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Capítulo 15: Segunda chance


Os pés roçam a cama incansavelmente, o corpo repousado, imerso, cobria cada detalhe de um colchão nada cômodo. Um emaranhado de acolchoado em tecido de linho, se escondia por debaixo do seu tórax.

Não dava a miníma para nada, nem mesmo a saber por quanto tempo mantivera escondido em seu refúgio, um dia,dois, talvez_ Pensou ao deixar a resposta no ar.
Os olhos atordoados perdiam-se contra quadrados separados da retangular janela que em conjunto pintavam, um início de tarde negra, carregada de nuvens assimétricas.

O jovem de estatura alta e magrela regressa o olhar apagado e melancólico, perante todos os cantos do quarto-identificou dois pares imundos de meias brancas, descritas com a marca" Nike" grudadas ao centro do assoalho envernizado, blusas de moletom penduradas ao guarda-roupa contendo três portas, todas entre abertas bem em frente a sua cama.
Resmas de papel abrangendo vários tipos de figuras semelhantes a caveiras com foices, espalhadas ao tapete oval bordô desenhando uma espécie de espiral branco que finalizava em três voltas.

Todo o espaço mantenha-se preenchida pela bagunça interminável. Para Rick tudo faria sentido ao vazio.
Novamente cegou-se da vida oriunda de um sequer resquício de esperança, permitiu deixar a escuridão beirar sobre sua alma, ao observar Caio, sua única presença amável, que, até então surgiu clareando a escura, sombria nada cálida vida que o rapaz expulsava seus desgostos emocionais.

Ameaçou gritar, quem iria ouvi-lo?_ Não sabia como extrair a imensidão de tristeza,da solidão residente em seu " eu" enfraquecido pelo vazio que a cada minuto sugava seu corpo adoecido.

Inclinou a cabeça contra a parede pondo em emissão, um som forte e rápido, ressentiu em seu peito, gritante, desconfortável a ponto de deixá-lo agitado enquanto movimentava desesperado seus membros esticados, a cama.
A dor consumia seu físico cansado, dolorido ainda da noite de terror, estrelando a solidão e a revolta de não poder ser feliz sendo quem é de verdade, como protagonistas.

Desviou o corpo para o lado oposto da parede, respirou fundo, mergulhou de olhos abertos aos pensamentos tentando organizá-los, ainda que estivesse angustiado.
Sabia que no fundo deveria ter feito a coisa certa, julgou com mera certeza a dura decisão de dizer de nem mesmo dar adeus ao jovem de cabelos loiros.

O rapaz marcou sua vida, despertou um sentimento nunca encontrado antes por ele mesmo,Caio se libertaria de um rapaz cujo a vida ignorou o fato de ensinar a respeito dos saberes e sabores de amar e ser amado.
_ Ele pode ter partido, mas o amor é inquebrável, petreficado como a roxa, imenso como o céu_ Seus pensamentos conspiram junto ao rosto, acanhado, inexpressivo.

_ Rick!_ alguém bate a porta._ Posso entrar?_ A voz rasgada e um tanto suave não podia ser, nada menos do que Rita, preocupada com o filho.

Sem dizer uma palavra, prendeu a respiração, permaneceu imóvel sem mover um dedo sequer do corpo, esperançoso de que a mãe desistira logo, ao passo que segundo ele, importuná- lo com a sua desagradável presença.
_ Rick pode abrir essa porta!_ Ordena mexendo sem parar a maçaneta redonda enferrujada._ Estou preocupada contigo.

A palavra" preocupada" soou sarcasticamente aos seus ouvidos, odiava dialogar com a mãe de personalidade maternal apagada da sua visão. Não custaria nada, se tentasse, foi vencido pelas batidas seguidas intercaladas lançadas a porta.
Jogou as pernas para fora da cama, deu as alpargatas de borracha aos seus pés grandes. Deu partida desanimado. Ao abrir a porta encarou sua mãe de canto, seguindo de volta para a cama sem ser anfitrião.
Ela ao notar toda a bagunça hesitou excomungá-ló com sermões, apresentou aos poucos desviando seus saltos medianos das encardidas meias do filho, exalando um mau cheiro.

A magra silhueta e bem vestida, irradiava-se ao feixe de luz vindo da cozinha, seguraria uma bolsa social fumê com pequenas pedras clarificando suas unhas avermelhadas ao esmalte carmim.
O macacão preto esticou seu corpo ereto, curvando o fino quadril, espixando as pernas compridas.
Ao estalar o assoalho com o cravado dos saltos, a mulher magra aproxima da cama._ Posso me sentar?_ Pergunta ao sacudir os cabelos esticados repousados aos ombros pontudos.

Rick apontava o olhar para o nada, deitado de bruços parecia manter-se disperso, em transe. Com os cotovelos encostados ao tórax, permanece calado.
_ Você não quer jantar?_ Preparei costela assada e macarronada._ Sugere ao sentar ao se acomodar ao canto da cama. Ele nada disse, somente por um instante virou novamente o corpo próximo a parede.
_ Aconteceu algo?_ Pergunta o fitando da cabeça aos pés.

