Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

vinte e quatro.


https://youtu.be/fT67ta4VrQQ

(Zayde Wolf - Gladiator)

Um balão em formato de gaiola flutua sobre nossas cabeças enquanto Carson e eu percorremos o corredor do St. Vincentti em direção à pista de gelo. Há fitas em anil e amarelo ouro espalhadas por todos os armários. Eu não faço ideia de que pessoas desperdiçam o seu tempo enfeitando a escola para um time de hóquei, mas sorrio pelo ótimo trabalho com letras brilhantes pelas paredes em sinal de apoio ao time.

Carson alinha a jaqueta do time de um jeito nervoso. É a primeira vez que ele a usa depois de ter sido expulso. Torcer para o irmão é a sua justificativa. Mas nós dois sabemos que ele gostaria de estar no gelo tanto quanto eu gostaria que Seth não estivesse lá.

― Obrigada por vir comigo. ― Corto a euforia dos outros torcedores ao nosso redor. ― Não sou a pessoa mais experiente com jogos de Seven Heavens.

― Nem você, nem Taylor. ― Carson mexe um dos ombros e eu desvio os olhos imediatamente. ― Ela devia ter vindo.

― E por que ela não veio?

― Disse que não está preparada para enfrentar Seven Heavens tão abertamente. Ei, Liv. Você devia desejar boa sorte ao Seth antes do jogo. Ele iria gostar de ver você.

― Não vou entrar no vestiário como em uma cena patética de filme adolescente passando por homens nus com o único objetivo de encontrar o grande amor da minha vida.

― Não. ― O sorriso de Carson escorrega enquanto ele me empurra na direção do vestiário feminino. ― Vamos usar o seu armário.

O meu armário com fundo falso que dá para o armário de Seth, claro. 

Eletricidade enche o meu peito. Sinto que estou fazendo algo errado enquanto deixo Carson entrar no nosso vestiário vazio. Mas ajo com rapidez para abrir o armário e socar o fundo.

― Chega para lá. ― Carson me empurra com o ombro. ― Eu faço isso.

A mão dele força o metal como se estivesse esmagando papel. Segundos depois a expressão irritada de Seth suaviza ao nos ver disputando o espaço apertado do meu armário.

― Não acredito. ― Ele sussurra, se aproximando. ― Que ideia foi essa?

― Viemos desejar boa sorte. ― Digo.

― Não. Ela veio beijar a sua boca para fazer o sangue correr mais rápido no seu corpo e tesão se misturar com adrenalina.

Meu cotovelo acerta o estômago de Carson antes que Seth consiga responder. Ele se curva para o lado, gemendo. Seth olha por cima do ombro e volta a me encarar, se inclinando um pouco mais para dentro.

― Eu gostei de sugestão de Carson, Olivia. Você me deve isso.

Estreito os olhos, escondendo um sorriso e me empurrando entre a caixa de ferro que nos separa. Aproximo os lábios de Seth, o peito pressionado contra a base do armário, nossas respirações aquecendo o pequeno espaço que temos. Ele sorri e eu deixo os meus lábios arrastarem alguns beijos sobre os dele. Mas assim que Seth avança com a língua, eu recuo.

― Vença primeiro, jogador.

― Você é cruel. ― Ele suspira de frustração. ― E está uma coisa linda fantasiada de torcedora.

As conversas do time fazem Seth recuar. Ele bate a porta do outro lado e eu me afasto, os ombros derretendo. Não sei quanto tempo demoro olhando para o vazio, mas é o suficiente para Carson pigarrear.

― Nenhuma frase sobre tesão. ― Aponto o dedo na direção dele.

Carson dobra meu dedo, agarrando meu pulso e me arrancando para fora.

― Eu não ia dizer absolutamente nada sobre isso. Eu sou um cara diferente agora. 

― Você acabou de dizer besteira não tem nem cinco minutos. 

― Desde quando prazer corporal é besteira? ― Carson segura minha nuca, me empurrando para fora do vestiário. ― Temos que pegar um bom lugar. Vamos logo.

Estou torcendo para o juiz da partida.

