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Capítulo 06

— É exatamente o que sinto por Isabel. Eu sei que ela é a única mulher com quem eu quero passar o resto de minha vida. Parece vão, uma vez que não a conheço há muito tempo. Mas... O amor tem seus mistérios, não é mesmo?

Sebastián se sentiu mal por falar daquela forma, por mentir. Porém, algo lá no fundo lhe dizia que não era tão mentira, assim.

"Não seja louco!"

Edgar sorriu, tristemente. Sim, o amor tinha os seus mistérios. E, diferente do que muitos pensavam, nem sempre termina com um final feliz. Infelizmente, o amor não bastava, muitas vezes.

Isabel e Vega retornaram. Isabel vestia uma roupa mais simples e era possível ver os braços vermelhos. Por um momento, Sebastián sentiu o coração dele doer. Ele se levantou e foi ficar ao lado da namorada.

— Meu amor... eu sinto tanto! — ele disse e beijou-lhe a testa. Ele não a beijaria nos lábios na frente dos pais dela. Isso o faria parecer sem-vergonha e desrespeitoso o que, por hora, poderia lhe frustrar os planos.

— Perdão por ter estragado o almoço — Isabel falou baixinho, mas Vega a olhou com o cenho franzido.

— Não foi culpa sua! Foi Ximena! Eu vou ter uma conversa com ela!

— Mãe... Foi um acidente. A vasilha devia estar pesada. Ela tropeçou.

Sebastián olhou para Isabel e pensou que ela podia ser ingênua demais algumas vezes. E uma voz na cabeça dele confirmou, afinal, se ela não fosse tão boba, não acreditaria tão facilmente nas mentiras dele.

"Pare com isso, Sebastián!", ele brigou consigo.

— Vamos terminar de comer, sim? — Edgar falou e eles se sentaram à mesa. A comida, claramente, já estava fria. Graça e Mariela esquentaram tudo, novamente.

Quando terminaram de comer, todos foram à sala de estar e Sebastián recebeu um cálice de licor das mãos de Edgar.

— Eu mesmo o fiz — o homem disse, sorrindo. Edgar estava disposto a passar por cima do fato de que Sebastián era filho de German, pois Isabel era mais importante.

Sebastián recebeu o cálice e agradeceu, tomando um gole. Aquilo era Pulque, uma bebida considerada sagrada pelos astecas. Poucos locais comercializavam aquilo. E Sebastián sabia que Yasmin também sabia preparar a bebida. A mãe dela o havia ensinado, o que significava que muito provavelmente, ela ensinou a Edgar, também, uma vez que era algo da família dela. O nó na garganta de Sebastián apertou.

— Obrigado! — ele disse e bebeu o restante do conteúdo, olhando para Edgar. A cada momento, ele ficava com mais raiva.

— É um prazer. Uma pessoa muito querida me ensinou, há muitos anos, como preparar.

Vega sabia que Edgar teve uma amiga que era querida demais, porém, ela se mudou para longe após o casamento e, por isso, elas nunca se conheceram.

— É verdade. Uma pena que eu não cheguei a conhecer essa pessoa. Edgar gostava muito dela.

— Verdade? — Sebastián perguntou. Ele olhou para Edgar e ficou com nojo. O homem fez parecer que era algo inocente, ganhando a empatia até da própria esposa! Isso deu a Sebastián ainda mais combustível para que ele continuasse com o plano dele.

— Sim. Era uma amiga de longa data. Ela faleceu em um acidente, infelizmente — Edgar disse. Ele não poderia mencionar que aquela era a mãe de Sebastián, mas ele achou que o Pulque poderia fazer o rapaz se sentir em casa, já que Yasmin costumava servir sempre. Ele queria que Sebastián os visse como família.

— Uma pena, então. Ainda bem que o senhor guardou a receita desse Pulque, é muito gostoso!

Edgar sorriu e se sentou. Logo, o médico foi anunciado. Um homem de cabelos castanhos claros e olhos de cor mel entrou.

— Iker! — Sebastián o cumprimentou.

— Sebastián! Eu gostaria de dizer que é muito bom vê-lo, mas infelizmente, não posso, por conta do motivo da minha visita. Onde está a paciente?

Sebastián o levou até Isabel.

— Esta é a minha namorada, Iker, Maria Isabel Guillén!

O médico pareceu surpreso, já que Sebastián não havia mencionado estar namorando, apenas conhecendo alguém.

