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Capítulo 5 - Sky

Capítulo 5 — Tecnotec um novo mundo! (Sky)

Quando acordei estávamos em frente a um planeta, eu ainda estava sob minha cadeira e Cally estava debruçada sob o painel, não havia sinal de Piper.

Me levantei depressa e já me arrependi pois quando o fiz minha cabeça latejou novamente e tive de me sentar, aguardei alguns minutos e logo após me levantei aos poucos, fui até o armário onde ficava nossos materiais e retirei de lá uma seringa, ela tinha remédios de propriedades naturais que agiam de forma imediata contra qualquer incomodo causada no nosso corpo, utilizamos muito isso em nossas viagens pelo cosmo.

Apliquei a injeção em meu braço e esperei algum tempo até que me senti bem o suficiente para voltar a andar. Fui até os dormitórios e vi que Finn adormecia ali, não havia sinal de Piper então resolvi me dirigir ao armazenamento, mas quando estava passando pela sala de controle percebi uma forte luz vindo de nosso painel.

Olhei para o local que a pouco era apenas um espaço vazio e percebi que havia uma nave pairando a nossa frente e incrivelmente atras dela podia se ver o que parecia ser um planeta., coisa que não estava em vista até alguns minutos atras.

Andei em direção a Cally e acordei a mesma que pareci mais tonta do que eu, corri para o quarto onde Finn se encontrava e o chamei fazendo com que o garoto tomasse um leve susto, mas o despertando na mesma hora, ele me acompanhou até o painel e logo lhe mostrei a nave a nossa frente, ela parecia ser duas vezes maior do que a nossa, algo na qual nenhum dos três ali havia visto ainda.

Nenhum de nós sabíamos como reagir, estávamos feitos bobos parados em frente ao painel se aquela fosse uma nave inimiga estaríamos mortos com toda certeza, olhei para o lado procurando o único olhar que me acalmaria naquele tipo de situação, mas não achei Piper, eu não havia visto ela e esqueci de olhar no armazenamento. Antes que eu pudesse compartilhar tal informação com os demais um objeto grudou do lado de fora de nosso painel, ele deveria ter pelo menos uns dez centímetros e piscava.

O tal objeto continuou piscando até que formou um lampejo de luz que ultrapassou nosso painel formando um pequeno círculo no chão, era como se apontássemos uma lanterna em um determinado ponto, porém em menos de um minuto a luz tomou a forma de uma pessoa, era um holograma em tamanho real.

Um garoto loiro que deveria ter por volta dos seus vinte anos estava parado a nossa frente, ele nos encarava o que me fazia questionar se o que viria a seguir era uma mensagem gravada ou algo real.

— Olá sejam vocês quem forem! Eu sou Daniel Carter e sou um dos comandantes dessa nave, estou aqui para avisa — lós de que sua nave está em nossa zona habitável já faz algum tempo, pedimos que vocês se retirem daqui ou sofreram retaliação, mas se caso vocês precisarem de ajuda com qualquer coisa estaremos aqui para ajudar, com tanto que respeitem o código nove da lei universal de nosso planeta! Peço que se precisarem de ajuda com algo nos mande um sinal, pisque a luz traseira de vocês e entenderemos que estão aqui em paz, mas caso contrário vocês terão uma hora para sair da orbita de nosso planeta, caso não saiam sofreram ataques! Deixarei o código nove para que vocês possam tomar conhecimento e se quiserem ajuda, estaremos aqui!

Quando o holograma terminou de falar ele simplesmente sumiu e uma tela se formou em nossa frente com o tal código nove descrito, ele basicamente dizia que ao entrar no planeta de Teco—teco nós concordaríamos em manter a paz e não causar nenhum dano ao planeta, pessoas que vem de outros planetas sem avisos prévios, no caso nós, seriam considerados como ''elemento S'' significando que qualquer ameaça que apresentarmos contra o planeta em questão poderia ocasionar em nossas mortes sendo eles — os tecnotec — isentos de qualquer culpa que venha ser jogada sob eles.

— O que vocês acham? — Perguntei.

Olhei para o painel e percebi que nossa nave estava danificada em sessenta por cento e grande parte dos danos eram em fiações o que significava que teriam de ser consertados externamente.

