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•Capítulo Vinte e Um•

Luke me abraçou pelos ombros. Ele parecia mais alto agora, ao meu lado, minha testa alcançando a altura do seu pescoço. Me sentia protegida.

- Espero que Janete fique bem. - comentei, ignorando Késsio que seguia alguns passos atrás de nós com seu irmão Dantas e Caio.

- Ela vai, se virou sozinha todo esse tempo. - Luke deixou um beijo cálido nos meus cabelos, me fazendo sentir como alguém importante para ele. - E ela tem você.

- Espero que ela não duvide disso.

- Ela sabe. - Luke desviou do carro que nos esperava na calçada e continuou andando pelo passeio na frente da estação.

- Onde estamos indo? - perguntei olhando ao redor.

- Jantar. - Um grupo de três garotos que pareciam ter a minha idade viraram a esquina mais a nossa frente.

Os três pares de olhos se voltaram para mim e para Luke, dando pouca importância para ele e focando mais em mim. Luke aumentou seu agarre ao redor dos meus ombros, me apertando contra o seu lado enquanto os três rapazes passavam ao meu lado, me encarando.

- Vou enfiar seus olhos em suas bundas. - Ele vociferou para eles, seu olhar focado a nossa frente.

Não vi a reação dos três homens, pois o agarre de Luke não me permitiu olhar para trás quando tentei.

- O que foi isso? - perguntei, ainda digerindo o que havia acontecido.

Luke olhou para mim, seus olhos duas chamas azuis, gelo derretido olhando diretamente para mim.

- Ninguém olha o que é meu.

- Sou sua?

Luke olhou para os dois lados da rua, Késsio e Dantas passaram em nossa frente e se dirigiram diretamente para o pequeno restaurante do outro lado da rua. Eles entraram no local e pude vê-los indo até o balcão, enquanto Késsio falava com o atendente, Dantas olhava ao redor, as mesas e cada canto do pequeno restaurante.

- Podemos ir, chefe. - Pulei assustada, virando bruscamente nos braços de Luke para ver Caio a menos de dois passos da gente.

- Acalme-se. - Tinha diversão na voz de Luke.

- Esqueci-me completamente que Caio estava conosco. - Resmunguei, voltando o olhar para frente envergonhada.

- Ele tende a desaparecer quando está por perto.

- Eu percebi.

- Chefe, podemos entrar. - Caio falou, interrompendo a nossa conversa.

- Vamos, querida.

Luke me empurrou para frente com ele levemente e atravessamos a rua. Um arrepio de repente atravessou o meu corpo, me fazendo parar brevemente e olhar ao meu redor.

Aquela sensação de estar sendo observada que estava sentindo nas últimas semanas estava mais forte, era como se eu pudesse sentir as pequenas ondas de ódio que aquele olhar estava enviando a mim.

- O que foi, Julia? - A voz de Luke chegou até mim, só então meu corpo tenso relaxou um pouco.

- Nada. - Engoli em seco, rodeando a sua cintura com um braço, tentando desesperadamente me fundir ao seu corpo e simplesmente desaparecer. - Vamos?

Ele me lançou um olhar questionador, mas não disse mais nada enquanto entravámos no pequeno restaurante.

Observei Luke tomar o resto do Uísque que tinha sobrado em seu copo. O prato a minha frente não estava vazio, e eu me senti envergonhada por isso, odiava largar uma comida tão saborosa como essa.

Luke parecia distraído, quase pensativo, enquanto levantava um dedo para o garçom, que veio atendê-lo prontamente.

- Traga mais uma dose. - Sua voz estava calma, como sempre com aquele leve arrastar sedutor.

O garçom saiu e então Luke olhou para mim, seus olhos azuis estavam um pouco avermelhados, o que indicava que suas doses de uísque dessa noite já tinham chegado ao seu limite.

- Você quer uma sobremesa? - perguntou. O avaliei mais de perto, ele não agia como um bêbado, pelo contrário, parecia bem sóbrio.

- Não, estou bem apenas com o vinho. - falei, dando um peteleco na taça pela metade ao meu lado.

Ele olhou para a taça a minha direita e para o prato quase intocado ao meu lado.

- Você não comeu nada.

- Não estava com tanta fome. - Ele levantou uma sobrancelha zombeteira para mim.

- Você podia ter me dito, eu teria passado em um drive-tru e teríamos ido para o apartamento.

Meneei a cabeça em negação, peguei a taça de vinho ao meu lado e tomei um grande gole, acabando com quase todo o conteúdo.

