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Capítulo 5

Faz mais de duas horas que eu estou tentando ensinar o caminho para aquele imbecil e ele só entra nas curvas erradas. Será que ele não tem um cérebro!

— Eu disse que era direita! — resmungo mais um vez quando vejo que já estamos de frente à minha casa. — Obrigada, mas não vamos nos ver de novo. Pelo menos não se eu puder evitar.

— Exatamente: você não pode e não quer me evitar — seu sorriso arrogante era o que mais me irritava. 

— O mundo não gira em torno de você — reviro os olhos tentando abrir a porta, mas assim que consigo, ele a fecha novamente. — Sei que está desesperado por minha ilustre companhia, porém, tenho que ir para a casa. Sugiro que adote um cão para não sentir-se tão perturbado em minha ausência! 

— Em primeiro lugar, eu já tenho um e tenho certeza que não vai querer conhecê-lo. Agora, eu preciso que fique no carro, tenho que resolver uma coisa. — fala olhando alguma coisa pela janela e saindo logo em seguida.

Então eu pergunto: alguém acha que eu vou ficar aqui sentada esperando o príncipe de Bagdá me dar permissão para sair? 

A resposta é não.

Assim que bato a porta, vejo ele olhar para trás e soltar um suspiro pesado, apenas vou até ele e observo o ser com quem ele conversa. 

— O que está fazendo aqui? — questiono o rapaz séria.

— Ordens do meu pai, ele quer ter certeza que não vai fugir. Bem, devo dizer que não está sendo nenhum sacrifício — sorri malicioso olhando para a entrada de minha casa. Será que ele tem fetiche por fechaduras?

— Por que seu pai também mandou vigiá-las? — pergunta Dimitri de forma curiosa e confusa ao mesmo tempo.

— Nossa querida Megan está devendo até a alma para o Chefe, estou apenas resguardando as garantias.

— Escuta aqui, se eu tivesse...

— Meg? Onde estava esse tempo todo? Fiquei preocupada — Milena aparece na porta e me abraça com força. — Pensei que tivesse acontecido alguma coisa com você. Mel até cogitou ligar para a polícia, mas não sabíamos o que dizer e... Quem é você?

— Mancini, Enzo Mancini — Dimitri beija delicadamente o dorso de sua pequena mão que parece se derreter com o gesto. Eu mereço!

— Vejo que já conheceu meu namorado. Imaginei que já tinha ido embora, amor — ela sorri, abraça Vincent e eu apenas olho para ele incrédula que passa os braços pelos ombros dela. Alguém me segura que eu vou quebrar o pescoço desse infeliz por brincar com os sentimentos da minha amiga.

Antes que eu possa avançar nele, Dimitri me abraça pela cintura fortemente, impedindo que eu enforque o garoto.

— Quer carona, Vicent? Sua casa é perto da minha, também tenho que conversar com você sobre aquele assunto — Vicent parece confuso, mas concorda e beija Mily olhando em meus olhos como forma de provocação.

— Até mais, princesa. 

— Até amanhã, meu príncipe.

Acho que eu vou vomitar. 

E se isso acontecer realmente eu vou fazer questão de ser na cara desse farabutto.

Assim que vejo eles viraram a esquina em alta velocidade, eu pego o braço de Milena a puxando para dentro de casa e fechando a porta logo em seguida.

— Está louca? — pergunta puxando o braço de volta.

— Eu que pergunto! Onde foi que você encontrou esse idiota? Se tivesse achado o cara no lixão seria mais conveniente! — exclamo e ela parece indignada.

— Ele é aluno de direito da minha faculdade. Não era você que disse para aceitarmos alguém de caráter, então aí está o cunhado perfeito!

— Caráter, e não dinheiro. Porque até a ladra de flores da nossa vizinha tem mais caráter que ele — retruco irritada, tenho certeza que meu rosto deve está parecendo um tomate de tão vermelho pelo tamanho da raiva que estou sentindo.

— O que está acontecendo aqui? — questiona Mel entrando na sala. — Quando você chegou e por que estão gritando?

— A hipócrita da sua prima está ofendendo meu namorado sem sequer conhecê-lo, enquanto ela namora com um cara que dirige uma Bugatti e nem nos contou — grita e a garota arregala os olhos.

— Uma Bugatti? Posso dirigir? — pergunta esperançosa.

— Vocês são umas idiotas! Quando eu vou sair com um cara, tenho que avisar, ter horário para voltar para casa e você ainda me proibi! — exclama olhando para Melanie na última frase. — Mas quando são vocês, o cara pode ser drogado, ladrão, chefe da...

— Nós não nos apegamos tão fácil como você. Se algo acontecer, você é capaz de entrar em estado vegetativo. Se for conosco apenas seguimos em frente de cabeça erguida — digo, o que faz ela ficar com mais raiva.

— Eu não sou frágil! Posso seguir minha vida livremente. Não foi você que desistiu da sua carreira de psicologia por aquele traste? Então não me venha falar de "seguir em frente" — grita e eu fico parada apenas absorvendo suas palavras.

— Eu não saí por causa dele, saí porque não temos dinheiro para mais uma faculdade. Fiz isso para você não precisar desistir daquelas viagens caras e de materiais de pesquisa que custam o olho da cara! 

— Eu nuca pedi sua ajuda, você só faz destruir minha vida. Se não fosse você, eu ainda seria feliz.

