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Capítulo 02

Isabel só conseguia ouvir os batimentos do próprio coração, esperando pelas próximas palavras de Sebastián, já que poderiam acabar com as chances deles dois ali mesmo.

— Boa noite — ele falou educadamente. — Obrigado por aceitar o meu convite e, se não for muito abuso, eu gostaria que pudéssemos sair amanhã. Vi que se interessou por vinhos e, bom... Eu conheço um local que podemos visitar.

Aquelas palavras banharam Isabel de não só alívio, como gratidão. Ela moveu a cabeça para cima e para baixo, sorrindo, emocionada. Sebastián percebeu como os olhos verde-folha dela brilhavam.

— Eu adoraria.

— Estarei aqui às nove da manhã. Boa noite.

— Boa noite.

Mais uma vez, Sebastián apenas beijou-lhe o dorso da mão e esperou as portas do elevador se fecharem, antes de ir embora.

Enquanto Isabel estava explodindo de emoção por talvez ter encontrado um grande amor, como um sonho ambulante, Sebastián sentia-se contente por seu plano estar andando conforme o traçado por ele.

Dentro do próprio quarto, em um apartamento que ele possuía ali em Paris, Sebastián girou o copo de uísque enquanto olhava pela janela de vidro que ia do chão ao teto.

— Ela é fácil, diferente do que me disseram — ele recostou a cabeça na poltrona de couro. — Não é descarada, mas se eu a beijasse, duvido que resistiria. A mãe dela não era das mais recatadas e... Maria Isabel Guillén é só mais uma garotinha desmiolada.

Sebastián bebeu todo o conteúdo do copo e seu olhar era sombrio. Por mais bela que Isabel fosse, tudo o que ele via ali era o objeto da vingança dele. O que limparia o nome dos Alarcón! Sebastián havia esperado por aquele momento por infindáveis quinze anos.

Na manhã seguinte, Isabel estava esperando ansiosamente uma mensagem de Sebastián, avisando-lhe para descer e, às nove em ponto, ele o fez.

Isabel havia falado com Noelia, que a aconselhou a ser cuidadosa. Sebastián era um desconhecido, por mais bonito, charmoso e educado que fosse. E, claro, Noelia havia feito uma pesquisa, confirmando que pelo menos o nome, o homem não havia mentido. Mas Isabel que ela não lhe dissesse as informações sobre ele. Ela queria aprender conhecendo-o, como duas pessoas comuns faziam.

Ao chegar à portaria, um carro esportivo vermelho os esperava, com a capota abaixada e um Sebastián dentro, de óculos escuros, ostentando um sorriso de arrasar corações, virado para a loira.

Ele saiu do carro e abriu a porta do veículo para Isabel, que agradeceu.

— Bom dia, Isabel! Digo, Bel! — ele a cumprimentou. — Espero que goste do que preparei hoje!

"Ela é linda, mesmo sem maquiagem e com um vestido simples de verão!"

— Para onde estamos indo, exatamente? — Isabel perguntou, afinal, ela precisava avisar alguém do paradeiro dela. No caso, Noelia. Não é que ela não confiasse em Sebastián, mas, como a amiga apontou, ela mal o conhecia.

— Uma moça muito curiosa, pelo que posso ver — ele sorriu, galanteador. — Não vamos demorar a chegar, não se preocupe.

Ela se preocupava, afinal, qual o motivo do mistério?

"Não seja assim! Ele só quer fazer uma surpresa!", ela ralhou consigo mesma. "Espero que seja isso, mesmo!"

Em alguns minutos, eles chegaram a um local amplo, que Isabel reconheceu como um vinhedo. Ao longe era possível ver as videiras.

— Que vista! É linda!! — ela exclamou, empertigada, no assento do passageiro.

— Sim, lindíssima! — Sebastián olhava para Isabel e desviou o olhar. Ele não estava ali para apreciar a beleza dela, mas sim para cumprir com uma obrigação!

— Mas, podemos mesmo entrar aqui? — ela se virou para ele, para perguntar.

— Claro. Eu marquei hora. Viria sozinho, mas, por ordem do destino, conheci uma senhorita tão bela quanto o raiar do dia, para me acompanhar.

— O senhor é um paquerador! — Isabel o acusou e o sorriso que ela abriu fez Sebastián se sentir estranho.

— O que eu posso fazer, desperdiçar a minha oportunidade de conquistar uma mulher como você? — Sebastián lambeu os lábios. — Eu precisaria ser louco!

