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•Prólogo I•


Dois anos e meio atrás...

Final de 2017.

— Janete, me passa o gin! — meu pedido saiu em um grito alto, por cima da música alta que estourava pelos altos falantes das caixas de som da Stroand.

Janete, a outra batender que trabalhava comigo na área livre da boate, me jogou a garrafa de Gin, que eu peguei no ar e fiz um pequeno show enquanto fazia mais um coquetel para mais um cliente.

— Aqui, senhor. — falei, finalizando o drinque com uma fatia de limão. — Pega leve no álcool hoje a noite em!

O homem sorriu para mim, pegou o copo de saiu, sumindo no meio da multidão de pessoas que estavam na boate.

— Julia. — Janete exclamou, quase me derrubando quando veio para perto de mim, um triturador de gelo em uma das mãos.

Olhei para ela, segurando a risada quando olhei para o seu rosto atordoado.

— O que foi? Mais um cliente...

— Não, não. — ela se abaixou e pegou um dos copos de plástico debaixo do balcão, enchendo-o com gelo. — Ashworth está aqui essa noite.

Levantei as sombrancelhas ao ouvir o sobrenome que vinha me dando calafrios nos últimos meses.

— Walter? De novo? — perguntei, procurando no meio da multidão pelo homem.

— Sim, ele subiu para a área vip, seu grupinho o escoltava. — ela revirou os olhos, colocando bebida no copo em sua mão. — Como sempre.

Walter Ashworth era o filho do dono da boate, também, chefe de uma organização criminosa local aqui no Brooklyn. Todo lugar que ele ia, Scot, Stephen e Ralph, seus amigos, iam atrás. E já tinha meses que eu me deparava com eles no meu caminho em quase todos os lugares que eu ia, mais vezes ainda, quando estava com o meu namorado, Charlie.

— A boate é dele, não é estranho ele vir aqui. — comentei, tentando ignorar aquele calafrio que subiu pela minha coluna.

— Ele não vem te perseguindo? — Janete perguntou, agora espremendo hortelã em um copo de alumínio.

— E... Eu... — balancei a cabeça. — Não.

— Mas Walter te chamou para sair, e depois que você não aceitou, ele começou a te perseguir.

— Walter sabe que eu tenho namorado, Janete. — lembrei-a, entregando mais bebidas para as pessoas enquanto falava.

— Mas ele não se importa com isso. — Ela preparou mais uma bebida e entregou, me dando alguns segundos para pensar.

Apenas pensar em Walter me deixava doente, o modo como ele vinha me olhando, seus sorrisos para mim. Pensava que ele era apenas insistente, já que eu me recusara a sair com ele, mas, e se não fosse?

— Você se lembra daquela menina, Althea Henderson?

Olhei para baixo, me lembrando da época em que Althea, uma jovem que trabalhava na boate, foi encontrada encolhida em seu apartamento, e depois disso foi internada em uma clínica psiquiátrica.

— Sim, eu me lembro.

— Ashworth estava envolvido nisso, eu me lembro que todos comentavam que quando Althea foi tirada do apartamento dela, estava aos gritos, dizendo que "Ashworth é um demônio!".

Puxei o ar e o soltei pelo nariz, mordendo o interior da bochecha.

— Eu sei, eu sei.

— Então, você entende a minha preocupação agora? — ela riu, levantando as mãos. — Quer dizer, ninguém sabe o que ele fez com ela, mas deve ter sido algo muito ruim para tê-la deixado daquele jeito.

Balancei a cabeça novamente, espantando aqueles pensamentos absurdos que começaram a corroer a minha mente.

— Pare de falar sobre isso, estou começando a ter paranóias.

Janete deu de ombros e voltou aos seus afazeres, me deixando com aquele frio na barriga.

Já se passavam das cinco da manhã quando saí da boate. Caía um leve chuvisco, esse que molhou levemente o meu rosto e os meus cabelos. Agradeci aos céus por ter me lembrado de trazer a minha jaqueta de couro, seria péssimo sair no relento usando apenas meias arrastão pretas, saia e a blusa da boate.

Pisei na calçada na frente da boate, os meus calcanhares doendo por causa da bota super alta que eu estava usando, o que me deixava com mais de 1.77 de altura. Não podia reclamar, de Maggie — minha irmã mais velha — e eu, eu era a mais alta, mas também, a mais magra.

Maggie me superava no quesito corpo. Era toda torneada e com um lindo cabelo castanho escuro, quase negro, olhos castanhos um pouco claros, que nada contradiziam com os meus olhos verdes terra, e sua incontestável vontade de aventura.

Maggie fazia serviços para os criminosos locais, era muito conhecida pelos seus feitos, aos vinte e quatro anos. Resultado de ter cuidado de mim enquanto nos passavam de um lar adotivo para o outro.

Depois de ter completado sua maioridade, Maggie me trouxe junto com ela para o Brooklyn, que é onde moramos desde os meus onze anos, o que não é tanto tempo.

Esperei os vários carros que passavam na rua passarem e atravessei em uma corridinha. Ligaria para Maggie mais tarde, precisávamos decidir sobre Charlie.

Maggie nunca simpatizou com ele, ainda dizia para mim que eu ainda era uma garota de dezessete anos, ingênua e impulsionada pelos desejos da juventude. Eu sempre ria dela, pois com dezessete anos eu já trabalhava em uma boate durante a noite, e usava documentos falsos.

Sorri, enquanto pensava na minha irmã, e virei na rua do prédio onde eu e Maggie morávamos. Entrei no saguão do prédio — esse que não tinha sequer porteiro — e fui para os elevadores.

Apertei o botão e esperei, sentindo o sono chegando. Dormiria a tarde inteira e voltaria para a boate de noite para trabalhar. Deus me ajudasse, e não colocasse Walter no mesmo ambiente que eu.

Bufei, irritada quando as portas do elevador não abriram. Fui para o outro, mas o botão desse sequer afundou quando apertei.

Joguei as mãos para o ar, suspirando exasperada, e dei um olhada em volta. Não tinha ninguém ali, então, decidi subir pelas escadas.

Joguei a minha bolsa sobre o ombro e marchei na direção do corredor que levava as escadas. Virei a pequena esquina, e assim que entrei no corredor mal iluminado, me deparei com três figuras, três homens, esses que eu conhecia bem. Scot, Stephen e Ralph.

Engoli em seco, sentindo o meu coração martelar no meu peito, e andei os dois metros de distância, afim de cruzar o corredor e ir para as escadas. Mas não consegui fazer isso quando Scot deu um passo a frente e para o lado, parando bem na minha frente.

A minha respiração engatou em minha garganta, o meu estômago revirou com o medo, um frio gelado subiu pela minha espinha.

Pisquei várias vezes, naquela hora a única coisa que eu conseguia pensar era em: correr, correr, correr!

Dei um passo para trás e me virei bruscamente para sair correndo, mas bati em outra pessoa. Não, outro homem, Walter.

Deixei a minha bolsa cair no chão, sentindo o desespero subindo pelas minhas pernas, o medo, a urgência de sair dali. Em todo o meu corpo um alarme fora ligado, me indicando, me mostrando que eu estava correndo perigo, grande perigo.

Tentei sair de entre os quatro homens, mas as mãos cruéis de Walter me agarraram pela cintura, me puxando bruscamente para trás.

Gritei, assustada, tentando tirar suas mãos de mim, me debatendo com todas as minhas forças. Podia sentir seu corpo nojento pressionando as minhas costas, suas mãos asquerosas se movendo sobre a minha barriga.

— Wal... — engasguei quando ele me virou e me empurrou com brusquidão contra a parede, colando o corpo no meu, se esfregando descaradamente em mim. Lágrimas salpicaram os meus olhos quando senti seu pênis cutucando a minha barriga.

Eu não quero, por favor, eu não quero!

Implorei mentalmente enquanto sentia suas mãos percorrendo as laterais do meu corpo.

Tossi, chorando alto enquanto procurava sobre seu ombro por auxílio.

Scot e os outros já não estavam mais ali, possivelmente, estavam vigiando o corredor para que ninguém visse o que estava acontecendo.

— Por favor, não faça isso! — implorei entre o choro, sentindo vontade de vomitar, o bolo subindo pela minha garganta.

Sentia nojo, nojo dele, nojo de suas mãos em mim.

Walter riu, foi então que senti algo frio no interior da minha coxa, por cima da meia esburacada que eu usava. Todo o meu corpo congelou, só podia ouvir os meus soluços e o barulho da respiração ofegante de Walter.

Cerrei o maxilar e virei o rosto quando Walter tentou me beijar, podia sentir seu bafo de bebida e cigarro. Era fétido.

Walter agarrou o meu queixo com um aperto doloroso, me forçando a olhar para ele. A faca no interior das minhas pernas pressionada mais forte.

— Se você não fizer o que eu mandar, vadiazinha, eu corto essa boceta fodida! — vocíferou no meu rosto, seus olhos escuros cheios de crueldade.

Engoli em seco o vômito que subia, e apenas o olhei, implorando mentalmente que alguém viesse me ajudar.

Todo o meu corpo tremia, mas isso só aumento quando ele tirou a faca da minha coxa e cortou a minha jaqueta fora de mim, me deixando com a minúscula blusa da boate.

Pisquei varias vezes, sentindo as lágrimas grossas descendo pelas minhas bochechas. Walter agarrou o meu pescoço e apertou, me tirando o ar, e voltou a se esfregar em mim, a mão com a faca puxando a minha blusa, rasgando-a.