Há muita violência em qualquer lado que eu olhe. E ele é o único combatente no meio de uma guerra no gelo que não possui um taco para se defender. Todas as vezes em que os jogadores enormes chegam perto demais do árbitro, eu me encolho na arquibancada. E todas as vezes isso causa um acesso de risos Carson.

― Você é meio psicopata. ― Acuso-o, por cima da vibração da torcida.

― Se você estivesse criando a bomba atômica eu estaria assustado e você estaria rindo. ― Carson mexe os ombros. ― Esse é o meu lugar. Sei o que está acontecendo lá embaixo. Por isso é engraçado que você fique com medo e eu não. Como seria engraçado se eu estivesse no seu habitat natural.

― Isso que você disse não faz sentido nenhum. Criar bombas atômicas é proibido. 

― Olivia, olhe para lá! ― Ele aponta para o gelo. 

Nossa torcida se levanta quando Garret Milles faz uma defesa incrível. Carson se anima, me esquecendo por alguns segundos. Estamos empatados com os nossos vizinhos da cidade de Eads e o treinador Milano tirou Conor do time. Seth é o capitão substituto e ele está organizando o time de um jeito muito mais coerente agora.

Eu mantenho meus olhos em seu número 19, seguindo-o pelo gelo. Quando o disco desliza em sua direção, ele o conduz com facilidade. No segundo seguinte, Seth é esmagado contra a parede por dois jogadores enormes do Eads Eagle e eu cubro o meu rosto enquanto a pequena torcida do time rival esbraveja como se fosse uma multidão.

― Você acha que vai sobrar alguma coisa inteira de Seth? 

― O único do time que usa um protetor peniano é o goleiro. Então comece a torcer!

― Carson Rowan!

Reabro os olhos antes de rosnar com Carson quando alguém chama pelo seu nome. O rosto afunilado de Mischa Cooper confronta a expressão de desdém de Carson. Ela se limita a me lançar um sorriso antipático por trás de seus cabelos enfeitados com fitas azuis e amarelas e de sua maquiagem com o número de Owen McKenzie nas bochechas.

― É bom que vocês estejam aqui para verem o fracasso de mais um Rowan no gelo.

― Como pode ter certeza de que Seth vai fracassar, Mischa? ― Cruzo os braços.

― Não. ― Carson aponta o indicador para o rosto dela. ― Como você pode cogitar a hipótese de que eu tenha fracassado quando você sabe muito bem que eu fui drogado?

― Eu não sei! Por que eu saberia? É muito mais fácil que você esteja se drogando sozinho por aí. Eu já vi com os meus próprios olhos, Carson Rowan. Você é um infeliz que se droga em qualquer oportunidade.

― Repita isso e eu...

― Carson!

Eu me sinto moralmente compelida a enfrenta-lo. Mischa Cooper me abandonou para ser popular e diz coisas imbecis quando convém a ela. Mas não deixo Carson erguer a mão e quando seguro seu pulso, ele me encara com fúria.

― O que achou que eu fosse fazer, Liv?

― Você aperta o meu rosto de um jeito violento. Empurra Jilly como se ela fosse um de seus adversários. Não vai ter um surto com Mischa. Esse não pode ser você. Você está se perdendo nessa droga que armaram para te perturbar. Foco no jogo. Seth está cumprindo com a parte dele.

Quando eu me afasto, Mischa já não está por perto. Ansiedade borbulhante atinge o meu estômago quando a figura de Gillian Rosenstock corta a multidão em nossa direção. Corro o olho pela nossa torcida e encontro o azul retino dos olhos de Cherie me encarando de longe.

― O que aconteceu? ― Eu grito antes que Jilly chegue até Carson.

― Ah, nada. Eu vim assistir ao jogo. Trouxe pipoca. Vocês querem pipoca?

Ela balança o pacote com pipocas e disfarça a apreensão. 

― Tanto faz. ― Carson se vira procurando um jeito de sair dali.

Imploro para Gillian em silêncio que me ajude a detê-lo. Não podemos deixa-lo sair porque ele vai atrás de Taylor e temos que leva-lo ao cinema no momento certo. Quando ela aparecer para confessar.

― Carson, espere! ― Ela segura a jaqueta dele.

