•Capítulo Trinta •
Estava com Luke na área de lazer do iate, ele estava deitado em uma das espreguiçadeiras e eu estava sentada no chão ao seu lado, com a cabeça deitada sobre os braços ao lado do seu quadril. Luke tragava um charuto, e eu me via hipnotizada enquanto o observava, ele soltando a fumaça cinza, que fluía pelo ar em direção ao céu noturno.
Ele usava uma bermuda de pano escura e eu usava uma saída de praia que mais parecia uma blusa larga e transparente por cima de um short de dormir. E não usava sutiã, assim, meus seios estavam a mostra. E eu não me importava, não havia nada ali que Luke nunca tivesse visto, tocado, beijado, sugado...
Expirei quando as imagens da gente fazendo amor voltaram a minha cabeça. Essa tarde fora só nossa, um momento íntimo cheio de carinho, mas nada de sexo. E agora eu queria, muito, fazer sexo com ele.
Como se lesse os meus pensamentos, Luke voltou sua atenção para mim, expirando mais da fumaça do charuto na noite.
— O que você quer, querida? — sorri, olhando para o charuto em sua mão e descendo o meu olhar pelo seu torço musculoso. — Você sabe que pode fazer o que quiser, na hora que quiser, certo?
Afirmei com a cabeça, me endireitando no chão.
— Então apenas faça. — sua voz abaixou uma oitava, me deixando quente.
Sim, faria aquilo.
Me levantei e subi em cima dele, montando suas coxas. Luke manteve sua atenção em mim enquanto tragava o charuto, seus olhos descendo pelos meus seios e para baixo, onde a saída de praia terminava.
Me inclinei para frente e beijei seu pescoço, sentindo seu gosto na ponta da língua, fazendo com que todo o meu corpo acendesse como uma lâmpada.
— Julia... — ele agarrou os cabelos da minha nuca com a mão livre e puxou minha cabeça para trás, e logo me beijou, ardentemente, me fazendo contorcer em cima dele. Ele parou o beijo, seu aperto mais firme nos meus cabelos, e ele disse a centímetros dos meus lábios. — Me chupe.
Respirando pesadamente, me inclinei para frente, adorando a mordida de dor no meu couro cabeludo e beijei ele de novo, então desci pelo maxilar até o queixo forte, mordendo ali.
Luke me olhava, atento, o charuto aceso em sua mão livre, e aquilo era tão sexy. Já estava molhada apenas com a visão.
Desci pela sua garganta, mordendo e lambendo até o peitoral forte. Luke soltou os meus cabelos e tragou mais do charuto, fixado em mim.
Suguei um pequeno mamilo na minha boca e Luke saltou embaixo de mim, pude sentir sua ereção dura em minha coxa e sentei em cima, me esfregando contra ele, sentindo o choque do prazer sobre todo o meu corpo, fazendo nós dois gemer.
— Porra! — a voz de Luke foi baixa, rouca, pura tentação.
Era aquilo que eu queria.
Era aquilo que eu necessitava.
Ouvir sua voz excitada, falando coisas sujas para mim. Me incentivando a continuar.
Desci pelo abdômen torneado e beijei cada músculo, lambi cada elevação e desci para o cós da bermuda escura. Deitei a parte superior do corpo entre as suas pernas e tirei seu membro ereto de dentro da bermuda, amando o peso e a textura na minha mão. Acariciei ele devagar, olhando em seu rosto retorcido pelo prazer, para o charuto que ele tragava com força, quase desesperado, enquanto me olhava.
Sorri para ele e lambi a cabeça polpuda, sua resposta foi instantânea, elevando o quadril sensualmente, o que fez seu abdômen tensionar, e uma gota pérolada sair da pequena fenda na ponta.
— Diga. — ronronei quando ele abriu a boca para falar, mas só um grunhido grave saiu dela.
Luke sorriu para mim, pecaminoso, tragando lindamente seu charuto.
Chupei sua glande em minha boca, massageando com a língua e Luke vocíferou um palavrão.
