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•Capítulo Nove•

A quarta-feira havia amanhecido chuvosa, o inverno estava chegando e com ele vinha o conforto que eu tanto precisava. Ficar deitada embaixo das cobertas, com uma xícara de chocolate quente na mão vendo uma série aleatória na TV era um dos meus passatempos favoritos.

Mas naquela manhã em especial eu não estava com humor para fazer nada, pois Luke ocupava todos e qualquer pensamento meu, não deixando espaço para nada além dele. Ri de mim mesma, achando hilário tudo isso. A mais de um mês eu repugnava qualquer pensamento relacionado a qualquer homem, e agora aqui estava eu, tendo pensamentos libidinosos sobre Luke, lembrando do que havia escutado na noite passada ao celular quando ligara para Simona.

Luke estava me fazendo uma pessoa diferente da que eu tinha me acostumado a ser, e isso estava me assustando, mas ao mesmo tempo, me deixando com aquele gosto de quero mais.

A tarde passou rapidamente e eu resolvi não ir ao Sweet Coffee, não arriscaria ver Luke antes do sábado, que era nosso terceiro encontro. Ele estava me cortejando, claramente, como os homens faziam nos séculos passados, e isso estava me deixando ferozmente necessitada dele. Charlie nunca tivera a preocupação de me cortejar, não me levava a lugares com ele e eu sempre desconfiara que ele estava me traindo, já que eu não aceitava sexo. Ele sempre brigava comigo, me chamava de frígida e depois ia embora, no dia seguinte me ligava pedindo desculpas e eu o perdoava.

Luke estava fazendo diferente. Nos primeiros dias ele apenas me observou, mas deixou explícito o seu interesse em mim, depois, puxou conversa comigo e muito lentamente ele começou a me intrigar, chamando a minha atenção com assuntos inteligentes e descontraídos, então deu seu penúltimo golpe quando me convidou para jantar com ele. Um encontro. E eu sabia qual era o último golpe, ele envolvia eu e ele nus, e uma cama.

E estranhamente, eu estava tentada a deixar o calor de seu toque me levar, e isso estava tão perto de acontecer.

Sábado

O carro parou em frente à minha casa as 19:00 horas em ponto.

Saí, sentindo que o meu coração estava prestes a sair pela boca, mas não me acovardei. Joguei os meus cabelos atrás das costas enquanto descia pelo gramado do quintal e saía pela cerca. O motorista — um lindo moreno, alto e de olhos escuros — veio abrir a porta para mim. Murmurei um "Obrigado" quando entrei e ajeitei o vestido verde escuro em meu corpo.

Tinha escolhido a roupa ideal para essa noite, um vestido que as alças prendiam atrás do pescoço e deixavam os meus seios, pequenos, um pouco turbinados. Sua saia descia até os joelhos, e o salto era alto o suficiente para eu andar sem tropeçar, de um bege nude.

Vestira meu conjunto de langerie mais simples, de cor da pele e rendado, meus cabelos estavam lisos, descendo até a minha cintura e eu usava quase nada de maquiagem, apenas um leve batom avermelhado e delineador fino nos olhos.

Contorci no banco inquieta, tínhamos entrado em um bairro nobre, cheios de casas enormes e prédios maiores ainda. Queimei de vergonha ao me lembrar do quão a minha casa parecia fuleira comparada a essas casas e prédios.

O carro parou na rua um pouco movimentada, em frente a um prédio espelhado. O saguão, que estava bem movimentado, era enorme de dentro do carro. O motorista saiu do carro e veio abrir a porta para mim, saí, murmurando mais um "Obrigado" e parei, esperando que ele me guiasse, pois nem de longe eu ia achar o apartamento de Luke naquele prédio imenso, que parecia ter mais de quinze andares.

— Por aqui, senhorita. — O motorista chamou e fui atrás dele.

Ele entrou no prédio e não tive como não ficar de queixo caído diante de tanto luxo. Era surreal como as paredes pareciam adornadas de desenhos antigos em cor ouro, os meus olhos começaram a doer diante de tanta demonstração de riqueza e poder.

Passamos por uma grande recepção e fomos até um conjunto de elevadores.

O homem apertou o botão para abrir e indicou que eu entrasse. Olhei para ele por um momento, tentando ignorar o calafrio na minha coluna ao ter consciência que eu ficaria sozinha com um desconhecido dentro de um elevador.

Entrei e ele entrou em seguida, apertou o botão do último andar e assim que as portas do elevador deslizaram fechadas, a minha garganta fechou. Mãos invisíveis se arrastaram pela minha pele, deixando uma sensação de sujeiras para trás, mas eu ignorei e comecei a pensar em Luke, estaria com ele em alguns minutos e ele me protegeria.

As portas do elevador se abriram e eu praticamente corri para fora, não prestando atenção ao meu redor. Acabei não vendo que uma das únicas duas portas do corredor estava aberta, só pude ver Luke ali, naquela da direita. Corri para ele sem pensar, a única coisa que se passava na minha cabeça era que ele era o meu porto seguro e me protegeria do mau.