- Não tem problema, passamos um bom tempo juntos. - Não olhei para Luke, sabia que ele não estava acreditando em uma única palavra do que eu estava falando.

- Você é uma péssima mentirosa, meu bem.

Engoli em seco com o seu tom, ainda era Luke, mas mais duro e frio do que o normal.

- Eu não estou mentindo.

- Eu odeio que mintam para mim. - Ele alcançou o meu queixo através da mesa, forçando-me a olhá-lo. - Estamos indo.

Luke se levantou, já tirando a carteira de um dos bolsos internos do seu paletó. Me levantei e passei por ele, indo direto para a saída do restaurante.

Meu coração acelerou assim que passei pela porta, o vento parecia trazer com ele tantas energias hediondas que me vi prendendo o fôlego.

Algo do outro me chamou a atenção. Apertei as mãos fechadas em punhos, minhas unhas afundando nas palmas das minhas mãos. Ignorei a dor das minhas unhas entrando na minha carne e me concentrei naquela figura.

Pensei que nunca o veria novamente, rezei a cada noite para que ele estivesse realmente morto, e depois que conheci Luke foi como se ele tivesse desaparecido da minha mente, os pesadelos, o trauma.

Mas agora eu sentia tudo de novo, o pânico se instalava em minhas entranhas e revirava o meu estômago. Jamais esqueceria aquele olhar doentio.

Minha pele começou a pinicar, meu coração acelerando em meu peito, a minha boca ficou seca e com um gosto amargo enquanto eu encarava de volta a Walter, que se mantinha do outro lado da rua, escondido nas sombras da lateral de um prédio.

- Julia? - a voz de Luke parecia distante, e desesperada para sair daquele pesadelo procurei por ele com o olhar.

- Luke! - havia desespero na minha voz, sentia a urgência de me sentir segura, uma segurança que somente Luke podia me dar.

Ele estava perto, na distância de um braço quando me virei para encontrá-lo.

- Luke! - me joguei em seus braços, abraçando-o, tentando me fundir a ele, me envolvendo em seu cheiro.

- O que foi, querida? - balancei a cabeça, então olhei sobre o ombro, para o mesmo lugar que tinha visto Walter, mas ele não estava mais lá.

Devagar, questionando a minha própria sanidade mental, me virei em seus braços e encarei aquele mesmo ponto escuro, vazio.

- Julia, me diga que diabos há de errado? - Luke insistiu, segurando o meu queixo e me fazendo olhar para ele.

- Ele estava ali! - apontei o outro lado da rua, todo o meu corpo tremendo.

- Ele quem, querida? - sua voz ficou muito calma de repente, concentrada.

- Walter. Walter estava ali, bem ali. - Soluços começaram a me sacudir, só então percebi que estava chorando.

Me encontrava mais uma vez em estado de choque.

Só conseguia lembrar do nojo e da repugnância que senti quando Walter me tocou, quando ele se forçou em mim, quando me bater e me cortou com uma faca como se fosse um bicho.

- Késsio, Dantas, - Luke chamou. - Olhem ao redor. Caio, venha comigo e Julia, você dirige.

Luke me envolveu em seus braços e me ergueu, me embalando contra o seu peito.

Chorei todo o caminho para casa, aterrorizada por Walter estar de volta. O toque de Luke em meus cabelos enquanto me levava para seu quarto em seu apartamento era reconfortante, amoroso.

Ele me sentou na beira da cama, deixando beijos pelo meu rosto e pescoço.

- Eu não suportar isso, não vou passar por isso de novo. - falei, a minha voz estrangulada pelo choro.

- Shh... - Luke beijou a minha testa. - Você tem a mim, e eu nunca vou deixar esse filho da puta encostar em você.

Levantei meu olhar para ele, pude ver a verdade ali, a determinação, acima de tudo, a raiva.

- Eu estou com tanto medo. - Passei as mãos pelos meus braços, tentando me livrar da coceira insistente em minha pele. - Odeio o que ele fez comigo, o odeio! Matá-lo-ia se pudesse!

- E você pode. - Luke segurou o meu rosto entre as mãos. - Colocarei esse infeliz em suas mãos, para decidir o seu destino, como morre.

Encostei a minha testa na dele, respirando fundo afim de parar os soluços.

- Ele estava morto. - falei em voz baixa. - E voltou para acabar com a minha vida. - Funguei. - Estava voltando para casa quando ele me abordou...

- Julia, você não...

- Ele me forçou enquanto os seus capangas vigiavam o corredor. Ele me bateu e se forçou em mim, me cortou, me tratou como um bicho, esfregando o meu rosto em meu próprio vômito naquele corredor imundo... - as minhas mãos subiram para segurar as suas que ainda estavam em meu rosto, enquanto ele me ouvia em silêncio. - Ainda sinto nojo, é como se ele estivesse impregnado sob a minha pele.

Lágrimas e mais lágrimas escorriam pelas minhas bochechas e molhando as mãos de Luke, mas isso não parecia importar para ele.

- Ele vai pagar por tudo que fez a você. - Luke me forçou a olhar para ele. - E não será uma morte fácil, ele saberá quem o matou, ele saberá porque está sofrendo. Ele vai morrer pelas suas mãos, Julia, pelas nossas mãos.

Alguns dias depois...

Assim que o sol nasceu entre os altos arranha-céus, pulei da cama e fui para o banheiro tomar um banho e fazer a minha higiene matinal. Luke ainda dormia em sua cama, parecia tranquilo, em paz. Depois do banho, parada em frente ao espelho e olhando para o meu reflexo no mesmo refleti sobre os acontecimentos da última semana. Simona me ligara algumas vezes afim de confirmar a minha viagem para a Itália, mas eu estava receosa e sem o que falar para Luke.

Diria a ele que iria para a Sicília, sua terra natal, encontrar um bando de mafiosos. Pior, diria que a minha irmã é uma executora da família da Sicília e que, a anos atrás ela "degolou" o homem abusou de mim?

O que ele pensaria de mim?

Acharia que eu sou uma cúmplice do crime organizado?

Suspirei, desviei o olhar do espelho e olhei as minhas mãos apoiadas na pia, meus dedos vermelhos e enrugados pelo tempo que passei debaixo da água quente.

O que faria?

Saí do banheiro, determinada a arrumar um jeito de sair desse problema. Assim que vesti a calça de moletom e a camiseta leve para passar o dia, o meu celular tocou na mesinha de cabeceira do meu lado da cama. Só então percebi que Luke não estava no quarto, em qualquer lugar dele, nem no closet.

Fui até o celular, o número de Simona piscava na tela do mesmo. Olhei para a porta antes de atender o celular.

- Alô?

"Julia." A voz de Simona, como sempre, era fria, nada parecido como a vez que ouvi ele e Antonella pelo celular. "Está acontecendo algo?"

- Não. Maggie está bem?

"Não minta para mim. Você ficou meses querendo vir e, no melhor momento está fazendo de tudo para adiar."

- Não estou adiando, irei.

- E eu posso saber onde você está indo? - me virei abruptamente, meu corpo todo estremecendo ao encontrar o olhar especulador de Luke, que estava encostado casualmente no arco da porta aberta.

Desliguei o celular, deixando a minha mão cair ao lado do corpo.

- Janete dizendo para ir ao Brooklyn fazer-lhe uma visita.

Luke estreitou os olhos, o que me fez desviar o olhar para baixo. Má ideia.

- Determinada ela, te ligando a dias apenas para isso. - Pude sentir o rubor subindo pelo meu pescoço.

- Somos amigas, é normal. - Virei de costas para ele, Luke não podia ver como estava nervosa ou desconfiaria.

- Se isso para você é normal.

Luke me abraçou por trás, pressionando seu corpo maior e mais forte contra as minhas costas e bumbum.

Ele deixou uma trilha de beijos pelo meu pescoço, sua respiração fazendo cócegas atrás da minha orelha.

- Preciso ir até a minha casa hoje. - Murmurei, inclinando a cabeça para o lado afim de dar a ele mais acesso ao meu pescoço.

- Posso pedir Caio para ir até lá e pegar as suas coisas.

- Não quero ninguém mexendo em minhas coisas. - Luke mordeu o meu pescoço, mostrando o seu descontentamento, mas não me contrariou.

- Vou mandar alguns seguranças com você.

Me virei em seus braços, circulando seu pescoço com os braços e o fiz olhar em meus olhos.

- Não é necessário.

- Sim, é.

- Não é, eu posso pegar um táxi aqui na porta e ele me deixará em frente à minha casa. Entro e pego o que preciso, então torno a sair e volto para cá. Não há por que se preocupar.

Luke apertou os seus braços ao meu redor, calado, não tirando seu olhar penetrante do meu.

- Vamos tomar o café da manhã.

- Uau! Então era isso que fazia enquanto eu estava no banho? - perguntei, perplexa enquanto olhava a mesa lotada na minha frente.

