Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Dramas e Preconceitos

Apartamento do casal, 10:00 da manhã...

Aiolos

Já faz três semanas que eu e Shura estamos morando juntos. Ele trouxe as suas coisas que, pelo visto não é pouca, mas ainda bem que a o meu apartamento, é grande e tem muito espaço — até fizemos uma pequena reforma no mesmo por ter problemas de infiltração nas paredes e, algumas rachaduras em outras partes do apartamento que já não era sem tempo. Aos poucos, estamos a organizando. Eu estou feliz por estar com alguém que realmente amo. O que me deixa mais triste mesmo é o meu irmão Aiolia que não aceita o nosso relacionamento e é totalmente contra. Ele é muito cabeça dura. Eu já conversei várias vezes com ele, mas infelizmente ele continua irredutível. Então resolvi dar um tempo e me afastar dele um pouco, para que ele entenda o meu lado e deixe esse preconceito. Quem sabe assim, ele aceite o nosso relacionamento.

Enquanto isso, eu e Shura ficamos na mesa, tomando o nosso café da manhã. Ao terminar, fiz uma lista de compras das coisas que estão faltando na geladeira e na dispensa. Shura ficou no apartamento para continuar a reforma, e já que a serva está de férias, então tenho que ir as compras eu mesmo.

Me despedi dele e fui direto para Rodorio, deixando-o sozinho enquanto o pedreiro não chegava para o serviço.

Shura

Ao me despedir de Aiolos, aqui estou eu, sozinho, nesse apartamento enorme e com tanta coisa para fazer — não que eu ache ruim, mas, pelo visto, ainda temos muito que trabalhar.

Nessa área, ficou muito tempo sem ser reformada que teremos mais problemas se não for logo resolvido — o apartamento corria sério risco de tão crítica que a situação está. Não vejo a hora de desse pedreiro chegar. Ele está demorando muito.

Ao olhar para o relógio, vi que são quase onze horas; já era para ele estar aqui.

— O que será que aconteceu? — pensei comigo mesmo ao colocar o cimento e areia para o reboco, passando em seguida o cimento na parede da cozinha. Minutos depois, ouvi alguém batendo na porta. Finalmente chegou!

Ele disse que se atrasou por um motivo familiar, e logo em seguida começamos a por a mão na massa...

***

Aiolos

Agora faz mais de um mês e meio que meu amado Shura e eu estamos morando juntos — fato que me deixa feliz e triste ao mesmo tempo, pois ao tomar a minha decisão de morar junto com meu namorado, as coisas entre meu irmão caçula e eu só vieram a piorar.

Faz alguns dias que Aiolia e eu não nos falamos. Às vezes o meu irmão é muito preconceituoso e dramático, pois no momento que eu falei para ele que tinha tomado à decisão de morar com Shura...

— Aiolos, você é uma vergonha para a nossa família. — meu irmão começou a me colocar contra a parede. — Primeiro, porque você tem um relacionamento com alguém do mesmo sexo. Segundo, o que esse desgraçado do Shura te fez no passado não tem perdão. E, terceiro e último, não menos importante, você terá que escolher entre esse filho da puta do Shura, ou eu que sou seu irmão, sangue do seu sangue. — soltou suas palavras de ódio e preconceito, na tentativa de me jogar contra a parede.

— Aiolia, você não tem direto algum de julgar Shura, nem a mim. Você não entende que eu o amo, e você deveria parar de agir com preconceito e tentar me colocar contra a parede. — eu falei com profunda tristeza.

— Bom, eu vejo que você, de fato, tomou sua decisão, Aiolos. Eu estou saindo desse maldito apartamento. Agora, você pode viver com esse relacionamento vergonhoso, impuro e anormal! — o mesmo gritou com raiva ao sair pela porta.

Ao me remeter a essas tristes lembranças, eu comecei a chorar, fazendo meu moreno acordar e desejar saber o que eu tinha.

Shura

Despertei, ouvindo meu sagitariano chorando, então me sentei na cama, me encostando à cabeceira.

— Mi amor, você está chorando? — eu comecei afagar seus macios e sedosos cabelos castanhos. — O que houve? Não precisa dizer nada, pois eu deduzo que você está se lembrando da discussão com seu irmão! Aiolos, você não acha melhor nós terminarmos? Eu não desejo ser obstáculo entre você seu irmão. — eu falei naturalmente. Porém, meu amor se virou para mim e me tomou em seus braços.

