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CAPÍTULO 03 - LOST STARS

MÚSICA QUE INSPIROU O CAPÍTULO: 

https://youtu.be/DnX7PtkRdjM

AVISO IMPORTANTE: ESSE ROMANCE VAI SER PUBLICADO PELA EDITORA VIRA LETRA, POR ISSO SÓ FICARÃO DISPONÍVEIS OS TRÊS PRIMEIROS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

Estava tudo escuro, o que queria dizer que não tinha ninguém em casa, exatamente como Marina esperava. Mesmo assim, pegou Débora pela mão e a levou para o seu quarto.

Acendeu a luz e trancou a porta antes de virar-se para ela. Surpreendeu-se quando Débora afastou as alças do vestido que estava usando e o deixou cair, com uma sensualidade irresistível. Ficou alguns segundos admirando o corpo dela, inteiramente despido se não fosse a calcinha cor de rosa mínima. Saiu sem querer:

- Você é muito linda...

Como resposta, Débora apenas sorriu. Depois disse:

- Sua vez.

Marina riu. Em parte, pela expectativa e espanto, em parte de puro prazer. Desabotoou a blusa que estava usando com uma lentidão proposital. Botão por botão, como se a pressa que sentisse não fosse imperativa. Perdeu-se no olhar de cobiça que Débora lhe lançou ao exigir:

- Tira tudo.

Obedeceu sem pensar em questionar, muito menos em resistir.

Avançou para Débora assim que terminou de se despir. Segurando-a pela cintura, colou a boca na dela e a levou direto para a cama, com uma urgência e uma voracidade inequívocas.

Débora se deixou conduzir à princípio. Mas quando se viu deitada de costas no colchão, com Marina encaixada em cima dela e percebeu que se permitisse seria rápido demais e completamente diverso do que pretendia, resolveu fazer o que e como queria. Girou o corpo, trocando de posição com Marina.

Marina não foi capaz de esconder a surpresa, esperava por tudo, menos aquilo. Estava acostumada e preferia conduzir, mas naquele momento, a vontade e o ímpeto de Débora pareceram muito mais vigorosos, por isso se permitiu ser guiada, com certa restrição a princípio e, aos poucos, conforme as mãos, a boca e a língua de Débora desceram por seu corpo, queimando, despertando e incitando cada pedacinho de pele no caminho, abandonou-se numa entrega inédita, que lhe era quase desconhecida.

Gemeu alto, arqueou o corpo, se contorceu de forma inteiramente descontrolada, puxando-a pelos cabelos e gritando o nome dela enquanto chegava ao êxtase com uma rapidez e intensidade que há muito não acontecia.

Ficou algum tempo se recuperando, com as mãos na cabeça, o único movimento aquele que a respiração completamente acelerada imprimia. Quando finalmente voltou a abrir os olhos, deparou-se com os de Débora fixos nela. Sentou-se também, ficou de frente para ela, sem saber o que fazer, muito menos o que dizer, fazia muito tempo que não se via assim, despida de todo e qualquer artifício.

Apenas sorriu.

Segurou o rosto de Débora entre as mãos com cuidado e carinho. Toda a pressa anterior havia desaparecido. Roçou os lábios nos dela com suavidade, a mesma com que a puxou para si. Beijou-a de uma forma deliciosamente apaixonada, até que a pulsação das duas se tornasse uma e perdessem a noção de qualquer outra coisa além da necessidade de tornar o contato cada vez mais íntimo.

De forma igualmente incansável, as mãos de Marina buscaram, acariciaram, desvendaram o corpo de Débora, arrancando uma série de suspiros e gemidos que se intensificaram quando, por fim, escorregou a mão direita para dentro da calcinha que ela ainda estava vestindo.

Enlaçando-a pelos ombros, uma das mãos em seu pescoço e a outra enfiada nos cabelos, Débora dançou nos dedos de Marina, acompanhou o ritmo que ela imprimiu com um ardor que explodiu numa intensidade que Marina achou linda.

Inteiramente fascinada, continuou segurando Débora nos braços, apertando-a com força contra si. Débora ainda estava ofegante ao fitá-la. Marina teve a nítida impressão de que ela ia dizer algo, a boca chegou a se entreabrir. No entanto, Débora nada disse. Apenas se deitou, trazendo Marina consigo.

Voltaram a se beijar, os corpos se encontrando de novo, com uma cumplicidade e uma sintonia singulares, como se não fosse a primeira vez que faziam aquilo. Nenhuma das duas quis pensar, apenas se deixaram levar, sentindo profundamente cada beijo, carícia, palavra sussurrada, suspirada e gemida, compartilhando um prazer que foi muito mais do que físico.

Depois, ficaram abraçadas, Marina ainda jogada sobre Débora que, por sua vez, só percebeu que continuava agarrada nos ombros dela e com o rosto enfiado no pescoço de Marina quando Marina se apoiou nos cotovelos e se afastou, apenas o suficiente para olhar para Débora.