— Você gosta, não é, sua gostosa? — fechei os olhos, adorando as suas palavras sujas e o levei mais fundo, ouvindo seu gemido sexy. Porra, como era bom ouvir aquilo, sentir o seu gosto na minha língua. — Aah! Você adora quando o meu pau está dentro da sua boca, não é? Safada!
Coloquei os joelhos em cima da espreguiçadeira e empinei a bunda para cima, dando-lhe uma visão da minha bunda no ar, do short curto que usava.
— Isso, delícia, empina bem essa bunda. — ele se inclinou para a frente, e eu o suguei com força, dentro e fora, dentro e fora, várias vezes, ouvindo seus gemidos enquanto ele percorria a minha coluna com a mão livre até a minha bunda, que ele apertou e logo depois, acertou um tapa, me fazendo gemer ao redor dele.
— Gostosa. — tirei ele da minha boca e me ergui, empurrando ele pelos ombros até tê-lo recostado no encosto da espreguiçadeira.
— Quero você dentro de mim. — a minha voz saiu tão rouca, que eu não a reconheci. Estava tomada pelo desejo.
Tirei a saída de praia pela cabeça e Luke se apressou para os meus seios, apertando o esquerdo com a mão livre e sugando meu mamilo direito. Segurei a sua cabeça contra mim, gemendo alto enquanto me esfregava em seu pau duro.
Segurei seus ombros e o empurrei novamente contra a espreguiçadeira. Erguendo o meu corpo, tirei o short e fiquei só com uma pequena calcinha fio dental, essa que tirei rapidamente.
Os olhos de Luke estavam frenéticos sobre o meu corpo, e quando levei a mão para trás e o alinhei na minha entrada, ele empurrou para dentro de mim com um impulso forte.
Gememos alto, jogando a cabeça para trás.
Ele ficou quieto e aproveitei a deixa para subir e descer sobre ele, sentindo-o me preenchendo por inteiro, a sensação tão boa que eu não conseguia parar de apertá-lo dentro de mim.
Apoiei as mãos atrás de mim, em suas coxas fortes, dando a ele uma visão perfeita do meu corpo e de onde nossos corpos nos uniam. E Luke bebeu da visão como um bêbado.
Ele jogou o charuto que havia acabado na vasilha ao seu lado e pegou outro, acendendo-o enquanto eu subia e descia sobre ele, gemendo.
— Isso, você sabe o que faz. — ele tocou a minha barriga com a mão livre, descendo até onde nossos corpos se uniam e tocou o meu clitóris, me fazendo jogar a cabeça para trás e aperta-lo com força dentro de mim, arrancando um grunhido dele. — Aaah delícia! Caralho, isso mulher, continua!
Olhei para ele. Luke se inclinou para a frente e levou o charuto aos meus lábios, abri a boca e dei uma tragada, deixando aquela fumaça fluir dentro de mim, expirei em seus lábios, que se abriram para receber a fumaça. Luke me beijou com força, o gosto do charuto forte em sua boca. Aquilo estava me deixando louca. Estava me aproximando do orgasmo, de forma lenta, aproveitando a sua dureza dentro de mim, pressionando fundo.
Ele se recostou contra a espreguiçadeira com um gemido rouco, e foi aí que o meu orgasmo chegou, duro, me fazendo gritar e me agarrar a ele com força. Luke me abraçou contra ele e pude senti-lo se derramando dentro de mim, seus gemidos baixos e graves enquanto seu corpo tensionava embaixo do meu.
Me senti mais calma, e não tinha outra palavra para descrever aquilo que eu estava vivendo senão, o paraíso.
Alguns dias depois...
Véspera de natal.
As ruas sicilianas estavam movimentadas. Já era dia 23 de Dezembro e faltava pouco mais de um dia para o natal. Verônica, Antonella e eu estávamos fazendo as compras para o evento, comprando comida, presentes e alguns enfeites que faltavam.
Iríamos comemorar na casa de praia de Luke, pois lá era bem espaçoso e tinha bastante quarto, o suficiente para hospedar até dez casais.
Estava ansiosa e preocupada que talvez não fosse dar tempo para fazer tudo o que havia planejado, mas Antonella e Verônica estavam confiantes.
