Página V: O despertar da vingança.
O medo que emana de ti é alimento,
Energia para prosseguir com meu plano doentio.
Mesmo que depois, ao fim deste momento,
Tudo o que sobrar em mim seja o vazio.
Sinto a lâmina fria da fina espada,
Que com muito custo consegui obter.
Com ela será feita a primeira fenda,
Uma das muitas que te fará deixar de viver.
Abrace seu destino como um amigo,
Permaneça aqui, não se permita desmaiar.
Quero ter o prazer de ter-te comigo,
Até o momento em que a escuridão nos abraçar.
Oh, querido, não grite!
Imagino como dói.
Só não machuca mais que a mágoa,
Que desde outrora meu peito corrói.
Já vejo seu sangue brotar,
Ele escorre por seu braço forte.
Sinto meu olho cintilar,
Finalmente, esse é meu momento de sorte.
Suas lágrimas escorrem por sobre a fita,
Que colei sobre seus lábios, para que não estrague esse momento.
Não consigo esconder meu sorriso que excita,
Todo o desejo de vingança que trago aqui dentro.
Essa água salgada para mim é como mel,
Que banha minha sôfrega boca sedenta.
É o começo do rompimento do véu,
Que trará à tona minha face mais violenta.
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