Cada um pensou por um tempo e no final concordamos que precisávamos de ajuda, emitimos o sinal para eles e logo vimos a nave a nossa frente emitir uma luz forte, a princípio achei que era um ataque, mas então a luz engoliu nossa nave — de forma metafórica obviamente — víamos pelo painel que a figura de nossa nave estava envolvida em algum tipo de proteção no qual era classificado por nosso sistema como ''proteção nível sete'' o que eu nunca havia visto antes.

Nossa nave começou a andar sem que mexêssemos em nada, aparentemente a luz que estava sob nossa nave servia como fonte de ligação com a enorme nave a nossa frente, nos sentamos em nossos acentos e eu voltei a cadeira de passageiro, Cally explicava para Finn tudo o que havia acontecido afinal ele ainda parecia atordoado.

— Mas que merda é essa? — Ouvi a voz de Piper atrás de nós, ela parecia desorientada.

Fiz ela se sentar ao meu lado e comecei a explicar tudo o que tinha acontecido em sua ausência, primeiro ela ficou extremamente brava por estarmos entrando em território estranho, depois ela ficou ainda mais brava por termos aceitado o tal código nove, mas no fim ela apenas ficou nervosa pois percebeu que não havia chances de sairmos vivos sem ajuda.

Demorou alguns minutos para que entrássemos de fato no tal planeta, e quando tivemos o primeiro contato com o que havia abaixo de nós foi como se minha mente explodisse, esperei chegar até solo firme para que eu tivesse certeza de o que o que eu via não era fantasia.

Quando nossa nave pousou todos nós descemos ainda receosos, pegamos nossas mochilas e saímos, o primeiro contato soou estranho, o ar era pesado e por um momento todo meu corpo formigou e senti meus músculos pesarem, uma sensação de sono começou a tomar conta de mim mas então foquei em um objeto que estava sobrevoando a gente, era um robô voador, ele parou bem a minha frente e um fleche de luz passou por todo meu rosto, quase instantaneamente meu corpo voltou a ficar normal e meus sentidos voltaram, percebi que os outros também estavam saindo de seus transes, outro robô veio até nós e nos deu um bracelete dizendo para colocarmos em nossos pulsos por segurança, comecei a me sentir melhor após isso.

Daniel Carter o garoto do holograma veio e conversou brevemente conosco e disse apenas para que nós o seguíssemos e assim fizemos. Conforme ia andando comecei a reparar na estrutura de onde passávamos, os prédios eram altos e pareciam ser feitos de vidro azul, quando a luz refletia ela era absorvida pelo que eu supus ser telas solares, elas normalmente captam a energia solar e faz o papel da energia industrial, porém a solar por ser algo mais natural é mais limpa.

Quando olhei para cima notei algo intrigante, esse planeta não tinha exatamente um sol, era algo parecido a uma lua, e não havia apenas uma, mas sim três pelo que contei, quase nao dava para ver, mas havia fios de tecnologia que ligavam essas luas e jogava fleches de luz para varios lugares, na maioria todos tinham placas solares. Paramos em frente a um predio e entramos no hall de entrada, nao havia nada de mais ali, apenas um cubículo no qual todos entramos e logo começamos a subir.

Enquanto subíamos os andares consegui uma vista mais clara, acima dos prédios havia estradas suspensas no ar onde alguns automóveis corriam soltos, um passou bem abaixo de nós, era algo como uma bola enorme feita de algum tipo de material resistente o suficiente para aguentar uma pessoa, do lado de fora dessa bola havia placas de metal onde aparentemente exercia funcionalidade sob a gravidade dando assim fácil movimentação para o objeto.

Podia ouvir conversas entre Piper e o resto do pessoal com Daniel mas estava completamente alheia a tudo o que ocorria ali, observei o lado externo e logo vi um objeto voador passando abaixo de nós, meu coração acelerou, era semelhante ao que Saturno usava, tinha quase certeza.

O que são aquilo? — perguntei me voltando para Daniel que olhou na mesma hora para a direção em que eu apontava.

— Aquilo é como Roverboard gravitacional, tem vários por aqui, são mais usados por competidores.

— Competidores do que? — Finn perguntou interessado.

— Existem alguns eventos por aqui, e um deles é o "mano a mano" no ar, as pessoas se enfrentam usando qualquer tipo de ataque não letal, seja no ar, ou no solo — Daniel começou a explicar como funcionava tudo e Finn assim como Cally prestava atenção, Piper também olhava para o que seria o lado de fora — Vai haver um evento em alguns meses, vocês podem participar se quiser.

