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quinze.


Então é verdade o que diz o ditado em Seven Heavens. As cores realmente ficam mais bonitas após a escuridão. Estou contando cada gota brilhante caindo das árvores no último dia de tempestade. Isso geralmente pareceria bobo para qualquer pessoa, mas Cherie Murphy, sorrindo ao meu lado, considera fofo.

― Para de sorrir. ― Ela me cutuca. ― Não está parecendo uma idiota só porque parou de chover. Mas as pessoas estão limpando a lama de suas casas. Finja padecer.

― Me desculpe. ― Suspiro, jogando o braço por cima do ombro dela. ― É que estou apaixonada, Cherie.

― Então é isso? Oh! Eu nunca poderia imaginar!

Ela divide uma risada comigo. Estamos descendo a rua da minha casa. Os últimos dias trouxeram mais do que chuva para Seven Heavens. A semana de tempestades revirou a cidade em todas as maneiras possíveis.

Respiro fundo, deixando minha atenção percorrer até a antiga casa dos Hendrix e meu sorriso é engolido pela caçamba de um caminhão de mudanças. Eles deixaram a nossa vizinhança ontem e sua antiga casa já está sendo ocupada. A cor azul intensa da jaqueta de um jogador de hóquei me paralisa. Fico mais estupefata ainda quando o reconheço.

― Conor Maynard vai ser o seu vizinho?

― Não acho que seja o caso. ― Aponto para uma penteadeira pintada de lilás saindo do caminhão direto para os ombros de Conor. Owen pula logo atrás, ajudando-o. ― O time todo está aqui, veja.

― Exceto Carson.

Conto alguns rostos conhecidos transitando pela casa dos Hendrix. Os Ice Cage, com certeza, estão ajudando na mudança dos novos moradores. Cherie e eu diminuímos os passos e paramos na minha calçada. Ouço o chiado de Lady Gaga da nossa cerca e ela nos encontra com toda a sua barriga cinza de grávida.

― Não acredito que os Hendrix deixaram você para trás. ― Eu me abaixo e a pego no colo, acariciando o pescoço macio dela. ― Você e seus filhotes estão pesando uma tonelada agora.

― Para onde os Hendrix foram?

― Para o bairro dos ricos. Acho que o senhor Hendrix ganhou muito dinheiro com a modernização da cidade. Eles deixaram o endereço para nós caso eu me interesse em olhar Hendrix Junior enquanto a senhora Hendrix pratica tênis no clube recém-aberto.

Decido colocar Lady Gaga no chão assim que o conversível de Georgia para diante de nós. Ela está usando uma bandana sobre os cabelos escuros e seus óculos de sol com armações brancas e arredondadas deixam Georgia a cara dos anos sessenta.

― Oi, coalinha. ― Ela sussurra antes de gritar na minha direção. ― Ei, Liv! Conferindo os novos vizinhos? O que o seu pai achou da novidade?

― O que você quer dizer?

― Espera, vocês não sabem ainda? Os seus novos vizinhos... São os Rosenstock. O novo xerife e a nova filha do xerife.

― Merda. ― Cherie e eu falamos em uníssono.

― Como você sabe disso, Babeganuche?

Aperto os lábios em claro constrangimento com os apelidos de Georgia e Cherie. Georgia chama Cherie de Coalinha por causa da Austrália e Cherie chama Georgia de babeirut que, provavelmente, é uma junção de baby+Babaganuche, uma comida árabe muito famosa. 

― Eu recebi um convite para a posse do novo xerife. Como homenageada. Eu e Seth vamos receber uma honraria da prefeitura por termos colocado ordem em Seven Heavens quando o xerife Wilder estava fora da cidade.

― Vocês vão receber uma honraria graças a minha ideia? ― Bato com o polegar contra o peito. ― E por que não estou sendo convidada para ser condecorada igualmente?

― Eu ouvi dizer que você está sendo convidada como filha do antigo xerife. Não posso obrigar o prefeito a te dar um prêmio. Mesmo que Seth e eu tenhamos dito que a ideia foi totalmente sua. E dissemos!

― Tudo bem. ― Coço atrás da orelha, encarando o chão. ― Não tem problema, Georgia. Eu imagino que não esteja recebendo nada por causa do meu pai.

― Mesmo assim vocês estarão lá, certo? ― Georgia sorri de um jeito esperançoso para Cherie. ― Eu gostaria muito que fosse. Porque eu farei ser uma noite especial.

Georgia pisca um dos olhos e arranca com o carro. Olho para o rosto pateta de Cherie, acenando para o vazio e me pergunto se eu me parecia com ela minutos atrás. Quando seus olhos azuis arrastam suas sobrancelhas cor de areia na minha direção, mexo os ombros com um sorriso.

― Liv! ― Desvio os olhos de Cherie, erguendo-os na direção da antiga casa dos Hendrix. ― Oi!

― Oh, droga.

Estou ferrada. Garret está acenando para mim com uma mão e jogando a jaqueta dos Ice Cage sobre o ombro com a outra. Mesmo a uma rua de distância eu posso ver as marcas de suor desenhando toda a sua musculatura. Toco minha garganta, buscando o apoio de Cherie.

― Você devia dizer a ele que voltou com Seth, Liv. Ele ainda acha que vão ao lago semana que vem. Eu vou subir e avisar ao seu pai que Maggie ficou na casa da senhora Dixie ajudando-a a cuidar do tio Nolan.

A voz de Cherie se transforma em um sussurro tão desanimado quanto a minha vontade de atravessar a rua e falar com Garret. Lady Gaga decide me seguir até sua antiga casa e entra correndo antes que eu possa usá-la como escudo. Contorno Owen e seu esforço com uma cadeira esquisita de três pés e estaco diante de Garret.

Suas bochechas estão vermelhas com o esforço físico que ele tem feito. Eu diria que me ver faz o peito dele inflar. Mas não gosto da sensação amarga de ter que dar o fora em alguém. É a primeira vez que faço isso e estou suando.

― Oi, Garret. ― Procuro algo ao redor, mas tudo o que ganho são móveis espalhados pelo gramado e jogadores de hóquei fazendo trabalho braçal. ― Então o time agora pegou um trabalho de verão?

― É temporário. Estamos ajudando os Rosenstock porque Conor se interessou pela filha do xerife. Jilly, o nome dela. Vocês se conhecem? Ela está lá em cima dando ordens. Quero deixar claro que eu prefiro você. Como filha do xerife, no caso. Bom, prefiro você em tudo.

― Ah. ― Meus dedos torcem contra as palmas das minhas mãos e eu sinto meu rosto ficar quente. ― Garret eu preciso dizer uma coisa. Eu... Você sabe que eu me envolvi com Seth Rowan, claro. E, bem, tivemos um desentendimento, mas...

― Ah, não, Liv. ― Os ombros de Garret escorregam de desânimo. ― Não, porra. Vocês estão juntos ou o que? Não diga! Eu vou dizer a você algo que vai convencê-la de que você devia me dar uma chance.

― Garret! ― Estendo as mãos para cima, entregando minha indignação visível a ele. ― Eu sequer sei o seu sobrenome. E você nunca havia me notado antes que eu começasse a chegar ao St. Vincentti com Carson!

― Sim, mas eu notei a tempo! ― Ele estende a mão. ― Eu sou Garret Milles, a propósito.

― Não torna as coisas difíceis. ― Seguro a mão dele e dobro seus dedos grossos. Garret me olha como se eu o estivesse esfaqueando. ― Por favor, Garret. Milles. Garret Milles.

― É por que eu sou pobre?

― O que? Não! ― Dou um passo para trás, soltando-o. ― É porque não tivemos nenhum momento que significasse algo.

― Você não me deu uma chance.

Garret está jogando a culpa em mim e eu a estou abraçando como se ela fosse me sufocar. Engulo em seco, encolhendo os ombros e erguendo os olhos para ele. Estou prestes a me desculpar por nada quando sou salva por Gillian Rosenstock e Lady Gaga em seus braços.

― Oi. ― Ela balança Lady Gaga. ― Sua gata estava na minha cama. Ela é uma gracinha. Tão gorducha.

Gillian parece muito menos ríspida do que na primeira vez que a vi. Há um momento em que me perco em seus olhos escuros e Garret foge para dentro. Eu acompanho suas costas sumirem e suspiro.

