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Capítulo 03

Isabel se sentiu completamente humilhada, ali. Ela pegou a bolsa dela, pois não ficaria para ver aquilo! Sebastián não devia nada a ela, porém, não era por isso que ela iria ficar ali, como se estivesse incomodando.

Sebastián segurou a mulher pelos ombros e a afastou, desta vez, rispidamente.

— Nunca mais ouse fazer isso, está me entendendo?! Eu já disse que não quero sair com você e, além disso, estou acompanhado da minha namorada! Como ousa desrespeitá-la dessa maneira?

Isabel ficou desnorteada ao ouvir as palavras de Sebastián. Não só Sebastián havia usado um tom absolutamente amedrontador com a tal Astrid, como também chamou Isabel de "namorada".

— Você não pode estar falando sério! — Astrid olhou com desdém para Isabel. — Essa garotinha não está à sua altura! E desde quando você gosta de cordeirinhos?

Sebastián voltou a se sentar e olhou para alguém à distância. Logo Isabel compreendeu que se tratava do gerente.

— Essa senhora está me incomodando. Talvez ela tenha errado a mesa, pois o marido dela não está aqui!

Isabel levou a mão à boca. A mulher era... Casada?

Komm schon, Astrid! — a outra falou e puxou a amiga, que olhou para Isabel com ódio, mas se foi.

— Desculpe por isso, Senhor Alarcón! — o gerente falou e fez uma reverência.

— Tudo bem. Pode nos deixar a sós, por favor.

O gerente se foi e Sebastián olhou para Isabel, que ainda estava chocada.

— Sebastián, eu...

— Perdão, Bel. Eu nem sempre fui um homem muito comportado e me envolvi com Astrid antes de ela casar. Ainda assim, cheguei a sair com ela uma vez depois disso e, portanto, a culpa é minha pelo comportamento dela, hoje a noite. Perdoe-me.

Isabel apenas balançou a cabeça, aceitando as desculpas. O que Sebastián havia feito antes não importava.

— Por que... Por que disse que eu sou sua namorada? — ela perguntou, sentindo o ar nos pulmões dela não sendo o suficiente.

Sebastián buscou a mão dela em cima da mesa.

— Eu... Eu falei o que senti no momento. Não quero ser apenas um encontro de férias, Bel. Te falei que senti uma conexão entre nós dois — ele sorriu e Isabel viu sinceridade. — Espero poder continuar a te conhecer quando voltarmos para o México. E, talvez o que eu tenha dito hoje, não seja uma mentira, apenas... Uma projeção do futuro.

— Sebastián...

— Desculpe se pareço meloso demais. Ou louco! — Sebastián soltou uma risadinha. — Jamais me senti assim com mulher alguma. Me dá a chance de viver isso, Isabel. Se, claro, você sentir o mesmo que eu.

Isabel não sabia exatamente o que deveria fazer. Ou melhor, o que dizer. Ela gostou muito de Sebastián e queria sim conhecê-lo melhor. Mas... E se fosse apenas uma forma de convencê-la a dormir com ele? E se ele fosse, como havia mencionado, louco?

— Sebastián, eu... — ela tomou fôlego, pois ela sentia em seu âmago que as próximas palavras que saíssem da boca dela, seriam decisivas. — Aceito que nos conheçamos melhor.

— Eu sei que você vai me aceitar — disse ele, sorrindo.

— Você tem muita confiança, não é mesmo, Senhor Alarcón?

— Se você gostou de mim como eu estou gostando de você, Bel, não há motivos para que eu não tenha certeza de que seremos um casal, oficialmente, muito em breve.

Isabel sorriu.

Quase um mês depois, Sebastián havia corrido com os afazeres dele em Paris, ou ao menos, foi o que ele disse a Isabel. A verdade é que ele havia ido lá apenas por ela. Eles passearam nesses dias e Sebastián sabia que Isabel estava se apaixonando por ele. Ele era um conquistador nato, e, naquele caso, estava se empenhando para que não houvesse chance de rejeição.

Ignorante quanto às intenções dele, a moça apoiou a cabeça no ombro de Sebastián. Os dois estavam no avião, esperando a decolagem.

Enquanto se perguntava se o que sentia era real, se estava tomando a decisão certa ao aceitar conhecer aquele homem, o mesmo se sentia satisfeito consigo mesmo. O plano dele estava indo de vento em popa, o que o deixava com excelente humor.

"Pelo menos ela não é chata", ele disse a si mesmo. Se Isabel fosse uma garotinha mimada e oca, ele não tinha tanta certeza de que aguentaria fingir por tanto tempo e acabaria sendo obrigado a tomar outras medidas.

A viagem da Europa ao México demorou algumas horas e Isabel acabou tomando remédios porque sempre passava mal. Sebastián olhou para ela, que cochilava.

Isabel tinha feições delicadas, cílios longos e os lábios ligeiramente carnudos que imploravam para serem beijados. Ele não era cego ou hipócrita. E se ele iria se casar com ela, não havia razão para que os dois não pudessem aproveitar a vida de casados. O amor não era necessário para dormir com uma mulher bonita, e disso, ele sabia muito bem.