Era o primeiro natal que íamos passar com os nossos homens, então queríamos que tudo fosse perfeito. O combinado era fazer as compras hoje e, no início da noite, iríamos até a base de Simona visitar Maggie, que apresentava melhoras. Ela apertava as nossas mãos, mas quando os homens estavam por perto ela permanecia quieta. Eu estava esperançosa de que ela ia sair dessa bem. Aliás, era Maggie.
— Olha esse vestido! — Antonella exclamou alto, chamando a nossa atenção e de mais algumas pessoas que passavam pelo shopping.
Olhamos para a vitrine, para o vestido dourado de mangas que ela apontava.
— Vamos, vou comprá-lo. Ele é perfeito para o natal. — Verônica e eu rimos, seguindo Antonella até o interior da loja.
Olhamos mais algumas roupas e acabei comprando um vestido preto longo de alças com um decote em V, que realçava os meus seios e sandálias de salto 10 centímetros douradas.
Verônica comprou um pequeno vestido cor de rosa claro, de alças finas com um decote modesto, que também podia usar com uma jaqueta. Ela optou por usar tênis branco e Antonella também, já que não sabiam andar de salto alto direito. Me senti um pouco fora de lugar, mas decidi que levaria a sandália de salto assim mesmo.
Quando saímos da loja, senti todo o meu corpo arrepiar. O medo tomou conta de mim, fazendo a minha boca secar. Olhei ao redor, a procura de algo fora do lugar, mas não havia nada de errado. Apenas pessoas apressadas correndo de um lado para o outro com sacolas na mão.
Esfreguei a minha nuca e limpei o suor da minha testa.
Olhei para a frente e, assim que vi Caio nos esperando mais a frente relaxei. Bom, pelo menos estava segura, sabia que Caio estava armado até os dentes por baixo daquele terno.
— Julia? — Verônica chamou ao meu lado, voltei minha atenção para ela e sorri. — Está tudo bem?
— Sim, é só um mal-estar.
— Você quer ir a um médico? — Antonella perguntou, tocando o meu braço.
— Não, está tudo bem.
Olhei em volta novamente e fui até Caio, com Antonella e Verônica em meu encalço.
Luke
Estava no escritório de Simona no cassino-boate discutindo sobre os negócios da Famiglia. Hoje o lugar não ia abrir porque era véspera de natal, então tudo estava silencioso.
A cada minuto que passava, dava uma olhada no relógio em meu pulso verificando as horas, a noite já havia chegado e Julia ainda não tinha aparecido.
Com um suspiro, disse a mim mesmo que estava tudo bem e que aquela sensação de que alguma merda ia acontecer era apenas por ter Julia longe. Depois de passar os últimos dias com ela, acabara me acostumando.
Simona falava sem parar, mas eu não entendia nada do que ele dizia, Nicola ao meu lado também parecia inquieto, mas não dizia nada. Eu estava esperando más notícias, e quando o meu celular tocou alguns segundos depois, eu sabia que algo ruim tinha acontecido.
— Alô?
— Chefe? — era Caio. — Temos problemas.
— Fala logo, porra!
— Walter está na Itália.
— Como diabos... — parei para respirar, agora tinha percebido que Simona e Nicola estavam calados, olhando para mim.
— E onde você está? Julia está bem?
— Sim, chefe, já chegamos aqui, ela está no quarto de Maggie. Antonella e Verônica estão indo para o escritório agora.
— Por que você não está lá com ela?
— Desculpa chefe, ouve um problema com o carro e tive que estacioná-lo na rua atrás do prédio.
— Porra, Caio! Como você faz uma merda dessa sabendo que Walter está nas redondezas?
— Mandei homens até lá.
— Porra, cara! — passei a mão pelo rosto, atordoado, e me levantei. — Eu mesmo vou até ela.
Desliguei o celular e olhei para Simona e Nicola.
— Estou subindo. — assim que as palavras saíram da minha boca, um estrondo alto soou ao longe, seguido por gritos femininos.
Todo o meu corpo gelou e não esperei nem mais um segundo antes de sair do escritório e correr escada acima.
Daqui a pouco tem mais capítulo!
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