Depois de me estilhaçar com apenas algumas palavras, ela sai em direção ao quarto batendo a porta logo em seguida.

— Eu ainda posso dirigir no carro dele? — pergunta Mel e eu reviro os olhos com sua última tentativa.

— Escute o que eu digo com atenção: eu nunca mais vou ver aquele homem na minha vida.

Acordo com os olhos inchados depois de uma noite mergulhada em lágrimas. Eu e minhas primas só tínhamos brigado uma vez e por um momento me senti aquela garota ingênua e frágil que eu era. Mesmo competindo umas com as outras, ainda prezava pela nossa parceria, já que sempre passamos por tudo juntas.

— É, ela está muito magoada com você, mas eu... O QUE ACONTECEU COM SEU ROSTO?! — Mel entra no quarto e praticamente grita. — Parece que foi picada por um monte de vespas assassinas ou sanguessugas africanas!

— Ela nunca vai me perdoar. Por que isso acontece apenas comigo? E você? — questiono-a mas ela dá os ombros.

— Sejamos sinceras, Mily não consegue ficar com raiva de alguém por muito tempo. Daqui a alguns dias ela volta para te pedir desculpas e volta tudo ao normal. Agora levanta que não nascemos ricas. — fala a última frase e me bate com um travesseiro, apenas resmungo em protesto. 

Assim que ela sai do quarto eu vou no banheiro fazer minha higiene matinal e depois de vestida, vou até a cozinha vendo pela primeira vez em anos a Mel cozinhando.

—   É, poderia dizer que isso é um milagre de natal, pena que ainda não é natal, então vou dizer que Jesus está voltando — falo fazendo graça, ela me ameaça com uma colher e eu ergo os braços em rendição.

Vamos acordar! — grita Mel entrando no meu quarto com a Mily em seu encalço.

Era o meu aniversário de 9 anos, sempre comemoramos sozinhas. Se é que podemos estar sozinhas em tão grande número.

 Dios mio! Como vocês conseguem acordar tão cedo?  pergunto indignada e elas riem.

 A Mel fez os canole dela, estão maravilhosos e ela disse que só podemos comer com você. Então levanta que acordamos esfomeadas e não ricas.  fala Mily pulando na minha cama.

 Corrida? — pergunta Mel com seu olhar maroto e concordamos.

— Um...
 Dois...
Três! — falamos juntas correndo até a cozinha tropeçando nos própria pés, mas Mily chega primeiro.

 Não valeu!  fala Mel emburrada.  Na próxima eu ganho!

Saudades de quando éramos crianças. A diferença do que somos e do que fomos é gritante, por mais que eu seja a mais certinha, sempre nos metia em encrenca, a Mel acompanhava e Mily ajudava a arquitetar o plano.

Hoje em dia: eu não tenho tempo para nada, Mel está em festas ou na faculdade e a Milena só tem tempo para os estudos.

— No que tanto pensa? Aliás, eu não quero saber. Eu estava pensando em sairmos um pouco para nos divertir. Podemos ficar no Urban's, o que acha? Faz tempo que não saímos só nós duas para descontrair um pouco — pergunta e eu concordo, preciso mesmo me divertir.

— Só não me deixa sozinha no meio da pista como você sempre faz quando vê algum garoto. Só lembrando que você já ganhou o título de mulher mais galinha de lá por dois anos seguidos — Sim, eles tem prêmios para isso naquele lugar.

—  Se fosse mais vezes poderia ganhar também, eu deixo você ganhar de mim pelo menos uma vez — fala com uma falsa cara de inocência e reviro os olhos.

Termino de comer e saio de casa com Mel ao meu lado antes de seguirmos por caminhos diferentes. Olho para trás para vê-la novamente e percebo alguém andando atrás dela. Só pode ser minha mente pregando peças.

Assim que chego na Casa, encontro o Chefe na frente me esperando com ar de impaciência, talvez eu tenha me atrasado um pouco, mas só um pouco.

— É o seguinte, quero você e sua irmã na frente desse estabelecimento às 3:00 horas. Preciso de uma garantia que vai fazer certo dessa vez, nada de gracinhas. Você vai entrar em um concurso clandestino, um dos meus clientes pediu que um carro lhe buscasse até a casa dele, se ele gostar, eu pago os estudos dela até o final do curso. Concorda? — fala tudo de uma vez e eu fico estática. 

— S-sim. — gaguejo e ele faz sinal para que eu entre.

Concurso? Não sabia que estavam fazendo isso agora, mas não posso julgar pessoas ricas e sua habilidade de criar coisas para fazer.

— Vai ter mais 7 moças, cada uma vai representar uma cor e lugar. Estão proibidas de se socializarem umas com as outras, ok? Se não será desclassificada e não estou afim de jogar seus corpos em um rio, já faço caminhada todas as manhãs, não preciso de mais um motivo para ter dores nas costas.

— Certo, mas por que eu estou levando minha irmã? — pergunto ainda sem entender essa parte, na verdade, não entendo parte alguma.

— Garantia de que vai fazer o que foi solicitado. Agora troque-se que precisamos de mais gente gastando dinheiro nesse lugar — fala indicando a porta e saio ainda confusa.

Esse cara está cada vez mais estranho.

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Traduzione:

*Farabutto: filho da puta.

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