Por um momento, um sentimento que não sentia há anos passou por seu coração: culpa. Isabel não tinha feito absolutamente nada para merecer ser tratada com menos carinho, compreensão e amor. No entanto, ele tinha um objetivo. Era uma questão de honra.

"Infelizmente, os filhos pagam pelos pecados dos pais." Ele era a prova viva daquelas palavras que permeavam seus pensamentos.

Sebastián não queria dormir porque sempre tinha pesadelos. Porém, a viagem foi longa e mesmo sem querer, ele acabou ficando sonolento.

Para a surpresa de Sebastián, ao acordar com o som da voz do piloto, percebeu que segurava a mão de Isabel e que não havia tido nenhum tipo de pesadelo. O pensamento de que a presença de Isabel era a responsável por aquilo lhe surgiu, mas logo Sebastián afastou aquilo.

— Bel, acorde... O avião está pousando — ele a sacudiu levemente. Isabel se mexeu e soltou um leve suspiro, que ele achou fofo.

"Você não tem que achar nada fofo!", ele brigou consigo mesmo.

Isabel abriu os olhos com cautela quando o viu, sorriu e se espreguiçou.

— Eu estava sonhando — disse ela.

— Comigo? — Sebastián perguntou, com um sorriso maroto.

— Você é muito vaidoso! — Isabel brincou. — E eu não vou responder isso.

Ela sorriu e mordeu o lábio. Sebastián também sorriu, involuntariamente. Ele apostaria que sim, que ela sonhou com ele e que tinha sido um sonho bom.

Sebastián entrelaçou os dedos deles e levou a mão dela aos lábios, dando alguns beijos ali.

— O único problema, agora, é que teremos que nos separar — disse ele, sorrindo tristemente.

— Mas você virá para a capital neste fim de semana, certo?

— Claro. Eu não perderia essa oportunidade de estar com você por nada nesse mundo!

Isabel sentiu que havia algo mais por trás das palavras dele, mas logo tirou isso da cabeça, afinal, o que mais poderia haver? Sebastián era um homem rico e poderoso e Noelia havia confirmado tudo isso na internet. Não havia uma só mentira que ela tivesse contado, portanto, Isabel se sentiu mal por questionar o caráter dele.

Após recolher as malas no saguão de desembarque, Sebastián viu uma loira mais velha muito parecida com Isabel, mas não tão bonita.

— Ah, minha mãe já está aqui! — Isabel falou e acenou, recebendo um aceno de volta. Com um sorriso, Vega olhou para Sebastián e sorriu, como se aprovasse o homem. — Quer conhecer minha mãe?

— Claro, meu amor! — ele respondeu. — Que bom, já vou conhecer minha futura sogra! Então, no almoço de domingo, ela pode me ajudar com meu futuro sogro.

Isabel sorriu. Sebastián falava com tanta certeza de que iriam se casar que ela começava a acreditar nele.

Ele empurrou o carinho com as malas de Isabel e Vega se aproximou deles, abraçando a filha imediatamente.

— Meu amor! Ah, como estava com saudades de você! — ela disse meio chorosa.

— Eu também, mãe! — e era verdade. A viagem foi maravilhosa, porém Isabel era muito apegada à família.

A mulher mais velha olhou para Sebastián e lhe ofereceu um sorriso caloroso.

— Mas quem é esse rapaz tão bonito? — perguntou ela, e Sebastián olhou para baixo, fingindo modéstia.

— Esse é o Sebastián, mãe. Sebastián Alarcón.

Os olhos de Vega se arregalaram e Sebastián teve vontade de semi cerrá-los, mas permaneceu em silêncio.

— Se-Sebastián Alarcón? É ele mesmo? — Vega levou uma mão à boca.

Isabel já estava acostumada com os modos extravagantes da mãe, então não parecia nada estranho, mas as coisas não eram exatamente assim.

— Sim, senhora. E acho que devo estar conversando com Vega Guillén, a mãe da minha futura esposa.

— Sebastián! — Isabel corou.

— Não fique assim, Bel. Não menti sobre minhas intenções. E ao conhecer sua mãe, eu devo deixar claro o que espero do nosso relacionamento — Sebastián sorriu, charmoso.

Vega engoliu em seco.

— É uma honra conhecê-lo, senhor Alarcón! E saber que pensa em levar a relação com minha filha a um nível mais sério, deixa um alívio no coração dessa mãe!

— No domingo ele vai almoçar conosco, mãe.

— É verdade? — Vera perguntou e deu um grande sorriso. — Ah, mas vou providenciar para que tudo fique perfeito!

— Estarei com Isabel. Isso já deixa tudo perfeito!

Vega sentiu que seu coração ia explodir. Tudo estava indo conforme o planejado. Sebastián e Isabel seriam muito felizes!

Um homem se aproximou de Sebastián e este viu que era um de seus funcionários.

— Preciso ir agora. Tenho que colocar tudo em ordem para poder estar com você no domingo.

— Tudo bem, Sebastián!

Isabel se aproximou dele para beijá-lo na bochecha, porém, Sebastián a beijou um pouco mais perto da boca e sussurrou em seu ouvido.

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