Havia um brilho quase enfeitiçante nos olhos dela. Por um instante que pareceu durar uma vida, Débora se permitiu hipnotizar pela possibilidade inebriante de quebrar os próprios medos e parar de lutar contra o que estava sentindo. Desejo que cresceu ainda mais quando Marina sorriu.

Completamente desprovida da indiferença e impessoalidade do sexo que costumava fazer, Marina se inclinou e roçou os lábios nos de Débora. Não conseguiu evitar, seguiu o impulso que a dominou. Desceu o rosto mais um pouco e sussurrou em seu ouvido:

- Débora...

Como se provasse e saboreasse cada sílaba. Respirou, buscando ar antes de completar:

- Você é incrível.

Sentiu o corpo de Débora estremecer logo em seguida. Ergueu o rosto, buscou o olhar dela novamente e o que viu a fez beijá-la e tomá-la, desta vez com ímpeto, tentando saciar a vontade de tê-la inutilmente, pois só serviu para que tornasse melhor e mais veemente cada vez que repetiram.

Débora acordou cedo, o dia sequer tinha amanhecido. Moveu-se devagar e com cuidado para não sair dos braços de Marina que, sem acordar, apertou-a ainda mais contra si. Com o rosto na curva do pescoço dela, Débora aspirou, tentando gravar o cheiro, a textura da pele, o ardor e a sensação deliciosa que a acompanhara durante a noite inteira. Não que fosse preciso, pois nunca, jamais esqueceria.

"Depois da Michelle, você foi a melhor trepada da minha vida..."

As palavras que Amanda havia dito para Marina ecoaram em sua mente, exatamente como na véspera. No momento em que, completamente aberta depois da primeira entrega nos braços dela, olhando nos olhos de Marina, quase havia falado mais do que deveria. Tinha engolido a frase, a emoção, a intenção, repetindo para si mesma: "estamos apenas nos divertindo".

Preparou-se de novo, exatamente por isso. Conhecia a fama de Marina. Mais ainda: sabia o que esperar da manhã seguinte, pois tinha escutado a experiência não só de Amanda, mas de outras duas garotas da faculdade com quem Marina havia dormido.

Surpreendeu-se por completo quando ela acordou e, ao invés do que esperava - "quando sair bate a porta", "quer que eu chame um uber pra você?" ou qualquer outra coisa do tipo -, Marina sorriu e, antes de beijá-la nos lábios, disse:

- Bom dia, linda...

Espantou-se mais ainda ao vê-la se deitar de lado, os olhos nos dela, num silêncio que pareceu durar uma vida.

Marina tentou inutilmente compreender e definir o que estava sentindo, mas não estava preparada para admitir ainda. No entanto, viu-se tomada por uma necessidade de falar irreprimível. A despeito disso, foi com muita dificuldade que disse, por fim:

- Adorei a noite...

Teria falado mais, era apenas o ensaio, o esboço, a tentativa de algo que Débora cortou, antes mesmo que surgisse:

- Olha só, Marina... Foi ótimo, mas foi só uma trepada. Por favor, não vamos complicar, ok?

Antes que Marina pudesse replicar ou contestar, Débora se pôs de pé e começou a se vestir. Não podia, não queria, não iria se iludir.

O movimento de Marina foi puramente defensivo. Xingando a si mesma mentalmente, continuou deitada na cama e perguntou, como deveria ter feito desde o início:

- Consegue achar a porta da rua sozinha?



Débora passou os dias que se seguiram tentando se convencer de que tinha feito a coisa certa. Teria conseguido, se não fosse a própria incapacidade de se manter indiferente. Bastava olhar para Marina. Toda e qualquer racionalidade desaparecia.

Canalizou o que sentia numa animosidade que era inteiramente correspondida. Sempre que se encontravam, brigavam, discutiam, se agrediam. Uma tensão palpável as envolvia. Mas nenhuma das duas estava disposta a admitir, mudar ou superar, muito menos resolver aquilo.

Um mês inteiro se passou e Marina teria fugido do convite de Amanda, para irem ao bar que deixara de frequentar - pois encontrar Débora ali não era uma possibilidade, mas uma certeza – se a amiga não estivesse tão abatida.

Assim que entraram, Amanda estacou. Bastou seguir o olhar dela para Marina saber o motivo:

- Aquela ali é a Michelle, não é?

Ao ter a suspeita confirmada, aproveitou para propor que saíssem dali, mas Amanda se recusou a ir para outro lugar. Ao contrário de se intimidar, mostrando uma ousadia que Marina achou admirável, passou quase desfilando na frente de Michelle e se sentou propositalmente ao alcance da vista dela.

Foi exatamente isso que inspirou e encorajou Marina a permanecer sentada na mesa quando Bruno e Débora surgiram.

A primeira pessoa que Débora viu ao entrar no bar foi Marina. Seu olhar foi atraído pelo dela da maneira irresistível de sempre. Foi exatamente isso que a fez se virar de volta em direção a porta. Teria saído se Bruno não a impedisse:

- Débora, o que é isso?

Ele parecia verdadeiramente perplexo, tanto que continuou segurando Débora pelo braço ao afirmar, com uma seriedade que não lhe era costumeira:

- Nunca te vi agir assim.

