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16 - Foca no objetivo

Já devo estar há quase vinte minutos dentro desse carro, estacionado em frente ao prédio de Luna, aguardando a princesa das trevas terminar de se arrumar. Sei que ela disse que fazia questão de chegar atrasada e respeito isso, mas mandei mensagem falando que gostaria de conversar sobre o que aconteceu naquele chuveiro mais cedo. Esperava que chegasse, ao menos, uns dez minutos antes. 

Sei que pode parecer idiota, mas acredito que esse envolvimento sexual possa atrapalhar o objetivo de cada um com essa farsa. Principalmente o dela. A cada contato mais íntimo, sinto que posso estar atrapalhando uma possível reconciliação entre Luna e meu irmão. E, porra, essa sensação me deixa péssimo, mesmo estando magoado com Enzo pelas palavras que me dirigiu no último jantar em família. Querendo ou não, ele é meu irmão e tudo que almejo é a sua felicidade.

Sem mencionar que não quero me envolver a ponto de que essa merda passe a se tornar real. Não dá, não posso permitir que isso aconteça. Sei que no fim, quem vai sair fodido - e não no bom sentido - sou eu.

Não posso mentir dizendo que não foi delicioso senti-la se desfazendo em gozo na minha mão e depois vê-la chupando seu próprio sabor de mus dedos. Tive que me masturbar duas vezes ao chegar em casa, só assim consegui me acalmar e voltar a pensar racionalmente.

E, quando digo "pensar racionalmente", refiro-me a refletir sobre o motivo que levou Luna até aquele chuveiro. Foi exatamente essa reflexão que me fez chegar à conclusão de que devemos cortar esse tipo de relação.

Minha ex-cunhada não estava em busca de sexo, nem de prazer. O que aconteceu foi uma consequência do contato entre nossos corpos nus; não era intenção de nenhum dos dois. A verdade é que ela estava querendo um ombro amigo para chorar e desabafar. Portanto, fui um imbecil que se deixou levar pelo momento.

Claro, Luna pretende se vingar do meu irmão com isso. É a raiva que a motiva e, okay, é seu direito. Não estou aqui para invalidar sentimentos. Mas também tenho meus objetivos com essa situação. Minha família precisa entender que não sou um inútil e estar ao lado dela vai me ajudar com isso. Só que, caso Luna e Enzo se entendam, jamais me colocaria entre os dois. E, caralho, intensificar nossa proximidade com certeza atrapalharia isso.

Por isso que não podemos repetir o que fizemos naquele maldito chuveiro, por mais que eu deseje o corpo daquela mulher sobre o meu, cavalgando violentamente até me fazer gozar. Foi uma decisão extremamente difícil, principalmente depois de sentir o sabor adocicado e inebriante dela na minha língua.

Debruço-me sobre o volante, atormentado pelo pensamento que mais parece uma tortura do que uma reflexão. Que diabo de mulher. Que buceta de mel do caralho. E essa tendência de me atrair pelo proibido só piora a situação, porque não vou conseguir olhar aquela boca carnuda sem imaginar a sensação dela chupando cada centímetro meu.

Vai ser difícil, mas é algo que estou disposto a tentar. Respiro profundamente. Ser responsável afetivamente é muito difícil, principalmente quando se tem uma mulher como Luna Simões na jogada.

Tenho meus devaneios interrompidos quando ouço a porta do carona se abrir bruscamente. Viro meu rosto na direção dela e vejo minha "namorada" vestindo algo atípico para sua personalidade, exceto pelos pés, que trazem os coturnos de sempre.

Luna Simões, que mais parece um anjo caído perdido neste mundo, usa um macacão curto unitard de tecido branco apertado, com um decote generoso entre os seios. A roupa sensual destaca cada parte de seu corpo, incluindo aquela que degustei mais cedo naquele chuveiro. Observar sua buceta tão marcada nessa porra de roupa faz meu estômago revirar. Que ódio. 

— Gostou? — pergunta, entrando no carro. — Já que sou obrigada a ir a esse jantar, que minha presença fique gravada na memória de todos. — Ela sorri, fecha a porta e afivela o cinto.

Já eu simplesmente perco o olhar em seus mamilos, marcantes sob o tecido quase transparente. Por que Luna insiste em tornar tudo isso tão complicado? Porra, sinceramente, se pudesse voltar no tempo, o faria agora.

Sacudo a cabeça, repreendendo meus pensamentos lascivos, e falo:

— Puta merda, Luna. — Dou partida no carro. — Eu querendo conversar contigo sobre o que aconteceu mais cedo e você simplesmente aparece assim.

Luna me lança um olhar malicioso e coloca a mão na minha coxa enquanto acaricia a pele tampada pela calça jeans, mesmo eu já estando a dirigir. Depois, ela aperta e sorri.