— Shura Santiago, eu te amo e você não é obstáculo algum entre Aiolia e eu. — ele dizia entre lágrimas. — Você é o amor da minha vida, a pessoa que eu escolhi para partilhar a minha vida. Por favor, nunca mais diga uma coisa dessas. — ele soltou tudo de uma vez, me beijando em seguida.

— Mi Amor, me desculpe. Eu nunca mais direi algo assim, pois eu também te amo muito e não desejo te ver sofrendo. — comentei, estando entre seus braços, enquanto acariciava seu belo rosto.

Depois, o mesmo me deu um selinho e saltou da cama.

— Shu, me aguarde aí na cama, pois eu irei preparar o nosso café da manhã. — avisou sorrindo.

Alguns minutos depois, meu amor retornou com uma bandeja de café da manhã, bem recheado. Na mesma tinha pão, compostas de marmelada, frutas, legumes frescos, além de iogurte, mel, doces típicos gregos, queijo e pita — que é um pão sírio. Ele se sentou ao meu lado, e nós começamos a degustar aquele delicioso café grego. Logo após terminarmos o nosso delicioso café, seguimos para o banheiro para poder fazer nossa higiene matinal.

Após alguns minutos, retornamos ao nosso quarto para nos vestir para nossos trabalhos. Eu vesti uma roupa normal, optando por uma calça jeans e uma camiseta preta. Nos pés, calcei um tênis branco. Já meu amor, colocou uma roupa social para poder ir para seu trabalho, na empresa da nossa deusa.

Antes de sairmos para o nosso trabalho, deixamos água limpa e uma boa quantidade de ração para o nosso gato Biscoito. Em seguida, fechamos nosso apartamento e seguimos para a garagem, para entrarmos no Sandero de cor azul.

Meu sagitariano me deixou perto do Santuário, e nos despedirmos de forma discreta — ele não se importa com o que as pessoas pensam ou dizem sobre nós e sobre o nosso relacionamento, e eu também não dou a mínima para isso. Porém, eu fui criado à moda antiga, e devido à criação de meus pais, eu me tornei um homem tímido, independentemente de minha orientação sexual.

Após nos despedimos, vi meu amor seguindo rumo ao seu trabalho, e eu fui seguindo pela praia para chegar ao Santuário. Ao passar por um quiosque, vi Aiolia, Lifhia, Camus e June. Passei pelos quatro, lhes cumprimentei, desejando um bom dia, mas só Camus e as moças responderam o meu cumprimento, pois Aiolia virou-se até de costas para mim. Sua atitude me deixou extremamente triste, até mais do que eu já estava. Então, eu continuei caminhando até chegar ao Santuário, e após atravessar as doze casas, finalmente cheguei no 13º templo — hoje o turno de sacerdote é meu. Depois de vestir minha túnica, por cima de minhas roupas comuns, eu comecei o meu trabalho, porém, não consegui esquecer a visão de Aiolia virando-se de costas para mim...

— Realmente, o leonino me odeia. E jamais irá me aceitar, muito menos me perdoar. — eu pensei, me sentindo triste.

Enquanto isso, na praia, no quiosque de Aiolia e os demais...

Aiolia

Ao ver Shura junto de meu irmão, meu sangue ferveu, e eu, de fato, estava odiando ainda mais o capricorniano. Por culpa dele, Aiolos e eu estamos de relações cortadas. Cada vez mais, eu odeio o Shura e sinto-me enojado com esse relacionamento pecaminoso deles. Meu irmão que sempre foi meu modelo e meu herói, agora só me decepciona e me causa repulsa, por causa desse relacionamento impuro.

E, o pior que ainda dizem que eu sou preconceituoso.

Permaneci calado enquanto Lifhia, June e Camus conversavam, e eu estava perdido em meus devaneios até que o francês começou, ao me chamar...

— Aiolia, pare de ser tão teimoso e duro na queda. Vai lá, faça as pazes com seu irmão. E dê também uma oportunidade para conhecer melhor o Shura, pois ele é um cara legal e ama o seu irmão. — o mesmo falou de forma natural e em tom calmo.

— Camus, cuide da sua vida. Você não sabe como está sendo difícil aceitar que meu irmão é uma aberração! E você ainda está querendo defender seu amigo fruta?! — soltei nervoso ao me levantar da cadeira.

— Olia, peça desculpas ao Camus, agora! Ele também é seu amigo, e só está tentando ajudar. — Li comentou brava.