— Agradecemos o convite, mas não temos intenção de ficar! — Piper que até então estava em silêncio se pronunciou.

— Imagino que não — respondeu Daniel — mas caso queiram voltar, saibam que serão muito bem recebidos, não temos divergência com quase nenhum planeta, mesmo agora sabendo de onde vocês são — Airon, nosso planeta tinha a fama de ser um povo destruidor, Henry nos liderou desde cedo para combates, comecei a seguir ele quando tinha doze anos, é irônico pensar que após quase dez anos ainda estamos com ele, ou melhor, procurando ele — Não fazemos essa distinção, contanto que vocês sigam o código nove, tudo vai ficar certo.

Poucos segundos após ele terminar sua fala o cubículo em que estávamos se abriu em um corredor, seguimos ele e passamos por algumas portas até chegar em uma enorme sala, havia outra pessoa ali, praticamente igual a Daniel, não havia muitas coisas na sala, apenas uma mesa e alguma prateleiras, em um canto havia outra mesa, como se servisse para montar peças pois estava cheia de ferramentas e um robô semelhante ao que vimos quando chegamos, atras da primeira mesa estava uma parede de vidro, dava para ver parte da cidade por ali, era tudo diferente do que eu havia visto até agora.

— Hey, irmão! — Daniel chamou o outro cara que até então estava concentrado nas peças da mesa — Olha só! Temos visitantes!

— São os que estavam do lado de fora? — Perguntou o irmão de Daniel — Espero que Dc tenha se comportado, prazer sou Dj — ele disse se virando completamente para nós.

Não sei enquanto aos outros, mas me segurei para não rir, Dj e Dc? Era um apelido engraçado, e pra melhorar tudo, eles eram gêmeos!

— Você fala como se eu fosse sair por aí falando asneira, eu hein — Dc falou enquanto empurrava seu irmão de leve que apenas revirou os olhos.

— Então, o que faziam orbitando nosso planeta? — Dj perguntou interessado e Cally começou a explicar.

Era estranho estar em um lugar como este, quer dizer, é como quando você entra em um lugar e aquilo te faz se sentir confortável, mas você nunca esteve lá. Olhei para o restante do pessoal e vi que todos estavam bem entrosados, comecei a observar o ambiente e me atentar ao lado de fora, eu sempre quis sair de Airon, nunca me senti em casa lá, mas agora, estando fora, percebi que na realidade nunca tive de fato uma casa, somente um conforto chamado Piper Victória.

— ... Bom, podemos dar uma analisada na sua nave, ver os danos — ouvi Dc falar e logo voltei minha atenção para o grupo — Só que iremos conseguir ver isso somente amanhã, nosso espaço de conserto vai estar liberado até lá, vocês podem ficar em um dos quartos que temos aqui na sede, podem sair e conhecer a cidade, tem um pub ótimo aqui perto.

Nos dirigimos para fora dali junto com Dc (acredito que seja ele) ele nos levou para outra ala próxima dali, havia várias portas enumerada, não sabia ao certo o que cada número significava, paramos em frente a uma delas e ele retirou um cartão do bolso colocando o mesmo em frente ao batente lateral da porta, logo em seguida ouvimos um som baixo de "click" e a porta foi aberta.

— Temos três quartos disponíveis, esse abriga duas pessoas, quem vai ficar nele? — Dc perguntou e Piper e eu nos olhamos, sempre ficamos juntas.

Eu e Sky ficaremos com esse — ela se pronunciou e ele abriu a porta, logo após retirou mais um cartão do bolso e mexeu em algumas teclas que havia ao lado da porta — Vocês podem se acomodar, pedi aos meninos que trouxessem as coisas de vocês, assim que eles pegarem tudo eles iram trazer para cá, o quarto de vocês dois fica de frente a esse — ele apontou dois quartos de frente ao nosso e entregou mais dois cartões, uma para Finn e outro para Sky — Preciso voltar e ajudar o meu irmão, daqui três horas venho ver vocês e podemos sair pela cidade caso queiram.

Piper e eu entramos e nos acomodamos, olhei em volta e era um cômodo simples, tirando o fato de que nossas camas eram suspensas, exatamente o que leu, suspensas no ar, olhei para o teto e parecia ser um teto comum até que vi algumas placas pretas penduradas na mesma reta que as camas.