-- Julia? -- Só ao ouvir o som da sua voz me dei conta do que fazia.

Estava agarrando o braço de Luke com força, as minhas unhas afundaram na pele clara e eu me senti nauseada de repente.

O que estava fazendo?

Me afastei dele rapidamente, corando de vergonha quando vi que a atenção dele e do motorista estavam voltadas para mim. Queria abrir um buraco ali mesmo no chão e entrar dentro de tanta vergonha.

-- Me desculpe, eu... -- suspirei. -- Eu tenho problema com lugares fechados.

Mentira.

Desde quando você é uma mentirosa Julia?

Ao olhar para cima novamente vi que Luke me olhava suavemente, os olhos azuis sem pena, mas com algo diferente, preocupação.

-- Pode ir, Caio. -- ele falou para o homem, que se virou e saiu com um meneio de cabeça. -- Venha, vamos tomar um vinho para relaxar.

Entrei e todo o meu corpo tensionou e relaxou quando ele fechou a porta atrás de mim. Senti a sua mão na base das minhas costas um segundo mais tarde, todo o meu corpo ficou tenso, mas uma tensão diferente. Eu fiquei quente como jamais ficara, sua mão estava morna e eu podia sentir cada elevação na sua palma, cada calo, cada cicatriz.

-- Por aqui. -- segui sem olhar quando ele pressionou a palma na minha pele, me incitando a andar.

Cada cômodo era mais impressionante que o outro, interligados por um grande arco, ladeado por abajures enormes e de cor escura, que combinavam com as paredes cor creme. Todos os móveis eram escuros, tapetes felpudos cobriam o chão por cada cômodo que passávamos e no ar havia o aroma de costeletas.

Luke me levou para a cozinha trabalhada em móveis inox e com o chão ladrilhado por um piso branco e preto.

-- Fique à vontade. -- ele falou passando por mim e indo na direção da geladeira.

Olhei ao redor, perplexa com tamanho luxo, pois a parede inteira a minha frente era de vidro, que me dava a vista de Manhattan abaixo e do mar mais a frente, assim como a ponte que ligava Nova York a ilha de Manhattan.

-- Uau! -- murmurei, chegando mais perto e olhando para baixo, sequer conseguia ver a rua embaixo de nós. -- Esse lugar é incrível.

Ouvi os passos descontraídos de Luke atrás de mim, mas não me virei para olhá-lo. Logo, ele estava ao meu lado, me estendendo uma taça de vinho tinto.

Tomei um gole instantaneamente, arregalando os olhos, olhei para ele. Aquele sem dúvidas, era o melhor vinho que eu já tomei. Luke me deu um sorriso, entendendo a minha reação, e falo:

-- Château Giscours Margaux. -- Ele tomou um gole, olhando para mim por cima da borda da taça, e aquilo me hipnotizou. -- Um dos melhores da Sicília.

-- Eu nunca tomei um vinho assim. -- tomei mais um gole, me deliciando com o gosto aditivo.

-- Esse vinho brinca com o paladar da pessoa. -- Luke tomou o resto do vinho em um gole só.

Pela primeira vez desde que chegara, me permiti olhar para ele. Camisa de mangas curtas cinza um pouco apertada e calça de moletom também cinza, seus pés estavam descalços e parecia que ele sequer tinha penteado os cabelos hoje. Ele estava deslumbrante, seus músculos marcados e as coxas fortes apertando contra o tecido da calça.

-- O jantar vai acabar esfriando. -- falou ele de repente, apontando para trás.

-- Ah, é claro. -- resmunguei, tomando o resto do vinho.

Quando me virei para ele, me perguntei por que tinha um sorriso surpreso em seu rosto.

-- Oras, o que foi? -- perguntei.

-- Onde está a doce Julia?

Olhei para baixo, envergonhada por ter sido desrespeitosa com ele dentro do apartamento dele.

-- Me desculpe...

-- Pelo quê? -- ele se aproximou de mim, até que apenas um centímetro separava nossos corpos.

Toda a minha pele formigou, minha respiração engatou em uma corrida ofegante e eu não consegui me mexer. Ele está perto, ele vai me beijar, ele vai me beijar...

-- Vamos. -- falou depois de um momento, parecendo um pouco atordoado.

Segui ele em silêncio de volta para a mesa, na cozinha, que agora percebi, tinha uma travessa com costeletas de porco com molho barbecue e outra menor com arroz branco.

— Espero que você goste, tive que jogar duas travessas das costeletas no lixo porquê errei o ponto. — Olhei para o lado e o encontrei fitando a mesa com o cenho franzido.

Ri e fui até a mesa, me sentando na cadeira que ficava do lado daquela na cabeceira. Olhei para ele, convidando-o com o olhar para se sentar perto de mim.

Luke me fitava, mas ao perceber que eu o havia pego no flagra ele tossiu e veio sentar perto de mim. Coloquei o guardanapo no colo e olhei para ele novamente, corando por não conseguir manter os meus olhos longe.

Luke era lindo, tinha aqueles olhos de felino e ao mesmo tempo cruéis, frios, que se enchiam de calor quando ele olhava para mim.

Luke me serviu de três costeletas e um pouco de arroz, e de repente ele estava muito próximo, inclinado para a frente enquanto me servia. Engoli em seco, tentando ignorar aquela atração repentina que senti por ele. Seu cheiro estava ali, fazendo a minha cabeça girar em torno de pensamentos impróprios para o momento.

O jantar, Julia, me lembrava enquanto ele terminava de me servir a comida e enchia novamente a minha taça de vinho.

Assim que ele terminou, olhou para mim e sorriu, um sorriso lento e de lado, mostrando seus dentes brancos e fortes.

Como evitar me apaixonar por esse homem, quando o tenho me olhando e sorrindo para mim como agora?

Balancei a cabeça e olhei para baixo, determinada a ignorar aquela sensação nova que começava dentro de mim. Ouvi enquanto ele se servia, queimando de vergonha e algo mais.

— Buon pasto. — Arregalei os olhos e olhei para cima quando o ouvi pronunciar em italiano.

Por que aquilo sempre me deixava quente como o inferno?

Coloquei a mão na boca, com medo de ter falado tal palavra em voz alta.

— Ham...

— Boa refeição. — Esclareceu com uma risada.

— Ah! Boa refeição para você também.

Luke sorriu e começou a comer, aproveitei a deixa para fazer o mesmo e enchi a minha boca com arroz e costeleta.

Ouvi a risada de Luke do outro lado da mesa e olhei para ele.

— Você é tão adorável toda corada assim.

Engoli a comida e tomei um gole de vinho, me apressando em cortar mais um pedaço de costeleta, pois estava muito bom.

— E você é sempre tão formal? — Luke levantou uma sobrancelha, o mesmo sorriso de lado em seus lábios, seus olhos agora com um fogo que eu desconhecia enquanto ele me observava.

— Não em algumas ocasiões. — O seu tom me fez parar de mastigar, ele estava cheio de insinuações e eu percebi bem isso.

Posso ser nova, mas ingênua, não.

Engoli a comida com certa dificuldade e quando perguntei, a minha voz saiu rouca:

— E que ocasiões seriam essas?

O sorriso que Luke me deu resposta fez todo o meu corpo estremecer. Ele deixou bem explícito com aquele gesto, mas eu queria ouvi-lo falar. Luke me desejava, ele realmente me queria e não parecia algo doente, ele não me trazia lembranças indesejadas.

— Você quer mesmo saber? — perguntou roucamente, mais baixo que o normal, a sua atenção estava toda focada em mim, em nada mais.

— S-sim. — Ele se recostou na cadeira e tomou mais um gole do vinho, olhando sobre a borda da taça.

— Eu prefiro mostra-la. — Aí está, um convite explícito para que eu fosse para a cama com ele.

Prendi o ar, levantando o queixo enquanto todo o meu corpo todo acendia com uma excitação até então desconhecida.

— Então, o que você me diz? — pisquei algumas vezes e tomei o resto do vinho em dois grandes goles.

Luke encheu a taça dele até a borda e deu um grande gole, esperando a minha resposta com olhos atentos.

Molhei o lábio inferior e acenei levemente. Não fui capaz de desviar o olhar, pois o fogo em seus olhos me paralisou. Ele sorriu para mim e estendeu a garrafa de vinho para mim.

Deixei que ele enchesse a minha taça com vinho, suspirando quando estava cheia e tomei um gole.

— Essa será a última que você irá tomar hoje. — Luke se inclinou para a frente, um sorriso cruel em seus lábios. — Quero você bem sã.

Algum tempo depois, tinha convencido Luke a me servir mais meia taça de vinho e então ele se levantou e a guardou na adega com gelo.

Quando ele voltou, veio direto para mim, que no momento bebericava o vinho e o observava atentamente.

Assim que ele parou na minha frente e não tive como não prender a respiração. Olhei para cima, para o seu rosto e não para o seu corpo impressionante bem na frente do meu rosto.

— Venha, vamos relaxar um pouco. — Convidou, estendendo a mão para mim.

Hesitante, coloquei minha mão livre na dele e deixei que aquela sensação arrebatadora e excitante de ter a sua mão na minha corresse pelas minhas veias. Luke me puxou de pé suavemente e eu deixei que ele o fizesse, não me afastando quando ficamos cara a cara, exceto pelos centímetros que ele era mais alto que eu, já que de salto eu alcançava o seu queixo.

— Relaxar? — a minha voz saiu baixa, mais do que eu previra, e isso pareceu incitá-lo.

— Sim, apenas relaxar. — Ele sussurrou ao pé do meu ouvido, seu hálito quente acariciando a minha pele. — Por enquanto.

Não consegui conter o suspiro que saiu dos meus lábios, ele estava tão perto e isso era ao mesmo tempo agonizante e erótico.

— Venha. — Ele chamou, se afastando para me olhar, e eu fui.











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