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vinte e nove.


Capítulo Surpresa de:

MayThe4thBeWithYou!

Como a Liv é fã de Star Wars, decidi postar um capítulo surpresa para todos vocês. No fim do capítulo tem um recado importante!

Eu dei um chilique.

A frase pisca como um letreiro pulsante em minha mente. Ouço minha própria voz gritando comigo mesma dentro da minha cabeça e aperto os olhos ao ser esmagada pela dor que pressiona o meu corpo quando me sento. Dou uma olhada agonizante ao meu redor e reconheço as paredes do meu quarto.

A luz que perpassa as cortinas finca nos meus olhos como um perfurador de gelo. Meu estômago revira em uma cambalhota enquanto a minha língua se parece mais com uma lixa. A verdade é que parece que a minha boca está cheia de areia com a minha garganta fechada para qualquer coisa.

― Ai. ― Gemo, abraçada à veisalgia. ― Merda.

Minha cabeça é como uma oficina de carpintaria quando me jogo para fora da cama e me arrasto até o banheiro. Tenho tanto xixi guardado que apoio o lado do rosto na pia e adormeço sentada na privada. Acordo um tempo depois ouvindo meu nome como se eu estivesse presa em um aquário.

― Meu Deus. ― Mamãe se materializa diante de mim. ― Você tomou um porre?

― Fale mais baixo! ― Imploro, puxando o meu pijama para cima e me arrastando até o lavabo. A imagem que me encara no espelho me causa um espasmo. ― Minha nossa...

Rímel ressecado desenha o caminho das minhas lágrimas por todo o meu rosto. Perdi a minha franja no meio do bolo desconexo que meu cabelo se transformou. Há uma crosta alaranjada no meu pescoço e quando toco sei que é parte dos cheetos que eu havia tentando digerir ontem a noite.

― Eu vomitei? ― Grito. ― Eu vomitei em Seth?

― Não. ― Mamãe se apoia na porta do banheiro. Eu posso ver como ela está se divertindo pelo modo como sorri. ― Você vomitou quando eu cheguei. Seu inconsciente esperou que Seth fosse embora. Desculpa não ter conseguido limpar você direito. Seus braços bêbados são muito agressivos e amorosos ao mesmo tempo.

― Que desastre. ― Suspiro, escondendo metade do meu rosto na mão molhada enquanto lavo a outra metade. ― Eu sinto como se houvesse engolido todos os filhotes da barriga da Lady Gaga.

― Banho gelado, Olivia Wilder. ― Ela aponta para o chuveiro. ― Depois teremos uma conversa.

Ah, não.

Quero dizer, uma bronca é tudo que eu menos preciso naquele momento. Estou sentindo dor até para arrancar o pijama e cada gota de água que cai sobre o meu cabelo é como sentir uma multidão me arremessando bolinhas de pingue-pongue.

Depois de longos minutos a água parece fazer o efeito catalisador necessário. Ainda estou sentindo uma dor de cabeça irremediável, mas ganhei meus reflexos e meus sentidos de volta.

Ando até a cozinha e me sento, acompanhando os movimentos da minha mãe ao redor da cafeteira. Ela me serve uma xícara e se senta comigo, me observando pentear o cabelo com os dedos.

― Seth vai embora. ― Eu explico. ― Antes do previsto.

― Eu sei. Você não parava de dizer isso.

― Mas não bebi por isso. Eu já estava bêbada quando ele me contou. Eu sempre achei que esquecêssemos de tudo no dia seguinte. Quero dizer, achei que fosse acordar e não fosse sentir essa tristeza toda sabendo que vamos nos separar o mais depressa possível e que não nos veremos até as próximas férias de verão. E quem sabe o que pode acontecer até lá.

― Nós somos feitos para dizer adeus. ― Mamãe suspira. ― Não importa em que ponto da estrada. Há sempre muitos caminhos e temos que seguir em frente. Na direção que escolhemos.

Os meus olhos ardem, trazendo algumas lágrimas de volta. Apenas concordo com a cabeça porque minha mãe está certa. Estamos sempre nos despedindo de algo.

― Como foi que aquele cara da escola disse uma vez? ― Ela sorri de lado. ― Tudo que é sólido desmancha no ar. Nunca me esqueci disso. Não se esqueça também.

