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Capítulo 10

Isabel resolveu que não iria ficar mostrando tristeza. Se Sebastián queria que as coisas fossem daquela maneira, pois muito bem. Ela fingiria que estava aceitando apenas para que não ficassem perseguindo-a. E quando ela tivesse a oportunidade, fugiria dali, buscaria ajuda. Mas ela não permaneceria naquele lugar!

"Noelia tinha razão... Eu não deveria ter me deixado levar tão facilmente por Sebastián. Eu nem o conheci por tempo suficiente! Eu fui tão burra!", ela se lamentou, enquanto terminava de trocar de roupa e então, foi para a cozinha. Se ela não tivesse ouvido as palavras de Sebastián, ela não acreditaria.

Rocio esperava por ela, de braços cruzados e ao ver Isabel trajando roupas semelhantes às de Juanita, ela sorriu debochadamente. Porém, por dentro ela também sentia raiva.

"Essa maldita não perde nada da beleza, mesmo com essas roupas!"

— Finalmente! Eu estava quase indo atrás de você! — Rocio disse, jogando as mãos para cima. — Vamos, Juanita vai te passar tudo o que você precisa saber. Renata também.

Isabel olhou e viu que havia uma outra moça perto de Juanita. A moça tinha a cabeça baixa e, ao ouvir o nome dela, levantou os olhos, que se conectaram aos de Isabel. A moça deu um sorriso de leve bem rápido, mas foi o suficiente para que o coração de Isabel se acalmasse um pouco.

— Sim, senhora — Isabel disse com a cabeça baixa. Rocio apertou os olhos em direção de Isabel, afinal de contas, aquela mulher estava muito mansa.

— Acho bom você me respeitar, criada. Ou então — Rocio se aproximou e com o dedo debaixo do queixo de Isabel, levantou o seu rosto e a olhou nos olhos. — eu cortarei essa sua língua afiada fora!

Isabel abaixou os olhos, em falsa submissão. Ela não costumava fingir o que não era, mas enquanto trocava de roupa, ela percebeu que não teria como vencer Sebastián no território dele se continuasse a dificultar as coisas. Ela precisava ser esperta e pensar, coisa que não fez ao se deixar ser enganada por ele.

Sem o celular, sem os documentos, ela enfrentaria dificuldades. Isabel precisava pensar.

Satisfeita, Rocio deu um sorriso e se virou para sair da cozinha. Assim que ela se foi, Juanita se aproximou de Isabel.

— Senhora, perdão! Eu não sei o porquê do menino Sebastián estar fazendo isso...

— Não se desculpe por ele, Juanita. Ele é o culpado e se alguém me deve perdão, é ele — Isabel disse em um tom amável.

— Senhora? — a outra garota, de cabelos negros e olhos castanhos se aproximou timidamente. — Eu vou ajudar no que eu puder.

— Obrigada às duas, mas... Não me chamem de senhora.

As duas mulheres se olharam, assustadas.

— Mas, Senhora Alarcón... — Juanita começou.

— Não, por favor — Isabel levantou a mão. — Eu sou apenas Isabel, aqui. Ou mesmo Bel. Você ouviu Sebastián, ou melhor, o Senhor Alarcón, Juanita. E não quero que me chamem pelo sobrenome dele.

Isabel sentiu desgosto ao lembrar que, legalmente, era uma Alarcón.

— A senho... Digo, você vai mesmo fazer o que ele mandar? — Renata perguntou.

— Sim — Isabel concordou com a cabeça. — É o melhor que eu posso fazer, Renata. Por hora.

Renata, assim como Juanita, compreenderam que Isabel estava apenas elaborando algum tipo de plano. Elas não entendiam os motivos do patrão, mas nada justificaria aquilo.

"Como alguém se casa com outra pessoa, jura amar e depois faz isso?", Juanita pensou, triste. "O que está fazendo, menino?"

"Ela provavelmente vai tentar ir embora", Renata pensou e, no fundo, ela esperava ver a moça feliz, ainda que não a conhecesse. O que o patrão tinha feito não parecia nada certo! "Mas ele tem influência e, se a senhora aqui não se cuidar, vai acabar se machucando!"