Após estacionar o carro, eles começaram a andar e ao perceber o interesse genuíno dela, Sebastián passou a explicar-lhe sobre as uvas.

Em um momento, eles pararam para beber água, oferecida pelo local para os visitantes, e Isabel olhou para Sebastián, tentando achar algum defeito nele.

— Por que me olha assim? — ele perguntou, sorrindo de lado e levando a garrafa à boca.

— Perdão! Eu... — Isabel não sabia o que dizer e escondeu o rosto nas mãos, para em seguida, sentir mãos quentes sobre as dela.

— Não esconda o rosto de mim, Bel — Sebastián se aproximou mais dela e o perfume de Isabel o deixou inebriado. Com a mão no queixo dela, ele levantou-lhe a cabeça. — Por mais louco que possa parecer, quero que confie em mim. Sinto que... Temos uma conexão.

O vermelho que tingiu as bochechas dela fizeram Sebastián querer beijá-la ali mesmo, mas ele não podia. Não ainda.

Isabel inspirou fundo.

— É que... Você é perfeito demais. Surreal, eu diria!

Sebastián não se conteve e soltou uma gargalhada.

— Eu? Ah, Bel, estou longe disso — ele disse, sincero e a profundidade no olhar dele ficou mais intensa. — Quando me conhecer melhor, verá meus defeitos.

"Mas só depois que nos casarmos", ele pensou, com malícia.

— Todos temos defeitos — Isabel respondeu e por um momento, com a forma como a claridade incidia sobre ela, Sebastián sentiu o ar sendo tirado dos pulmões dele. Ela era como um anjo, banhada em luz. Os lábios de Isabel estavam ainda mais convidativos.

"Concentre-se, Sebastián! Ela é apenas um meio para um fim! Não estrague tudo!", ele suspirou e sorriu para ela.

Eles voltaram a andar e chegaram ao momento da degustação. Como Sebastián estava dirigindo, ele deixou que apenas Isabel bebesse.

— O que achou de hoje? — ele perguntou enquanto voltavam ao carro.

— Eu amei! Foi... Maravilhoso! — antes de abrir a porta para Isabel, Sebastián se aproximou mais dela e acariciou-lhe o rosto.

— Prometo que buscarei sempre fazer dos seus dias inesquecíveis.

Ele abriu a porta e Isabel entrou no carro, o coração batendo forte.

"Minha nossa, que homem é esse?", ela se perguntou, tendo a suspeita de que já estava apaixonada. "Que boba! Nem um dia se passou direito e eu já estou assim! Deixe de ser emocionada, Maria Isabel!!

— Acho que pela hora, é melhor que almocemos, não acha?

Isabel olhou no relógio e concordou.

Sebastián dirigiu e parou em frente a um restaurante muito chique. Guy Savoy era o que dizia a placa.

Em minutos, os dois estavam sentados em uma excelente mesa.

— Seb? — uma voz feminina soou perto deles e Isabel viu uma mulher de cabelos escuros, muito bonita, se aproximando deles, acompanhada de uma ruiva.

— Astrid! — Sebastián a cumprimentou, exibindo um sorriso apenas educado, mas por dentro, ele estava amaldiçoando a mulher.

Astrid Descombes era uma das amantes que Sebastián contactava quando ia à Paris, normalmente.

— Meu amor! Por que não me avisou que estava em Paris? — ela perguntou e então, olhou para Isabel de forma como se esta fosse um inseto. Sorriu para Sebastián. — Para nos divertirmos, como sempre.

Aquelas palavras incomodaram Sebastián, que apertou o maxilar, mas manteve a cordialidade.

— Deixe-me apresentar, Maria Isabel — ele falou e esta colocou-se de pé, estendendo a mão.

— Prazer, senhorita — Isabel falou, mas Astrid a ignorou.

— Seb, eu estou tão aborrecida, hoje! — a mulher fingiu que Isabel definitivamente não estava ali e se aproximou de Sebastián, colocando a mão no peito dele.

Isabel inspirou fundo, desconfortável. Sebastián segurou o pulso da mulher e a afastou delicadamente.

— Sinto muito por isso. Eu não posso te ajudar, pois estou com uma bela companhia — ele piscou para Isabel. — Estimo suas melhoras.

Astrid revirou os olhos de leve.

— Meu bem, você precisa de uma mulher que possa satisfazer os seus desejos. E nós dois sabemos como eu te deixo... Sempre satisfeito.

Sem aviso, Astrid pulou em Sebastián, passando os braços pelo pescoço dele e selando os lábios dos dois. 

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