― Seth me deixou aqui?

― Sim. Ele ficou com você até que eu voltasse do jantar com James, tio Nolan e Jolene. Você estava dormindo quando eu cheguei. E acordou quando ele foi embora para vomitar o monstro de sódio e corante que comeu. Cherie avisou que iria dormir na casa de Georgia. Como foi que você começou a beber assim se não bebeu por causa da notícia da partida de Seth?

― Mãe eu não sou a pessoa mais socializável do mundo. E Seth estava com o time de hóquei. Eu me senti deslocada e sozinha. Então eu bebi. Provavelmente passei mais vergonha em algumas horas do que em todo o ensino médio. Eu me lembro de cantar no palco.

Isso arranca uma risada da minha mãe, me fazendo esconder o rosto entre as mãos. Não me orgulho de ter bebido, na verdade. O vazio e a solidão triplicaram. Eu só fingi que eles não existiam por alguns momentos. Mas estão lá. Me excluindo de tudo como sempre.

Eu tomo um pouco do meu café enquanto a ouço mamãe me contar sobre alguns de seus porres adolescentes. Ela fala sobre o jantar e o possível casamento do tio Nolan com a senhora Jolene Dixie. Me conta que James está muito mal e que ela suspeita que ele esteja realmente deprimido.

Ouço tudo em silêncio até o meu telefone tocar. O nome de Seth é intenso no identificador de chamadas. Aperto os lábios, me decidindo sobre atender, mas acabo vencida pela minha vontade de ouvir a voz dele.

― Bom dia, blonde-sun. ― Ele tem uma dessas vozes risonhas. Posso ouvir um chiado no fundo e imagino que ele esteja fritando bacon para o café da manhã. Suspiro profundamente. ― Como está se sentindo?

― Como alguém que entrou no ringue contra uma garrafa de Rum e perdeu. ― A risada de Seth me faz encolher em um sorriso. ― Me desculpa por ontem.

― Não. Tudo bem. ― Eu ouço talheres ao fundo e Carson gritando com Bill. ― Eu não devia ter falado com você sobre Oxford ontem.

― Tudo bem. Você devia sim. Temos que falar sobre essas coisas. ― Suspiro. ― Então, você e Carson estão indo ao passeio no lago?

― Eu gostaria muito, mas temos treino. O treinador disse que nos liberaria mais cedo para aproveitarmos o fim do passeio. Mas combinamos com o velho de voltar para casa. Vamos jogar baralho. Estou ligando para saber se você ficaria chateada se eu não fosse. Você vai ao lago, não vai? 

Ergo os olhos na direção da minha mãe. Ela mantém uma pose de braços cruzados que me diz que vai me obrigar a ser sociável. Balanço os ombros. 

― Claro. Eu adoro o lago. ― Digo sem muita vontade. ― Nadar e ver pessoas. 

― Por que não acredito em você? ― A voz de Seth soa abafada e eu ouço o barulho inconfundível de talheres. ― Pode passar aqui depois? Eu posso preparar uma massa. 

― Claro. ― Eu falo, sem muita certeza. ― Eu estou indo apenas por Cherie. Estamos meio que fazendo uma grande despedida nesses últimos momentos.

― Tome cuidado com Garret. ― Seth ri. ― Talvez eu não consiga quebrá-lo no gelo hoje e há uma grande chance de que ele vá ao lago mais tarde.

― Eu tomarei. ― Apoio o meu rosto na mão, fechando os olhos. ― Tenho que ir agora.

― Ah, certo. Tio Nolan está mandando um alô.

― Mande outro.

― Nos vemos mais tarde.

― Claro. Até mais tarde.

― Bom passeio, baby.

Desligo, afastando o celular como se pudesse afastar a tristeza. Mamãe me observa de um jeito reprovador. Eu sei que ela está pensando que estou indo na contramão da sanidade. Que eu deveria ficar o máximo de tempo possível com Seth.

Mas o meu coração precisa de um espaço. Afasto a cadeira e ando até o meu quarto, procurando uma roupa de banho decente. Cherie Murphy merece o meu esforço em tentar estar com ela o máximo possível.

Então por que eu não sinto a mesma coisa com Seth?

A psicologia explicaria a minha relação com a água de duas maneiras.

A mais sábia e profunda diria que me sinto confortável em estar dentro da água porque os meus instintos de proteção ativam minha memória maternal sobre estar dentro do útero. Segura e sem tomar decisões que afetem minha vida ou a vida de pessoas ao meu redor. O lago é, para mim, uma extensão do conforto em ser um projeto de ser humano despreocupado e rodeado de cuidados.

A segunda e mais fácil explicação está relacionada ao meu excessivo medo de julgamentos por estar usando um maiô. Quero dizer, ainda não é muito fácil superar minhas expectativas frustradas de tentar ser uma garota com o corpo de Georgia Dayrell ou Marie Belcher. E não me expor faz com que eu passe todo o meu tempo dentro do Red Lodge Lake.

Eu ergo as minhas mãos para a superfície para encontrar os meus dedos franzidos. O sol recupera a minha dignidade à medida em que sinto os seus raios através da água espelhada.

Mergulho mais uma vez. A pressão comprime os gases do meu corpo. Na imensidão do lago eu me sinto como uma gota d'água. Os meus pés me empurram cada vez mais fundo. É surpreendente como meus pulmões se adaptam a falta de oxigênio quando meu cérebro determina que o meu único objetivo é percorrer a maior distância possível entre as pedras e os galhos por baixo da água cristalina.

Eu só desisto do meu percurso quando minha garganta arde e o empuxo me leva de volta à superfície. Jogo os cabelos para trás, puxando uma grande quantidade de ar e abro os olhos.

O Red Lodge Lake é o lago mais popular de Seven Heavens. Eu me lembro de quando brincávamos ali quando crianças. Uma vez atirei um sapo no lago fingindo ser Carson transformado. E mera lembrança me faz sorrir.

As águas nunca estão agitadas e tudo está muito limpo graças à guarda florestal do condado. Toda sua orla é cercada por pinheiros de cheiro intenso e verde puro. Algumas montanhas deitam ao lado do lago, formando uma redoma de rochas. Além disso, há níveis de profundidade para todo tipo de pessoa e aventura.

Concluo que estou na parte mais funda, já que as vozes se afastaram. Eu não quero parecer esquisita, nadando sozinha, então começo a voltar na direção dos outros estudantes. A maioria já saiu da água para comer. Há uma fogueira na margem esquerda de onde Cherie me acena com um cachorro quente na mão.

Aceno de volta, sorrindo. Cherie e Georgia estão muito felizes. Então, quero que ela saiba que estou ali por ela, mas não quero ficar no meio do que elas estão sentindo. É por isso que nado na direção do píer de carvalho e o escalo, torcendo o cabelo assim que me sento.

Posso observar qualquer pessoa dali como uma salva-vidas. Soa cômico quando olho para o meu maiô vermelho. Agito os pés no ar, fechando os olhos para o som das andorinhas flutuando acima da minha cabeça. Quando o sol desaparece, me viro rapidamente e encontro a sombra de Garret Miles.

― Não quis assustar você, Liv. ― Ele diz. ― Eu vim pedir desculpas pelo modo como falei com você no último jogo.

― Ah. ― Afasto as gotas de água do meu rosto. ― Eu desculpo você, Garret. Também não fui muito legal sobre o seu convite para virmos juntos ao lago.

― Ironicamente estamos juntos aqui agora. ― Ele se senta do meu lado, sem cerimônia. ― Não da maneira que eu queria.

Eu me endireito, consciente dos olhos de Garret sobre mim. É desconfortável estar ali e ser observada por uma pessoa tão franca. Eu sinto como se ele pudesse me despir mentalmente e isso não soa legal pelo modo assustado como meu peito aperta. A agitação da água e a animação das outras pessoas é tudo o que temos durante um tempo. Tenho vontade de me levantar e correr, mas um pensamento idiota de que estou mais segura e escondida sentada me congela. Se eu me levantar, Garret terá uma visão de todo o meu corpo seminu e isso me incomoda. 

― Então, Garret. Você vai para alguma faculdade?

― Não. Eu vou procurar um trabalho por aqui mesmo.

― Achei que conseguiria algo por causa do hóquei. Você é um bom goleiro.

― Eu não quis tentar. Faculdades não são para mim. Eu sou do trabalho braçal. Minhas notas são péssimas. Ainda carrego o fardo de ser caipira demais para deixar Seven Heavens. Liv?

Finalmente desvio os olhos do lago e olho para Garret. Fico em dúvida se é o vento secando a minha pele que me causa um arrepio ou o modo como ele me encara.

― Você não precisa se preocupar. Eu falei com o seu Romeu que iria conversar com você.

A incredulidade me inunda como se meus pulmões estivessem cheios de água.

― Pediu permissão ao Seth para falar comigo? Garret, você teria me notado se não fosse pelos irmãos Rowan? ― Ele puxa um pouco de ar, mas interrompo seus pensamentos. ― Você me notou antes dos irmãos Rowan?

― Não, Liv, mas... Você nunca estava nos mesmos lugares que eu.

― Estudei com você durante toda a nossa vida. Sentei atrás de você na aula de matemática básica no primeiro ano porque o Senhor Peters o obrigou a ficar no primeiro lugar para prestar atenção na matéria. Você nunca, nunca mesmo, me disse bom dia. Não que eu me importasse. Mas o jeito repentino com o qual você gostou de mim soa como se você só me desse valor depois que outro cara decidiu dar. Você consegue entender como é isso?

― Não. Não me sinto assim. Mas se você se sente eu não vou argumentar contra isso. Gosto de você porque a conheci melhor e te achei legal.

― Não nos conhecemos, Garret. Você me conhece pelo que Carson te disse.

Garret desvia os olhos porque ele sabe que estou certa. Ele criou uma concepção de Liv nascida como uma Vênus de uma concha cujo artista foi Carson Rowan na época em que achei que James pudesse ser o meu pai.

― Eu só queria que você soubesse que apesar de tudo eu nunca gostei de nenhuma garota como eu gosto de você.

Não respondo. Eu sei do que Garret gosta: da Liv que ele criou na mente dele. Porque já fiz isso com Henry. E já me iludi criando pessoas aos moldes do meu coração.

― Essa Liv simplesmente não existe, Garret. 

―  Você nunca me deixou conhecê-la de verdade.

―  Acredite... ―  Encolho os ombros. ―  Você não gostaria da minha real versão. 

―  Por que você acha que eu não gostaria? Você é linda! Olha para você, Liv Wilder. Você acha que nunca esteve em uma conversa entre caras antes? O problema é que você sempre pareceu muito mais esnobe do que todas as meninas. Mas agora sabemos que era timidez. Porque você é uma garota legal. Por que acha que eu não gostaria de ter uma namorada como você?

― Porque Seth Rowan foi o único que me notou verdadeiramente desde sempre! 

Volto a encarar o lago. Garret Miles finalmente desiste, se levantando e voltando pelo píer para o grupo de Ice Cages que acabaram de chegar e desejam aproveitar o tempo perdido com o treino o mais depressa possível.

Há uma pontada de culpa pinicando a minha nuca e esmagando o meu coração. Fui rude com Garret de um jeito infeliz. No fundo eu sei que falei a ele o que sempre quis falar para todas as pessoas da cidade. Não havia ninguém em um raio de infinitos quilômetros que se interessou por mim. 

Eu me pergunto secretamente se não criei uma ilusão de mim mesma. Inclinando-me para o lago e fitando o meu reflexo, sinto como se estivesse me despedindo da Liv de Seven Heavens. O vislumbre de uma ideia quica sobre meus pensamentos como uma pedra atirada na água constante.

É uma despedida.

Não preciso ficar o meu verão todo aqui. Está decidido. Vou para Palo Alto depois da formatura. Com toda a minha mudança definitiva. Começar lá da mesma maneira que comecei aqui.

Sozinha. 

Eu vou fazer uma live com a Laraaaaaa no instagram! Se você não a conhece ainda, Lara é uma escritora maravilhosa aqui do wattpad. Nos conhecemos desde que comecei a publicar o livro da Malu aqui e como ela também está publicando na Amazon, decidimos fazer uma live e queremos a participação de todos vocês. 

A live vai acontecer no instagram dela

@ englantinescreve

Me siga lá no instagram para maiores informações sobre o horário

@ cxpricilla

É isso! Vamos nos falando. Nos vemos no instagram na quarta, então!

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