Débora permaneceu calada, pois para ela, naquele momento a verdade era indizível. Estava dolorosa e irreversivelmente apaixonada por Marina.

Bruno pediu:

- Por favor, fica.

A mudez da amiga o fez insistir:

- Por mim?

Sem imaginar que o que fez Débora concordar foi a percepção de que o maior de seus pavores já se encontrava instalado dentro de si, o carregaria aonde quer que fosse, não adiantava fugir.

Quando Débora se virou em direção a porta, Marina conteve a todo custo o impulso que teve, de se levantar e impedi-la. Ou segui-la.

Surpreendeu-se quando ela não foi embora, mais ainda ao vê-la caminhar com Bruno em direção a mesa onde estava com Amanda e sentar-se na sua frente.

Os olhos das duas se cruzaram rapidamente, antes de Débora desviar sua atenção para Amanda. Falou baixo, quase sussurrando, para que somente as pessoas sentadas naquela mesa ouvissem:

- É a Michelle ali? Ou estou confundindo?

Na mesma hora, Amanda fez que sim. Ato contínuo, Bruno completou:

- Ganhou pra hoje, miga. Ela não tira os olhos daqui.

Como se estivesse hipnotizada, ou como se nada mais existisse, Amanda voltou a acenar com a cabeça, sem desviar os olhos de Michelle um milímetro. Veio de Bruno a iniciativa de chamar o garçom e pedir mais dois copos e outra cerveja. E de Marina tentar puxar conversa. Não fez rodeios, foi direto ao que a estava consumindo:

- Vocês sabiam que nós estávamos aqui?

A resposta de Débora foi imediata:

- Claro que não!

A de Bruno foi omitida. Não fez diferença alguma, Marina continuou como se ele não existisse:

- Se você soubesse não teria vindo, não é?

Débora tentou manter um mínimo de cordialidade na voz, mas não conseguiu:

- Que diferença faz pra você?

Esperava tudo, menos o que Marina disse:

- Mais do que você imagina.

Os olhos se encontraram e, durante um instante ínfimo, Débora chegou a pensar ter visto algo que julgava impossível. Pois era óbvio que não era correspondida. Nunca. Jamais. Não por Marina.

Constatação que a deixou com mais raiva ainda:

- Por que você sempre faz isso?

Marina não estava sendo irônica, estava realmente tentando compreender:

- Isso o quê?

Mas Débora tomou o questionamento como deboche:

- Me provoca e me agride.

Levando em conta a rudeza com que estava sendo tratada há dias, Marina falou a única coisa que a perplexidade em que se encontrava permitiu:

- Eu?

O volume da voz de Débora subiu:

- É.

O de Marina baixou, deixando o sarcasmo mais evidente ainda:

- Sou eu que estou te agredindo?

Débora então gritou:

- Sim, você!

Aquela foi a gota d'água para Marina. A risada que deixou escapar saiu tão amarga quanto a forma como ela disse:

- O que foi que eu fiz? Me diz!

Havia na voz de Débora um desespero inequívoco:

- Por que você não me deixa em paz? Já conseguiu o que queria! O que mais você quer de mim?

Sentindo algo que não soube definir, mas que a atingiu tão forte e profundamente que tornou impossível continuar ali, Marina pegou a bolsa e pôs-se de pé:

- Quer saber? Pode continuar fingindo que não aconteceu nada entre nós e que eu sequer existo.

Depois se afastou, pronta para ir embora. Débora não pensou, agiu por instinto, levantou num impulso e praticamente correu atrás de Marina:

- Espera! Marina!

Ao ouvir o próprio nome, Marina parou e se virou para Débora:

- Eu não quero mais discutir.

A frase soou quase como um apelo. De uma fragilidade que Débora jamais esperaria. E que impulsionou o que veio a seguir:

- Me desculpa.

A mágoa que Marina tinha guardado com tanto cuidado durante dias transbordou:

- Eu só queria saber porque você tem tanta raiva de mim.

Antes que Débora pudesse responder, ela completou:

- É por causa da Amanda? Ainda?

Foi de um jeito suave, doce, repleto de carinho, que Débora contestou:

- Não seja ridícula...

Marina mordeu o lábio inferior, sacudiu a cabeça em negação, mas se viu incapaz de disfarçar o que estava sentindo:

- Eu não tenho como evitar. Será que você não vê?

Apesar de estar transparente, absolutamente nítido, Débora não conseguiu acreditar:

- O quê?

Olhando Débora nos olhos, Marina sorriu. Disse com todas as letras:

- Estou totalmente apaixonada por você.

Com a mesma entrega e sinceridade, Débora deixou claro que correspondia:

- E eu por você...

Depois, puxou Marina para ela e a beijou assim que terminou de pronunciar a última sílaba.

AVISO IMPORTANTE: ESSE ROMANCE FOI PUBLICADO PELA EDITORA VIRA LETRA, POR ISSO SÓ FICARÃO DISPONÍVEIS OS TRÊS PRIMEIROS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

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