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Perigo 🔥💣
Sofia: Ô pai...- Olhei pra ela, vendo ela me olhando curiosa.- Me ajuda aqui.
Me levantei no sofá, indo sentar do lado dela no chão, comecei a ajudar ela nas contas de matemática e pelo menos minha filha se esforçava em aprender as coisas, isso me deixava orgulhoso pra caraí.
Sofia: Você tá estranho.- Falou me olhando, vendo que eu encarava ela.
Perigo: Você vai pra casa da Iara agora de tarde, jae? Almoça e cuida.- Falei pegando meu celular.
Sofia: O que foi, papai? - Senti ela agarrando meu pescoço e sentando na minha perna, olhei pra ela que me olhava com bico e neguei com a cabeça.- Por que você não vai passar a tarde comigo?
Perigo: Vou cobrar umas pessoas.- Ela fez bico maior ainda.
Sofia: Por que você tá triste, eu tô vendo você triste.- Eu sorri.
Beijei a cabeça dela, apoiei meu rosto ali e fiquei sentindo ela em abraçando, mandei ela se levantar pra cuidar e fui pro quarto, peguei o computador e entrei no Facebook. Era o único bagulho que eu tinha sobre a mãe da Sofia, entrei no perfil dela e fiquei olhando as coisas, mas não tinha nada.
Fiquei marolando ali por um tempo, hoje tinha dado algum bagulho na minha mente que insistia em pensar que a mãe da Sofia tava mais perto do que longe da gente.
Eu almocei com a minha filha que contava alguma coisa da escola animada, logo eu levei ela pra casa da Iara, novamente vendo ela toda machucada, porém parecia pior que todas as vezes.
Perigo: Qual foi dessa vez, Iara? - Falei preocupado, vendo a Sofia olhar pra ela com carinha de triste também.
Iara: Uma hora isso acaba, relaxa.- Sorriu amarelo e de longe eu vi, ela já não tinha mais força nenhuma.
Perigo: Foge antes que tu morra de vez, tu não pode deixar isso acabar com tua vida assim.- Ela sorriu.
Iara: Boa tarde.- Mandou beijo fechando a porta e nem eu entendi.
Dei as costas e peguei o papel com o endereço que o Rei tinha mandado eu ir atrás, quando tava saindo na moto, escutei um grito de um menor me chamando e virei, vendo ele correndo na minha direção.
L5: Rei tá te chamando na casa de tortura.- Respirei fundo balançando a cabeça e dei a volta na moto, subindo pra lá.
Th: E aí, mano fei.- Falou assim que eu cheguei, ele tava na segurança e eu sorri de lado.
Perigo: B.o é grande? - Ele negou.
Th: Do tamanho de uma formiga.- Piscou e eu dei um soco nele, abrindo a porta.
Me assustei quando de cara vi a Júlia deitada toda presa, ela tava sem roupa, na verdade, com um lençol branco, o que dava pra ver ela sem roupa. Tinha também umas marcas de sangue no lençol e ela tava acordada, tentando gritar mas tavam colocando o pano já boca dela, pra abafar.
Rei: Chegou pra completar.- Sorriu animado e eu olhei pra ele que ajeitava a bermuda, fiquei sem reação vendo aquilo e fiquei calado.- Não vai falar nada?
Perigo: Por que eu tô aqui? - Falei tentando não olhar pra Júlia, porque eu odiava essa parada do fundo da alma.
Rei: Você sabe que eu só confio em você pra levar os pacotes pra seu devido lugar.- Engoli no seco e ele estendeu a chave pra mim.- Leva ela pra casa, você sabe onde é, claro! Se não fosse você, a gente nem teria conseguido encontrar ela.
Perigo: Eu tô indo fazer a missão que você mandou, Rei.- Falei passando o olhar pra Júlia que agora chorava me olhando como se eu fosse igual ao Rei, ou pior que ele.
Rei: Faça o que eu tô mandando, ou o cobrado vai ser você.- Falou sério.- Pode jogar o pano nela.
fiquei calado sem reação e os menor colocou o pano no nariz dela, ela desmaiou e eu continuei sem reação, eles pegaram ela no colo e trouxeram pro carro, deixei a moto ali e joguei a chave pro Th que tinha pedido.
Tava sem cabeça pra nada, nenhum menor entrou comigo no carro e eu olhei pelo retrovisor, vendo o Rei com um sorriso vitorioso. Júlia tava nua no banco, sai dali rápido e parei um pouco mais na frente, coloquei minha blusa nela e vi ela machucada pra caralho pelo corpo, fechei o bico tentando continuar firme no bagulho e saí do morro, indo pra algum hospital longe dali.
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