— Quer saber, eu vou dar uma volta por aí. E, por favor, não venha ninguém me encher o saco. — avisei num tom ríspido e me retirei da mesa.

Lifya

Ao ouvir aquelas palavras grosseiras e preconceituosas de Aiolia, eu me sentia tão triste que após me despedir de Camus e June, eu retornei para casa.

Enquanto isso, no Santuário, sala dos mestres...

Shura

Ao fazer minhas obrigações, me sentei num sofá para relaxar e poder ler um pouco, até que minha leitura foi interrompida por um dos guardas me avisando que alguém desejava falar comigo. E, após eu autorizar a entrada da pessoa e dispensar o guarda, vi que era o Aiolia ao vê-lo entrar com seus olhos fixos em mim.

— Shura, eu preciso falar com você. — o mesmo avisou sério.

— Sim, Aiolia. Pode dizer, pois estou todo ouvidos. — falei calmamente.

— Você sabe muito bem que eu não aprovo e nunca aprovarei esse relacionamento pecaminoso entre você e meu irmão. E eu exijo que você termine com ele! — soltou agressivo e direto.

— Eu sei bem que você não aprova meu relacionamento com seu irmão, porém eu o amo e não vou terminar com ele só porque você quer. — avisei ríspido e com pesar.

— Ah, é?! Como você, após ter feito tudo o que fez com ele, diz amar meu irmão, sua aberração maldita?! — gritou, soltando suas ofensas, fato que me deixou bastante triste. Porém, a nossa conversa fora interrompida pelo fato de Marim, entrar na sala para me dar um recado. Por causa disso, Aiolia foi embora após ele ter cumprimentado a amazona de águia.

Logo após Marim me dizer o que desejava, a mesma se retirou me deixando sozinho. E eu fiquei ali, me sentido tão triste por tudo o que ouvi de Aiolia, o que me fez pensar que ele realmente estava certo e que eu deveria terminar com seu irmão, mesmo eu o amando.

As horas passaram voando, e ao término de mais um dia de trabalho eu me despedi de alguns amigos e segui até o calçadão da praia para esperar Aiolos.

O mesmo, como sempre, veio pontual me buscar, e ao entrar no carro do meu namorado, após eu cumprimentá-lo com um beijo seco, coloquei o cinto de segurança, vendo meu Oros dar a partida e indo em direção ao nosso apartamento.

Aiolos

Após meu espanhol entrar no carro e me dar um beijo um tanto seco, eu deduzi que havia acontecido algo, pois meu moreno, mesmo sendo discreto e fechado, ele não é assim frio.

— Shu, o que houve? — o questionei sério e preocupado. — Você está meio estranho, querido. — a princípio, o mesmo se recusou a abrir o jogo e me contar sobre o motivo dele estar diferente, porém, com meu jeito sedutor eu consegui arrancar a verdade dele. Mesmo pronunciando que deveríamos terminar, eu encostei o carro e olhei em seus olhos, num tom Ônix, e o beijei. — Shu, nunca mais diga uma coisa dessas! Eu te amo e nada e nem ninguém irá nos separar. — afirmei com convicção após cessarmos o nosso beijo.

— Mas, Oros... Eu não quero ser obstáculo entre você e seu irmão. — o mesmo disse cabisbaixo.

— Não se preocupe, eu falarei com o Aiolia, pois ele não tem direito algum de se interferir nas nossas vidas, muito menos no nosso relacionamento. — eu falei sério.

Pov Autora

Três semanas depois, Aiolos decidiu oficializar o relacionamento entre ele e Shura. Após ambos já estarem morando juntos, há pouco mais de um mês e meio, finalmente decidiram se casar no civil. Um almoço foi servido para o casal e seus convidados mais achegados, em uma das casas de praia da deusa Atena.

O almoço regado a pratos desde simples a requintados, e de comidas das gastronomias espanhola e grega que enfeitavam a imensa mesa de vidro. Aiolos se sentia feliz por estar casado com seu amado Shura. Porém, se sentia triste por causa de sua relação com seu irmão, ainda mais que o mesmo não havia aparecido no cartório.

Mas, no momento que o almoço ia enfim ser servido, Aiolia aparece junto de Lifya. E ao constatar o quanto seu irmão estava feliz e vendo o quão bem o espanhol estava fazendo ao grego, enfim o leonino engoliu seu orgulho e pediu perdão para ambos, na frente de todos ali presente.

Enfim se entenderam e se perdoaram em meio a uma emoção compartilhada pelos três — uma emoção que contagiava a todos os presentes...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro