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CAPÍTULO 03 - ALGUÉM QUERIA BEBER VINHO NO INTERROGATÓRIO

_Ele acordou Santana, vai - eu o mandei para a sala de interrogatório falar com o sanguessuga.

_Isso não tem necessidade, me deixem falar com ele que eu descubro mais do que Santana pode - me disse Chloë.

_Não! - a respondi - vocês da equipe de cientistas não têm mínimo preparo para lidar com coisas dessas. Olha só o Marocci, teve três contatos com ele e nada descobriu.

_Não... - foi respondendo o Angelo - Esquece... Só deixa ele longe de mim.

_Vamos começar com uma pergunta simples - dizia Santana sentado à mesa de frente ao vampiro que observávamos pela sala de espelho - como você se chama, e quanto tempo você vive?

_Primeiro me solta um pouco, não sinto meus braços, assim, pendurados - respondeu o vampiro.

_Deixa de piadas! - gritou Santana

_Ainda acho que deveríamos deixá-lo comigo, Marina - me disse o Doutor.

_De novo? Você viu que ele fez no laboratório, e fora dele, não podemos baixar a aguarda - eu o retruquei - agora façam silêncio - voltamos a assistir o interrogatório.

_Eu não estou à vontade, sabe, senhor músculos - disse o vampiro à Santana - preciso de um pouco de vinho... Rosé, adoro vinho rosé, tem aí?

_Responda me minha pergunta - insistia Santana.

_Olha, eu não acho que eu deva falar com você, sabe, você não tem nada que me chame atenção, a não ser que você tenha e não mostra, algo... encoberto, se é que me entende.

O vampiro tirou os sapatos, esticou sua perna e colocou seus pés entre as pernas de Santana.

_Se você quiser vir me mostrar o que você tem, quem sabe eu não comece a abrir bem minha boca... Estou louco para falar... - disse ele lambendo seus lábios e massageando as virilhas de Santana - ah, e você é contra ou a favor a underlines/underscore para abrir fala em livro? Se for contra, pegue sua opinião e enfie no cu junto com sua regra, viado.

Santana não se controlou, avançou por cima da mesa, tremendo, abaixando seu zíper e indo para cima do vampiro, que estava gemendo sem nem ao menos ser tocado direito por Santana.

Quando ele chegara frente à frente do vampiro, recebeu um empurrão no estômago, o sanguessuga branquelo havia praticamente o chutado para longe, o fazendo se chocar contra a parede de forma violenta. Estávamos confusos e surpresos com o que havia acontecido. Santana foi... seduzido? Foi... Atacado? Que merda foi essa?

_Alô - disse o vampiro - aloka que eu ia conversar com esse pedaço de pau acéfalo. Eu sei que você está aí, super mulher negona, amazona fodona. Vem falar comigo, vem, mas não se preocupe, eu não pego mães... E você não é do tipo que iria querer se deitar comigo. Agora não traga aquele gostosinho. - ele pôs uma cara de tesão e som de sugar a saliva dos dentes - em pensar que dei três estocadas dentro de seu buraquinho, mesmo sendo com dedos, acho que vale, enfim... Ouvir seus gemidos aos meus ouvidos... Ah! Vem logo mulher, tô todo molhadinho só de lembrar.

Fiz muxoxo, mandei tirar o Santana que gritava de ódio dizendo que o vampiro usou seu poder de sedução. Isso era uma coisa que não tínhamos visto há tempos, e sinceramente, não cria que uma merda esguia e branca daquela possuía tal poder.

Entrei na sala, fechei a porta, o imbecil olhava para mim e ria. Ele cruzou as pernas e logo após eu sentar ele disse:

_Me desamarra e me trás um vinho que eu falo o que você quiser.

_Por que eu deveria fazer o que você quer, sanguessuga albina.

_Porque... Eu ainda não te matei e não destruí novamente o complexo todo - ele riu mais - apesar de você ser uma heteronormativa doente por 50 tons de bosta lendo esse livro atrás de um ativo posudo com uma piroca de 24 centímetros dono de uma merda de empresa pronto pra meter na passiva mais nova, mais insegura, e eu e meu moranguinho somos um casal real, não uma fantasia de quem não goza. Só por isso!

_Se você vai ficar ameaçando, então não temos mais interesse em te manter vivo.

_Ora, ora, ora... Eu sabia que você tinha mais cunhões que qualquer homem que vi aqui. Afinal de contas, é difícil achar uma negona amazona gigante como você. Quanto eles te pagam? Com toda a certeza não deve ser nem um décimo do que você merece, não é mana? Você não merece ficar com esses soldadinhos idiotas. Você merece estar no alto, junto dos que mandam em tudo... Quer ser minha general?

