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•Capítulo Trinta e Dois•


ATENÇÃO! – Esse capítulo contém cenas de tortura e pode haver gatilho!




Maggie me olhava com preocupação em seus olhos, sua pele pálida a deixava com uma aparência frágil, mas ela havia derrubado Walter. De novo.

— Julia. — sua voz era fraca, tão fraca, que me perguntei se aquilo era real. Maggie sempre foi forte... — Esse fodido filho da puta! Eu vou matá-lo novamente! — Sim, era Maggie.

Me ergui lentamente, tentando não cair enquanto tudo girava e dei o passo que me separava de Maggie, que estava de pé. Me joguei contra ela, abraçando-a com força, chorando enquanto ela me abraçava de volta e dizia como eu era forte e inquebrável. Mas aquilo era mentira, se eu fosse forte, teria lutado contra Walter, mas ao invés disso, me encolhi como uma idiota e deixei que ele me batesse até eu não conseguir ficar de pé.

Maggie cambaleou e eu a soltei, empurrando-a de leve para a cama, e no próximo segundo, caí desacordada no chão.

   

                                           Luke

Abri a porta do quarto onde Maggie estava, todo o meu corpo doía por causa da luta corporal contra os russos, mas eu não me importava. Apenas chegar até Julia era importante.

Parei na soleira da porta, o medo cru subindo pela minha garganta com o que vi. Julia caída no chão, nua da cintura para cima, sangrando pela boca, seu rosto inchado e seu abdômen arroxeando. Um pouco mais distante estava Walter, tinha um abajur do seu lado e uma pequena poça de sangue ao lado de sua cabeça. Mas ele respirava. E sentada na cama, chamando Julia, estava Maggie.

Não tive tempo para ficar surpreso com aquilo, estava orando para Julia estar viva.

Fui até ela e me ajoelhei o seu lado. Tirei a camisa e joguei sobre seu torso, cobrindo sua nudez.

— A quanto tempo ela está assim? — perguntei para Maggie.

— Faz apenas um ou dois minutos que ela desmaiou.

— Certo. — ergui Julia nos meus braços e me virei para a porta, quando Antonella e Verônica entraram, agitadas e carregando armas.

— Oh meu deus, o que aconteceu com ela? — Antonella perguntou.

— Ela foi espancada. — falei, fazendo-as sair da minha frente.

Assim que saí para o corredor, pude ouvir o suspiro das duas mulheres, obviamente viram Maggie acordada.







O porão da base de Simona fedia a mofo, e agora também fedia a sangue e a morte. Ao redor da sala, vários dos russos que tinham invadido o lugar e ficaram incapacitados estavam mortos. Walter ainda estava desacordado, mas no fundo eu sabia que aquilo era só fingimento. Não tinha como uma pessoa dormir depois de horas ouvindo gritos de dor.

Oh, sim, me diverti muito, e isso estava bem claro no sangue em minhas mãos e antebraços e na camisa social, antes branca.

Mas eu estava ansioso mesmo era para colocar as mãos em Walter, mas pensei, por que não deixá-lo por último? O medo dentro dele aumentaria, mesmo sendo um fodido doido, ele ainda sentia isso, medo.

E eu quero que ele pague por tudo que fez Julia passar, anos atrás, e ontem.

— Pare de fingir. — falei, meu sotaque italiano ficando mais pronunciado a medida que o meu temperamento ia mudando. — Sabemos que está acordado.

Simona, Caio e Nicola estavam dentro da sala comigo, e Dantas estava a caminho. Passamos horas aqui com os russos e avisei Dantas antes de começarmos, ele devia estar a caminho nesse momento, já que ele veio no meu jato particular.

Desistindo do pequeno show, Walter abriu os olhos e me fitou, seus olhos escuros e fodidos eram como eu imaginava: loucos.

Me sentei perto dos outros, não tinha porquê me apressar. Afinal, Julia ainda não tinha acordado. E eu queria que ela visse, queria que ela se vingasse.

— Como é saber que a morte está próxima? — a minha pergunta fez Walter estreitar os olhos em mim, não com medo, mas com ódio puro. Sorri. — O que foi?

— Você acha mesmo que Julia se esquecerá de mim. — ele bufou. — Eu fui o primeiro dela.

— Você a forçou.

— E eu sei que ela adorou cada segundo. — minhas mãos se fecharam em punhos no meu colo, e não me segurei.

Me levantei e fui até ele, acertando-o com toda a minha força. Seu rosto foi lançado para o lado, e ele só não caiu porquê as pernas da cadeira eram chumbadas no chão.

Agarrei a frente de seu cabelo e forcei sua cabeça para trás, fazendo-o olhar para mim.

— Você gosta de abusar de mulheres, não é mesmo? — o sangue escorria de um corte em seu lábio inferior. — Nunca pensou em como seria se estivesse no lugar delas?

Walter franziu o cenho, uma centelha de medo aparecendo em seu rosto.

— O que você quer dizer?

A porta atrás de mim se abriu e eu olhei para trás. Dantas fechou a porta atrás dele e andou lentamente até nós, parando ao meu lado. Walter olhou de mim para ele, seu corpo começando a tremer. Dantas era assustador, e depois do que aconteceu com sua namorada anos atrás, ele sentia um prazer imenso ao lidar com estupradores.

— Dantas, pegue o brinquedo para mim. — o sorriso em meu rosto ficou cada vez mais largo enquanto eu observava as expressões de Walter, enquanto Dantas ia até o canto da parede e pegava o taco de baseball de madeira que eu tinha encostado lá depois de transformar os russos em uma massa sangrenta com ele.

Peguei ele da mão de Dantas e levantei acima da minha cabeça, acertando-o em cheio na lateral da cabeça de Walter. O estalo foi alto, o homem gritou e tossiu, sangue saindo dos ouvidos e boca em abundância. Aquela era a cena mais bonita que eu já tinha visto, claro, depois dos meus momentos com Julia.

Quando Walter tomou fôlego e se endireitou, certamente zonzo, eu levantei o seu queixo com a ponta do taco de baseball e sorri abertamente.

— Você está pronto para perder a sua virgindade?






                                            Julia

Parecia que tinham várias agulhas perfurando a minha cabeça quando acordei, meus olhos doíam como o inferno e eu demorei um pouco para enfocar tudo ao meu redor.

A primeira coisa que notei foram os rostos ansiosos de Antonella e Verônica em cima de mim, me fitando.

Elas suspiraram aliviadas assim que viram que eu tinha acordado.

— Luke... — pensei nele, mas logo outra coisa me veio a cabeça. — Maggie?

— Eu estou aqui. — me sentei rapidamente ao ouvir a voz da minha irmã, mas me arrependi quando senti uma fincada no meu abdômen.

Merda, está tudo girando!

Mãos me apoiaram enquanto a vertigem passava, então olhei para o lado e Maggie estava sentada ali, me ancorando.

— Como você está? — lágrimas involuntárias desceram pelas minhas bochechas.

Me joguei contra Maggie e a abracei com força, chorando em seu ombro.

Aquilo era real, Maggie era real e havia acordado, finalmente!

— Eu senti muito a sua falta. — falei, apertando-a contra mim.

— Eu também. — ela me abraçou por mais alguns segundos e disse: — Agora pode me soltar, ou vai acabar me matando por falta de ar.

Todas nós rimos com o seu comentário e eu me afastei de Maggie, olhando para as outras duas mulheres que olhavam para mim. Me perguntei se Verônica já tinha tido a chance de conversar com Mag, mas não ia trazer o assunto agora.

— Onde está Luke? — perguntei, lembrando de Walter, e tudo que ele tinha tentado fazer comigo, de novo.

Oh, o seu namorado. — Maggie disse com um sorriso sacana. — Está no porão com Ashworth Júnior.

Estremeci com a menção de Walter.

— Ele disse que assim que você acordasse era para levá-la até lá. — Não acreditei no que Antonella havia acabado de dizer.

— Como é?

— Eu vou ir com você. — Maggie disse, pegando a minha mão. Olhei para ela, deus, ainda não acredito que está bem.

Mas eu não quero vê-lo...

— Você precisa se vingar do que ele te fez, e eu quero dar-lhe alguns cortes a mais naquele rosto feio.


Alguns minutos depois, estávamos a caminho do porão, Maggie em uma cadeira de rodas pois ainda estava muito fraca para andar por si mesma. Antonella empurrava a cadeira de rodas e eu ia atrás de Verônica, que liderava o caminho.

Não prestei atenção aos detalhes no meu caminho, não sabia como ia reagir quando visse Walter. Estava aterrorizada, e como se não bastasse, cada passo que eu dava fazia o meu corpo estremecer de dor,  parecia que tinha mosquitos zumbindo na minha cabeça. Ele tinha feito um bom estrago em mim.

Depois de descer uma grande escada e passar por duas portas de metal, chegamos a uma última, essa parecia mais pesada que as outras e estava enferrujada.

Antonella bateu na porta e a mesma se abriu, revelando um Simona muito suado e coberto de sangue, desde os antebraços e mãos até a camisa entreaberta.

Desviei o olhar dele, pensando que ele não estava em boas condições, mas continuava lindo como sempre.

— Anjo, você já pode subir. — ele disse de onde estava. — Não há necessidade de ficar aqui.

Só então percebi que Antonella queria entrar também.

Um grito chegou até mim de trás de Simona e eu estremeci dos pés a cabeça, podia ouvir a voz de Luke e de... Dantas? Ou era Késsio? Já que a voz deles eram idênticas, não dava para saber.

Franzi o cenho.

Não conseguiria fazer aquilo.

Todas nós vamos entrar. — e sem questionar nada mais, Simona abriu a porta e todas nós entramos juntas.

