CAPÍTULO 16 - ALGUÉM NÃO ERA SADOMASOQUISTA
_Ai credo - disse a ele com os pés no banco do carro apertando meu corpinho anoréxico.
_O que é? - ele me respondeu grosseiramente.
_A gente não se vê há tanto tempo, Moranguinho, você enfiou um pau na minha boca e não no meu c...
_Porra! Merda - ele gritou fazendo o carro balançar na estrada -, você não tem jeito mesmo, mas que...
Ficamos em silêncio por um tempo, eeu gostosinho dirigindo, claro. Eu sabia que ele sentia saudades de mim. Ownt, que super fofo. E a forma como ele me grita, me deixa todo molhadinho. Na verdade com vontade de morder ele... Chupar... O... Sangue dele. Bem, outras coisas também, mas nesse momento seu cheiro está ardendo meu nariz... Imagino que ele não deve ter usado aqueles cremes, perfumes e tal ou não toma banho há... Não, não é questão de banho... É mas não é. É o cheiro dele. Sem perfumes... E já suado um pouco... Normal.
Ah mas quando percebi isso... Com aquele fio de cheiro floral, que deve ser um sabonete - e que eu não me importo, já que ele está cheirosinho ainda...
_Hey, que merda é essa que você está fazendo? - ele falou enquanto eu apoiava meus pés naquele estrambolo do carro logo à frente.
Eu abri as pernas e comecei a inspirar o ar bem forte, a guardá-lo nos pulmões, expirá-lo... Inspirar novamente... E meu piupiu começou a crescer até seu lindo tamanho, quando eu comecei a me masturbar e gener como uma garotinha.
_Oh... Oh Daddy... I miss you Daddy... My little boy-pussy misses you either... Please breed me Da...
Meu gostosinho perdeu o controle do carro, que deslizou pista à fora. Graças à deusa foi só até o acostamento.
_Ai, tô toda cagada! - disse tremendo cheio de drama.
_MERDA! EU JÁ FALEI PRA PARAR COM ESSAS BRINCADEIRAS IMBECIS SUAS! - meu Moranguinho gritou.
_Ai que delícia, vai me agredir? Meu piupiu chega pisca!
Ele põe a mão no rosto então começa a gritar. Ficamos em silêncio... Eu achei meio triste. Alguma coisa está no ar e eu não estou entendendo. Na verdade eu tô, mas é a preguiça. Ah vá, a gente teve uma treta aí, e eu corri dias léguas... Tô cansada viado!
Ângelo então olhou para mim com muito ódio em seus olhos e me perguntou:
_Você acha que eu gosto de suas brincadeiras?
_Hum... - eu falei colocando o dedo na minha bochecha e olhando para cima - acho que não - concluí - mas vou continuar brincando ué.
_TSK, merda - ele disse virando pro lado - eu só devo ser masoquista - ele completou com a voz falhando.
_Meu moranguinho...
_Você pode... Parar um pouco de... Ser você?
Ok isso foi rude.
_Como assim viado? - perguntei preocupado e abismado com aquela frase.
_É que... Eu sei que você não é assim... Digo... - Ângelo virou seu rosto de volta para mim enquanto falava isso, mas parou no meio do caminho.
_Digo...?
_Você. - ele disse mordendo os lábios e com o olhar vazio na estrada.
Ai que delícia vê-lo todo fofo, irritadinho, confuso, melosinho, com aquela boquinha sendo mordida por ele próprio... Vira seu rosto pra mim e faz aquela cara de pidão safada-inocente que tô esperando esse tempo todo.
_Eu senti sua falta droga! - ele disse.
_Eu sei - respondi prontamente, engolindo minhas expectativas sexuais anteriores. Eu realmente não esperava essa reação...
_Seu imbecíl - ele bradou - se você sabia por que não voltou logo, idiota! - isso, é esse o Moranguinho que eu conheço, chega meu interior treme.
_Porque eu sou bonita, e você estava merecendo um castigo por ter me feito mal - falei com uma voz de menina mimada e raivosa.
_An - ele me chamou com tristeza na voz.
