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vinte e oito.


Está quente demais do lado de fora quando Georgia vem nos buscar. Estamos seguindo a programação dos últimos dias de aula. Naquela noite, decidimos nos despedir do Magnetic Zeros, o lugar em que qualquer estudante normal do último ano frequentou durante todo o ensino médio.

Exceto eu.

― Você tem certeza de que não quer companhia? ― Pergunto mais uma vez para mamãe.

Ela balança a cabeça negativamente, sustentando um de seus olhos sem paciência para a minha fobia social tardia.

― Você sabe que vou ver James hoje. Quero ver se ele está se sentindo melhor. E vou levar Jolene para ver o ― ela deixa uma risada escapar ― o noivo dela. Meu Deus, a essa altura do campeonato. E você, Olivia Wilder, pare de fugir de outros seres humanos que não sejam Cherie ou Seth. Precisa se abrir mais para as pessoas. Ou vai ficar assim por cinco anos na faculdade?

Minha mãe acha que eu já estou bem grandinha para ficar evitando as pessoas. Eu decido não discutir com ela porque, droga, ela está certa. Ela sorri consideravelmente para Cherie quando minha amiga arranca do quarto, segura a minha mão e me puxa para fora.

― Tchau, Maggie! Tenha um bom jantar de casal!

Abro os lábios em espanto no momento em que Cherie bate a porta e começa a gargalhar.

― Mamãe vai ter um encontro duplo com James e o casal Dixie e Wilder? Isso faz sentido, não faz?

― Claro que sim. Imagine só, sua mãe casada com o seu sogro.

― Para com isso, Cherie!

O sol bilha por trás das nuvens coloridas com o céu número cinco. Uma brisa fresca flutua através da minha jardineira curta de girassóis e alivia a sensação de calor. Eu assumo o fato de que Georgia e Cherie estão vestidas de um jeito muito melhor. Então só posso agradecer por ao menos estar confortável.

― Oi, coalinha. ― Elas se beijam rapidamente e Cherie se joga no banco ao lado dela. ― Ei, Liv. Onde está Jilly?

― Ela declinou do convite. Mas disse que se o tempo ficar menos quente talvez passe pelo Zeros mais tarde.

― Tudo certo com nossos próximos eventos. ― Georgia arranca assim que eu me acomodo no banco de trás de seu conversível. ― Amanhã vamos ao lago. Os Ice Cage jogam na sexta e nos formamos no sábado. Colação de manhã, festa à noite. Você precisa mesmo voltar à embaixada domingo?

― Infelizmente. ― Cherie suspira. ― Mas Liv também está partindo para a entrevista em Stanford. Temos que aproveitar o momento. É como uma grande despedida.

― E é apenas por isso que estou indo para um bar com vocês.

― Ah, cale a boca. ― Georgia sorri através do retrovisor. Não consigo ver os seus olhos por trás das lentes escuras e estilosas de seus óculos. ― O seu cobiçado Romeu vai estar no Magnetic Zeros assim que o treino dos Ice Cage acabarem. Como se sente namorando o cara em que 11 a cada 10 garotas desejam namorar?

― Insegura. ― Belisco meu nariz com a risada de Georgia. ― Isso não é engraçado!

― É engraçado, caramba. Ele gosta de você desde a infância. Não existe insegurança no meio disso. Tem que se sentir convencida. E ― ela balança a cabeça ― Seth também. Você é bem bonitinha, Liv.

― Ah, tá bom. ― Cruzo os braços, evitando mostrar a elas o quanto fiquei com vergonha. Mas pelo modo como elas riem, sei que é impossível. ― Vocês duas também são bem bonitinhas.

― Ooh. ― Cherie ri. ― Somos um trio de bonitinhas.

Georgia Dayrell dirige até o Magnetic Zeros falando sobre os planos em ir ao baile com Cherie. Não acho que seja um segredo para todas as pessoas do St. Vincentti de que elas estejam juntas. Mas elas têm lidado bem com todas as piadas machistas e preconceituosas que ouvem. Logo Georgia estará seguindo Cherie para o seu próximo destino nos Estados Unidos e elas terão um longo verão juntas antes de Cherie voltar para a Austrália e Georgia seguir para a sua tão sonhada faculdade de medicina. 

Estou meio que sorrindo para o céu brilhante acima do estacionamento do Zeros quando Georgia para. Eu poderia passar o meu tempo olhando para cima, esperando Seth recostada no conversível. Mas elas me arrastam para dentro. E o que vem nos minutos seguintes é algo parecido com uma tortura.

As batidas espasmódicas da música nas caixas de som competem com a vibração de tantos adolescentes conversando ao mesmo tempo. Marie Belcher vem nos encontrar e, apesar de achar que ela merece outra chance, me sinto estranha ao cumprimenta-la, então me afasto do grupo.

Há mais pessoas de outras turmas pelo Zeros. Chego à conclusão que o xerife Rosenstock esteja fazendo vista grossa sobre todos aqueles adolescentes juntos consumindo bebida em um bar. Ou talvez ele só esteja focado na questão algodoeira para fazer a tarefa que nossos pais irresponsáveis deveriam estar fazendo.

Eu circulo por um tempo com Cherie e depois sozinha. As vezes algumas pessoas falam comigo por causa de Seth. Elas querem saber sobre ele. Se ele é tão romântico o tempo todo ou gostoso e algo assim.

Não consigo responder a nenhuma das pessoas porque todas elas já possuem a resposta que as pessoas querem ouvir. A que elas criam em suas mentes.

O tédio me endurece em um canto. Eu tenho duas opções. Me encolher em minha distração com meu celular ou beber. Erroneamente eu escolho a segunda e ilegal opção decidindo seguir a minha filosofia de ser uma adolescente normal do ensino médio.

E isso envolve ser inconsequente.

No meu terceiro ou quarto copo de cuba libre estou falando mais do que me lembro de ter falado por todo o semestre. É claro que eu sou extremamente fraca para bebida. E eu falo de absolutamente tudo. De como eu gosto de nadar ao meu relacionamento conturbado com o meu pai. Estou falando tanto que Cherie me socorre de um grupo de garotas que me rodeiam como uma informante.

― O que está fazendo? Uma biografia?

― Elas querem saber sobre mim!

― Elas não querem saber sobre você. Querem espalhar fofocas. Pare de se abrir com estranhas. Vamos ― Cherie olha ao redor ― sei lá. Cantar.

Eu pego mais um copo de cuba libre, concordando e arrastando-a para o palco do Zeros. Em alguma parte da minha mente, Olivia Consciente Wilder está gritando para que eu não comece um Karaokê. Mas a parte afetada pelo álcool e arrastada por Georgia, que também não me parece muito sóbria, faz com que eu finalmente aceite a alcunha de Taylor Swift no meio do Zeros.

O timbre da minha voz soa maravilhosa porque todo o meu mundo parece maravilhoso. Eu acho que isso não acontece para as outras pessoas, já que elas me tiram do palco e tomam o meu lugar assim que termino a primeira e única música que cantei a noite toda.

Sinto como se eu fosse um disco arranhado repetindo a letras de canções sozinha. Ninguém está ouvindo, mas eu estou no modo repetitivo e continuo cantando para mim mesma e para o meu copo quase vazio.

― Ei, você! ― Seth me gira pela cintura entre as mesas e me abraça quando tropeço. ― Está, bêbada, Blonde-sun?

― Seth! Não! Estou absolutamente bem. ― Balanço a cabeça compulsivamente, o que me deixa ainda mais zonza. ― Finalmente está aqui.

Seth deixa um beijo no meu sorriso e eu sinto meus lábios formigarem. É uma sensação diferente. Beijá-lo sem ter o controle do meu próprio corpo, eu quero dizer. É como se toda a cuba libre houvesse se transformado em lava pura dentro de mim. Reflito por longos segundos enquanto ele está rindo de mim.

― Você pode me dar um beijo assim?

― Assim como?

― Não, tipo...

― Não o que?

― O que, o que?

― Olivia? ― Eu o sinto me arrastar pelo Zeros. ― Você precisa de água. E alguns cheetos também.

As pessoas são borrões brilhantes diante das minhas pupilas ruins. Eu me apoio em Seth e repentinamente estamos isolados em poucos segundos. O quase silêncio acaricia minha cabeça confusa. Reconheço o espaço como sendo uma espécie de dispensa, com sacos de comida e fardos de cerveja, refrigerante e água. Quero muito perguntar a ele como conseguiu entrar ali, mas fico bem quieta quando ele me coloca sentada em um balcão e eu posso finalmente descansar encostando na parede.

― Coma. ― Ele me entrega um saco de Cheetos Cheddar. ― Vai se sentir melhor.

― Não, calma. ― Empurro o pacote contra ele. ― Pode me beijar antes que eu fique com meus dentes cheios disso?

― Não.

― Não por que?

― Porque você não está legal.

― Não. Eu estou. ― Afirmo. ― Eu juro. E é só um beijo. Só um. Não é como se você nunca tivesse me beijado.

― Coma, Olivia. ― Seth sussurra de um jeito autoritário.

Entendo que perdi. Não consigo vencer Seth naquela batalha e começo a comer. Ele traz uma garrafa de água e me observa o tempo todo, firmando os pulsos ao lado das minhas pernas.

― Não estava me sentindo tão bêbada. Quero dizer, acho que as pessoas conseguem alcançar um nível pior. Eu ainda tinha uma reserva para chegar mais além e tomar um porre ou algo assim. Eu nunca tomei um. Um porre. E você está aqui. Tomar um porre com você seria o porre mais seguro do mundo. E agora você está me entupindo com isso! E me tirando a chance!

Balanço o saco de cheetos freneticamente e percebo que estou com muita raiva. Principalmente porque Seth está achando engraçado.

― Por que estava bebendo tanto?

― Porque não consigo ser ninguém sem você. As pessoas só me perguntam sobre você. Sobre os seus músculos. Sobre os seus poemas. Você é tipo um cara do cross fit que lê. Eu não sei estar em uma festa. Eu não sei estar em nada sem você, entende?

Eu acho que ele está rindo da própria ideia que eu fiz de seus músculos. Quero dizer, Seth não é um cara forte da academia. Ele com certeza ganhou uma camada rígida por baixo da pele por causa do hóquei. E ele lê muito. É tipo cérebro e testosterona em uma única pessoa. Isso nem é justo.

― Isso não é verdade. Você é interessante em muitos níveis. Se essas pessoas não se importam, então não se importe com elas. ― Seth empurra a garrafa de água na minha direção, me arrancando da minha reflexão. ― Como está se sentindo agora?

― Estou bem. ― Minto. Ele estreita os olhos na minha direção. ― Estou bem e quero ir embora. Você pode me levar?

― Você vai se lembrar se eu disser algo a você que preciso dizer agora?

Meus olhos protestam quando eu tento focar o rosto preocupado de Seth. Afirmo com um pouco mais de cuidado para que ele tenha certeza de que estou sóbria de novo. O que é mentira. Mas funciona porque ele toca o meu joelho e suspira antes de olhar para mim novamente.

― Eu recebi um e-mail de Oxford. Você sabe que eu já estava praticamente dentro, aguardando as minhas últimas notas daqui. Parece que o meu projeto de desenvolvimento histórico na cidade e minha honraria como defensor da ordem interessou a eles um pouco mais do que o planejado. E eles querem que eu esteja presente em alguns cursos preparatórios de verão. O que significa que eu tenho que voltar para a Inglaterra antes do que eu imaginava.

― Você vai embora... ― Eu mal consigo me ouvir. ― Logo depois da formatura?

― Não. Vou levar você até Palo Alto para a entrevista em Stanford. E vamos fazer o circuito das flores com as cinzas da minha mãe. Mas não poderei ficar o verão.

Aperto minhas têmporas, piscando rapidamente. Não quero que Seth me veja chorando, mas o teor etílico no meu sangue forma lágrimas com muita facilidade.

― Olivia.

― Tudo bem.

Esfrego os olhos como em um disfarce. Meus pulmões ardem tanto quanto se eu estivesse afogada. Abaixo as mãos, olhando para o chão manchado com alguma porcaria que secou ali sem que ninguém percebesse.

― Quero dizer, íamos nos despedir no final das férias de qualquer maneira. Eu... Nós já sabíamos disso. ― Escovo meu cabelo para trás da orelha, olhando fixamente para as paredes escuras da despensa do Zeros. ― Acho que vou pra casa agora.

― Eu vou levar você.

Eu tenho a sensação mais triste contornando o meu coração. Decido que é melhor não resistir à oferta de Seth porque seria burrice fazer uma cena e correr sozinha pela cidade. Ele me abraça e me ajuda a descer, mas eu consigo me equilibrar, então posso fingir que estou bem.

Quando a mão de Seth segura a minha é cruel. Eu sei que logo isso desaparecerá. Nós voltamos para o meio da confusão de pessoas e eu sei que elas estão olhando para nós de alguma forma, então deixo que elas pensem que estou legal e mantenho um longo e apertado sorriso de lábios fechados.

Olho para as costas de Seth. Ele está usando uma de suas camisas sociais e não um colete do time de hóquei como todos os outros jogadores. Do tipo que fica me enviando alertar cerebrais de que ele é único e que vou perde-lo e perder a camisa dele também e seus cabelos com ondas reviradas e o cheirinho de vetiver e cedro.

Assim que pisamos no estacionamento, eu paro abruptamente. Começo a chorar antes que ele tenha tempo de se virar. É como um míssil, subindo pela minha garganta e explodindo no meu rosto através de lágrimas e desespero.

― Olivia?

― Isso não está bem. ― Estou soluçando e tropeçando palavras quando Seth segura o meu rosto com as duas mãos. ― Não estou bem. Eu disse que estava, mas não era verdade. Eu estou triste demais.

É tão desesperador, mas a minha cabeça nadando em Rum e Coca-Cola fica dizendo que já chorei mais do que todas as mocinhas de novela mexicana durante os últimos dias. E mesmo assim não consigo parar. Nem quando Seth me puxa contra o peito dele. Ou quando ele me leva até o jipe e eu choro ainda mais porque quero deitar no banco de trás e não aceito me sentar na frente porque eu quero chorar deitada.

E continuar chorando. E chorar mais um pouco. Até que finalmente eu esqueço que estou chorando porque mergulho no inconsciente. Mas lá dentro, no meu sono, eu ainda estou chorando.

Seth está indo embora.

Não posso suportar isso. 

Alou vermelhinhos! Quanto tempo! Estou chorosa com Seth indo embora e sugiro que ele venha para a minha casa se possível, sorry, Olivia. 

Vou aproveitar que estou aqui para fazer a minha propaganda. Para quem não sabe TODA CORAGEM QUE PUDER está na Amazon. Então se você quiser dar aquela força, o link está na minha biografia. 

Como vocês estão nessa quarentena? Espero que estejam se cuidando. Fiquem bem! Se precisarem conversar estou aqui. Abraços!

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