— Devem ser placas magnéticas, usam a gravidade para deixar a cama suspensa — Piper que estava atrás de mim se pronunciou.

— Pode ser — me limitei a observar o restante do quarto, era composto por coisas simples até a maioria suspensas no ar, mas tirando isso, eram coisas comuns.

— Olhando em volta percebi o quão irônico tudo era, não importa em qual lugar do Universo eu estivesse, tudo sempre — ou quase sempre — era igual, o guarda—roupa era um guarda—roupa normal, um lápis sempre será um lápis, independentemente se eu estiver em Iron ou em Atlantis, tudo sempre é a mesma coisa, não importa em qual lugar do espaço eu esteja, o que muda são alguns nomes e conceitos mas de resto... tudo é parecido, não sabemos ao certo quem foram os criadores de tudo, quer dizer quem criou o lápis? No nosso planeta e cultura foi o Sr.Tree mas e no Universo? Quem nos garante que ele não teve contato com outro ser de outro planeta e daí surgiu a ideia de pôr o grafite em um pedaço de madeira? Quer dizer... isso é uma questão simples, porém complexa, agora imagine essa mesma pergunta com todas as coisas... Computadores, celulares, transmissores. Será que tudo o que existe foram os povos de seus próprios planetas quem criaram ou foram mediantes ajuda externa?

— Você está com aquela cara de novo — Piper estava em minha frente — Pensando em que agora?

— Nada muito produtivo — falei e logo em seguida fui em direção a cama.

— O que achou daqui? — ela perguntou e logo em seguida se deitou ao meu lado, nós duas olhávamos para o teto.

— Não sei ainda, mas não me parece ser um lugar ruim, apesar do nome ser bem estranho — falei rindo — Que tipo de planeta se chamaria "Tecnotec"?

— Tem razão — ela disse sorrindo — quando estávamos vindo pra cá conversei com um dos Gêmeos, eles têm o planeta em segurança nível sete, são muito armamentistas e te tecnologia avançada.

— Não é estranho? — indaguei — viajamos desde crianças e nunca vimos ou ouvimos falar desse planeta!

— Talvez eles mesmos tenham seu próprio mecanismo de defesa, ao que percebi eles não compartilham muita tecnologia com os planetas externos, são reservados... — ouvi um suspiro vindo dela e me virei para olhara—la — Sabe o que mais me intrigou? O Dj me disse que o sistema externo deles serve de camuflagem, se alguma nave fora do planeta estiver passando próximo a Tecnotec e ela não tiver um nível básico de segurança, essa nave nunca saberá que isso aqui é um planeta, eles tem uma tecnologia que faz com que pensemos que isso é um Exoplaneta — olhei pra ela como se tudo o que ela tivesse me falado fosse em outra língua — se nós não tivéssemos uma tecnologia nível quatro nunca iriamos descobrir que isso era Tecnotec, para nós que estávamos "lá fora" iria parecer um exoplaneta girando um pouco mais rápido do que o normal, acho que isso filtra muitos ataques, entendeu?

— Então se uma pessoa fora do planeta passar por aqui as chances de ela saber que isso é um planeta é quase nula? Caso ela não tenha um nível básico de tecnologia?

— Exatamente, é como se eles criassem uma ilusão na camada externa do planeta. — Ela respondeu e logo voltei a minha posição de antes.

Um silencio confortável se formou entre nós, cada uma presa em seus próprios mundos. Em determinado momento ouvimos batidas na porta, Piper foi ver e era nossas bagagens, não havia muita coisa ali.

— Você pensa em voltar? — perguntou Piper — Para Iron depois que acharmos Henry?

— Não sei, sabe que agora mais do que nunca estamos Exilados de lá! Nada naquele planeta me atrai e muito menos me faz me sentir em casa — falei e a encarei — a não ser você, mas eu não posso ficar me prendendo a você o tempo todo Piper, não mais, você tem que começar a viver. — falei e voltamos a ficar em silencio.

— De todos os planetas que passamos...Em qual você viveria?

— Acho que Arthórius — falei me lembrando de Saturno, será que ela ainda estaria lá? Piper não sabia muito sobre Saturno.

— Parece ser um bom planeta, afinal você saiu viva de lá com a ajuda de um dos moradores, não foi?

— Foi sim! E serei eternamente grata a eles. 

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