Eu olhei para ele e vi aqueles olhos tão... Ah, mas por que cada expressão que ele faz me dá vontade de enfiar meus dentes em suas veias, meu nariz em sua pele e meu pênis em todos os seus orifícios possíveis e imagináveis? Para bixa! Você é uke! Uke!!!!! Com essa história de ser seme no meio do livro viado? O que as fujoshi vão pensar de você? Se bem que todas sabiam que você não era uke... Mesmo com cara de trap praticamente...
Me perdi.
Ah, me achei.
_Você não tem ideia não é? - ele me interrompeu os pensamentos, já falando com um certo tom de irritação.
_Do que? - perguntei suavemente me aproximando dele.
_Do que... Eu... - ele começou a falar, gaguejando, suando... Coração batendo forte... Que tentação... Que boquinha...
_Do que você...?
_Do... Eu... Passei... - ele disse para meu deleite.
Já com meu corpo sobre o dele, com sua cabeça colada no vidro de sua janela, eu colei a minha testa seca em sua testa suada, olhei dentro de seus olhos e senti uma magia antiga... Ai bixa, sério viado?!? Sério que meu momento romântico foi interrompido? Eu quero enfiar meeeeu pi...
_An... - Moranguinho começou a falar no meio de minha distração - quem é aquela mulher que... Me matou daquela vez?
Eu me assustei com o Ângelo perguntando uma coisa daquelas. Me afastei, ajeitei no meu banco, pus uma cara de irritado e disse parecendo um machinho:
_Dirija.
Ângelo ficou contrariado, mas começou a dirigir.
Aquela bixa velha... Isso é dedo dele. Ah se eu descobrir onde você está viado...
_Eu fui em um lugar da Força, e tinha um... Velho de... Mais de 3m de altura... Ele...
_Merlim... - eu o interrompi estressado.
_Mer... - Ângelo disse com uma cara pensativa - eu acho que tinha outro nome...
_Ele tem vários, o último é Merlim - respondi - os Bretões o confundiram com o mago das lendas... Mal sabiam que o mago das lendas eram magos... Uma ordem de magos... E muitos boatos também.
_Então, eu vi algumas coisas, mas esqueci a maioria e... Quem é esse...
_Ângelo Marocci - eu o interrompi rispidamente enquanto o escutava engolir à seco - não se importe com ele, pois a morte logo o alcançará. Só saiba que ele não é humano e fique longe dele. Se ele fez algo com você eu juro que...
_Não! - ele disse anedrontado - ele não fez... Só me mostrou algumas coisas... E você está me assustando...
_Ownt - falei sem olhar para seu rosto.
Coloquei minha mão esquerda em sua coxa, o que o fez se assustar novamente.
_Apenas dirija, certo Moranguinho - falei com minha voz normal, que no caso é bem viada diga-se de passagem.
_A gente ainda vai... Conversar sobre... O que você fez... - ele falou gaguejando como se quisesse ser o machinho da relação.
_Apenas dirija, Moranguinho - eu respondi enquanto ele engolia à seco.
Subi com minha mão esquerda até suas virilhas, comecei a apertar seu volume enrijecido. Deus, que saudades disso... E só estava longe menos de um mês, acredita bixa? Assim, o viado filho da puta do escritor não escreve sobre minha história há uns 4 meses? Quem é fan de carteirinha diz aí nos comentários, obrigada... aff Anzinho... Poupe-se dos ataques ao viado do escritor, eu quero agora ficar abusando sexualmente de meu Moranguinho, até ele falar que é abuso sexual. As problematizadoras vão dar a bunda na casa do caralho rosa ou azul... Aqui não viada! Fizemos um acordo sexual! Temos um código! Temos liberdade sexual em comum acordo, coisa que vocês não têm, até porque esse mundo ainda não sabe lidar com nada ainda, né verdade?!? Com licença.
Estava falando do que mesmo?
...
O volume do moranguinho. Adoro. Não que fosse um Gran Volumeè, mas a gente vai fazer o que? É aquele ditado, é o que tem pra hoje, não é verdade?
_Para An... - ele me falava com a voz falhando - estamos quase em casa.
_Otimo então, a gente já sai do carro direto pra a cama - o respondi fazendo carinhos sexuais no volume de sua calça.
Ele não me respondeu nada. E eu abaixei seu zíper, enfiei minha mão dentro de sua calça...
_Ah, você está de cueca... - disse frustrado e tentando tirar aquilo.
