Achei que estava a salvo desses sentimentos.

Daqueles que fazem o coração acelerar.

Daqueles que fazem você perder sua alma e essência por alguns minutos.

Como se a ansiedade já não tivesse tirado o bastante de mim,

Ela volta depois de um bom tempo

Atacando bem no meio do peito.

E ela tira minha cerne, a essência do meu eu.

E ela está lá,

Me causando dor inexplicavelmente.

E lá está ela, me fazendo a garganta fechar.

Me causando dor no peito, me tirando o sono,

Me causando angúnstia, fazendo-me ficar sem rumo. Outra vez.

Você é culpada pela minha perda do apetite,

Da saúde mental, do incômodo e do medo.

Acho que deixei você ganhar, afinal,

Você sempre volta. Me rasgando ao meio.

Ansiedade, você me tem.

E eu não sei fugir dos seus braços afugentados.