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nove.


 ― Cidadãos de Seven Heavens. ― A voz ecoa nos alto-falantes do corredor do colégio St. Vincentti. ― Aqui quem fala é o prefeito Ronald Roadrunner. Há algumas informações que devo passar a vocês. Um tornado se formou nas imediações leste da cidade. Alguns moradores da região estão desaparecidos.

Olho para trás, buscando o rosto da mamãe no meio da aglomeração agitada de pessoas no refeitório. Muita gente começa a deixar as salas de aula em sinais visíveis de preocupação. Seguro a minha boca com a mão quando o prefeito volta a falar.

― A lista não é longa. No entanto, peço que rezem para que encontremos nossos amáveis cidadãos. Os desaparecidos são: Elijah Bradock, sua esposa Anne e os dois filhos do casal, Amber e Jaxon Bradock. Preston Ward, da fazenda Algodão Nobre e Nolan Wilder, do Rancho Wilder.

― Ah não!

Volto imediatamente os meus olhos na direção de Seth. Ele empurra a cadeira para trás e toma as chaves do jipe de Carson sem que o irmão possa protestar. Antes que ele saia, o prefeito retoma os recados e o faz parar.

― O Xerife de Seven Heavens, Jonathan Wilder, está fora de comunicação no momento, assim como o policial Aaron Rock. Entretanto, a ajuda chegará em breve. Estamos contando com a preciosa colaboração do cidadão James Rowan.

Há um coro estranho por todo o colégio. Seth olha para Carson imediatamente e ele se levanta, avançando para longe do refeitório.

― Eu preciso que vocês entendam que a cidade não ficará desprotegida. Graças à minha gestão e o plano de modernização de Seven Heavens, a frota policial em breve será aumentada.

― Foda-se isso! ― Alguém grita lá do fundo, ganhando alguns aplausos.

― Liv. ― Minha mãe me alcança, segurando o meu braço com urgência. ― Não quero que o seu pai morra. Nunca desejei isso, apesar de tudo.

― Ele não vai. Provavelmente todos estão juntos em um lugar seguro.

― Nós estamos sem Internet ou sinal de telefone agora. ― A voz do prefeito ressurge. ― Portanto, sugiro que vocês não fiquem isolados. E, o mais importante, não façam buscas individuais. Temos pessoas preparadas para isso. Estamos trabalhando arduamente ao lado da corporação Rowan para que as antenas sejam reparadas. Não há risco imediato para essa noite, portanto, é seguro que voltem para suas casas. Embora o colégio continue aberto para que usem o gerador enquanto não restabelecemos a energia.

As pessoas começam a se movimentar através de uma áurea sombria. Meus olhos atravessam o auditório em busca dos irmãos Rowan. Não é difícil localizá-los, porque as pessoas abrem espaço para eles como se tivessem alguma doença.

― Seth! ― Eu o grito. ― Você ouviu o prefeito. Ele está falando pelo seu pai também. Não pode ir atrás do tio Nolan como eu acho que você vai fazer.

Silêncio. Não tenho certeza de que ele irá parar, mas Seth estagna, virando o rosto por cima do ombro e me encarando. Minhas mãos estão dormentes e meu estômago dá um nó.

Eu sei que ele vai procurar pelo tio Nolan, mas Seth veio de Londres. Ele não faz ideia do que as tempestades podem fazer com Seven Heavens. Ele era muito pequeno para se lembrar.

― Você sabe que eu não vou ficar de braços cruzados se puder fazer algo.

― Sério, Seth? Você precisa mesmo bancar o herói?

― E você precisa bancar a xerife me dizendo o que devo fazer?

― Você não tem que se meter na tempestade só para provar algo! Isso o faz mais parecido com o meu pai do que possa imaginar. Precisa superar essa disputa idiota.

― É isso que você acha que estou fazendo, Olivia?

Sua voz eleva. As pessoas estão assistindo a nossa discussão e não ousam interromper. Elas querem ver até onde vamos e, intimamente, eu também quero.

― Há pessoas lá fora que sabem o que estão fazendo. E diferente de você, elas estão sóbrias!

― Há pessoas lá fora que estão perdidas! Incluindo o seu tio Nolan! Vá se foder! Você e essa cidade.

― Não a mande se foder!

A voz que troveja é de Garret. Ela chega tão rápido quanto o seu punho atinge o rosto de Seth. É involuntário que gritos de espanto se espalhem por todos os lados quando Seth cambaleia para trás, segurando o queixo e se apoiando em Carson.

― Você socou o meu irmão! ― Ele grita. ― Seu animal!

Carson avança para Garret mesmo que ele seja cinquenta centímetros mais alto. Assim que o seu punho em riste corta o ar, Garret desvia e o soco de Carson atinge o nariz de Owen Mczkenzie.

― Você vai se arrepender disso, Rowan!

― Parem todos vocês!

Eu me surpreendo com a coragem depositada em um metro e setenta da minha mãe. Ela abre os braços e forma uma barreira entre os Rowan e o time de hóquei do St. Vincentti. Ninguém ousa ultrapassar sua autoridade. Me pergunto secretamente se isso está relacionado ao fato de Maggie Wilder ser a mulher do xerife, ou se ela impõe respeito próprio.

― Vocês dois saiam daqui. ― Ela aponta para Carson e Seth. ― Que coisa vergonhosa. Acham que Pet ficaria orgulhosa de saberem que seus filhos estão bebendo e brigando na escola como motoqueiros em um bar?

Seth se vira antes que mamãe termine de dar a bronca. Eu não sei se ele está tentando esconder o sangue dos lábios ou se a vergonha o está desmoralizando. Carson, ao contrário, não recua imediatamente. Ele encara a minha mãe com um ódio absoluto até desistir e puxar o irmão pelos ombros, arrancando pelo corredor em alta velocidade.

― E vocês, atletas, deviam cuidar de coisas úteis. Deviam ser o exemplo e não a imoralidade dessa escola. Vocês não passam de um bando de baderneiros desordenados. Dispersem agora ou eu chamarei o pai de cada um à moda antiga. E garanto que a vergonha será muito maior.

Desvio o rosto em claro sinal de que não agradecerei Garret por ter socado Seth por minha causa. Eu mesma poderia tê-lo socado. 

Minha mãe segura o meu braço e o afaga. Quando percebo o quão imbecil eu pareço, abaixo os olhos.

― Liv... ― Mamãe sussurra. ― Não entendo por que estão brigando assim.

― Não se preocupe com isso. Vou ajudar Seven Heavens como eu posso. Sei como deixar todo mundo conectado de novo. ― Olho para ela. ― É mais fácil lidar com essa situação se pudermos nos comunicar.

― Do que está falando, Liv?

― Da minha antena no telhado dos Hastings. Eu vou ligá-la novamente.


https://youtu.be/1hbsmR4_yfU

(Selena Gomez - Sober)

É como em um filme repetido. Estar no telhado de Henry Hastings de novo, quero dizer. Só que dessa vez está chovendo bastante. E a minha companhia, segurando uma lanterna na direção da minha pequena antena, é Taylor Hastings.

― Você devia entrar, Taylor! ― Grito por cima do barulho da água. ― Eu posso lidar com isso sozinha! Não quero que fique doente!

― Não irei. ― Ela diz.

Deixo escapar dois espirros como resposta e Taylor sorri.

Ela é... Fofinha.

Está embaixo de uma capa de chuva vermelha igual à minha, mas eu ainda posso ver suas roupas infantis e o seu cabelo marrom descansando em um corte reto até os ombros.

― Eu sinto muito pelo seu acidente.

Dou uma olhada na cidade antes de responder. Nossa energia ainda não foi restaurada. Apesar da chuva, eu consigo ver alguns faróis transitando pelas ruas e me pergunto se algum deles é Seth. Se ele já está sóbrio. Se decidiu mesmo procurar por tio Nolan. Se está com tanta raiva de mim assim ao ponto de gritar comigo e mandar eu me foder na frente de todas aquelas pessoas.

Pensar nisso me deixa tão triste que quase me esqueço de responder Taylor.

― Não foi tão grave assim. Eu só tenho olhos diferentes agora.

― Eu acho que eles são legais. Você pode enxergar melhor no escuro com ele. E quando a sua outra pupila dilatar 25% ao olhar para Seth Rowan, ele não vai notar que é porque o ama e o seu sistema nervoso simpático está liberando adrenalina no seu sangue.

― Como é? ― Nós começamos a rir juntas. É tão natural como se ela fosse minha melhor amiga. ― Ah, Seth não vai notar isso. Ele terminou comigo. E agora eu o odeio de novo.

― Ele só está com medo. De que você se machuque. E você não o odeia. Está tentando se convencer disso porque é mais fácil.

― Eu não sei. Não tenho muita sorte com os garotos.

― Eu sei que você pensa isso por causa do meu irmão.

Taylor tem uma voz que me faria confessar tudo a ela, embora eu acredite que não precise porque ela parecer saber de tudo o que acontece. Eu não posso chamá-la de amiga, mas tenho muito respeito por ela, de alguma maneira. Apenas concordo e continuo trabalhando na minha antena. Eu acho que depois de tanto tempo presa em casa, Taylor encontra um pouco de alívio em jogar conversa fora.

― As pessoas da minha família têm um jeito estranho de agir. Eu sinto muito que ele tenha feito você pensar que ele a amava. Já passei por isso uma vez.

― Você quer dizer com James?

― É. ― Taylor não vacila. ― Mas eu superei. Eu era muito egocêntrica naquela época. Do tipo que queria provar para as amigas que não precisava dos garotos bobos da escola porque conseguia coisa melhor. Então, não estou isentando James. Mas eu tive uma grande parcela de culpa em tudo. Não queria que Pet morresse. Eu não sabia muito bem o que estava fazendo, afinal. Deu tudo errado no fim.

― Pet não morreu por isso, Taylor. Eu acho que ela ficou triste de uma forma muito intensa. Mas a tristeza não é fulminante. Ela é lenta e cruel. Não carregue essa carga. As pessoas querem que você sinta um peso que não é seu.

Não sei o que dizer, realmente. Mexo os ombros, agradecendo à capa por proteger minha expressão assustada e rezo para que minhas palavras tenham sido suficientes. Eu acreditava que era culpada por Pet morrer já que fui a responsável por gritar pela cidade inteira sobre o relacionamento extraconjugal de James. Hoje entendo que não houve culpa de ninguém em relação ao seu infarto.

― Você ainda gosta dele? James? Porque você tem ajudado os Rowan. Com a coisa da rádio fantasma.

― Eu gostaria que isso ficasse em segredo, por favor. ― Taylor se aproxima, procurando meus olhos. Quando confirmo, ela sorri mais uma vez. ― Eu achei que era uma boa maneira de reparar o meu erro. Dei o dinheiro que meus pais guardaram para a minha faculdade. Mas eles não sabem que James passou a 93.3 para o meu nome e que agora sou dona de uma rádio. Você deve ser a minha única ouvinte.

― Não! ― Sorrio, girando um dos fios de cobre. ― Tirando o meu pai que odeia a rádio porque James a vendeu sem dar satisfação a ele, todo mundo conhece as quarenta e duas músicas tocadas. Quero dizer, há algumas músicas novas agora, certo?

― Eu as retirei. Quando coloquei Fearless e Old Town Road só estava testando a sua antena. ― Taylor balança a lanterna na minha direção. ― Ela serviu como conexão para a rádio e eu pude acrescentar as músicas como teste sem passar pelo rastreamento de IP da rede de James Rowan. Fiquei com medo de que os filhos dele pudessem me descobrir.

― E não ficou com medo que eu descobrisse?

― Não. ― Ela dá de ombros. ― Você inspira confiança. Acho que me perguntaria primeiro antes de contar para a cidade inteira.

― Obrigada. Então, a rádio fantasma tem alguma sede ou algo assim?

― Você sabe aquela caixa d'água abandonada próximo à propriedade Rowan? Não era uma caixa d'água. Os equipamentos da rádio ficam lá. O seu pai tentou invadir algumas vezes e não conseguiu. Ele desistiu, mas manteve os olhos lá durante todos esses anos. Então eu nunca pude usá-la, realmente. Quando você instalou uma antena no meu telhado, consegui criar um site com a frequência da rádio e coloquei duas músicas lá. E, claro, coloquei as músicas com o aviso sobre Pet também.

Eu giro um último conector e aperto os parafusos, digerindo todas as informações de Taylor. Enquanto conecto a antena no sistema através do celular dela, me pergunto o quão inteligente Taylor é e o quanto ela está perdendo tempo se escondendo aqui.

Em dois segundos a rede Wilder está ligada. Precária e provisória, mas absolutamente gratuita para qualquer cidadão em um raio de trinta quilômetros da Yesterday.

― Você não ficou com medo quando colocou as músicas sobre o lugar onde estava Pet? Teve que usar a internet dos Rowan, certo?

― Não importava mais.

― Se eu perguntasse a você quem fez isso, você me contaria?

Acho que toco em um ponto sensível, porque o rosto dela ganha uma expressão chateada. A lanterna vacila e suas mãos pegam o seu celular da minha. Ergo os braços em defesa.

― Desculpa. Acho que você não pode dizer, certo? Mas você sabe que eu vou descobrir, não é? Só vai demorar um pouco.

― Se você descobrir, eu não terei dito nada. E então não estarei prejudicando ninguém ou tomando um lado. Eu só quero ajudar, daqui para frente.

Penso em Henry enquanto Taylor fala. Não achei que seria possível que ele estivesse por trás disso apenas por ter sido o parceiro de Conor, mas seria plausível que a irmã dele quisesse manter segredo. Entretanto, meu pai também me parece muito indicado para assumir a culpa.

Tenho duas opções mais claras e espero que a linha de investigação de Carson sobre Mischa e a droga em sua garrafinha também nos leve à algum lugar.

― Você acha que James atacou Marie Belcher? ― Arrisco.

― Nunca mais falei com James. Acho que ele não cometeria o mesmo erro. Na mesma cidade. Mas não quero dizer que Marie é mentirosa. As pessoas me julgam o tempo todo.

― Por isso você não sai de casa?

― Os meus pais acham melhor. ― Taylor dá de ombros. ― Eu não terminei o colégio. Perdi minhas amigas. Não conheci mais ninguém. Não sei fazer nada e não tenho um emprego. Não quero me encontrar com James. Se eu vejo as crianças Rowan o meu impulso é correr, mesmo que para dentro de mim. Minha vida é meio monótona. Só... Tenho uma rádio velha.

― Por que quer manter em segredo que é dona da rádio fantasma? Você devia tocá-la de verdade. Como a Pet Pudim funcionou um dia. Sabe, ganhar dinheiro... Aproveitar a disputa capitalista que o próprio James está promovendo na cidade. Poderia se emancipar dos seus pais.

Seus olhos dançam pelo meu rosto em consideração. Taylor não parece ter uma resposta para isso. Dez anos se passaram desde que ela deu o dinheiro da própria faculdade para James e seus pais sabem disso. Que mal teria se ela contasse à toda Seven Heavens que a rádio fantasma é dela?

― Por que não manda todo mundo se foder? Se ganhar dinheiro com a rádio, pode começar uma vida sua. Não a vida que os seus pais decidiram que você deve viver. Não pode se esconder aqui para sempre.

Ela entende o que quero dizer. Eu entendo o que ela está sentindo. Há um sorriso escondido através de como seus olhos brilham e Taylor se abraça contra a capa de chuva. Ela meneia a cabeça para mim para que eu a siga. Uma vez dentro da casa dos Hastings, o silêncio e o calor nos atingem de forma reconfortante.

― Você está certa. ― Taylor joga a capa pelo corredor. ― Venha comigo.

Olho ao redor, em dúvida se devo segui-la. No entanto, eu faço. Minha mãe está no andar de baixo com Elysha e não há nenhum perigo de Henry aparecer. Ele está ajudando o pai na vigília da igreja com a senhora Dixie.

― Eu vou acessar o meu atalho virtual. Pode me ajudar a abrir algumas funções como o microfone? Quero falar com Seven Heavens.

Taylor abre caminho pelo seu quarto cor de rosa. Há bonecas por todo lado, empilhadas em prateleiras. Até o seu computador é do tempo em que ela era estudante, o que me dá um pouco de trabalho para encontrar os caminhos que buscamos.

Eu encontro uma brecha no site amador que Taylor criou para a rádio fantasma e conecto a frequência na rede. A parte difícil é fazer com que as pessoas ouçam. Duvido que elas estejam conectadas à nossa rádio local em meio ao caos das tempestades.

Envio uma chave de abertura para cada aparelho em um raio de trinta quilômetros. E então abro o microfone, dando espaço para Taylor falar.

― Alô Seven Heavens! ― Ela grita de forma entusiasmada. ― Sejam todos bem-vindos! Você está na melhor e menos ouvida! Essa é a sua 93.3 FM, a rádio fantasma! Aqui quem fala é Taylor Hastings! A partir de agora é você comigo e eu com você! Com mais música e mais informação. Agora são dez e quarenta e cinco e a chuva continua caindo. Se você está se perguntando por que estou falando no seu rádio, computador ou celular, agradeça à Liv Wilder. A internet dela está conectada na Yesterday e poderá ser usada de forma livre por todos em um raio de trinta quilômetros da lanchonete. Aproveitem para passar por aqui e peçam o seu lanche preferido para a semana de tempestades. E, lembrem-se! O concorrente não sabe como trabalhar sob a pressão da natureza! Aqui nós temos as melhores opções de cardápio e o melhor atendimento da cidade. Para você que está na vigília noturna do Pôr-do-sol Eterno ou se juntou às buscas pelos desaparecidos, John Legend!

https://youtu.be/k0r1AJMK79g

(Preach - John Legend)

Eu me surpreendendo com a habilidade de Taylor para colocar uma música nova na rádio fantasma. Ela me empurra da cadeira e John Legend começa a entoar Preach. Seus dedos trabalham rapidamente em uma nova seleção de músicas. Meu sorriso se expande, mas passos turbulentos faz com que ela desligue tudo e agarre o celular.

― Temos que ir. ― Ela me segura, implorando. ― Por favor.

― Taylor! ― Elysha sobe carregando gritos de raiva consigo. Quando ela abre a porta do quarto de Taylor, seus olhos estão fervendo. ― O que está fazendo? Não pode fazer isso!

― Eu não vou fazer nada, mamãe! Eu só quero tocar a minha rádio.

― Sua rádio?

― Senhora Hastings...

― Você deu o nosso dinheiro para James Rowan!

― Meu dinheiro! ― Taylor grita.

― Nosso!

Eu não esperava ver Elysha avançando contra Taylor e segurando seus cabelos. Grito de susto quando elas começam a lutar sobre a colcha de princesas Disney de Taylor.

Mamãe atravessa o quarto sem eu me dar conta e agarra a cintura da senhora Hastings. Ela está tendo um ataque de nervos impressionante, mas conseguimos tirar Taylor de suas mãos.

― Vão! ― Minha mãe grita, tentando segurar Elysha. ― Leve-a daqui, Liv!

Taylor está tremendo por completo quando eu agarro sua mão. Ela parece uma pequena bigorna usando um vestido de babadinhos enquanto a arrasto pelo corredor. Nós descemos as escadas no momento em que Henry e Eloise entram na sala.

― Taylor? ― Os olhos dele se arregalam. ― Você ligou a rádio fantasma, Taylor?

― Saia! ― Taylor grita tão alto que eu pulo, soltando sua mão. ― Saia da minha frente, Henry!

Ela empurra o próprio irmão de um jeito furioso. Eloise se afasta da porta e deixa que ela escapa. Não vou ficar no meio da sala com Henry e Eloise, então corro mais rápido.

― Taylor! ― Ela me olha por cima do ombro e balanço as chaves da caminhonete. ― Taylor!

É medonho o modo como ela olha para mim. Como se perdesse a sanidade que tinha há minutos. Não sei se ela está chorando ou se a chuva cai com mais força em seu rosto. É assim que eu o gravo antes que ela se vire e continue correndo. Ouço meu nome vindo da porta dos Hastings e corro para a minha caminhonete antes de Henry me alcançar.

Acelero, fugindo de Henry. Estou rezando para encontrar Taylor na escuridão. O motor engasga e eu piso fundo antes que fique presa no meio da rua. Quando finalmente me afasto da Yesterday, percebo que o meu coração bate mais rápido do que as gostas de chuvas furiosas caindo contra o para-brisa. Tento me acalmar e dirigir com atenção, tentando encontrar Taylor. No entanto, o que meus olhos veem assim que eu viro a esquina é muito pior.

Seven Heavens está sendo tomada por malucos. 

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