_Para An... - ele falava ainda - eu... Quero... Queria saber de uma coisa primeiro...
_Sim? - respondi inclinando minha cabeça para o lado fazendo cara de menina santa inocente europeia.
_Por que... Você... Chora sangue... Digo... Como é? E... Eu vim algumas vezes não é? Sempre... Brigamos assim? Tudo de novo... E... De novo... E de novo... E você não se cansa?
Eu não previ isso. Juro pelo meu ânus... Bem... Juro pelo meu canal auricular. Pronto.
A gente finalmente estacionou e não saímos logo de primeira. Eu estava me sentindo melancólico. Imaginava que meu Moranguinho estava falando aquilo lor conta de algum contato com aquele imbecil do falso Merlim. Mas aquilo me batia na minha alma de put..., quer dizer... De vampiro.
_Meu Moranguinho - comecei a falar pousando minha mão em seu rosto. Deu pra perceber que ele tremeu - o que Merlim fez com você?
_Ele me mostrou coisas - disse ele com cara confusa e desviando o olhar - coisas que eu não me lembro mais agora... Só flashes ficaram na minha cabeça e... Alguém quer me matar... Alguém era eu... Você era você... Sempre brigávamos mas sempre vivíamos juntos e... Eu fui muita gente... Eu tive um filho com você e... Todas as vezes que, aparentemente a minha vida... A vida da pessoa que... Poderia ser eu... Acabava... Você estava lá... Eu rejeito... Você sempre chora, com sangue... Você lembra dessas coisas?
Eu já estava chorando ali mesmo. Ângelo voltou seu olhar para mim. Ele estava espantado. Dessa vez eu não iria fazer piadas... Dessa vez eu... Sigh!
_Eu lembro de muito... - eu disse - mas lembro de cada vez que tive que ouvir de você falar "deixe-me ir", ao invés de "venha comigo", ou de "eu quero ficar com você"...
Nós ficamos paradoa dentro do carro por um tempo sem dizer uma palavra. Eu sentei direito no banco, retirando minha mão do rosto de Ângelo. Ele continuou olhando espantado para mim.
_Estamos juntos agora, e você, como sempre, conseguiu alguma consciência espiritual de si... Então, isso que importa... - comentei.
Ângelo me abraçou. Eu estava espantado agora. Não movi um músculo... Não sabia o que ele planejava, ou o que eu poderia fazer ou não fazer. Eu não gostava de estar tão confuso assim.
_Você... Está com fome? - ele me perguntou inclinando sua cabeça fazendo alarecer mais de seu pescoço.
_Gostoso! Minha xana chega pisca! - eu falei bem debochada, bem viado!
_TSK, merda An... - ele reclamou se afastando - você consegue cortar o clima tão fácil...
_Mas o quê? Só porque fui viado? Viado, viado, você não me venha heteronormativo uma altura dessa de VinhoRosé viado... - protestei.
_Que seja - ele bradou olhando pra fora do carro e apontando pra minha cara.
_O que é? - perguntei com o dedo dele bem no meu lábio superior.
_Você... Está com fome, não é? - ele perguntou olhando raivosamente pra mim.
_Aaaaah, sim! - eu respondi com os olhos brilhando...
Comecei a lamber seu dedo, a dar mordiscadas e gemidos agudos...
_Quer que eu te chame de Daddy? Ou de PaPa? Ou de meu nii-sama? - disse lascivamente mordiscando e lambendo seus dedos - Oh, Daddy Moranguinho, me dá leitinho, dá...
Ângelo deu um soco na minha testa com sua outra mão...
_SEU IDIOTA... - ele gritou enquanto eu ficava sorrindo sem entender direito a cena - sangue... Seu sangue-suga... Sangue...
_Aaaaaah - tudo ficou claro bixa...
_Meu Deus, eu... Devo gostar de sosfrer mesmo... - disse meu Moranguinho se lamentando - você cortou o clima, agora vai ser difícil voltar... Ele entendeu? Não! Você ta com fome? Ele tá. Mas ele vai beber sangue? Não... Ele vai... Ironizar como sempre... Mas que droga...
_Moranguinho está chorando? - o perguntei - vamos subir, venha.
_Eu estou com sono An... Eu vou dormir...
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