— Então, a senhora sabe cozinhar? — Juanita perguntou, tentando parecer mais animada. — Digo, você?

As três riram uma para a outra e Isabel sabia que, ainda que ela não estivesse tendo a vida que sonhou que teria ao lado do homem que amava, ao menos aquelas duas mulheres pareciam que seriam o bálsamo para as suas tristezas.

— Eu não sou nenhuma profissional, mas sei cozinhar algumas coisas.

Juanita sorriu ainda mais e as três passaram as próximas horas na cozinha.

Após a ligação, Sebastián levantou de sua cadeira, espreguiçou-se e foi em direção ao banheiro para poder se lavar e começar a se preparar para o tal jantar.

A água caía em suas costas e envolto pela névoa que a água quente criava, Sebastián pensou em Isabel e na noite anterior.

Aquela foi a primeira vez dela, ela não havia mentido sobre aquilo. Um sentimento de culpa invadiu o coração dele, pois ela com certeza estava se guardando para o homem que ela amaria e este retornaria o sentimento, no entanto... Sebastián tirou aquilo dela.

"Ela me ama?" ele se perguntou, sorrindo estranho. Mas então, imagens do que houve com a família dele lançaram a fúria e o ódio dentro do coração de Sebastián. Ele fechou a mão, com raiva. "Ela é uma idiota se me ama! Eu vou fazer da vida dela um inferno e o papai dela vai ficar sabendo de tudo!"

Ele terminou de se arrumar e desceu. O jantar seria no restaurante do hotel.

Durante a festa, algumas mulheres se aproximaram dele, pois Sebastián era um homem muito bonito e, apesar de elas saberem das notícias do casamento dele, não se intimidaram. Pelo contrário: o fato dele estar ali, recém-casado, e sem a esposa, já mostrava o quanto aquela união significava para ele. Nem mesmo aliança ele usava! .

— Sebastián! — Héctor del Pozo se aproximou. O homem de cabelos bem raspados, cavanhaque e olhos astutos, sorriu e olhou em volta. — Eu pensei que hoje todos nós conheceríamos a senhora Alarcón!

Sebastián já esperava que perguntassem por ela, afinal, ele era uma figura conhecida no país inteiro e as notícias de que o cobiçado solteiro havia casado não poderia ter passada despercebida.

— Ela preferiu ficar em casa. Estava cansada após o casamento.

Sebastián deu a Héctor um olhar significativo e este compreendeu. A noite de núpcias.

— Por que você não ficou com ela? Vocês se casaram ontem...

— Este jantar já estava marcado há muito tempo e são negócios. Ela compreendeu perfeitamente — Sebastián disse com um sorriso e Héctor balançou a cabeça em aprovação.

— Fico feliz então que tenha se casado com ela. Poucas são as mulheres que compreendem que nós, homens de negócios, precisamos sacrificar muitos momentos bons com a família para garantir que eles tenham uma vida confortável.

Os dois homens brindaram e Sebastián aproveitou bastante o jantar, tendo conseguido algumas boas parcerias.

Já quando subia para o quarto, uma das mulheres que falou com ele antes se aproximou, sedutoramente.

— Sebastián, vamos continuar a festa no meu quarto. O que acha? — ela convidou e Sebastián ficou tentado com a ideia de se divertir, porém, apesar de bonita, por algum motivo aquela mulher não lhe inspirou desejo.

Ele mesmo se surpreendeu com aquilo.

— Desculpe, estou muito cansado. Amanhã eu preciso voltar para casa, para a minha esposa.

Com isso, ele entrou no elevador e fechou a porta, sem esperar pela mulher, que ficou parada olhando enquanto as portas do elevador se fechavam, atônita.

Já no quarto, ele retirou a roupa, pensando em Isabel novamente. A forma como o corpo dela se encaixou no dele e de como ela havia confiado completamente nele. Os gemidos dela, o cheiro dela...

Quando deu por si, passava a mão por sobre o volume na calça.

"Ela é gostosa...", ele sorriu, sentindo uma onda de prazer quando apertou o próprio membro.

Enquanto o jantar de Sebastián foi um sucesso, o mesmo já não poderia ser dito do de Isabel. 

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