O fedor de urina e sangue era tão forte que tive que segurar uma ânsia de vômito.

— Acho que não vou conseguir ficar aqui. — exclamei, mantendo os meus olhos no chão.

— Querida. — ao ouvir a voz de Luke, olhei para cima e senti as lágrimas instantâneas em meus olhos. Ele estava lindo, mesmo coberto de sangue. Deus, até no seu rosto tinha sangue!

Ele veio até mim, mas não me tocou.

Podia ouvir uma respiração ofegante vindo de trás dele, e sabia de quem era. Tomando coragem, olhei sobre o ombro de Luke e paralisei com o que vi.

Walter, amarrado a um grande tanque baixo de água, de modo que ele estava de quatro no chão. Seu rosto estava destruído, e quando digo destruído quero dizer isso. O osso do seu maxilar estava para fora, cortando a pele do rosto, seu rosto inchado e irreconhecível... E, oh céus, suas calças estava arriadas e tinha um taco de baseball... Lá!

— Meu deus! — exclamei, tampando os olhos com as mãos.

Logo senti Luke me abraçar.

Aquilo era terrível, terrível! Não consegui a parar de pensar naquela cena, e na vontade de vomitar que me consumia.

— Inspire e expire, querida. — fiz o que Luke mandou, ouvindo os batimentos do seu coração. — Isso.

Ouvi o grito de Walter e olhei para ele de novo. Maggie estava na cadeira de rodas, mas ela empurrava a ponta do que sobrara do taco de baseball com o pé.

— Ha ha ha ha! Olha isso! — meu deus, aquela era a minha irmã?

Dantas — agora eu tinha certeza — estava sentado sobre a borda do tanque com uma faca na mão, grande satisfação em seu rosto enquanto olhava a cena.

— Eu acho que eu vou... — Não consegui terminar de falar, só virei para o lado e vomitei, coloquei o pouco que tinha em meu estômago para fora.

— Você quer ir embora? — Luke perguntou, genuinamente preocupado. — Talvez não tenha sido uma boa ideia trazê-la aqui.

Neguei várias vezes, me afastando dele.

— Não, tudo bem. — limpei a boca com as costas da mão e aceitei o copo com água que Antonella me ofereceu.

Depois de enxaguar a boca, me sentei em uma das cadeiras que estavam ali e observei quando até Verônica e Antonella se juntaram a sessão de tortura.

Estava estupefata com aquilo, ainda não podia acreditar. Antonella tão meiga e doce... Estava  segurando os cabelos de Walter e afundando sua cabeça no tanque de água como se aquilo não fosse nada, até sorria! Seu marido observava tudo com um olhar de orgulho, parado atrás dela, os braços fortes cruzados sobre o peito.

— Olhe isso! — Verônica exclamou quando pegou um porrete da grossura de um cabo de vassoura e acertou a bunda de Walter. — Ele foi um menino muito mau criado! Tem que aprender a ter boas maneiras!

Todos riram, Maggie empurrando aquele taco de baseball... E Luke estava parado perto de Walter, com um olhar de grande satisfação em seu rosto.

Oh céus, o que é isso? E porque estou me sentindo... Diferente?

Passei a mão pelo rosto, atordoada e olhando. Antonella puxou a cabeça de Walter para fora da água quando ele parou de se debater.

— Merda, será que ele morreu? — ela perguntou, preocupação falsa em sua voz, e olhou para trás, para o marido.

— Não, meu anjo. — ele disse aquilo com tanto amor que eu me senti uma boba.

Por que estava surpresa? Afinal, aquela era a máfia, certo?

— Está na hora de fazê-lo sangrar até morrer. — Maggie disse, estendendo a mão para a faca que Dantas segurava. — Eu quero acabar com isso.

Todos olharam para mim, como se buscando o meu "sim."

Eu concordei, não colocaria as mãos naquele homem.

Dantas e Luke ergueram Walter, que gritou alto enquanto era sentado. Já devia estar morrendo, afinal, tinha aquele taco de baseball...

Encontrei seus olhos por um segundo e todo o meu corpo endureceu, havia tanto ódio ali, tanto medo e tanta dor.

— Não olhe para ela, seu merda! — Luke berrou, chutando-o na cabeça.

Arfei, desviando o olhar quando vi sua parte íntima exposta.

— Você não precisa olhar, Julia. — Luke falou enquanto sentava Walter de novo.

— Não, tudo bem.

A próxima cena se desenrolou como em um daqueles filmes de horror. Luke segurando Walter e Dantas segurando aquilo... Enquanto Maggie o arrancava, com a faca.

Vomitei, muito, mas não desviei o olhar. Não tentei bloquear os gritos de Walter da minha mente. Não, ele merecia aquilo, por mim e por todas as mulheres que ele estuprou.

Observamos todos em silêncio enquanto Walter sangrava, dessa vez até a morte.





Prontas para o fim?

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