Algo seria pouco para expressar o que havia dentro de sí. O silêncio permitiu sussurrar alto.
_ Faz dois dias que você não sai dessa cama!_ Argumenta Rita ao cruzar as pernas._ Nunca te vi assim- fez uma leve pausa, inclina-se na cama examinado o rosto do magro rapaz, recuou ao perceber que o mesmo estava acordado.
_ Foi algo na escola?_ Brigou com alguém?_ A mulher insistira ansiosa na espera de uma resposta.
_ Seu diretor me ligou e me informou sua ausência na aula._ Voltou o olhar com repulsa toda aquela desordem daquele quarto, que por vezes ela já organizou. Nunca entendeu como o filho poderia ser tão desorganizado.

_ Sei que não sou uma pessoa adepta a dar bons conselhos._ Deu seus extensos dedos de encontro ao tórax encolhido dele._ Caso queira me contar algo, diga. Pode fazer com quem você se sinta bem.

_Sobrevivo!_ responde rapidamente. A voz baixa se perdeu aos burburinhos de chuva estourando ao telhado e a janela da casa.
_ Sei que você não vai me dizer o que houve._ Rita falhava sempre ao insucesso tentador em reconfortar seu filho.
Durante todos esses anos a jovem verteu seu extinto maternal, protetor, inconfundível com a de uma mulher fraca, emocionalmente, perdida como Rick não sabendo interligar sua forma de amar.
A força de vontade, sua única e boa virtude resguardava em dentro de sí em situações quando ao ser derrubada se reerguia nas entrelinhas de seu receoso e promíscuo vício.
Se afastou da cama, poderia aparentar estar calma, mas por dentro se dilacerava em notar a decadência sofrida pelo menino do qual já foi feliz, protegido em seus braços acalentados de calor humano.

Antes de se retirar do quarto, o mirou com lágrimas afungentados de seus olhos caídos.
_ A vida é dura, ela é dolorida, a todo custo nos enlaça sob correntes. Nos prende até agente se deixar levar por vencido, pensar que não há mais como sair dessas armadilhas._ O rapaz muda de posição abraçando seus joelhos ao sentar diante de sua cama. Anestesiou seu estado de transe com as palavras sinceras, nunca ditas antes pela mulher que ali o intimidava de algum modo a não deixar a corrente o enforcar.
_ Fique bem, eu deixei a comida na geladeira._ Ao extrair a silhueta que voltou a brilhar Rita penetrou a porta do quarto e finalizou_ Antes que me pergunte, ou não aonde estou indo, respondo._ Irei um culto a convite de uma amiga, mais tarde vamos a um happy hour. Nao se preocupe, evitarei de encher a cara!- Esboçou um sorriso de canto ao rosto clareado pela maquiagem discreta.

Saiu tão rápido sem ao menos deixar o garoto processar uma atitude inesperada da mãe. As palavras levianas, que de algum modo o ajudaria a refletir que a vida pode ser bem mais recíproca do que imaginamos._ Missa_ Sim missa, foi de profundo detalhe a pronúncia sincronizada emitida com os lábios colados pintados em vermelho morango.
Seja como for, surreal, ou não, nunca sentiu-se tão bem ao ser acordado por quem sempre dorme nas escadas da vida._ Funcionou_ Pensou ao caminhar rumo até a cozinha, sua sede e a foma protestavam sinalizando com a fraqueza em seu corpo. Ao se dirigir a geladeira, colidiu seu cotovelo contra uma folha de papel presa a um ímã em formato de miniatura de chapéu de coco. Alcançou a folha segurando entre seus dedos.
Não obstante curioso, notou que se tratava de uma carta escrita com caneta tingida azul._Estranho!_ Murmura com os lábios cerrados._ Eu poderia conhecer essa letra miúda._ Sem mais de longas saciou sua curiosidade ao iniciar a leitura da carta que dizia:

18 de setembro de 2014
Sistema penitenciário de Rosal

Minha amada Rita, há tanto tempo já não escrevia cartas. Me faltou coragem, talvez mais que isso, força para seguir em frente, depois de uma longa jornada pagando minha sentença.
Agora tudo é diferente, sou uma pessoa amena, aprendi a lhe dar com meus sentimentos, saber enquadrá-los. Venho também por esta carta anunciar meu regresso minha volta a segunda chance.
Ainda não saberei como recomeçar, o que fazer, o que pensar, contudo sei que devo acima de tudo realizar a coisa certa, jamais faria o que fiz.
Quero muito em breve ter a honra de revê-la nada será mais aconchegante do que seu abraço, quero compartilhar o que eu aprendi. Ao ler esta mensagem peço que mostre ao pequeno Rick, que agora deve ter se tornado um homem crescido e responsável, bem diferente do que me transformei.

Sei que com ele minha aproximação será mais difícil do que imagino, acho justo, sabemos que nenhuma vitória é valida, quando na há batalhas travadas.

Me dedicarei a todo custo a minha reconciliação com meu filho, entendo o monstro que ele me exemplificou por todos estes anos, afinal ninguém gosta de um pai criminoso e violênto, terei a oportunidade de mostrar minhas qualidades. Estou voltando em breve para vocês meus queridos.

De Rubens Costa para Rita Aguiar Costa

O ar ausentou de seus pulmões, conteve-se na cadeira_ Não!_ Negou com a cabeça_ A folha desprende suavemente de suas mãos suadas.
_ Tudo já está um inferno_ Resmunga ao alcançar o copo de água ao rosto.
_ Agora tudo faz sentido, por isso ela está tentando deixar de beber._ Para receber esse desgraçado!_ Excomungou rasgando a carta em pedaços.

Continua, votem e comentem pessoal.
Sábado que vem pode não haver capítulos
Obs: Estou trabalhando em um conto para um concurso de contos. Att obg.

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