_Eu aprecio que tenha feito esses elogios e essa... oferta, mas eu terei que recusá-la - eu o respondi de forma mais descontraída, para tentar uma outra abordagem - olha, você ainda não me deu uma resposta boa do porquê que eu te soltaria... Por que que eu confiaria em você.

_Porque eu posso fazer isso - ele me disse quebrando as correntes, arrancando das mãos, massageando as mãos... fez isso sem cara de dor ou esforço, ainda se debruçou sobre a mesa, apoiando uma mão na face de forma bem feminina e disse:

_E então, posso ter aquele vinho mamma tigresa?

_Tragam um vinho pra...

_An.

_Ã?

_Não, An... A-n.

_Esse é seu nome?

_Sim... Heteronormativa burrinha você. Bem a carater.

_Tragam um vinho para An - falei ignorando

Esperamos o vinho chegar, mas ele começou a falar mesmo sem sua barganha.

_Olha gatíssima, a situação é a seguinte, respondendo a pergunta do encubado de antes, meu nome é An e eu não sei há quanto tempo eu vivo. Eu disse ao gatinho que conhecia o viado da babilônia, e que o menino crucificado fez amizade comigo também... Que lástima, ele morreu e eu estava dormindo, depois de outra fossa.

_Me responda direito, você é um vampiro?

_Sim!

_E por que não morreu com nossas armas?

_Não sei, o que é que tem nas suas armas?

_Não é de sua conta. Por que você não queima no sol?

_O menino Jesus me abençoou, sabe? Os vampiros não podem contemplar a glória de Deus. E eu queimo, só não morro. Ah, na verdade ele potencializou a benção de uma ocó... Bem bixa velha há muito tempo dele vir aí, mas ele fez o favor de me abençoar.

_É muita informação, responda... - fui interrompida com Chloë chegando com uma garrafa de vinho rosé e uma taça.

_Oi - disse Chloë - aqui o vinho.

_O que você faz aqui? - a perguntei.

_Vim dar uma ajuda - ela respondeu.

_Gracie miga louca! - disse An para Chloë - agora deixa o pé do gatinho porque ele é meu, mana. Sério. - ele falou gargalhando

_An - falou a Chloë - precisamos de algumas informações, e você é o único que pode nos dar.

_Você sabe fazer um homem se sentir importante, Chloë - ele respondeu.

_Obrigada. Olha, estávamos atrás de vampiros mesopotâmicos, um dos mais velhos... Não de.. vampiros, mas de... artefatos, na verdade, conhecimentos e etc. Aí achamos você, fomos atacados pelos lobisomens e...

_Não são lobisomens - ele disse bebendo o vinho.

_Não são lobisomens? - eu questionei.

_Não. Eles se transformam em lobos grandes e meio humanóides, mas os lobisomens são pior, mais saguinários, e não se destransformam voluntariamente, só quando a lua cheia some. Não vão querer se deparar com um desses.

_Esses são os alphas... Os chamamos assim - o disse.

_Que original - ele criticou - então, há otários que se transformam em outras criaturas animalescas... tigres, panteras, e etc. Que nem esses idiotas fedidos que se transformam em lobos e vocês acham que são lobisomens - eu o escutei espantada, mas contendo o espanto.

_Você... mal chegou e falou algo que... não sabíamos... - disse a Chloë.

_Nunca encontramos esses... transformos... - o falei.

_Talvez porque eles devem ser seus chefes, pensa bem, todos que comandam algo sempre escondem verdades dos outros, pois eles se prejudicariam come essas verdades soltas, só tô dizendo manas. - ele disse gargalhando.

_Por favor, nos conte de onde é você - retomou Chloë - você não parece mesopotâmico, e nossas armas só o faz desmaiar no máximo. Você não morre no sol, diz que é antigo, mas não sabemos o quanto. Precisamos de seu conhecimento - eu me prendi para não socar sua cara... Chloë estava fazendo a gente ter uma imagem muito ruim perante a um vampiro poderoso.

_Então, vou falar um pouco de mim para ver se posso ajudar vocês, mas não me forcem, pois não lembro de tudo - ele falou.

E assim An começou a falar.

An é um ser que precisa de sangue dos outros para poder sobreviver. Sua memória mais antiga é de estar morrendo na neve, e de ser resgatado por uns seres de luz que partiram há eras. An foi transformado com vinte e três anos de idade, e em sua época, vampiros ditos pré-diluvianos andavam assombrando a terra, fazendo exércitos, armadas, lutando uns contra os outros. Os que o salvaram ele não sabe se foram pré-diluvianos, pois a lenda diz que foram arrebatados aos céus...