Um gemido de puro desespero e tormento saiu de mim, mesmo que eu mantesse a boca fechada, ele ainda saíra com o choro.

— Você não está gostando? — perguntou, sua voz embargada pelo desejo, doente.

Sem pensar, lutei contra ele de novo, que me empurrou na parede com força, me fazendo bater a cabeça. Caí no chão, chorando alto, sentindo toda a minha cabeça doer e o mundo a minha volta girar.

Mas isso não o parou, ele me agarrou pelos cabelos e me puxou para cima, acertando um tapa no meu rosto. No mesmo segundo, pude sentir o gosto metálico do sangue na minha boca e a ardência no meu lábio.

Abri a boca para respirar, mas Walter enfiou a língua nojenta entre os meus lábios, essa que mordi, mas não forte o suficiente para arrancar, pois ele recuou.

— Maldita! — vaiou irritado, me jogando no chão.

Tentei me levantar, mas fui interrompida quando Walter me chutou no estômago, me fazendo cair no chão sem ar.

— Por favor... — ele me puxou para cima de novo, me bateu na parede e desceu o resto da minha blusa, expondo os meus seios.

— A putinha tem belos peitos. — disse com um sorriso cruel, pressionando a lâmina na lateral do meu seio.

Solucei, senti a lâmina me cortando, e não tive como deixar de gritar.

Walter tampou a minha boca, sua outra mão indo para baixo da minha saia. A ânsia de vômito voltou quando o senti me tocando lá, onde nem sequer Charlie tinha tocado.

— Não, por favor... — pedi, mas minha voz saiu abafada contra a mão dele.

Walter me jogou no chão, e enquanto tentava me levantar, pude ouvir o barulho dele abrindo a calça.

— Socorro! — gritei, e ele estava instantâneamente em cima de mim, subindo a minha saia, rasgando a minha calcinha, prensando o meu rosto no chão, a lâmina da faca no meu pescoço. — Não, não, não....! — implorei, sentindo seu pênis cutucando a minha entrada. — Por favor, não.... Aaaaaah!

A dor irradiou dentro de min, cruel, fria, a minha cabeça doía e girava, todo o meu corpo convulsionava. Vomitei ali, enquanto Walter me tomava, a força, me forçando contra o chão duro e sujo do corredor imundo do prédio onde eu morava.

O meu choro ecoava por todo o corredor, os meus pedidos de ajuda, mas ninguém viera me ajudar.

— Você estava se guardando para mim? Hum? — perguntou enquanto me penetrava, o que me fez vomitar mais. Ele pressionou o meu rosto no meu próprio vômito enquanto impulsionava dentro de mim, a lâmina fria deslizando sobre a parte de trás do meu pescoço, cortando.

— Pare, por favor, pare! Socorro! — gritei de novo.

Me sentia imunda enquanto o ouvia gemendo de satisfação, enquanto a dor irradiava dentro de mim, cortante, o sangue escorrendo do meu seio e do meu pescoço.

Walter estremeceu atrás de mim, ainda me penetrando. Depois de alguns minutos, eu fiquei ali, deitada, mole no chão, sobre o meu próprio vômito, sentindo o meu corpo doer, me sentindo imunda, sentindo a dor entre as pernas.

Mas Walter não saiu, não saiu do meu corpo. Ele continuou ali, até que começou tudo de novo, e ele não parou, ele não me ouviu quando eu pedi para ele me deixar ir, ele ria, dizia o quanto eu era apertada,  que eu era uma vadia e estava gostando daquilo.

Passaram-se minutos, longos minutos até que ele saiu de mim e se levantou. Mas eu não me levantei, continuei ali, deitada no chão, sentindo todo o meu corpo doer, sentindo algo molhado entre as pernas, querendo morrer, odiando-o por ele ter feito aquilo.

— Amei a nossa primeira vez, querida. — ele disse antes de sair.

Quando tive certeza de que Walter tinha saído, me sentei, puxando a minha blusa — ou o que sobrara dela — para cima, e me sentei, a minha visão embaçada pelas lágrimas, o meu choro ainda alto.

Vi a minha bolsa ali perto e me arrastei para ela, chorando enquanto sentia a dor entre as pernas, o sangue escorrer das minhas feridas.

Peguei o meu celular, não olhando para a bagunça sangrenta entre as minhas pernas, nem para o sêmen que saía junto. Disquei o número de Maggie, que atendeu ao primeiro toque.




































Tadinha da nossa Julinha. Quem acha que ela vai se vingar aqui? O que vocês acharam?

Lembrando que esse livro vai abordar temas sensíveis, aviso de novo!

Espero que tenham gostado!

Até o próximo capítulo!

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