— Nossa, que musculoso. — Diz, rindo de forma provocante. Permaneço sério, fazendo-a perceber que algo está errado. — Ei, o que houve? Pensei que o combinado era que, após esse jantar insuportável, fôssemos terminar o que começamos mais cedo. Meu objetivo, querido, era foder você até que me pedisse trégua. — Questiona confusa e retira a mão.

— Não quero ser um obstáculo entre você e Enzo, Luna. — Respondo, um pouco ofegante pelo toque e pelas palavras. — Sei que essa "relação" é para provocá-lo, mas até quando vai durar? — Indago seriamente. — Nada que fizer vai mudar o fato de que Enzo engravidou Samantha, querida. E o amor que sente por ele não vai desaparecer só porque me escolheu como seu gigolô particular, sabe disso. Não quero que nos envolvamos a ponto de tornar tudo isso "real", porque jamais será. Sua ligação real é com Enzo, não comigo. Isso entre eu e você é uma troca de favores, não deveria passar disso. — Observo que ela se fecha.

— Então quer dizer que você está terminando comigo, Caio? Está acabando com um relacionamento que nem existe? — Interroga, irritada. — Você me chupou daquele jeito para depois me descartar?

Dou uma risada irônica diante de sua pergunta e freio bruscamente o carro, aproveitando que estamos em uma rua deserta.

— Você não está entendendo, Luna Simões? — Entrelaço os dedos nos meus cabelos, desarrumando-os por completo. — Temos objetivos com essa encenação e, a cada toque mais íntimo, a tornamos mais real. Isso não pode acontecer. Desculpe, mas não é isso que quero. Mas não posso, meu irmão já vai me odiar por muito tempo, isso já o suficiente. — Explico e tento voltar a dirigir, mas agora é a vez de Luna rir com escárnio.

Volto a fitar seu rosto, evidenciando minha confusão. Luna cruza os braços e me lança um olhar repleto de deboche.

— Do jeito que você está falando, Caio Valentine, parece que eu te obriguei a se abaixar naquele chuveiro e me chupar até que gozasse na sua boca. Que porra. — Ela profere as palavras com rancor. — O irônico disso tudo é que... Inferno, admitiu que sempre teve vontade de me saborear. Isso saiu da sua boca. — Luna volta a rir e eu resmungo.

— Vai me fazer admitir, não é? — Rio e balanço a cabeça negativamente. — É por isso que não podemos continuar nos envolvendo. Você é idiota? Ou só finge ser? — Questiono com firmeza. — Sei que me detestava quando éramos mais jovens, mas você sempre foi o meu maior desejo, droga. Nunca tentei nada porque só jogo para ganhar e não queria um fora de presente. Mas não posso negar que fiquei irritado quando Enzo veio me contar, há alguns anos, sobre o namoro de vocês. Desde então, reprimi esse desejo. Portanto, querida, não estou terminando o "relacionamento". Estou nos trazendo de volta à realidade. Não quero que essa merda se torne "real" e, no fim, vocês voltem e eu fique chupando a porra do dedo como um pirralho contrariado. Porra, como já disse, Luna Simões, meu irmão já vai me odiar por muito tempo e isso já basta. — Revelo o segredo que, até então, apenas Lina conhecia.

Luna permanece em silêncio e com os olhos arregalados, claramente impactada. Aproveito o momento para voltar a dirigir e sigo para a casa dos meus pais, considerando que já estamos atrasados em uma hora. Não tínhamos mais nada a esclarecer naquele momento. As cartas foram colocadas à mesa. Agora minha ex-cunhada já estava sabendo de mais coisas do que deveria, até. 

Só sei que temos que chegar o quanto antes na casa dos meus pais, que devem estar nos esperando ansioso para dar início ao jantar de merda. Não que esteja me importando com isso, tenho certeza de que será um desastre, apenas não quero mais estresse. Já estou puto o suficiente.

Após um tempo de silêncio, Luna intervém:

— Você nunca mencionou isso. Como esperava que eu soubesse? Não tenho a porra de uma bola de cristal. Deveria ter me falado que era sua paixãozinha adolescente. Esse tipo de coisa não se esconde, caralho. — Pergunta com irritação.

— Estou falando agora. E é um assunto meu, não lhe convém. Afinal, não tentei e nunca vou tentar nada. — Retruco, mantendo o foco no trânsito.

— Fique tranquilo então, Valentine. Não toco mais em você, nem que peça. Vou focar no meu objetivo e você no seu. — Afirma, por fim. — Trocas, agora, só se forem necessárias. Inclusive conversa.

Concordo em silêncio. E assim, sob esse clima tenso, seguimos à casa dos meus pais.

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