— Prazer, senhorita Guillén! Sebastián falou da senhorita e é uma honra conhecê-la. Senhor e Senhora Guillén — ele fez uma reverência. — Agora, deixe-me ver isso.

Ele verificou os braços de Isabel, passou um unguento e alguns remédios para dor. Depois, se foi.

Sebastián pediu permissão para passear com Isabel pelos jardins. Assim que eles saíram do casarão, Sebastián a encostou na parede do lado de fora e a beijou apaixonadamente.

— Sebastián... — ela gemeu, sentindo o corpo ardendo.

— Eu não aguentava mais esperar — ele não mentia. Isabel estava lindíssima naquele vestido de antes, ainda estava muito bonita com o simples, claro, já que a beleza dela era natural. Sebastián passou a semana toda imaginando como ele a queria, fisicamente. Não havia motivos para que ele se refreasse nesse sentido.

Eles permaneceram um pouco por ali, mas Sebastián precisou ter cuidado, pois os braços dela estavam doloridos devido às queimaduras.

Após aquele domingo, Sebastián passou a visitar Isabel todos os domingos. Após três meses, ele resolveu que já não iria mais esperar.

— Senhor Guillén, eu gostaria de pedir, oficialmente, a mão de Isabel em casamento.

O pedido foi feito após o almoço, quando Sebastián pediu para falar em particular com Edgar no escritório.

— Isabel já aceitou? — Edgar perguntou, franzindo o cenho de leve e Sebastián balançou a cabeça de um lado para o outro.

— Eu vim pedir a sua permissão antes de falar com ela. O senhor dos dando a sua bênção, eu farei o pedido a ela.

Edgar gostou da atitude de Sebastián. Ele agiu como um homem de respeito.

— Pois vocês a tem. Nesses meses eu não posso falar que não estou satisfeito com você, Sebastián. E ao ver Isabel tão feliz, eu sei que essa é a melhor decisão — Edgar achava que era pouco tempo, mas eles não precisariam casar imediatamente, não é mesmo?

— Obrigado, senhor Guillén.

Naquela noite, Sebastián levou Isabel para jantar. Eles foram a um restaurante muito bonito e chique. Ele reservou todas as mesas ao redor da sala V.I.P. para que eles pudessem ter privacidade.

Isabel trajava um vestido lindo, branco, com pequenas flores na saia. As mangas levemente bufantes davam um ar muito romântico e gentil a ela. Sebastián não negaria: ela estava perfeita!

Ela pediu para ir ao banheiro e, quando retornou, Sebastián se levantou da mesa e andou até ela, vendo como ela parecia confusa. Ele se ajoelhou e Isabel arregalou os olhos, olhando ao redor, mesmo que não houvesse clientes.

— Isabel, esses últimos meses foram os mais felizes da minha vida. Eu sei, de todo o meu coração, que você é a mulher com quem eu desejo passar o resto dos meus dias, ter filhos, envelhecer ao lado. Quero compartilhar todos os anos que temos pela frente. Maria Isabel Guillén, você aceita se casar comigo?

Ele abriu uma caixa de veludo, onde um belo anel de diamante e platina repousava. O corte da pedra era muito delicado, assim como todos os detalhes do anel. Isabel ficou maravilhada. Ela não era muito apreciadora de jóias, mas aquele anel era magnífico, ainda mais pelo significado que carregava.

O noivado foi anunciado em todos os meios de comunicação. O grande Sebastián Alarcón e a jovem filha da família Guillén. Sem dúvidas, o casal do ano!

Sebastián não mais visitava apenas aos domingos, mas permanecia pelo menos duas semanas na capital e duas semanas na vinícola, a fim de passar mais tempo com Isabel e participar dos preparativos do casamento. Ele estava agindo como um noivo exemplar!

Isabel estava nas nuvens. Vega, idem. Ela sempre soube que a filha casaria com um homem respeitável e de grandes posses, afinal, além de carregar o nome dos Guillén, ela era muito bonita!

Noelia estava ajudando em tudo o que podia, mas ainda assim, ela achava que Isabel havia se precipitado. Sebastián era um mulherengo, pelo que Noelia pesquisou. E não parecia ser do tipo que assumia compromissos. Era muito estranho que de repente, ele tenha mencionado casamento com Isabel quando não a conhecia nem por uma semana!

— Amiga... Você tem certeza de que este é o homem certo? Você nunca namorou desse jeito. E ainda foi à distância em boa parte!

Isabel, que estava bebericando o chocolate quente, abaixou a xícara e encarou Noelia. 

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