•Capítulo Dez•
A sala de Luke era fascinante. Cada centímetro de chão estava coberto por um tapete felpudo e escuro, os sofás eram grandes e estofados de cor preta, podia ver que, como na cozinha, a parede principal era de vidro, mas essa estava coberta por uma cortina preta que ofuscava grande parte do mundo exterior.
Estava sentada em um dos sofás enquanto Luke mexia no aparelho de som perto da televisão, logo uma batida lenta e arrastada começou a tocar, reverberando pelo meu corpo e fazendo o meu coração disparar.
Luke se virou para mim e eu arfei ao ver o olhar sedutor em seus olhos. Ele veio até mim com passos lentos, os músculos tensionando por baixo da camisa fina e distendendo.
Seu olhar não deixou o meu quando ele se sentou ao meu lado, um braço sobre o encosto do sofá enquanto ele me olhava.
Foram os segundos mais agonizantes aqueles que ele me observou atentamente, ia falar algo para quebrar o clima quando Luke segurou o meu queixo e aproximou o rosto do meu. Arfei, sentindo sua respiração em meus lábios, despreparada para o que veio a seguir.
Luke tomou os meus lábios nos dele, muito suave, me deixando respirar enquanto sentia os seus lábios macios e úmidos nos meus.
Senti a sua língua cutucando o meu lábio inferior e fechei os olhos. Já tinha beijado antes, Charlie, mas nunca um encostar de lábios e um toque de língua fez todo o meu corpo todo acender com tesão.
Abri a boca para ele, e acabei suspirando quando senti sua língua macia entrando e explorando e os seus lábios se movendo sobre os meus, macios e duros ao mesmo tempo em um beijo lento de tirar o fôlego. Sua mão soltou o meu queixo quando eu correspondi ao beijo, acariciando a sua língua com a minha sedutoramente, e foi para a minha bochecha, que ele segurou com firmeza.
O cheiro do álcool e do vinho era algo pungente entre nós, e o gosto em nossas bocas se misturando era algo erótico, algo que eu jamais experimentara.
Luke afastou os lábios dos meus lentamente e me olhou, seus olhos estavam com um brilho intenso, mostrando a mim que ele era um homem apaixonado na cama, um homem que zelaria pelo meu prazer fielmente.
— Venha. — Chamou, segurando a minha mão na sua e se levantando.
Fui com ele, todo o meu corpo formigando com a ideia do que aconteceria a seguir. Luke me puxou para ele e não tive não arfar quando ele circulou a minha cintura com os dois braços e pressionou o corpo contra o meu. Ali estava, a prova do seu desejo, pressionado contra mim, e parecia surpreendente. Esperei o nojo, a sensação de ter vermes rastejando sob a minha pele, mas não havia nada, apenas desejo. Suspirei, aliviada e ao mesmo tempo atordoada com o desejo cru que apossava o meu corpo.
Luke não me avisou quando voltou a me beijar, ardente, mas sem pressa, tomando o seu tempo para adorar a minha boca. Hesitantemente, subi as mãos pelos seus bíceps, sentindo uma fila de cicatrizes ali, junto com as veias saltadas que pareciam latejar sob as minhas mãos. Parei e agarrei os seus bíceps, apertando levemente enquanto ele se inclinava para frente, me fazendo arquear a minha cabeça para trás enquanto ele aprofundava o beijo, me deixando sem ar.
Não percebi que estava com as minhas unhas cravadas em sua pele, até que ele soltou um grunhido em minha boca e aquele som fez uma onda de umidade molhar a minha calcinha. Era tão gutural e ao mesmo tempo cheio de desejo, quente.
Luke desceu as mãos para as minhas nádegas, que ele agarrou com um aperto firme e massageou, para logo pressionar a virilha cheia contra mim.
Parei o beijo e um gemido baixo e curto saiu de mim quando o senti, daquele jeito, tão bem. A minha intimidade pulsava, palpitava com o desejo e a necessidade que tinha por Luke, por seu corpo.
— Vamos para o quarto. — Ele falou em meu ouvido, suas mãos dando um apertão em minha bunda.
Engoli em seco e fiquei calada, até que ele disse: — Vamos, deixe-me fazê-la se sentir bem. — E mordeu o lóbulo da minha orelha.
Meneei a cabeça afirmativamente e ele se afastou de mim, mas não o suficiente, pois segurou a minha cintura enquanto me levava pela sala até um corredor, esse que tinha duas portas apenas, uma no final dele e outra a minha direita.
A música nos seguiu a cada passo, me deixando com um ar mais sensual e ansioso.
Andamos os poucos passos até a porta e Luke a abriu sem soltar a minha cintura, então indicou para que eu entrasse. Assim que o fiz, uma luz vermelha acendeu automaticamente, me fazendo suspirar com a beleza do lugar. Assim como a sala. O quarto tinha a parede a direita da cama toda de vidro, que no momento tinha as mesmas cortinas escuras abertas. A cama de dossel estava coberta por um cobertor preto, mais de quatro travesseiros estavam em cima, fazendo eu me perguntar como seria dormir ali. Devia ser a melhor sensação do mundo.