Carson congela, olhando-a por cima do ombro. Eu me sinto uma narradora fora da cena quando eles se olham por segundos que parecem durar séculos. E é estranho, mas quase convenço a mim mesma que a raiva enuviando a expressão de Carson desaparece instantaneamente.

― O que você quer?

― Você está bem?

A pergunta de Jilly o pega de surpresa. Ele demora mais alguns segundos sobre o rosto dela. Gostaria de saber como os olhos grandes e redondos de Jilly estão agindo, mas ela está de costas. Só posso imaginar que eles possuem um efeito catalisador, porque os ombros de Carson relaxam e ela se vira.

― Sim, estou bem. Apenas frustrado por não estar no time. E você?

― Eu estou bem. Decidi experimentar a novidade que é o hóquei. Nunca gostei muito desse esporte.

Meus olhos despencam para os movimentos da mão de Jilly varrendo o ar em suas costas, sinalizando para que eu me afaste. Caminho para trás, me esgueirando entre as pessoas até perde-los de vista. Quando finalmente encontro um espaço, meus olhos ganham o gelo no momento em que Seth marca o primeiro gol.

O ar explode em meus pulmões junto à comemoração. Meu corpo todo está tremendo com a vibração das arquibancadas. O silêncio do lado adversário é motivador e então gritamos ainda mais alto.

O hino do time ecoa por todo o espaço, ricocheteando até mesmo nos jogadores que estão no banco. Acompanho atentamente o número 19 de Seth e ele não perde o foco nenhuma vez. Suas ações no gelo empurram Owen para frente e ele marca outro ponto para os Ice Cage.

Quando o árbitro sinaliza o final do jogo e somos uma explosão de cores azuis e douradas. Estou comemorando abraçada à desconhecidos. Não sei quem são aquelas pessoas, mas acabo de descobrir o verdadeiro significado de espírito de equipe. Nunca experimentei algo tão contagiante quanto a alegria compartilhada pela vitória de um time antes. 

Assim que me desvencilho de um abraço de grupo, olho novamente para o rinque, onde Seth está sendo parabenizado pela equipe. Toda a comemoração deixa uma sensação de êxtase percorrendo o meu corpo.

Salto as arquibancadas sem pensar, procurando uma brecha na aglomeração. Estou com uma lontra e o nome de Seth na camisa. Eu devia simplesmente ganhar um espaço para chegar até ele, mas minha corrida não é fácil.

Atravesso o espaço entre a torcida e a parede de vidro que protege os jogadores e me enfio ali mesmo, no meio deles. Meus olhos estão turvos com tantas camisas azuis, ombreiras, capacetes e tacos. Mas eu o enxergo, alguns passos à minha frente, retirando o capacete e sorrindo de um jeito grandioso quando recebe os cumprimentos de alguns jogadores do time.

Eu me abraço e me sinto pequena ali no meio quando ele não olha na minha direção. Fico na dúvida se devo permanecer, mas graças ao Deus do gelo os olhos dele me encontram. Ele sorri tanto que seu rosto fica apertado. É a certeza que eu ganho para correr até a barra de proteção entre o banco e a pista de gelo e abraçá-lo.

― Você conseguiu!

A mão enluvada dele desloca minha camisa para cima e para baixo, percorrendo a linha da minha coluna.

Eu me afasto um pouquinho e o sorriso queima as minhas bochechas quando nossos olhos se conectam. O cabelo de Seth está molhado e revirado e ele parece incrível, como se possuísse uma dessas áureas de herói. O sorriso dele é tão grande que além de deixá-lo com as maçãs do rosto coradas, forma vincos ao redor do seu rosto. Como se a felicidade tivesse cavado caminhos por sua pele.

― Rowan! ― Owen Mckenzie praticamente me empurra para trás e puxa o ombro de Seth. ― Festa na piscina. Lá em casa. O time todo vai. E, claro, as melhores pessoas de St. Vincentti também.

― Você quer ir à festa? ― Seth me pergunta.

― Não, ela não. Sem ofensas, mas... ― Owen mexe os ombros. ― Você está no banco dessa vez, Liv. 