- Para você ver o cavalheiro que sou. - Ele me lançou um sorriso cretino enquanto puxava a cadeira para me sentar.

- Muito. - Me sentei, sorrindo enquanto ele voltava a empurrar a cadeira para frente. - Homens de boa idade tendem a ser mais cavalheiros.

Luke me lançou um olhar risonho enquanto se sentava a minha frente da pequena mesa redonda.

- Está me chamando de velho?

- Não, claro que não. - Peguei algumas fatias de mamão e coloquei no prato de tamanho médio a minha frente.

- É o que pareceu.

- Você está na melhor idade que um homem pode estar.

- Diz isso pelo sexo sensacional que lhe dou. - Arqueei as sobrancelhas enquanto dava uma pequena mordida no mamão.

- Você me dá? - me inclinei para frente, colocando ambos os cotovelos na mesa. - Vejo sua expressão quando estou montando-o e tem seus lindos olhos azuis quase pretos enquanto forço-o dentro de mim e aperto ao seu redor...

- Não me provoque, mulher. Posso tê-la bem aqui nessa mesa no lugar do café da manhã.

Gargalhei alto, me recostando no encosto da cadeira.

- Foi você quem começou. - Luke se levantou do outro lado da pequena mesa e chegou em mim em meio segundo, sua mão agarrando os meus cabelos.

- Você vai chupar o meu pau... - sua voz foi dura, a rouquidão fazendo loucuras entre as minhas pernas. - Vai aprender o que acontece quando você me provoca.

As ruas estavam escuras, os arranha-céus obscurecendo a luz do sol que se punha.

Me arrependera completamente por ter saído do apartamento de Luke sem avisá-lo, pois agora me encontrava perdida nas ruas movimentadas de Manhattan.

Olhei novamente as horas em meu celular. 19:50 da noite. Tinha mandado uma mensagem avisando ao Luke que estava indo para casa pegar mais algumas coisas, estava em frente ao prédio quando o fiz, e desde então já se passaram vinte minutos.

Virei em uma rua menos movimentada, onde o tráfego de táxi era maior afim de pegar um e voltar para o apartamento do Luke, pediria que ele fosse comigo.

Meu coração acelerou em meu peito quanto mais eu me aprofundava na rua pouco iluminada. Olhei para todos os lados, incomodada. Estava sendo perseguida, sabia que estava.

O brilho forte dos faróis de um carro me fez parar, ele estava atrás de mim.

Não tinha reação, fiquei parada, sem olhar para trás, meu coração martelando em meu peito.

O carro parou ao meu lado. Um homem saiu dele, seguido por mais dois homens, ambos de terno, todos os três carregavam tatuagens idênticas em seus pescoços.

Um deles veio até mim, seus cabelos eram castanho-claros, seus olhos tão escuros que pareciam quase pretos.

Ele andou até mim sem parar, até seu corpo estar pressionando o meu contra a parede fria da lateral do prédio. Todo o meu corpo protestou com a sua proximidade repentina, o pânico começava a se formar dentro de mim, a minha garganta ficando apertada.

Não tive qualquer reação quando o desconhecido aproximou o rosto do meu, sua respiração em minha bochecha, logo em minha orelha, fazendo o formigar incessante aumentar mais e mais sob a minha pele.

- Julia. - Sussurrou em meu ouvido, como se fossemos amantes.

Seus braços me circularam, uma mão entrando na minha camiseta por trás. Estremeci, contendo o protesto que começou a subir pela minha garganta quando ele apertou uma lâmina fria em minha pele, na altura da lombar.

- Você fica quieta, docinho. - Ele lambeu o meu rosto, me deixando doente, fazendo o meu estômago revirar. - Quero que leve um recado para o seu namorado.

Arregalei os olhos, surpresa. Quem era aquele homem? O que ele queria com Luke? Podia Luke estar mesmo envolvido com o crime organizado de alguma forma? Todo e qualquer pensamento foi cortado quando ele arrastou a lâmina afiada em minhas costas, me fazendo gemer de dor enquanto ele cortava a minha pele.

- Diga aquele fodido do Booth que eu vou tomar cada centímetro desse território, eu vou matar e desmembrar cada fodido italiano em Nova Iorque, e no fim... - ele esfregou o rosto em meu ombro, me fazendo tremer. - No fim eu vou fodê-la na frente dele, vou matá-la e depois me banhar em seu sangue. E ele sofrerá junto com você.






Eita, a coisa ficou tensa!
Preparadas para essa fase meninas?
Haha haha!
Aproveitem o capítulo dessa semana, espero que gostem!

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