Ouvi a porta se fechando atrás de mim, a música ainda estava alta, mas agora um pouco abafada. Olhei ao meu redor mais uma vez e vi duas portas a minha esquerda, mas parei a minha avaliação quando braços me circularam por trás e o corpo duro de Luke pressionou as minhas costas.
— O que achou? — Ele perguntou em meu ouvido, me fazendo estremecer.
— A-aqui é muito l-lindo.
Luke riu e senti sua língua no meu pescoço, fechei os olhos e deitei a cabeça em seu ombro, o meu sexo pulsando a cada toque da língua quente no meu pescoço.
— Vamos fazer um bom proveito dessa cama essa noite. — Puxei o ar com força e me virei de frente para ele, tomada pelo desejo.
Segurei a sua nuca e o puxei para mais um beijo. Luke veio de bom grado, e quando senti a sua boca, a sua língua, derreti completamente, virando uma massa mole contra ele.
Luke segurou os meus braços com as duas mãos, me amparando e parou o beijo, rindo em meus lábios.
— O que acha de tirarmos esse vestido, querida? — olhei em seus olhos, me perguntando o que eu não faria por esse homem.
Concordei e ele não perdeu tempo, levando as mãos para trás do meu pescoço e desfazendo o laço que prendia as alças. Assim que ele o desfez, soltou o tecido e o vestido deslizou suavemente pelo meu corpo até o chão, saí de dentro do vestido e fiquei parada, prendendo o ar, usando apenas a langerie rendada cor de pele.
Luke se afastou alguns centímetros e me olhou de cima abaixo, um fogo ardente em seus olhos, sua expressão cruel como eu nunca vi antes.
— Julia... — ele se aproximou de novo e me puxou contra ele, me fazendo arquejar quando senti o calor do seu corpo através da blusa que ele usava.
No próximo segundo Luke estava me beijando, tão forte e apaixonado que tive que segurar em seus ombros. Pressionei o meu corpo no dele, gemendo quando sua mão desceu pelo meu lado e depois foi para a minha barriga, então ele me empurrou para trás e eu me senti caindo, logo, senti o colchão macio embaixo de mim.
Olhei para Luke, ele estava parado na minha frente, me olhando de cima deitada na cama.
— Luke? — chamei, engolindo o nervosismo enquanto ele me olhava.
— Sim, querida? — um sorriso tomou os seus lábios, um sorriso safado e sombrio e perdi qualquer sanidade, que me permitiria formular uma resposta.
Ele continuou me olhando quando segurou os meus joelhos com as duas mãos e os levantou, fazendo eu apoiar os saltos na beirada do colchão e abrir as pernas. Ele se colocou entre elas, de pé na beirada da cama e pegou um dos meus tornozelos, levantando e apoiando na barriga. Ele soltou e eu mantive o pé lá, observando enquanto Luke tirava o meu salto e erguia o meu pé, deixando um beijo no lado do mesmo e outro no meu tornozelo. Todo o meu corpo estremeceu de prazer e ansiedade, meu coração apertou dolorosamente pelo modo como ele adorava o meu corpo.
Ele fez o mesmo com o outro e colocou os meus pés na beirada do colchão novamente. Ele fez um breve sinal para mim, falando silenciosamente que era para eu me acomodar mais no meio da cama, e assim eu fiz., voltando a observá-lo, ainda parado ao pé da cama.
Luke tirou a camisa pela cabeça e eu pude sentir toda a minha intimidade contraindo e umedecendo mais com a visão do seu peito musculoso e do abdômen trincado, banhados pela luz vermelha do quarto.
Mordi o lábio inferior e minhas pernas tremeram com a vontade de fechá-las e ter algum atrito, e assim o fiz, o movimento fez Luke concentrar sua total atenção em mim. Vi o volume impressionante na frente da sua calça de moletom, Luke, percebendo o meu olhar, tirou a calça lentamente, me revelando seu membro, e me fazendo arfar ao perceber que ele não usava cueca.
Corei no mesmo momento, ele era tão lindo, até essa parte dele, grande e grosso, com veias saltadas e a glande rosada e polpuda.
Todo o meu corpo tensionou, mas continuei deitada com as pernas abertas, do jeito que achei que ele queria.
— Eu posso sentir o seu cheiro daqui. — O seu tom me fez engolir em seco, lutar para manter as pernas abertas enquanto podia ver que ele via a quão úmida a minha calcinha estava.
— Luke... Eu... — Não consegui formular as palavras corretamente, então me calei e deixei o meu corpo relaxar o máximo que eu conseguia.
— Oh querida, deixe comigo. — Ronronou ele, me sentei institivamente ao ouvir e no próximo segundo Luke estava em cima de mim, abrindo as minhas pernas, pressionando seu membro na minha intimidade.
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