― O que? ― Seth sorri de um jeito desdenhoso e agradeço que ele esteja olhando para Owen e não para a vergonha derretida que eu sou. ― Ninguém coloca a minha garota no banco, Mckenzie.

― Eu coloco. ― Owen abre os braços e sorri de um jeito invencível como se estivesse me esmagando contra a parede da pista. ― Se quiser se sentar no banco com ela, a escolha é sua.

Owen desliza pelo gelo, acenando para algumas garotas da minha monitoria de ciências. Eu não consigo esconder a minha perplexidade em saber que elas são do grupo seleto de St. Vincentti e eu não.

― Foda-se ele. ― A luva áspera de Seth puxa o meu queixo em sua direção. ― Vou tomar um banho e nós dois vamos comer algo.

― Não. ― Seguro o pulso de Seth. ― Você tem que fingir que vai à festa. Mas precisamos passar em outro lugar depois.

― O que você está planejando? ― Seth estreita os olhos.

― Eu tenho um plano. Com a filha do novo xerife. Eu realmente não me importo com Owen. Ele deve estar atendendo um pedido de Mischa. Nós discutimos nas arquibancadas. Isso não importa. Preciso que confie em mim. Finja que vá à festa. E me encontre no estacionamento dos fundos.

Seth puxa um pouco de ar, mas não permito que ele argumente. Bato um beijo em seus lábios e me solto, dando meia volta. Sou cercada por um jogador enorme antes que eu consiga mudar de direção. E não preciso olhar para o rosto dele para saber que é Garret.

― Seu primeiro jogo, Wilder?

― Oh, ei, Garret. ― Eu engulo, desconfortável. ― Sim. É o meu primeiro.

― Então no próximo certifique-se de não entrar no covil do time. Esse espaço é só para os jogadores. Não importa qual deles você esteja fodendo.

Estou tão chocada quanto estaria se tivesse levado um soco. O bolo que se forma em minha garganta é inevitável. Por mais que eu me esforce, Seven Heavens ainda está me excluindo como fez durante toda a minha vida. Caminho em silêncio de volta para a minha caminhonete e não consigo parar de pensar em quanto de culpa o meu pai tem nisso.

Ele realmente foi o responsável por me manter de fora de toda a diversão ou eu apenas estou seguindo os seus passos de líder solitário deposto sem respeito algum? Não importa qual seja a resposta, qualquer uma delas soa terrivelmente melancólica para mim.

Trago meus joelhos ao peito logo após me acomodar atrás do volante. Meu impulso imediato é ligar a rádio fantasma. A música que está tocando faz parte da antiga lista de quarenta e duas músicas que Taylor Hastings manteve tocando por anos até os Rowan retornarem e ela reativar a antiga Pet Pudim. Quando melodia termina e a próxima música entra no ar sem nenhum anúncio ou recado de Taylor, um calafrio percorre do meu pescoço até a base da minha coluna.

― Ela está tocando a lista original de novo. ― Reflito sozinha. ― Como se a rádio voltasse a ser fantasma.

A rádio me distrai. Estou perdendo os minutos dentro do meu carro em um devaneio sobre o modo como Garret me tratou e como Owen me humilhou. Meu celular vibra no banco do carona como um despertador. Agarro-o rapidamente ao ver o nome de Cherie brilhar na tela.

― Liv, onde você está?

― Ainda no St. Vincentti. ― Respondo. ― Estou esperando Seth.

― Deu tudo errado. Ninguém veio ao cinema além de Marie. Georgia tentou monitorar o movimento das pessoas na cidade e nem todo o time voltou com o ônibus. Eu acho que ao avisar os outros, algum deles manteve contato com a verdadeira Taylor. Ela sabe, Liv. E, só por um palpite, provavelmente ela foi atrás de Seth, imaginando que todos estariam a caminho do antigo cinema agora.

Um estalo golpeia o meu coração. Esqueço a rádio fantasma ligada. Esqueço o celular sobre o banco. Saio tempestuosamente da caminhonete rumo ao colégio. E tudo que mantenho comigo é a esperança de chegar até Seth antes de Taylor Hastings e toda a sua maldita vingança. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro