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Capítulo 1

Capítulo Um

Acontecimentos

"Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir." Cora Coralina

Com o telegrama em mãos, Joana não sabia o que fazer. Era o terceiro que ela recebia do mesmo escritório de advocacia da cidade de Vitória, Espírito Santo.

Tentei ligar e falar com o tal advogado, Marco Antônio, mas ele mandara dizer que o assunto precisa ser tratado pessoalmente.

- Então, diga a ele para vir a Londres conversar comigo. A distância é a mesma para eu ir também! - respondi irritada com a moça que me atendia ao telefone.

- Mas ele é muito ocupado... - respondeu a pessoa e eu cortei sua frase.

- E quem te disse que eu também não sou? - perguntei impaciente.

- Sinto muito minha senhora... Mas o assunto é de seu interesse.

Quase a mandei ir plantar batatas...

Porém me contive, ela era a que menos deveria pagar por minha raiva desse povo metido a 'besta'.

- Tudo bem! Diga a ele que envie por e-mail o assunto que quer tratar comigo. Assim vou ver se vale a pena eu ir para o Brasil.

- Vou avisar a ele minha senhora, e te darei um retorno.

- Obrigada!

Desliguei o telefone com a mesma raiva da vez anterior. O que esse advogado estava pensando que era? Quer que eu saia de Londres e vá para o Brasil falar com ele, como se eu estivesse na esquina do 'muquifo' dele. Aja paciência!

Fiquei pensando o que fazer. Liguei para a casa dos meus pais. Precisava falar com mamãe. Ela talvez pudesse resolver essa questão, o que fosse de tão importante para mim.

- Alô Neusa, é Joana, tudo bem?

- Oi minha filha, quando você chega?

- Mas eu não estou indo para o Brasil. Por quê?

- Seu pai falou que você estava vindo...

- Não sei por quê dele dizer isso, eu não falei que iria. O que está acontecendo? Quero falar com a mamãe!

- Minha querida, eu acho melhor você vir, todos aqui precisam de você. É melhor vir.

- O que está havendo? Por que isso agora? Chame mamãe!

Percebi que ela não estava mais me escutando e outra pessoa pegou o telefone.

- Olá Joana é Alda, quando você chega?

- Oi tia. Pode chamar mamãe? Eu quero falar com ela. Eu não tenho intenção nenhuma de ir ao Brasil neste momento, agora se for urgente... - ela me interrompeu.

- Sua mãe não pode falar agora, eu estou dizendo que você precisa vir e seu pai já te falou isso também.

- Eu somente quero te lembrar: 'você não manda em mim'. Entendeu? Ou vou ter que falar de novo?

Percebi ela respirar fundo e então disse:

- Você não precisa ser grossa comigo, estou falando o que sua mãe diria.

- Então deixe que ela diga. Onde ela está? Não acredito que esteja no SPA de novo, ou no hotel fazenda. Qualquer lugar do mundo tem comunicação. Somente se ela estiver em Marte, está? Não né?

- Não vou discutir com você. A única coisa que tenho para te dizer é: venha para casa.

- Esqueça! Peça mamãe para me ligar e dizer isso. Então podemos conversar. - Já ia desligar quando acrescentei - e mande aquele advogado parar de encher minha paciência!

Desliguei!

Precisava contar com a ajuda de alguém para saber alguma coisa. Estava estranho, alguma coisa estava acontecendo.

Mas quem?

Maurício?

Denise?

Precisava pensar...

- Clínica Morato & Pilar, boa tarde.

- Gostaria de falar com o Dr. Maurício, por favor.

- O Doutor Maurício Pilar está em uma consulta, quem gostaria de falar com ele?

- Qual o número do celular particular do dele?

- Sinto muito, não tenho autorização de passar, com quem eu falo?

Aquela bruxa se soubesse que era eu, não passaria nem recado quanto mais o número do celular.

- Sou uma cliente, preciso falar urgente com ele.

- Sei... Deixe seu número e nome que passo para ele.

- Eu volto a ligar mais tarde.

Houve um silêncio e ela falou mais baixo.

- Joana eu sei que é você, e posso te afirmar que ele não vai te atender, nem perca seu tempo.

- Sua vaca!

Desliguei!

Adriana sempre foi apaixonada pelo Maurício e tenho certeza que faria de tudo para eu não aproximar dele. Mesmo ela sabendo que não teria chance com ele. Ou será que algo havia mudado?

Passei uma mensagem para Denise.

"Oi amiga, preciso de sua ajuda. Posso te ligar? Qual horário?"

Não demorou dez minutos e eu já recebi a resposta dela.

"Pode ligar a qualquer hora minha querida, como você está?"

Achei estranha a resposta tão pronta dela, liguei em seguida, mas estava ocupado. Tentei de novo, chamou.

- Oi Jô, tudo bem?

- Dê, somente você pode me ajudar. Está acontecendo alguma coisa na minha família que não sei ainda o que é. Você sabe de algo?

- Está tudo bem comigo também. - brincou ela.

- Desculpe Denise, estou preocupada com mamãe. Faz dias... Na verdade acho que mais de um mês que não falo com ela. E da última vez achei-a muito estranha e depressiva.

- O que ela te falou?

- Disse que não era para eu preocupar. Que ela iria ficar bem, precisava descansar - parei um pouco - mas já estou ficando preocupada. Você acha que devo ir visitá-la, fará bem a ela?

- O que seu pai disse? - perguntou sem responder minhas perguntas.

- Que é para eu voltar. Mas ele não conta, ele nunca me quis aqui em Londres mesmo!

- Jô, a minha opinião é que você devia voltar. Eu não posso te dizer o que se passa na cabeça deles, mas tem algo acontecendo que você precisa saber.

- Dê, você está me deixando preocupada.

- É para ficar mesmo. Sua tia Alda está na sua casa e se você não voltar ela vai por aquele lugar do jeito dela.

- Nunca! Está doida? Ela se mudou para lá?

- Se não mudou ainda, não vai demorar muito!

- E o que mamãe acha disto?

- Eu não sei falar sobre isso! Mas tia Neusa não está gostando nada.

- Ah meu Deus! Vou ver o que faço aqui. Descobre mais algumas coisas para mim?

- Vou ver o que posso fazer. Mas uma coisa eu já te falo: volte o quanto antes puder! - disse ela muito certa.

- Outra coisa, quem é o Marco Antônio da empresa de advocacia Brenner?

- Quem? Você não sabe?

- Não!

- O Marco da Marcinha. Que o pai dele é advogado também. Quer dizer o ex dela.

- Nossa! Nunca pensaria nele. Por isso que ele não me atende e nem liga para falar.

- O que você está falando?

- Essa empresa de advocacia me intimou a comparecer para resolver alguns assuntos. E pelo jeito ele está cuidando do caso.

- Ih... Melhor vir mesmo. Ele é um ótimo profissional... Mas se tratando de você...

- Mando-o pastar de novo, como sempre.

- Jô vai com calma agora, vocês são adultos e não é mais assunto de crianças e adolescentes. Provavelmente agora é coisa séria.

- Pode deixar. Descubra algo para mim, que vou ver quando posso voltar. Beijo minha amiga.

- Faça isso. Assim que souber mais informação eu te falo. Vou conversar com a tia.

- Outra coisa! Maurício. Você sabe dele?

- Sim. Ele continua solteiro e lindo. Mas com Adriana de cão de guarda ou guard dog, ficou melhor que dizer secretária.

Dei risada dela falar.

- Obrigada! Beijo.

- Está querendo falar com ele?

- Tentei, mas a 'guard dog' não deixou, nem me passou o celular dele. Ela reconheceu minha voz, acredita?

- Faro bom... - deu risada - eu descubro e te mando. beijo

- Beijo.

Pronto! Nada de mais informações, mas de uma coisa eu sabia. Precisava voltar!


OBS: Diálogo entre parênteses [ ] - significa que está sendo na língua inglesa.

Hum... Mistérios a vista...

Quer saber?

Aguarde...

Enquanto isso, votem, comentem e troquem ideias com essa autora que está aqui com mil coisas na cabeça.

Vamos entender a Joana e viajar com ela no seu passado, descobrir o por quê dela ser como é hoje. Espero vocês a cada capítulo.

Grande abraço, Lena Rossi

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