An era muito forte, foi acolhido por um clã de vampiros com habilidades psíquicas, pois ele conseguia usar telecinese para manusear e transformar a matéria. Os clãs animais, psíquicos, elementais e da sombra se uniram com o herdeiro de Caim e destruiu os diluvianos. Com o desequilíbrio de poder, cada clã tomou uma região para governar, selaram o herdeiro de Caim e viveram no mundo até muitos antigos perecerem e darem espaço para vampiros de outras gerações. E eles estavam por todas as partes, do gelo ao deserto, da Mesopotâmia às pirâmides do Egito. Muito sobre a história dos vampiros foi selada e mudada, mas algumas coisas An sabia, e ele era solitário, sabia que era diferente, ele tinha um poder que poderia se equiparar a um diluviano, mas seus dias de glória nunca se concretizaram, pois ele nunca quis ser príncipe, general, rei ou outra coisa, apenas um senhor que possuía poder, alguns amigos, alguns pupilos, e alguns que o tolera.

Ao passar do tempo, An amou uma mulher humana na Europa. Ele passou seus dias caminhando pelo sol, coberto para não pegar fogo em sua pele. Tudo isso para visitá-la. Para evitar problemas, ele, que possuía cabelos grandes e rosto um pouco andrógino, se vestia de mulher para visitá-la em paz, claro, com seu corpo todo coberto, como se tivesse uma doença que não poderia ficar sem suas vestes para não transmití-la. Assim as pessoas o identificava, mas a mulher sabia quem ele era, pois ele a falou. Como uma santa ele a tratou até o dia de sua morte.

Foi em uma viagem que ele o fizeram para a região do Egito, para lidar com uma situação que um de seus poucos servos criara. Ela faleceu sendo possuída por quatro homens, e sangrou até ele chegar. An não conseguiu unir poder e formas suficientes para fazê-la curar. Ele quis transformá-la, mas ela não permitira. Para ele seria uma maldição a transformar, mas seria pior perdê-la. Ela ofereceu seu sangue para ele guardar consigo, dentro de si. An guardou em um de seus corações de gema, e pôs em seu pescoço. A gema era mágica, ele não se lembra porquê a tem, de onde ela veio, mas ela está com ele há muito tempo.

Um mago que era amigo da mulher fez um tipo de feitiço para fazê-lo se tornar mais humano, um feitiço forte e proibido, com o resto do sangue e do corpo de sua amada. O objetivo principal era fazê-lo conseguir identificar a reencarnação de sua amada, mas o que o mago queria era terminar sua maldição, e fazê-lo morrer envelhecendo. An mesmo sabendo a intenção do mago se submeteu ao feitiço, mas desde então está vivo como um vampiro que mais parece um humano... O bom do feitiço foi ter funcionado, ou seja, An consegue identificar a alma de sua amada com o passar do tempo, e foi assim cinco vezes.

An já tinha repetido a dose, estava na quinta vez que encontrara a sua alma amada. Era muito difícil achá-la, e ele mal teve servos ou pupilos para o ajudar, sempre fora solitário, fora das sociedades de vampiros. Todas as vezes que encontrava seu amor, não conseguia transformar em vampiro, e quando seu amor morria, ele entrava em um ciclo de melancolia que acabava induzindo seu próprio sono, que durava eras. Geralmente usava alguma instalação antiga sua ou de algum amigo que ainda existisse e não tivesse enlouquecido. E agora estava alí, em nossa frente, com seu laço mais profundo que de sangue com a alma de Angelo Marocci. O quinto que ele conseguira encontrar nesse mundo ao longo de várias e várias eras.

_Quero mais vinho - Ou essa história é triste demais, ou esse vinho é fraco demais - disse ele sem qualquer tom irônico na voz, ou expressão sarcástica na face. Pela primeira vez em três encontros, acredito que An foi sincero, sem suas brincadeiras ou fingimento... ou jeito afeminado. Na verdade sua voz era grave o suficiente para não ser afeminado, se quisesse. Acho que essa era a graça que ele via em falar daquele jeito.

Tínhamos um vampiro, selado, que andava sob o sol sem se queimar ou morrer. Que estava morrendo de amores por um de nossos cientistas... e alegava ser, muito velho, logo, muito forte. Talvez, se isso tudo for verdade, nós temos uma vantagem para a Força. Precisamos mantê-lo conosco.

_Tragam-no mais vinho... Quanto ele quiser - eu disse levantando.

_Rosé - ele disse.

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