― Você namora esse armário?

― Não. ― Cruzo os braços. ― Ele me chamou para ir ao lago. Mas eu precisei recusar.

― Você queria ir?

― Não exatamente.

― Então por que está sofrendo?

Abro os lábios para responder, mas não encontro uma razão. Gillian me lança um meio sorriso e se aproxima para me entregar Lady Gaga e sua prenhez.

― Oh, ela não é minha. ― Eu a pego mesmo assim. ― Era a gata dos Hendrix. Ela passeia pela vizinhança e às vezes dorme na minha cama. Mas a casa dela era aqui. Antes dos Hendrix a deixarem para trás com sabe-se lá quantos gatinhos ela está carregando.

― Ah, não. ― Gillian cobre os lábios. ― Você acha que ela se sentiria melhor tendo os filhotes na casa em que sempre morou? Eu não estava preparada para ter uma gata. Na verdade, não estava preparada para morar aqui. Nem ser a garota nova e a filha do xerife. Espero que você não esteja me odiando por isso.

― Por que eu odiaria? ― Devolvo Lady Gaga para o colo de Gillian.

― Ah, Conor disse que isso poderia acontecer. E o seu pai não está feliz com a licença que ganhou do Dr. Dayrell. Nem com a posse do meu pai. Ele deixou isso bem claro. No ambulatório e hoje quando chegamos.

― O meu pai é um homem difícil. ― Estendo a mão para Gillian. ― Eu sou Olivia. Todo mundo em Seven Heavens me chama de Liv. Claro, menos Seth.

― É o seu namorado, hein? ― Gillian aperta a minha mão, sufocando-se com os pelos de Lady Gaga. ― Eu sou Gillian ou Jilly, não tenho honrarias de ser chamada pelo meu nome por alguém especial como você.

― Seja bem vinda à vizinhança, Jilly. E não ligue para a cara feia do meu pai.

― Havia caras muito piores de onde eu vim, Liv. Acredite. Então, vocês vão na festa na casa do prefeito hoje à noite? Eu ouvi que a ideia de patrulharem a cidade foi sua. O prefeito deveria homenageá-la também.

― Seria uma afronta ao meu pai. ― Dou de ombros, ouvindo-o gritar o meu nome como se eu o invocasse. ― Tenho que ir. Se Lady Gaga não couber na sua nova vida, posso leva-la até a nova casa dos Hendrix.

― Não. ― Jilly sorri, encostando o rosto caramelo no pelo macio de Lady Gaga. Ela é mais doce do que eu supunha. ― Estou precisando de companhia.

Viro o meu ombro na direção de casa. Meu pai está parado na porta do segundo andar. Não sei o que parece mais assustador: sua tipoia e seu aspecto adoentado ou sua fúria por me ver falando com os novos vizinhos.

A minha escolha de atravessar a rua e chegar rapidamente até a nossa sala se baseia no propósito de que quando menos irritarmos Jonathan Wilder naquele momento, mais tempo mamãe e eu ganhamos para planejarmos um jeito de pularmos fora daquela família.

― O que estava falando com o garoto Milles? ― Papai se joga no sofá sem esperar minha resposta. ― Garret Milles. Os pais dele são boas pessoas. Eles vivem em um celeiro na parte menos desenvolvida de Seven Heavens. Isso se deve à briga de herança entre eles. De toda aquela fazenda grandiosa, o pai de Garret só herdou o celeiro e uma parte pequena. Hoje em dia aquilo tudo foi engolido pela cidade, também. Não está valendo como antes. Aposto que James Rowan comprou os terrenos ao redor para construir suas porcarias. Logo ele vai convencer os Milles a venderem também. Eu já avisei para eles aumentarem o preço. Seu Garret será um cara rico. Quando você voltar de Denver com seu diploma, quem sabe não se casa com um dos importantes de Seven Heavens, hein? Onde está Cherie? Cherie?

― Estou aqui, senhor Wilder. ― Cherie sai do quarto que dividimos. ― O senhor precisa de algo?

― Sim. Preciso dizer algo às duas. Em primeiro lugar: ouvi algumas conversas desagradáveis. Você e Georgia Dayrell.

Olho para Cherie com o coração aos saltos. Ela engole em seco, mantendo sua postura rígida na direção do meu pai.

― Não estou entendendo, senhor Wilder.

― As pessoas falam, Cherie. Que Georgia Dayrell é uma mulher macho. Que ela gosta das meninas de outro jeito. E tenho notado que vocês ficaram muito próximas. Mesmo que Liv nunca tenha sido amiga de Georgia, você encontrou algo nela, não foi?

― Georgia é uma boa pessoa. ― Eu digo. ― Só não temos muito em comum.

― É claro que não. Porque Georgia é sapatão. E você, apesar de gostar de homens errados, gosta de homens. Por isso são diferentes.

Estou chocada com o modo como o meu pai cospe as palavras sobre Georgia Dayrell. O clima fica tão cinzento e gelado que posso sentir a áurea de medo de Cherie arranhando os poros da minha pele.

― Enquanto estiver conosco, até o final do mês, ― ele respira fundo, os olhos enrugados em algo que parece preocupação genuína ― não quero que ande com Georgia. Não aceito esse tipo de transgressão em minha família. E você é uma Wilder agora. Até seu intercâmbio terminar.

Entreabro os lábios, mas o olhar de Cherie me silencia. Há uma cortina de lágrimas sobre a imensidão de azul de suas íris e ela abaixa a cabeça. Sinto o peso do preconceito do meu pai no meu coração quando volto a encará-lo com espanto.

― Onde está Maggie?

Estou me esforçando para relaxar a expressão e preparar a minha mentira. É mais difícil dizer encarando o papai com suas roupas de ficar em casa e seus olhos azuis afundados em bolsas escuras. A tipoia também não ajuda muito e eu começo a sentir vontade de deixa-lo ali sozinho e correr com Cherie para longe.

― Mamãe foi ver o tio Wilder. ― Esfrego os dedos das mãos rezando para que ele não perceba que estou mentindo. ― O senhor sabe, na senhora Dixie.

Minha mãe está atrás de informações sobre o seguro do incêndio que a loja no nome dela sofreu. Se ela conseguir, separar do papai será mais fácil. Não ficaremos desamparadas e o dinheiro pode nos ajudar a recomeçar. 

― É. ― Ele olha de um lado para o outro como se a mamãe fosse aparecer repentinamente. ― Parece que Jolene Dixie montou uma espécie de pensão para desabrigados. Primeiro ela recolheu nossa família e agora está cuidando do tio Nolan e de sua perna quebrada. Conversei com Harlem Hastings e ele me disse que Taylor está morando por lá também.

― É uma casa grande mesmo. ― Escovo as pontas do meu cabelo sem saber o que dizer. ― Há mais alguma coisa?

― Ouvi dizer que o prefeito vai dar uma festa hoje. Para o novo xerife. É um inferno que ele tenha vindo morar no lugar dos Hendrix. Viu quem ficou? A gata. Você acha que os Rosenstock vão devolvê-la? Eu vi a garota roubando a Lady Gaga dos Hendrix. Isso não é coisa de uma filha de xerife fazer. Você nunca roubou a Lady Gaga. Ela vinha porque gostava.

O silêncio pinica minha mente por um tempo longo até meu pai se levantar do sofá e se arrastar na direção do quarto. Olho para Cherie e ela se vira bruscamente para a porta do nosso quarto.

― Você pode me preparar o almoço já que sua mãe ficará fora. E avise à Cherie que ninguém desta casa sairá hoje. Especialmente de noite. Ligue para Jolene e mande sua mãe retornar. Me pegue os remédios que preciso e traga-os para mim.

Concordo apenas para não começar uma discussão. Mas enquanto me afasto do quarto dos meus pais minha mente arde com a ideia idiota sobre os remédios do papai e sobre estarmos proibidas de sair de casa. Rolo alguns frascos entre os dedos, analisando a composição.

Então decido, quase como se eu fosse muito benevolente, que ele precisa dormir. Mais do que ele imagina. 

Lavem as mãos e não beijem na boca de estranhos! COROUNA VAIRUS A GENTE VAI MATAR VOCÊ! 

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