vivi por muitos anos, correndo atrás de você, quando você estava em outros corpos... Às vezes te deixei, às vezes você me deixou... Você não lembra porque reencarna, tem espírito de feiticeira. Eu, sempre vivo... E eu achei que dessa vez a gente poderia ser diferente, já que tentei te restringir apenas a mim. Dessa vez será diferente!

- Do que é que você está falando, idiota?

- Eu quero casar com você! – ele disse fazendo meu coração acelerar – Quando soube que aqueles dois estavam aqui em lua de mel eu imaginei que a gente devesse casar também. Mas dessa vez, você não vai ficar restritivo a mim. Se quiser conhecer outras pessoas, você... pode, mas traz para a gente brincar junto na cama. Eu só não aceito que você seja penetrado por outra pessoa, depois de hoje eu percebi que não sou 100% adepto dessa ideia.. mas...

- Mas de onde veio isso tudo?! – perguntei sem entender.

- Ângelo, eu quero você – disse An com seu rosto de frente ao meu – Você não me quer? – ele perguntou.

Ficamos um tempo em silêncio, An virou seu rosto triste e continuou andando. Subimos o elevador, entramos no nosso corredor, e aquilo tudo estava na minha cabeça. Minha vida estava ligada a ele, nunca mais seria normal, na verdade nunca foi normal. Eu estava na Força da Noite, ajudando a capturar criaturas estranhas... Daí chegou An... que fez minha vida virar de cabeça para baixo.

Eu adorava o tempo que passávamos juntos, mesmo com vontade de estourar sua cabeça... Adoro as missões que fazemos, todas nossas brigas entre si, e com outras criaturas... Eu... Não estou conseguindo pensar muito, eu simplesmente quero responder, mas estou tremendo...

- Eu quero você – eu disse em seu ouvido antes dele abrir a porta do quarto.

- Como assim? – ele perguntou.

- Agora! – respondi mordendo sua orelha.

Como você escuta "quero você", frente à frente, com hálito de vinho, da pessoa que te ama, e não se emocionaria ou falaria "quero você" de volta?

Ele sorriu, abriu a porta. Eu tranquei por trás, de alguma forma, fui puxado para a cama, e então nos deitamos agarrados.

An tirou minhas roupas, me enchendo de beijos e mordidas... Até que ele forçou seu pênis em mim, mais uma vez, e mordeu meu pescoço.

Aaaaaaah – na quela altura eu não estava mais aguentado... Isso foi o suficiente para eu gozar mais uma vez, quase não saia.

E desmaiei exausto.



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